Privilégio de quem tem acesso a CUC se destaca


Situação mais tranquila é a dos que têm parentes que estão no exterior, com salário pago em moeda forte, como médicos que vieram para o Brasil

Por Vera Rosa

Mãe de um médico que está no Brasil há duas semanas, Gisela Timonera, de 70 anos, não precisa do salário do filho para sobreviver em Havana. Cabeleireira e maquiadora aposentada, ela faz parte de uma classe que desfruta de um padrão de vida melhor e usa pesos conversíveis (CUC).

A confortável casa onde Gisela mora em Miramar, o bairro das embaixadas, é herança de seu avô, Miguel Verano, um corretor de aduana. A foto dele em preto e branco, diante do Capitólio de Havana, está ao lado do retrato colorido de Fidel Castro.

"Acho que o país está melhor, sobretudo para a juventude e a terceira idade, porque a revolução sempre cuidou das crianças. A unificação da moeda vai ser boa para todos e melhorar os negócios. Com uma só moeda se pode ajustar o salário também", disse Gisela.

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Embora admita que o salário em Cuba é "um pouco baixo", Gisela afirma não depender dos rendimentos do filho mais velho, Eduardo Timonera - que desembarcou em São Paulo para engrossar o programa Mais Médicos - nem do mais novo, em trabalho na Espanha.

A situação é parecida com a de outros profissionais, como atletas e técnicos especializados, que também têm mais acesso à moeda forte.

Mesmo com as reformas, o preço do supermercado e dos serviços ainda é muito alto para os cubanos. O quilo da carne, por exemplo, custa 9,95 CUC (cerca de R$ 24).

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A Cafetería Buena Vista exibe os preços na moeda "fraca". Para comer um queijo quente acompanhado de um refresco, por exemplo, um morador da ilha gasta seis pesos cubanos - cerca de R$ 0,60.

Um dos frequentadores do café é o médico Ignácio González, de 60 anos, que atende na Policlínica, em Playa, bem longe de Miramar - o bairro de Gisela Timonera. González vive numa casa humilde da periferia, onde a paisagem é desbotada.

Tanto González como Gisela, porém, nutrem um sentimento em comum: os dois defendem Fidel e Raúl Castro e lembram que em Cuba a saúde e a educação são gratuitos graças à Revolução de 1959.

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"No Brasil, muitos médicos que estão acostumados a viver no ar condicionado não querem ir para o meio da selva passar calor. Isso não existe aqui", provocou o médico González.

Mãe de um médico que está no Brasil há duas semanas, Gisela Timonera, de 70 anos, não precisa do salário do filho para sobreviver em Havana. Cabeleireira e maquiadora aposentada, ela faz parte de uma classe que desfruta de um padrão de vida melhor e usa pesos conversíveis (CUC).

A confortável casa onde Gisela mora em Miramar, o bairro das embaixadas, é herança de seu avô, Miguel Verano, um corretor de aduana. A foto dele em preto e branco, diante do Capitólio de Havana, está ao lado do retrato colorido de Fidel Castro.

"Acho que o país está melhor, sobretudo para a juventude e a terceira idade, porque a revolução sempre cuidou das crianças. A unificação da moeda vai ser boa para todos e melhorar os negócios. Com uma só moeda se pode ajustar o salário também", disse Gisela.

Embora admita que o salário em Cuba é "um pouco baixo", Gisela afirma não depender dos rendimentos do filho mais velho, Eduardo Timonera - que desembarcou em São Paulo para engrossar o programa Mais Médicos - nem do mais novo, em trabalho na Espanha.

A situação é parecida com a de outros profissionais, como atletas e técnicos especializados, que também têm mais acesso à moeda forte.

Mesmo com as reformas, o preço do supermercado e dos serviços ainda é muito alto para os cubanos. O quilo da carne, por exemplo, custa 9,95 CUC (cerca de R$ 24).

A Cafetería Buena Vista exibe os preços na moeda "fraca". Para comer um queijo quente acompanhado de um refresco, por exemplo, um morador da ilha gasta seis pesos cubanos - cerca de R$ 0,60.

Um dos frequentadores do café é o médico Ignácio González, de 60 anos, que atende na Policlínica, em Playa, bem longe de Miramar - o bairro de Gisela Timonera. González vive numa casa humilde da periferia, onde a paisagem é desbotada.

Tanto González como Gisela, porém, nutrem um sentimento em comum: os dois defendem Fidel e Raúl Castro e lembram que em Cuba a saúde e a educação são gratuitos graças à Revolução de 1959.

"No Brasil, muitos médicos que estão acostumados a viver no ar condicionado não querem ir para o meio da selva passar calor. Isso não existe aqui", provocou o médico González.

Mãe de um médico que está no Brasil há duas semanas, Gisela Timonera, de 70 anos, não precisa do salário do filho para sobreviver em Havana. Cabeleireira e maquiadora aposentada, ela faz parte de uma classe que desfruta de um padrão de vida melhor e usa pesos conversíveis (CUC).

A confortável casa onde Gisela mora em Miramar, o bairro das embaixadas, é herança de seu avô, Miguel Verano, um corretor de aduana. A foto dele em preto e branco, diante do Capitólio de Havana, está ao lado do retrato colorido de Fidel Castro.

"Acho que o país está melhor, sobretudo para a juventude e a terceira idade, porque a revolução sempre cuidou das crianças. A unificação da moeda vai ser boa para todos e melhorar os negócios. Com uma só moeda se pode ajustar o salário também", disse Gisela.

Embora admita que o salário em Cuba é "um pouco baixo", Gisela afirma não depender dos rendimentos do filho mais velho, Eduardo Timonera - que desembarcou em São Paulo para engrossar o programa Mais Médicos - nem do mais novo, em trabalho na Espanha.

A situação é parecida com a de outros profissionais, como atletas e técnicos especializados, que também têm mais acesso à moeda forte.

Mesmo com as reformas, o preço do supermercado e dos serviços ainda é muito alto para os cubanos. O quilo da carne, por exemplo, custa 9,95 CUC (cerca de R$ 24).

A Cafetería Buena Vista exibe os preços na moeda "fraca". Para comer um queijo quente acompanhado de um refresco, por exemplo, um morador da ilha gasta seis pesos cubanos - cerca de R$ 0,60.

Um dos frequentadores do café é o médico Ignácio González, de 60 anos, que atende na Policlínica, em Playa, bem longe de Miramar - o bairro de Gisela Timonera. González vive numa casa humilde da periferia, onde a paisagem é desbotada.

Tanto González como Gisela, porém, nutrem um sentimento em comum: os dois defendem Fidel e Raúl Castro e lembram que em Cuba a saúde e a educação são gratuitos graças à Revolução de 1959.

"No Brasil, muitos médicos que estão acostumados a viver no ar condicionado não querem ir para o meio da selva passar calor. Isso não existe aqui", provocou o médico González.

Mãe de um médico que está no Brasil há duas semanas, Gisela Timonera, de 70 anos, não precisa do salário do filho para sobreviver em Havana. Cabeleireira e maquiadora aposentada, ela faz parte de uma classe que desfruta de um padrão de vida melhor e usa pesos conversíveis (CUC).

A confortável casa onde Gisela mora em Miramar, o bairro das embaixadas, é herança de seu avô, Miguel Verano, um corretor de aduana. A foto dele em preto e branco, diante do Capitólio de Havana, está ao lado do retrato colorido de Fidel Castro.

"Acho que o país está melhor, sobretudo para a juventude e a terceira idade, porque a revolução sempre cuidou das crianças. A unificação da moeda vai ser boa para todos e melhorar os negócios. Com uma só moeda se pode ajustar o salário também", disse Gisela.

Embora admita que o salário em Cuba é "um pouco baixo", Gisela afirma não depender dos rendimentos do filho mais velho, Eduardo Timonera - que desembarcou em São Paulo para engrossar o programa Mais Médicos - nem do mais novo, em trabalho na Espanha.

A situação é parecida com a de outros profissionais, como atletas e técnicos especializados, que também têm mais acesso à moeda forte.

Mesmo com as reformas, o preço do supermercado e dos serviços ainda é muito alto para os cubanos. O quilo da carne, por exemplo, custa 9,95 CUC (cerca de R$ 24).

A Cafetería Buena Vista exibe os preços na moeda "fraca". Para comer um queijo quente acompanhado de um refresco, por exemplo, um morador da ilha gasta seis pesos cubanos - cerca de R$ 0,60.

Um dos frequentadores do café é o médico Ignácio González, de 60 anos, que atende na Policlínica, em Playa, bem longe de Miramar - o bairro de Gisela Timonera. González vive numa casa humilde da periferia, onde a paisagem é desbotada.

Tanto González como Gisela, porém, nutrem um sentimento em comum: os dois defendem Fidel e Raúl Castro e lembram que em Cuba a saúde e a educação são gratuitos graças à Revolução de 1959.

"No Brasil, muitos médicos que estão acostumados a viver no ar condicionado não querem ir para o meio da selva passar calor. Isso não existe aqui", provocou o médico González.

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