Prioridade da oposição venezuelana deve ser antecipar saída de Maduro, diz López


Líder opositor afirma que primeiro passo deve ser ‘consolidar o compromisso da liderança opositora em torno de que Maduro deve sair antes de 2019’, quando termina seu mandato

Por Redação

CARACAS - A prioridade da oposição venezuelana, após ter conquistado o controle do Parlamento, deve ser colocar um fim no governo de Nicolás Maduro antes de 2019, quando termina seu mandato, destacou o líder opositor preso Leopoldo López em uma entrevista publicada no domingo.

"O primeiro passo que devemos dar é consolidar o compromisso da liderança opositora em torno de que Maduro deve sair antes de 2019, e, para alcançá-lo, existem mecanismos constitucionais que poderão ser aplicados de acordo com as circunstâncias", diz o líder da ala radical da oposição em um questionário respondido na prisão militar de Ramo Verde, periferia de Caracas.

Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: REUTERS/Christian Veron
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Foto: AP Photo/ Alejandro Cegarra
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Foto: AFP PHOTO/FEDERICO PARRA
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Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: EFE/MANAURE QUINTERO
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Eleito "Personagem latino-americano de 2015" pelo Grupo de Diários América (GDA), López lembrou que os partidos que formam a coalizão opositora decidiram em julho ter "uma discussão profunda sobre qual mecanismo ativar para conseguir a mudança política: revogatório, emenda, renúncia ou constituinte".

"A mensagem de mudança expressada em 6 de dezembro deve se converter em mandato popular para a liderança política. Se os venezuelanos, em sua maioria, pedem mudança, caberá à liderança definir uma via pacífica, constitucional e oportuna para alcançá-la", disse em entrevista ao jornal El Nacional.

López referia-se às eleições legislativas em que a Mesa da Unidade Democrática (MUD, centro-direita) obteve uma ampla maioria de dois terços dos deputados na Assembleia Nacional, após 16 anos de hegemonia chavista.

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O fundador do partido Vontade Popular considerou que a vitória "representa um enfraquecimento da ditadura na busca por sua ruptura definitiva", e assinalou que o governo socialista "ainda mantém sequestrados os outros poderes do Estado".

"Se Maduro e os demais cabeças dos poderes sequestrados por uma elite corrupta e antidemocrática atacam a mudança, deve-se mudá-los", afirmou, justificando que, sem isso, não será possível avançar em outras frentes, como a econômica.

Em entrevista ao jornal El País, o líder opositor disse que é preciso "recuperar as instituições venezuelanas" e relatou como recebeu a notícia da derrota do chavismo nas eleições legislativas. "Estava na minha cela quando de repente escutei centenas de pessoas que vivem próximas à cadeia gritando 'sim, é possível'", descreveu. "Foi um plebiscito. Não entre opositores e governistas. Um plebiscito entre todo um povo unido e uma elite corrupta encabeçada por Nicolás Maduro e Diosdado Cabello."

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López cumpre uma pena de 13 anos e nove meses de prisão que lhe foi imposta em 10 de setembro, acusado de incitar a violência durante protestos pela renúncia de Maduro, que deixaram 43 mortos e centenas de feridos. /AFP

CARACAS - A prioridade da oposição venezuelana, após ter conquistado o controle do Parlamento, deve ser colocar um fim no governo de Nicolás Maduro antes de 2019, quando termina seu mandato, destacou o líder opositor preso Leopoldo López em uma entrevista publicada no domingo.

"O primeiro passo que devemos dar é consolidar o compromisso da liderança opositora em torno de que Maduro deve sair antes de 2019, e, para alcançá-lo, existem mecanismos constitucionais que poderão ser aplicados de acordo com as circunstâncias", diz o líder da ala radical da oposição em um questionário respondido na prisão militar de Ramo Verde, periferia de Caracas.

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Eleito "Personagem latino-americano de 2015" pelo Grupo de Diários América (GDA), López lembrou que os partidos que formam a coalizão opositora decidiram em julho ter "uma discussão profunda sobre qual mecanismo ativar para conseguir a mudança política: revogatório, emenda, renúncia ou constituinte".

"A mensagem de mudança expressada em 6 de dezembro deve se converter em mandato popular para a liderança política. Se os venezuelanos, em sua maioria, pedem mudança, caberá à liderança definir uma via pacífica, constitucional e oportuna para alcançá-la", disse em entrevista ao jornal El Nacional.

López referia-se às eleições legislativas em que a Mesa da Unidade Democrática (MUD, centro-direita) obteve uma ampla maioria de dois terços dos deputados na Assembleia Nacional, após 16 anos de hegemonia chavista.

O fundador do partido Vontade Popular considerou que a vitória "representa um enfraquecimento da ditadura na busca por sua ruptura definitiva", e assinalou que o governo socialista "ainda mantém sequestrados os outros poderes do Estado".

"Se Maduro e os demais cabeças dos poderes sequestrados por uma elite corrupta e antidemocrática atacam a mudança, deve-se mudá-los", afirmou, justificando que, sem isso, não será possível avançar em outras frentes, como a econômica.

Em entrevista ao jornal El País, o líder opositor disse que é preciso "recuperar as instituições venezuelanas" e relatou como recebeu a notícia da derrota do chavismo nas eleições legislativas. "Estava na minha cela quando de repente escutei centenas de pessoas que vivem próximas à cadeia gritando 'sim, é possível'", descreveu. "Foi um plebiscito. Não entre opositores e governistas. Um plebiscito entre todo um povo unido e uma elite corrupta encabeçada por Nicolás Maduro e Diosdado Cabello."

López cumpre uma pena de 13 anos e nove meses de prisão que lhe foi imposta em 10 de setembro, acusado de incitar a violência durante protestos pela renúncia de Maduro, que deixaram 43 mortos e centenas de feridos. /AFP

CARACAS - A prioridade da oposição venezuelana, após ter conquistado o controle do Parlamento, deve ser colocar um fim no governo de Nicolás Maduro antes de 2019, quando termina seu mandato, destacou o líder opositor preso Leopoldo López em uma entrevista publicada no domingo.

"O primeiro passo que devemos dar é consolidar o compromisso da liderança opositora em torno de que Maduro deve sair antes de 2019, e, para alcançá-lo, existem mecanismos constitucionais que poderão ser aplicados de acordo com as circunstâncias", diz o líder da ala radical da oposição em um questionário respondido na prisão militar de Ramo Verde, periferia de Caracas.

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Eleito "Personagem latino-americano de 2015" pelo Grupo de Diários América (GDA), López lembrou que os partidos que formam a coalizão opositora decidiram em julho ter "uma discussão profunda sobre qual mecanismo ativar para conseguir a mudança política: revogatório, emenda, renúncia ou constituinte".

"A mensagem de mudança expressada em 6 de dezembro deve se converter em mandato popular para a liderança política. Se os venezuelanos, em sua maioria, pedem mudança, caberá à liderança definir uma via pacífica, constitucional e oportuna para alcançá-la", disse em entrevista ao jornal El Nacional.

López referia-se às eleições legislativas em que a Mesa da Unidade Democrática (MUD, centro-direita) obteve uma ampla maioria de dois terços dos deputados na Assembleia Nacional, após 16 anos de hegemonia chavista.

O fundador do partido Vontade Popular considerou que a vitória "representa um enfraquecimento da ditadura na busca por sua ruptura definitiva", e assinalou que o governo socialista "ainda mantém sequestrados os outros poderes do Estado".

"Se Maduro e os demais cabeças dos poderes sequestrados por uma elite corrupta e antidemocrática atacam a mudança, deve-se mudá-los", afirmou, justificando que, sem isso, não será possível avançar em outras frentes, como a econômica.

Em entrevista ao jornal El País, o líder opositor disse que é preciso "recuperar as instituições venezuelanas" e relatou como recebeu a notícia da derrota do chavismo nas eleições legislativas. "Estava na minha cela quando de repente escutei centenas de pessoas que vivem próximas à cadeia gritando 'sim, é possível'", descreveu. "Foi um plebiscito. Não entre opositores e governistas. Um plebiscito entre todo um povo unido e uma elite corrupta encabeçada por Nicolás Maduro e Diosdado Cabello."

López cumpre uma pena de 13 anos e nove meses de prisão que lhe foi imposta em 10 de setembro, acusado de incitar a violência durante protestos pela renúncia de Maduro, que deixaram 43 mortos e centenas de feridos. /AFP

CARACAS - A prioridade da oposição venezuelana, após ter conquistado o controle do Parlamento, deve ser colocar um fim no governo de Nicolás Maduro antes de 2019, quando termina seu mandato, destacou o líder opositor preso Leopoldo López em uma entrevista publicada no domingo.

"O primeiro passo que devemos dar é consolidar o compromisso da liderança opositora em torno de que Maduro deve sair antes de 2019, e, para alcançá-lo, existem mecanismos constitucionais que poderão ser aplicados de acordo com as circunstâncias", diz o líder da ala radical da oposição em um questionário respondido na prisão militar de Ramo Verde, periferia de Caracas.

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Eleito "Personagem latino-americano de 2015" pelo Grupo de Diários América (GDA), López lembrou que os partidos que formam a coalizão opositora decidiram em julho ter "uma discussão profunda sobre qual mecanismo ativar para conseguir a mudança política: revogatório, emenda, renúncia ou constituinte".

"A mensagem de mudança expressada em 6 de dezembro deve se converter em mandato popular para a liderança política. Se os venezuelanos, em sua maioria, pedem mudança, caberá à liderança definir uma via pacífica, constitucional e oportuna para alcançá-la", disse em entrevista ao jornal El Nacional.

López referia-se às eleições legislativas em que a Mesa da Unidade Democrática (MUD, centro-direita) obteve uma ampla maioria de dois terços dos deputados na Assembleia Nacional, após 16 anos de hegemonia chavista.

O fundador do partido Vontade Popular considerou que a vitória "representa um enfraquecimento da ditadura na busca por sua ruptura definitiva", e assinalou que o governo socialista "ainda mantém sequestrados os outros poderes do Estado".

"Se Maduro e os demais cabeças dos poderes sequestrados por uma elite corrupta e antidemocrática atacam a mudança, deve-se mudá-los", afirmou, justificando que, sem isso, não será possível avançar em outras frentes, como a econômica.

Em entrevista ao jornal El País, o líder opositor disse que é preciso "recuperar as instituições venezuelanas" e relatou como recebeu a notícia da derrota do chavismo nas eleições legislativas. "Estava na minha cela quando de repente escutei centenas de pessoas que vivem próximas à cadeia gritando 'sim, é possível'", descreveu. "Foi um plebiscito. Não entre opositores e governistas. Um plebiscito entre todo um povo unido e uma elite corrupta encabeçada por Nicolás Maduro e Diosdado Cabello."

López cumpre uma pena de 13 anos e nove meses de prisão que lhe foi imposta em 10 de setembro, acusado de incitar a violência durante protestos pela renúncia de Maduro, que deixaram 43 mortos e centenas de feridos. /AFP

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