Procuradoria peruana faz operação em propriedades do ex-presidente PPK


Pedro Pablo Kuczynski, investigado por pagamentos feitos pela Odebrecht por consultorias a duas empresas ligadas a ele, renunciou ao cargo

Por Redação
Atualização:

LIMA - A Procuradoria do Peru fez operações em duas propriedades do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski em Lima neste sábado, 24, em busca de documentos no âmbito da investigação por lavagem de dinheiro.

A grave crise política provocada pela divulgação dos vídeos e áudios culminou na renúncia de Kuczynski Foto: Jorge Silva/Pool photo via AP

"O procurador Marcial Paucar comanda uma operação na casa de Pedro Pablo Kuczynski no distrito de San Isidro, e o procurador Luis Ballón dirige outra na casa do ex-presidente em Cieneguilla", afirmou o Ministério Público em seu Twitter.

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As operações são feitas um dia depois de o Congresso aceitar a carta de renúncia de PPK à presidência. O vice-presidente Martín Vizcarra assumir o cargo ainda na sexta-feira

Além disso, ao mesmo tempo em que ocorriam as operações, o procurador Hamilton Castro, a cargo da Equipe Especial Anticorrupção, sustentava em um tribunal o pedido de 18 meses de impedimento de saída do país contra o Kuczynski. "Senhor juiz, deve levar em conta que desde o século XIX no Peru há ex-presidentes que fogem do país, ou se submetem a longos processos de extradição, e outros que só retornam quando as acusações prescrevem. Por isso, peço o impedimento de saída", declarou.

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"Os contatos internacionais do agora ex-presidente, assim como sua renda, permitiriam que ele abandonasse o território nacional com facilidade a qualquer momento", acrescentou.

A defesa do ex-presidente disse que aceitava o pedido do Ministério Público, pelo qual o juiz Juan Carlos Sánchez, do Sistema Especializado em Corrupção, deu lugar ao impedimento de saída do país.

Ex-banqueiro de Wall Street e com 79 anos, Kuczynski é investigado por pagamentos feitos pela Odebrecht por consultorias a duas empresas ligadas a ele, a First Capital e a Westfield Capital.

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Procuradoria realiza buscas na casa do ex-presidente peruano, envolvido no escândalo Odebrecht Foto: REUTERS/Guadalupe Pardo

Os procuradores encarregados das operações têm a missão de coletar e reunir documentos que possam relacionar o ex-presidente às consultorias dadas por essas empresas à Odebrecht quando ele ainda era ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros, durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), informou uma fonte da Procuradoria.

Segundo imagens da televisão, uma equipe do Ministério Público entrou na casa de Kuczynski com caixas. Na porta das casas havia policiais da Procuradoria.

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O ex-presidente havia negado qualquer ligação com a empreiteira, mas a Odebrecht revelou em dezembro ter pago quase US$ 5 milhões entre 2004 e 2013 pelas assessorias das consultoras ligadas a ele.

O procurador Castro disse na audiência que sobre o ex-presidente "há suspeita de criminalidade, não estou falando de certeza ou conclusões, mas de suspeitas que precisam ser investigadas". Sustentou que, se existir, o crime se qualificaria como lavagem de dinheiro por "atos de conversão e transferência de dinheiro não registrado".

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"É necessário determinar a origem lícita ou ilícita das transferências feitas em um período entre 2007 e 2015 por três empresas estrangeiras para a conta de Kuczynski que somam pouco mais de US$ 1 milhão".

Castro ressaltou a importância de esclarecer a origem desse dinheiro porque Kuczynski participou de duas campanhas eleitorais entre 2011 e 2016. / AFP

LIMA - A Procuradoria do Peru fez operações em duas propriedades do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski em Lima neste sábado, 24, em busca de documentos no âmbito da investigação por lavagem de dinheiro.

A grave crise política provocada pela divulgação dos vídeos e áudios culminou na renúncia de Kuczynski Foto: Jorge Silva/Pool photo via AP

"O procurador Marcial Paucar comanda uma operação na casa de Pedro Pablo Kuczynski no distrito de San Isidro, e o procurador Luis Ballón dirige outra na casa do ex-presidente em Cieneguilla", afirmou o Ministério Público em seu Twitter.

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Além disso, ao mesmo tempo em que ocorriam as operações, o procurador Hamilton Castro, a cargo da Equipe Especial Anticorrupção, sustentava em um tribunal o pedido de 18 meses de impedimento de saída do país contra o Kuczynski. "Senhor juiz, deve levar em conta que desde o século XIX no Peru há ex-presidentes que fogem do país, ou se submetem a longos processos de extradição, e outros que só retornam quando as acusações prescrevem. Por isso, peço o impedimento de saída", declarou.

"Os contatos internacionais do agora ex-presidente, assim como sua renda, permitiriam que ele abandonasse o território nacional com facilidade a qualquer momento", acrescentou.

A defesa do ex-presidente disse que aceitava o pedido do Ministério Público, pelo qual o juiz Juan Carlos Sánchez, do Sistema Especializado em Corrupção, deu lugar ao impedimento de saída do país.

Ex-banqueiro de Wall Street e com 79 anos, Kuczynski é investigado por pagamentos feitos pela Odebrecht por consultorias a duas empresas ligadas a ele, a First Capital e a Westfield Capital.

Procuradoria realiza buscas na casa do ex-presidente peruano, envolvido no escândalo Odebrecht Foto: REUTERS/Guadalupe Pardo

Os procuradores encarregados das operações têm a missão de coletar e reunir documentos que possam relacionar o ex-presidente às consultorias dadas por essas empresas à Odebrecht quando ele ainda era ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros, durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), informou uma fonte da Procuradoria.

Segundo imagens da televisão, uma equipe do Ministério Público entrou na casa de Kuczynski com caixas. Na porta das casas havia policiais da Procuradoria.

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O ex-presidente havia negado qualquer ligação com a empreiteira, mas a Odebrecht revelou em dezembro ter pago quase US$ 5 milhões entre 2004 e 2013 pelas assessorias das consultoras ligadas a ele.

O procurador Castro disse na audiência que sobre o ex-presidente "há suspeita de criminalidade, não estou falando de certeza ou conclusões, mas de suspeitas que precisam ser investigadas". Sustentou que, se existir, o crime se qualificaria como lavagem de dinheiro por "atos de conversão e transferência de dinheiro não registrado".

"É necessário determinar a origem lícita ou ilícita das transferências feitas em um período entre 2007 e 2015 por três empresas estrangeiras para a conta de Kuczynski que somam pouco mais de US$ 1 milhão".

Castro ressaltou a importância de esclarecer a origem desse dinheiro porque Kuczynski participou de duas campanhas eleitorais entre 2011 e 2016. / AFP

LIMA - A Procuradoria do Peru fez operações em duas propriedades do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski em Lima neste sábado, 24, em busca de documentos no âmbito da investigação por lavagem de dinheiro.

A grave crise política provocada pela divulgação dos vídeos e áudios culminou na renúncia de Kuczynski Foto: Jorge Silva/Pool photo via AP

"O procurador Marcial Paucar comanda uma operação na casa de Pedro Pablo Kuczynski no distrito de San Isidro, e o procurador Luis Ballón dirige outra na casa do ex-presidente em Cieneguilla", afirmou o Ministério Público em seu Twitter.

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Além disso, ao mesmo tempo em que ocorriam as operações, o procurador Hamilton Castro, a cargo da Equipe Especial Anticorrupção, sustentava em um tribunal o pedido de 18 meses de impedimento de saída do país contra o Kuczynski. "Senhor juiz, deve levar em conta que desde o século XIX no Peru há ex-presidentes que fogem do país, ou se submetem a longos processos de extradição, e outros que só retornam quando as acusações prescrevem. Por isso, peço o impedimento de saída", declarou.

"Os contatos internacionais do agora ex-presidente, assim como sua renda, permitiriam que ele abandonasse o território nacional com facilidade a qualquer momento", acrescentou.

A defesa do ex-presidente disse que aceitava o pedido do Ministério Público, pelo qual o juiz Juan Carlos Sánchez, do Sistema Especializado em Corrupção, deu lugar ao impedimento de saída do país.

Ex-banqueiro de Wall Street e com 79 anos, Kuczynski é investigado por pagamentos feitos pela Odebrecht por consultorias a duas empresas ligadas a ele, a First Capital e a Westfield Capital.

Procuradoria realiza buscas na casa do ex-presidente peruano, envolvido no escândalo Odebrecht Foto: REUTERS/Guadalupe Pardo

Os procuradores encarregados das operações têm a missão de coletar e reunir documentos que possam relacionar o ex-presidente às consultorias dadas por essas empresas à Odebrecht quando ele ainda era ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros, durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), informou uma fonte da Procuradoria.

Segundo imagens da televisão, uma equipe do Ministério Público entrou na casa de Kuczynski com caixas. Na porta das casas havia policiais da Procuradoria.

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O ex-presidente havia negado qualquer ligação com a empreiteira, mas a Odebrecht revelou em dezembro ter pago quase US$ 5 milhões entre 2004 e 2013 pelas assessorias das consultoras ligadas a ele.

O procurador Castro disse na audiência que sobre o ex-presidente "há suspeita de criminalidade, não estou falando de certeza ou conclusões, mas de suspeitas que precisam ser investigadas". Sustentou que, se existir, o crime se qualificaria como lavagem de dinheiro por "atos de conversão e transferência de dinheiro não registrado".

"É necessário determinar a origem lícita ou ilícita das transferências feitas em um período entre 2007 e 2015 por três empresas estrangeiras para a conta de Kuczynski que somam pouco mais de US$ 1 milhão".

Castro ressaltou a importância de esclarecer a origem desse dinheiro porque Kuczynski participou de duas campanhas eleitorais entre 2011 e 2016. / AFP

LIMA - A Procuradoria do Peru fez operações em duas propriedades do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski em Lima neste sábado, 24, em busca de documentos no âmbito da investigação por lavagem de dinheiro.

A grave crise política provocada pela divulgação dos vídeos e áudios culminou na renúncia de Kuczynski Foto: Jorge Silva/Pool photo via AP

"O procurador Marcial Paucar comanda uma operação na casa de Pedro Pablo Kuczynski no distrito de San Isidro, e o procurador Luis Ballón dirige outra na casa do ex-presidente em Cieneguilla", afirmou o Ministério Público em seu Twitter.

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Além disso, ao mesmo tempo em que ocorriam as operações, o procurador Hamilton Castro, a cargo da Equipe Especial Anticorrupção, sustentava em um tribunal o pedido de 18 meses de impedimento de saída do país contra o Kuczynski. "Senhor juiz, deve levar em conta que desde o século XIX no Peru há ex-presidentes que fogem do país, ou se submetem a longos processos de extradição, e outros que só retornam quando as acusações prescrevem. Por isso, peço o impedimento de saída", declarou.

"Os contatos internacionais do agora ex-presidente, assim como sua renda, permitiriam que ele abandonasse o território nacional com facilidade a qualquer momento", acrescentou.

A defesa do ex-presidente disse que aceitava o pedido do Ministério Público, pelo qual o juiz Juan Carlos Sánchez, do Sistema Especializado em Corrupção, deu lugar ao impedimento de saída do país.

Ex-banqueiro de Wall Street e com 79 anos, Kuczynski é investigado por pagamentos feitos pela Odebrecht por consultorias a duas empresas ligadas a ele, a First Capital e a Westfield Capital.

Procuradoria realiza buscas na casa do ex-presidente peruano, envolvido no escândalo Odebrecht Foto: REUTERS/Guadalupe Pardo

Os procuradores encarregados das operações têm a missão de coletar e reunir documentos que possam relacionar o ex-presidente às consultorias dadas por essas empresas à Odebrecht quando ele ainda era ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros, durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), informou uma fonte da Procuradoria.

Segundo imagens da televisão, uma equipe do Ministério Público entrou na casa de Kuczynski com caixas. Na porta das casas havia policiais da Procuradoria.

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O ex-presidente havia negado qualquer ligação com a empreiteira, mas a Odebrecht revelou em dezembro ter pago quase US$ 5 milhões entre 2004 e 2013 pelas assessorias das consultoras ligadas a ele.

O procurador Castro disse na audiência que sobre o ex-presidente "há suspeita de criminalidade, não estou falando de certeza ou conclusões, mas de suspeitas que precisam ser investigadas". Sustentou que, se existir, o crime se qualificaria como lavagem de dinheiro por "atos de conversão e transferência de dinheiro não registrado".

"É necessário determinar a origem lícita ou ilícita das transferências feitas em um período entre 2007 e 2015 por três empresas estrangeiras para a conta de Kuczynski que somam pouco mais de US$ 1 milhão".

Castro ressaltou a importância de esclarecer a origem desse dinheiro porque Kuczynski participou de duas campanhas eleitorais entre 2011 e 2016. / AFP

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