Protestos no Irã deixam um morto; dezenas vão presos


País vive dia de manifestações contra o governo; polícia reprime marchas pacíficas

Atualizado às 19h24

 

Manifestantes tentam evitar polícia iraniana após manifestações.

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TEERÃ - Ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas no enfrentamentos entre opositores e a polícia no Irã, informou nesta quarta-feira, 14, a agência de notícias local Fars. Citando fontes anônimas, a agência não detalha onde ocorreu a morte e apenas diz que trata-se de um incidente com armas de fogo.

 

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Antes, um site administrado por opositores informou que dezenas de manifestantes foram presos nesta segunda-feira quando a população saiu às ruas do país estimuladas pelos protestos que derrubaram o presidente do Egito. Os protestos haviam sido proibidos pelo governo de Teerã.

 

Veja também: Infográfico: A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos

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As forças de segurança foram destacadas para as ruas da capital iraniana e reprimiram os protestos usando gás lacrimogêneo, segundo testemunhas. Foi a primeira vez que houve ação da polícia contra manifestantes desde o levante de junho de 2009, quando os opositores foram às ruas em protesto contra as eleições presidenciais. A oposição alega que o pleito foi fraudado em favor do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

 

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"Testemunhas dizem que em algumas partes de Terra as forças de segurança prenderam dezenas de manifestantes", afirma o site de Mirhossein Mousavi, um dos líderes da oposição iraniana. Ele, aliás, diz ter sido colocado em prisão domiciliar pelas autoridades para que não participasse das marchas desta segunda na capital. Confrontos também foram registrados na cidade de Isfahan.

 

Alguns dos manifestantes gritavam slogans como "Morte ao ditador!", em alusão a Ahmadinejad, mas os protestos seguiam de forma majoritariamente silenciosa e pacífica. A polícia, porém, não deu trégua e reprimiu os atos.

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O Líder Supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, descreveu os levantes no Egito e na Tunísia como um "despertar islâmico" comparável à revolução iraniana de 1979 que depôs o xá, apoiado pelos EUA. Nos dois países, os presidentes, considerados ditadores, foram derrubados. Mas a oposição iraniana vê os levantes nos países da região como sendo mais semelhantes a seus protestos há quase dois anos.

 

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A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, demonstrou apoio aos protestos no Irã e afirmou que os iranianos "têm os mesmo direitos ao que foi conquistado pelo povo egípcio".

 

Leia ainda:Hillary expressa apoio às manifestaçõesPolícia reprime manifestação no IrãMousavi alega estar em prisão domiciliar Simpatizantes e opositores do governo se enfrentam no IêmenArgélia promete pôr fim a estado de exceçãoPremiê da Autoridade Palestina dissolve gabineteManifestantes e policiais entram em confronto no Bahrein

 

* Devido à proibição do governo iraniano, as agências de notícias não podem tirar fotos dos protestos

Atualizado às 19h24

 

Manifestantes tentam evitar polícia iraniana após manifestações.

 

TEERÃ - Ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas no enfrentamentos entre opositores e a polícia no Irã, informou nesta quarta-feira, 14, a agência de notícias local Fars. Citando fontes anônimas, a agência não detalha onde ocorreu a morte e apenas diz que trata-se de um incidente com armas de fogo.

 

Antes, um site administrado por opositores informou que dezenas de manifestantes foram presos nesta segunda-feira quando a população saiu às ruas do país estimuladas pelos protestos que derrubaram o presidente do Egito. Os protestos haviam sido proibidos pelo governo de Teerã.

 

Veja também: Infográfico: A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos

 

As forças de segurança foram destacadas para as ruas da capital iraniana e reprimiram os protestos usando gás lacrimogêneo, segundo testemunhas. Foi a primeira vez que houve ação da polícia contra manifestantes desde o levante de junho de 2009, quando os opositores foram às ruas em protesto contra as eleições presidenciais. A oposição alega que o pleito foi fraudado em favor do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

 

"Testemunhas dizem que em algumas partes de Terra as forças de segurança prenderam dezenas de manifestantes", afirma o site de Mirhossein Mousavi, um dos líderes da oposição iraniana. Ele, aliás, diz ter sido colocado em prisão domiciliar pelas autoridades para que não participasse das marchas desta segunda na capital. Confrontos também foram registrados na cidade de Isfahan.

 

Alguns dos manifestantes gritavam slogans como "Morte ao ditador!", em alusão a Ahmadinejad, mas os protestos seguiam de forma majoritariamente silenciosa e pacífica. A polícia, porém, não deu trégua e reprimiu os atos.

 

O Líder Supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, descreveu os levantes no Egito e na Tunísia como um "despertar islâmico" comparável à revolução iraniana de 1979 que depôs o xá, apoiado pelos EUA. Nos dois países, os presidentes, considerados ditadores, foram derrubados. Mas a oposição iraniana vê os levantes nos países da região como sendo mais semelhantes a seus protestos há quase dois anos.

 

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, demonstrou apoio aos protestos no Irã e afirmou que os iranianos "têm os mesmo direitos ao que foi conquistado pelo povo egípcio".

 

Leia ainda:Hillary expressa apoio às manifestaçõesPolícia reprime manifestação no IrãMousavi alega estar em prisão domiciliar Simpatizantes e opositores do governo se enfrentam no IêmenArgélia promete pôr fim a estado de exceçãoPremiê da Autoridade Palestina dissolve gabineteManifestantes e policiais entram em confronto no Bahrein

 

* Devido à proibição do governo iraniano, as agências de notícias não podem tirar fotos dos protestos

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Manifestantes tentam evitar polícia iraniana após manifestações.

 

TEERÃ - Ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas no enfrentamentos entre opositores e a polícia no Irã, informou nesta quarta-feira, 14, a agência de notícias local Fars. Citando fontes anônimas, a agência não detalha onde ocorreu a morte e apenas diz que trata-se de um incidente com armas de fogo.

 

Antes, um site administrado por opositores informou que dezenas de manifestantes foram presos nesta segunda-feira quando a população saiu às ruas do país estimuladas pelos protestos que derrubaram o presidente do Egito. Os protestos haviam sido proibidos pelo governo de Teerã.

 

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As forças de segurança foram destacadas para as ruas da capital iraniana e reprimiram os protestos usando gás lacrimogêneo, segundo testemunhas. Foi a primeira vez que houve ação da polícia contra manifestantes desde o levante de junho de 2009, quando os opositores foram às ruas em protesto contra as eleições presidenciais. A oposição alega que o pleito foi fraudado em favor do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

 

"Testemunhas dizem que em algumas partes de Terra as forças de segurança prenderam dezenas de manifestantes", afirma o site de Mirhossein Mousavi, um dos líderes da oposição iraniana. Ele, aliás, diz ter sido colocado em prisão domiciliar pelas autoridades para que não participasse das marchas desta segunda na capital. Confrontos também foram registrados na cidade de Isfahan.

 

Alguns dos manifestantes gritavam slogans como "Morte ao ditador!", em alusão a Ahmadinejad, mas os protestos seguiam de forma majoritariamente silenciosa e pacífica. A polícia, porém, não deu trégua e reprimiu os atos.

 

O Líder Supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, descreveu os levantes no Egito e na Tunísia como um "despertar islâmico" comparável à revolução iraniana de 1979 que depôs o xá, apoiado pelos EUA. Nos dois países, os presidentes, considerados ditadores, foram derrubados. Mas a oposição iraniana vê os levantes nos países da região como sendo mais semelhantes a seus protestos há quase dois anos.

 

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, demonstrou apoio aos protestos no Irã e afirmou que os iranianos "têm os mesmo direitos ao que foi conquistado pelo povo egípcio".

 

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* Devido à proibição do governo iraniano, as agências de notícias não podem tirar fotos dos protestos

Atualizado às 19h24

 

Manifestantes tentam evitar polícia iraniana após manifestações.

 

TEERÃ - Ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas no enfrentamentos entre opositores e a polícia no Irã, informou nesta quarta-feira, 14, a agência de notícias local Fars. Citando fontes anônimas, a agência não detalha onde ocorreu a morte e apenas diz que trata-se de um incidente com armas de fogo.

 

Antes, um site administrado por opositores informou que dezenas de manifestantes foram presos nesta segunda-feira quando a população saiu às ruas do país estimuladas pelos protestos que derrubaram o presidente do Egito. Os protestos haviam sido proibidos pelo governo de Teerã.

 

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As forças de segurança foram destacadas para as ruas da capital iraniana e reprimiram os protestos usando gás lacrimogêneo, segundo testemunhas. Foi a primeira vez que houve ação da polícia contra manifestantes desde o levante de junho de 2009, quando os opositores foram às ruas em protesto contra as eleições presidenciais. A oposição alega que o pleito foi fraudado em favor do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

 

"Testemunhas dizem que em algumas partes de Terra as forças de segurança prenderam dezenas de manifestantes", afirma o site de Mirhossein Mousavi, um dos líderes da oposição iraniana. Ele, aliás, diz ter sido colocado em prisão domiciliar pelas autoridades para que não participasse das marchas desta segunda na capital. Confrontos também foram registrados na cidade de Isfahan.

 

Alguns dos manifestantes gritavam slogans como "Morte ao ditador!", em alusão a Ahmadinejad, mas os protestos seguiam de forma majoritariamente silenciosa e pacífica. A polícia, porém, não deu trégua e reprimiu os atos.

 

O Líder Supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, descreveu os levantes no Egito e na Tunísia como um "despertar islâmico" comparável à revolução iraniana de 1979 que depôs o xá, apoiado pelos EUA. Nos dois países, os presidentes, considerados ditadores, foram derrubados. Mas a oposição iraniana vê os levantes nos países da região como sendo mais semelhantes a seus protestos há quase dois anos.

 

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, demonstrou apoio aos protestos no Irã e afirmou que os iranianos "têm os mesmo direitos ao que foi conquistado pelo povo egípcio".

 

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* Devido à proibição do governo iraniano, as agências de notícias não podem tirar fotos dos protestos

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