Procuradoria do Peru convoca Pedro Castillo a depor em caso de suposto tráfico de influência


Ministério Público desconsiderou decisão anterior que impedia investigação contra o presidente enquanto ocupasse o cargo e abriu procedimento preliminar de apuração

Por Redação
Atualização:

LIMA - A Procuradoria do Peru (o equivalente a Procuradoria-Geral da República no Brasil) anunciou uma investigação preliminar contra o presidente Pedro Castillo por suposto tráfico de influência em um caso envolvendo a promoção de militares das Forças Armadas. O presidente foi convocado a depor no próximo mês.

O Ministério Público peruano anunciou nesta quarta-feira, 13, que a Procuradoria desconsiderou uma decisão anterior, que impedia a investigação contra Castillo enquanto ele ainda estivesse no cargo. “A Fiscal de la Nación ordenou a anulação do dispositivo que suspendia a investigação preliminar do Presidente da República, pelo alegado crime contra a Administração Pública - Tráfico de Influências, como autor”, resumiu o MP em uma publicação nas redes sociais.

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De acordo com o anúncio, a Procuradoria vai iniciar uma investigação preliminar contra Castillo, que já foi convocado para depor em 4 de agosto. O advogado do presidente, Benji Espinoza, solicitou à Procuradora da Nação, Patricia Benavides, que anule a decisão de iniciar a investigação preliminar do chefe de Estado.

Uma investigação anterior sobre os mesmos fatos havia sido suspensa em janeiro pela ex-procuradora da nação Zoraida Ávalos, que alegou que o presidente não poderia ser investigado enquanto exerce o mandato. No entanto, de acordo com uma nova disposição baixadas sob a nova procuradora, revisada pelo jornal peruano El Comercio, o entendimento atual é de que Castillo responda por este caso, apesar de estar no mandato, em função de elementos que o vinculam a “complexos ilícitos” que leva a supor que ele “dirigiria uma organização criminosa” .

De acordo com o relatado pelo El Comercio, a interpretação de Patricia Benavides é de que um chefe de Estado pode ser investigado preliminarmente, apenas não acusado constitucionalmente.

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Em 17 de junho, Castillo prestou depoimento em um outro caso de suposto tráfico de influência, organização criminosa e conluio com agravante, a um promotor que investiga tanto o presidente quanto dois de seus sobrinhos e dois ex-funcionários de confiança.

O presidente do Peru, Pedro Castillo, apresentou-se à promotoria em 17 de junho. Foto: Martin Mejia/ AP - 17/06/2022

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

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Também foram convocados para depor no caso de tráfico de influência envolvendo a promoção de militares os empresários Karelim López e Zamir Villaverde, que devem ser ouvidos nos dias 18 e 19 de julho, respectivamente. Ambos são investigados por outro caso de suposta corrupção.

A lista de depoentes também inclui o ex-secretário da presidência Bruno Pacheco, atualmente foragido da justiça, que foi convocado a se apresentar no dia 3 de agosto, além de seis oficiais do Exército peruano que não tiveram os nomes revelados.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. Se resistir até o fim do mandato previsto - o que seria um feiro raro no país sul-americano nos últimos anos - Castillo deixa o cargo em julho de 2026./ AFP

LIMA - A Procuradoria do Peru (o equivalente a Procuradoria-Geral da República no Brasil) anunciou uma investigação preliminar contra o presidente Pedro Castillo por suposto tráfico de influência em um caso envolvendo a promoção de militares das Forças Armadas. O presidente foi convocado a depor no próximo mês.

O Ministério Público peruano anunciou nesta quarta-feira, 13, que a Procuradoria desconsiderou uma decisão anterior, que impedia a investigação contra Castillo enquanto ele ainda estivesse no cargo. “A Fiscal de la Nación ordenou a anulação do dispositivo que suspendia a investigação preliminar do Presidente da República, pelo alegado crime contra a Administração Pública - Tráfico de Influências, como autor”, resumiu o MP em uma publicação nas redes sociais.

De acordo com o anúncio, a Procuradoria vai iniciar uma investigação preliminar contra Castillo, que já foi convocado para depor em 4 de agosto. O advogado do presidente, Benji Espinoza, solicitou à Procuradora da Nação, Patricia Benavides, que anule a decisão de iniciar a investigação preliminar do chefe de Estado.

Uma investigação anterior sobre os mesmos fatos havia sido suspensa em janeiro pela ex-procuradora da nação Zoraida Ávalos, que alegou que o presidente não poderia ser investigado enquanto exerce o mandato. No entanto, de acordo com uma nova disposição baixadas sob a nova procuradora, revisada pelo jornal peruano El Comercio, o entendimento atual é de que Castillo responda por este caso, apesar de estar no mandato, em função de elementos que o vinculam a “complexos ilícitos” que leva a supor que ele “dirigiria uma organização criminosa” .

De acordo com o relatado pelo El Comercio, a interpretação de Patricia Benavides é de que um chefe de Estado pode ser investigado preliminarmente, apenas não acusado constitucionalmente.

Em 17 de junho, Castillo prestou depoimento em um outro caso de suposto tráfico de influência, organização criminosa e conluio com agravante, a um promotor que investiga tanto o presidente quanto dois de seus sobrinhos e dois ex-funcionários de confiança.

O presidente do Peru, Pedro Castillo, apresentou-se à promotoria em 17 de junho. Foto: Martin Mejia/ AP - 17/06/2022

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Também foram convocados para depor no caso de tráfico de influência envolvendo a promoção de militares os empresários Karelim López e Zamir Villaverde, que devem ser ouvidos nos dias 18 e 19 de julho, respectivamente. Ambos são investigados por outro caso de suposta corrupção.

A lista de depoentes também inclui o ex-secretário da presidência Bruno Pacheco, atualmente foragido da justiça, que foi convocado a se apresentar no dia 3 de agosto, além de seis oficiais do Exército peruano que não tiveram os nomes revelados.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. Se resistir até o fim do mandato previsto - o que seria um feiro raro no país sul-americano nos últimos anos - Castillo deixa o cargo em julho de 2026./ AFP

LIMA - A Procuradoria do Peru (o equivalente a Procuradoria-Geral da República no Brasil) anunciou uma investigação preliminar contra o presidente Pedro Castillo por suposto tráfico de influência em um caso envolvendo a promoção de militares das Forças Armadas. O presidente foi convocado a depor no próximo mês.

O Ministério Público peruano anunciou nesta quarta-feira, 13, que a Procuradoria desconsiderou uma decisão anterior, que impedia a investigação contra Castillo enquanto ele ainda estivesse no cargo. “A Fiscal de la Nación ordenou a anulação do dispositivo que suspendia a investigação preliminar do Presidente da República, pelo alegado crime contra a Administração Pública - Tráfico de Influências, como autor”, resumiu o MP em uma publicação nas redes sociais.

De acordo com o anúncio, a Procuradoria vai iniciar uma investigação preliminar contra Castillo, que já foi convocado para depor em 4 de agosto. O advogado do presidente, Benji Espinoza, solicitou à Procuradora da Nação, Patricia Benavides, que anule a decisão de iniciar a investigação preliminar do chefe de Estado.

Uma investigação anterior sobre os mesmos fatos havia sido suspensa em janeiro pela ex-procuradora da nação Zoraida Ávalos, que alegou que o presidente não poderia ser investigado enquanto exerce o mandato. No entanto, de acordo com uma nova disposição baixadas sob a nova procuradora, revisada pelo jornal peruano El Comercio, o entendimento atual é de que Castillo responda por este caso, apesar de estar no mandato, em função de elementos que o vinculam a “complexos ilícitos” que leva a supor que ele “dirigiria uma organização criminosa” .

De acordo com o relatado pelo El Comercio, a interpretação de Patricia Benavides é de que um chefe de Estado pode ser investigado preliminarmente, apenas não acusado constitucionalmente.

Em 17 de junho, Castillo prestou depoimento em um outro caso de suposto tráfico de influência, organização criminosa e conluio com agravante, a um promotor que investiga tanto o presidente quanto dois de seus sobrinhos e dois ex-funcionários de confiança.

O presidente do Peru, Pedro Castillo, apresentou-se à promotoria em 17 de junho. Foto: Martin Mejia/ AP - 17/06/2022

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Também foram convocados para depor no caso de tráfico de influência envolvendo a promoção de militares os empresários Karelim López e Zamir Villaverde, que devem ser ouvidos nos dias 18 e 19 de julho, respectivamente. Ambos são investigados por outro caso de suposta corrupção.

A lista de depoentes também inclui o ex-secretário da presidência Bruno Pacheco, atualmente foragido da justiça, que foi convocado a se apresentar no dia 3 de agosto, além de seis oficiais do Exército peruano que não tiveram os nomes revelados.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. Se resistir até o fim do mandato previsto - o que seria um feiro raro no país sul-americano nos últimos anos - Castillo deixa o cargo em julho de 2026./ AFP

LIMA - A Procuradoria do Peru (o equivalente a Procuradoria-Geral da República no Brasil) anunciou uma investigação preliminar contra o presidente Pedro Castillo por suposto tráfico de influência em um caso envolvendo a promoção de militares das Forças Armadas. O presidente foi convocado a depor no próximo mês.

O Ministério Público peruano anunciou nesta quarta-feira, 13, que a Procuradoria desconsiderou uma decisão anterior, que impedia a investigação contra Castillo enquanto ele ainda estivesse no cargo. “A Fiscal de la Nación ordenou a anulação do dispositivo que suspendia a investigação preliminar do Presidente da República, pelo alegado crime contra a Administração Pública - Tráfico de Influências, como autor”, resumiu o MP em uma publicação nas redes sociais.

De acordo com o anúncio, a Procuradoria vai iniciar uma investigação preliminar contra Castillo, que já foi convocado para depor em 4 de agosto. O advogado do presidente, Benji Espinoza, solicitou à Procuradora da Nação, Patricia Benavides, que anule a decisão de iniciar a investigação preliminar do chefe de Estado.

Uma investigação anterior sobre os mesmos fatos havia sido suspensa em janeiro pela ex-procuradora da nação Zoraida Ávalos, que alegou que o presidente não poderia ser investigado enquanto exerce o mandato. No entanto, de acordo com uma nova disposição baixadas sob a nova procuradora, revisada pelo jornal peruano El Comercio, o entendimento atual é de que Castillo responda por este caso, apesar de estar no mandato, em função de elementos que o vinculam a “complexos ilícitos” que leva a supor que ele “dirigiria uma organização criminosa” .

De acordo com o relatado pelo El Comercio, a interpretação de Patricia Benavides é de que um chefe de Estado pode ser investigado preliminarmente, apenas não acusado constitucionalmente.

Em 17 de junho, Castillo prestou depoimento em um outro caso de suposto tráfico de influência, organização criminosa e conluio com agravante, a um promotor que investiga tanto o presidente quanto dois de seus sobrinhos e dois ex-funcionários de confiança.

O presidente do Peru, Pedro Castillo, apresentou-se à promotoria em 17 de junho. Foto: Martin Mejia/ AP - 17/06/2022

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Também foram convocados para depor no caso de tráfico de influência envolvendo a promoção de militares os empresários Karelim López e Zamir Villaverde, que devem ser ouvidos nos dias 18 e 19 de julho, respectivamente. Ambos são investigados por outro caso de suposta corrupção.

A lista de depoentes também inclui o ex-secretário da presidência Bruno Pacheco, atualmente foragido da justiça, que foi convocado a se apresentar no dia 3 de agosto, além de seis oficiais do Exército peruano que não tiveram os nomes revelados.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. Se resistir até o fim do mandato previsto - o que seria um feiro raro no país sul-americano nos últimos anos - Castillo deixa o cargo em julho de 2026./ AFP

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