WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, dará ao Pentágono seis meses para que implemente totalmente sua decisão anunciada em julho de proibir o recrutamento de transexuais nas Forças Armadas do país, informou na quarta-feira 23 a imprensa local.
Segundo o jornal The Wall Street Journal, o governo entregará ao Pentágono no próximos dias as diretrizes sobre como implementar a proibição. No fim de julho, Trump escreveu uma série de tuítes sobre sua decisão de proibir a entrada de transexuais nas Forças Armadas, contrariando a política aplicada por seu predecessor, Barack Obama.
As diretrizes, explicadas em um memorando de duas páginas e meia, deixa para o secretário de Defesa, Jim Mattis, "a análise da capacidade dos membros em serviço para sua utilização ou baixa" das Forças Armadas, segundo o jornal.
Citando funcionários familiarizados com o texto, a publicação revela que o memorando instrui o Pentágono a não admitir novos membros transexuais e a suspender o pagamento de tratamentos médicos para os militares que desejam trocar de sexo.
Atualmente, estimativas divergentes apontam que há entre 1.320 e 15.000 transexuais entre os 1,3 milhão de membros das Forças Armadas dos EUA. Trump defende sua posição alegando "o alto custo médico" com as trocas de sexo e "os transtornos que representam as pessoas transgênero nas Forças Armadas". / EFE e AFP
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O Estado-Maior do exército americano declarou que ‘nenhuma mudança será aplicada por enquanto’ mesmo após os tweets de Donald Trump anunciando a proibição de pessoas transgênero nas Forças Armadas.