Acusação a policial que asfixiou Floyd é agravada, sem aclarar intenção de matar


Promotor-geral de Minnesota diz que, se houver evidências, Chauvin pode ser acusado de homicídio em primeiro grau; manifestantes exigem maior responsabilização da polícia, que raramente é condenada pela morte de um negro: 30% das vítimas

Por Beatriz Bulla, Correspondente e Washington

O promotor-geral de Minnesota, Keith Ellison, endureceu nesta quarta-feira, 3, a acusação contra o ex-policial Derek Chauvin, que matou George Floyd no dia 25 ao pressionar o joelho no pescoço dele por cerca de oito minutos, apesar de o homem negro de 46 anos dizer que não conseguia respirar.

Chauvin teve sua acusação ampliada para homicídio em segundo grau – assassinato não premeditado, com negligência e risco de matar e causar danos corporais à vítima. Inicialmente, a acusação era homicídio em terceiro grau, quando o responsável agiu sem intenção.

Imagem capturada porcelular mostra momento em que o policial de Minneapolis Derek Chauvin mantém seu joelho sobre o pescoço de George Floyd, que morreu momentos depois. Foto: Darnella Frazier / Facebook/Darnella Frazier / AFP
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Manifestantes e parentes de Floyd pedem acusação de primeiro grau, quando há clara intenção de matar. No caso de Minneapolis, o objetivo de matar ainda deve ser discutido, mas ainda não ficou claro para a promotoria. O promotor afirmou que Chauvin pode ser acusado pelo homicídio em primeiro grau se houver evidências.

“Neste momento, levamos à máxima acusação ética que pudemos”, afirmou. Os outros três policiais que ajudaram Chauvin a imobilizar o ex-segurança no chão também foram acusados por Ellison.

Os manifestantes nas ruas exigem uma resposta não apenas para o caso de Floyd. Nos EUA, poucos policiais respondem criminalmente pelo abuso da força e, quando acusados, raramente são condenados.

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“Estou cansado de ver a polícia fazer o que quiser sem consequência”, afirma Jayden Ford, de 18 anos, que participou dos protestos em frente à Casa Branca, em Washington. Os manifestantes pedem não só a responsabilização da polícia, mas também prestação de contas, mecanismos de controle e transparência, como forma de conter o racismo e o abuso da violência.

Manifestantes protestam contra a morte de George Floyd, pelas ruas docentro de Houston, no Texas. Foto: Adrees Latif / Reuters 

Protestos estavam previstos para dezenas de cidades americanas hoje. Em Washington, o toque de recolher que começaria às 19 horas foi adiado para as 23 horas e a tropas de reforço que deveriam deixar a capital receberam ordens para ficar. Vários países também realizaram manifestações, como o Reino Unido, onde o premiê britânico, Boris Johnson, disse que tinha ficado “horrorizado” pela morte de Floyd.

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Também foram apresentadas acusações contra Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane, agentes presentes durante a detenção, por colaborar com o assassinato em segundo grau. Os quatro policiais já foram foram expulsos do Departamento de Polícia de Minneapolis.

A decisão é revelada em meio aos protestos que se multiplicam desde o assassinato de Floyd, em 25 de maio. A senadora por Minnesota Amy Klobuchar considerou a decisão "um grande passo para a justiça", enquanto o advogado da família de Floyd, Benjamin Crump, afirmou que os parentes da vítima a consideram "um momento agridoce", mas estão "profundamente" satisfeitos com as ações "decisivas do procurador-geral".

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As imagens de George Floyd sendo asfixiado por um policial branco até a morte, em Minneapolis, seguem gerando uma onda de revolta no mundo. Nesta terça-feira, diversos países registraram mobilizações contra a violência policial.

O promotor-geral de Minnesota, Keith Ellison, endureceu nesta quarta-feira, 3, a acusação contra o ex-policial Derek Chauvin, que matou George Floyd no dia 25 ao pressionar o joelho no pescoço dele por cerca de oito minutos, apesar de o homem negro de 46 anos dizer que não conseguia respirar.

Chauvin teve sua acusação ampliada para homicídio em segundo grau – assassinato não premeditado, com negligência e risco de matar e causar danos corporais à vítima. Inicialmente, a acusação era homicídio em terceiro grau, quando o responsável agiu sem intenção.

Imagem capturada porcelular mostra momento em que o policial de Minneapolis Derek Chauvin mantém seu joelho sobre o pescoço de George Floyd, que morreu momentos depois. Foto: Darnella Frazier / Facebook/Darnella Frazier / AFP

Manifestantes e parentes de Floyd pedem acusação de primeiro grau, quando há clara intenção de matar. No caso de Minneapolis, o objetivo de matar ainda deve ser discutido, mas ainda não ficou claro para a promotoria. O promotor afirmou que Chauvin pode ser acusado pelo homicídio em primeiro grau se houver evidências.

“Neste momento, levamos à máxima acusação ética que pudemos”, afirmou. Os outros três policiais que ajudaram Chauvin a imobilizar o ex-segurança no chão também foram acusados por Ellison.

Os manifestantes nas ruas exigem uma resposta não apenas para o caso de Floyd. Nos EUA, poucos policiais respondem criminalmente pelo abuso da força e, quando acusados, raramente são condenados.

“Estou cansado de ver a polícia fazer o que quiser sem consequência”, afirma Jayden Ford, de 18 anos, que participou dos protestos em frente à Casa Branca, em Washington. Os manifestantes pedem não só a responsabilização da polícia, mas também prestação de contas, mecanismos de controle e transparência, como forma de conter o racismo e o abuso da violência.

Manifestantes protestam contra a morte de George Floyd, pelas ruas docentro de Houston, no Texas. Foto: Adrees Latif / Reuters 

Protestos estavam previstos para dezenas de cidades americanas hoje. Em Washington, o toque de recolher que começaria às 19 horas foi adiado para as 23 horas e a tropas de reforço que deveriam deixar a capital receberam ordens para ficar. Vários países também realizaram manifestações, como o Reino Unido, onde o premiê britânico, Boris Johnson, disse que tinha ficado “horrorizado” pela morte de Floyd.

Também foram apresentadas acusações contra Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane, agentes presentes durante a detenção, por colaborar com o assassinato em segundo grau. Os quatro policiais já foram foram expulsos do Departamento de Polícia de Minneapolis.

A decisão é revelada em meio aos protestos que se multiplicam desde o assassinato de Floyd, em 25 de maio. A senadora por Minnesota Amy Klobuchar considerou a decisão "um grande passo para a justiça", enquanto o advogado da família de Floyd, Benjamin Crump, afirmou que os parentes da vítima a consideram "um momento agridoce", mas estão "profundamente" satisfeitos com as ações "decisivas do procurador-geral".

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As imagens de George Floyd sendo asfixiado por um policial branco até a morte, em Minneapolis, seguem gerando uma onda de revolta no mundo. Nesta terça-feira, diversos países registraram mobilizações contra a violência policial.

O promotor-geral de Minnesota, Keith Ellison, endureceu nesta quarta-feira, 3, a acusação contra o ex-policial Derek Chauvin, que matou George Floyd no dia 25 ao pressionar o joelho no pescoço dele por cerca de oito minutos, apesar de o homem negro de 46 anos dizer que não conseguia respirar.

Chauvin teve sua acusação ampliada para homicídio em segundo grau – assassinato não premeditado, com negligência e risco de matar e causar danos corporais à vítima. Inicialmente, a acusação era homicídio em terceiro grau, quando o responsável agiu sem intenção.

Imagem capturada porcelular mostra momento em que o policial de Minneapolis Derek Chauvin mantém seu joelho sobre o pescoço de George Floyd, que morreu momentos depois. Foto: Darnella Frazier / Facebook/Darnella Frazier / AFP

Manifestantes e parentes de Floyd pedem acusação de primeiro grau, quando há clara intenção de matar. No caso de Minneapolis, o objetivo de matar ainda deve ser discutido, mas ainda não ficou claro para a promotoria. O promotor afirmou que Chauvin pode ser acusado pelo homicídio em primeiro grau se houver evidências.

“Neste momento, levamos à máxima acusação ética que pudemos”, afirmou. Os outros três policiais que ajudaram Chauvin a imobilizar o ex-segurança no chão também foram acusados por Ellison.

Os manifestantes nas ruas exigem uma resposta não apenas para o caso de Floyd. Nos EUA, poucos policiais respondem criminalmente pelo abuso da força e, quando acusados, raramente são condenados.

“Estou cansado de ver a polícia fazer o que quiser sem consequência”, afirma Jayden Ford, de 18 anos, que participou dos protestos em frente à Casa Branca, em Washington. Os manifestantes pedem não só a responsabilização da polícia, mas também prestação de contas, mecanismos de controle e transparência, como forma de conter o racismo e o abuso da violência.

Manifestantes protestam contra a morte de George Floyd, pelas ruas docentro de Houston, no Texas. Foto: Adrees Latif / Reuters 

Protestos estavam previstos para dezenas de cidades americanas hoje. Em Washington, o toque de recolher que começaria às 19 horas foi adiado para as 23 horas e a tropas de reforço que deveriam deixar a capital receberam ordens para ficar. Vários países também realizaram manifestações, como o Reino Unido, onde o premiê britânico, Boris Johnson, disse que tinha ficado “horrorizado” pela morte de Floyd.

Também foram apresentadas acusações contra Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane, agentes presentes durante a detenção, por colaborar com o assassinato em segundo grau. Os quatro policiais já foram foram expulsos do Departamento de Polícia de Minneapolis.

A decisão é revelada em meio aos protestos que se multiplicam desde o assassinato de Floyd, em 25 de maio. A senadora por Minnesota Amy Klobuchar considerou a decisão "um grande passo para a justiça", enquanto o advogado da família de Floyd, Benjamin Crump, afirmou que os parentes da vítima a consideram "um momento agridoce", mas estão "profundamente" satisfeitos com as ações "decisivas do procurador-geral".

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As imagens de George Floyd sendo asfixiado por um policial branco até a morte, em Minneapolis, seguem gerando uma onda de revolta no mundo. Nesta terça-feira, diversos países registraram mobilizações contra a violência policial.

O promotor-geral de Minnesota, Keith Ellison, endureceu nesta quarta-feira, 3, a acusação contra o ex-policial Derek Chauvin, que matou George Floyd no dia 25 ao pressionar o joelho no pescoço dele por cerca de oito minutos, apesar de o homem negro de 46 anos dizer que não conseguia respirar.

Chauvin teve sua acusação ampliada para homicídio em segundo grau – assassinato não premeditado, com negligência e risco de matar e causar danos corporais à vítima. Inicialmente, a acusação era homicídio em terceiro grau, quando o responsável agiu sem intenção.

Imagem capturada porcelular mostra momento em que o policial de Minneapolis Derek Chauvin mantém seu joelho sobre o pescoço de George Floyd, que morreu momentos depois. Foto: Darnella Frazier / Facebook/Darnella Frazier / AFP

Manifestantes e parentes de Floyd pedem acusação de primeiro grau, quando há clara intenção de matar. No caso de Minneapolis, o objetivo de matar ainda deve ser discutido, mas ainda não ficou claro para a promotoria. O promotor afirmou que Chauvin pode ser acusado pelo homicídio em primeiro grau se houver evidências.

“Neste momento, levamos à máxima acusação ética que pudemos”, afirmou. Os outros três policiais que ajudaram Chauvin a imobilizar o ex-segurança no chão também foram acusados por Ellison.

Os manifestantes nas ruas exigem uma resposta não apenas para o caso de Floyd. Nos EUA, poucos policiais respondem criminalmente pelo abuso da força e, quando acusados, raramente são condenados.

“Estou cansado de ver a polícia fazer o que quiser sem consequência”, afirma Jayden Ford, de 18 anos, que participou dos protestos em frente à Casa Branca, em Washington. Os manifestantes pedem não só a responsabilização da polícia, mas também prestação de contas, mecanismos de controle e transparência, como forma de conter o racismo e o abuso da violência.

Manifestantes protestam contra a morte de George Floyd, pelas ruas docentro de Houston, no Texas. Foto: Adrees Latif / Reuters 

Protestos estavam previstos para dezenas de cidades americanas hoje. Em Washington, o toque de recolher que começaria às 19 horas foi adiado para as 23 horas e a tropas de reforço que deveriam deixar a capital receberam ordens para ficar. Vários países também realizaram manifestações, como o Reino Unido, onde o premiê britânico, Boris Johnson, disse que tinha ficado “horrorizado” pela morte de Floyd.

Também foram apresentadas acusações contra Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane, agentes presentes durante a detenção, por colaborar com o assassinato em segundo grau. Os quatro policiais já foram foram expulsos do Departamento de Polícia de Minneapolis.

A decisão é revelada em meio aos protestos que se multiplicam desde o assassinato de Floyd, em 25 de maio. A senadora por Minnesota Amy Klobuchar considerou a decisão "um grande passo para a justiça", enquanto o advogado da família de Floyd, Benjamin Crump, afirmou que os parentes da vítima a consideram "um momento agridoce", mas estão "profundamente" satisfeitos com as ações "decisivas do procurador-geral".

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