Puigdemont, um separatista nato disposto a lutar pela independência


Desde criança, a governador da região da Catalunha espera que um dia a região se tornasse independente

Por Redação
Atualização:

BARCELONA - A missão veio quase que por acidente, mas não lhe falta empenho para cumpri-la. Alheio às advertências de Madri, Carles Puigdemont está decidido a realizar o referendo deste domingo, com a esperança de cumprir seu sonho de infância: uma Catalunha independente.

"Nestas horas de vigília, nestes momentos tão intensos e tão emocionantes, percebemos que isso, que há tempos era apenas um sonho, já está ao nosso alcance", declarou Puigdemont na sexta-feira diante de uma multidão em um comício de fim de campanha em Barcelona.

Carles Puigdemont, governador da Catalunha Foto: AFP/ PIERRE-PHILIPPE MARCOU
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O destino deste jornalista de 54 anos, fã de violão e filho de uma humilde família rural de confeiteiros, mudou em uma manhã de janeiro de 2016 quando foi chamado de última hora para liderar uma coalizão de partidos separatistas e levar esta rica região mediterrânea de 7,5 milhões de habitantes "às portas da independência".

Quase desconhecido há dois anos, seu rosto de rebelde com cabelo comprido ao estilo dos Beatles e cicatriz no lábio superior de um antigo acidente de carro, agora encarna o principal inimigo do governo de Rajoy.

Desde a infância. Este sentimento é levado por ele desde a infância, vivida a meio caminho entre seu povoado natal, Amer, de 2.200 habitantes, e a pequena cidade de Gerona, reduto do nacionalismo catalão, da qual foi prefeito entre 2011 e 2016.

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Nunca escondeu esse desejo, nem mesmo quando era minoria em seu partido, a conservadora Convergência Democrática da Catalunha (CDC). Puigdemont ingressou nessa legenda quando praticava uma política de acordos com Madri para conseguir maior autonomia regional.

"Na Catalunha, muitos se tornaram separatistas por uma 'reação alérgica' às políticas de Madri. Mas ele não, ele sempre teve essa convicção", diz seu amigo, o poeta e cronista Antoni Puigverd.

"Convicções que combinam perfeitamente com uma projeção cosmopolita", acrescenta rapidamente sobre este homem apaixonado pelas novas tecnologias e hábil com inglês, francês e romeno, língua materna de sua mulher e mãe de seus dois filhos.

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"Sempre equilibrou sua militância política com o jornalismo", comenta o colega de Gerona Ramon Iglesias, agora na Rádio Ser.

Em 1991, idealizou uma campanha no jornal local onde trabalhava para impulsionar a troca da denominação da cidade de Gerona (em espanhol) para Girona (em catalão) - relembra Iglesias - e "fez uma viagem à Eslovênia para observar o processo de independência de lá".

Já como prefeito de Gerona, em 2014, pediu ao recém-proclamado rei Felipe VI que sua filha Leonor não usasse o título de princesa de Gerona, que corresponde ao herdeiro do trono espanhol.

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Uma amostra, segundo a então opositora socialista na cidade Silvia Paneque, de um nacionalismo, algo "excludente" que "insiste em separar entre partidários e não-partidários do projeto separatista".

Para o jornalista Enric Juliana, essas ardorosas convicções fizeram dele "o candidato ideal" para substituir Artur Mas, cujo perfil de separatista convertido e suas políticas de cortes despertavam dúvidas nos grupos mais esquerdistas da independência.

"Mas era mais reflexivo. Puigdemont é uma pessoa mais direta, com ideias claras, uma pessoa de mais ação", explica um companheiro de partido.

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Em junho de 2016, quando os separatistas da esquerda radical retiraram seu apoio parlamentar, ele não hesitou em convocar uma moção de confiança que poderia acabar com seu mandato.

Tampouco se intimidou com os obstáculos ao impulsionar a celebração de um referendo de autodeterminação sem consenso no próprio partido, ou ao forçar a renúncia, em julho, de quatro colegas de governo que não pareciam dispostos a enfrentar os choques com Madri.

"Não aspirava a nenhuma carreira política, e isso lhe dá uma enorme liberdade", afirma Puigverd.

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Inquieto e curioso, fundou um centro de estudos políticos, criou uma agência de notícias regional e um jornal em inglês sobre a Catalunha. Deixou seu trabalho de chefe de redação do jornal local para empreender uma viagem pela Europa e escrever um livro sobre como a região é vista no continente.

Por isso, Puigverd acredita que se mantém tranquilo diante das consequências de desafiar Madri, organizando um referendo proibido de maneira taxativa pela Justiça espanhola.

"Desde que nos conhecemos, mudou quatro, ou cinco vezes de trabalho. É uma pessoa livre. Não tem medo da mudança. Outra pessoa em sua situação estaria preocupadíssima com seu futuro, mas ele, não", resume. / AFP

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A polícia isolou mais da metade dos 2.300 postos de votação na Catalunha, onde as autoridades separatistas pretendem realizar no domingo um referendo de independência desautorizado pela Justiça espanhola

BARCELONA - A missão veio quase que por acidente, mas não lhe falta empenho para cumpri-la. Alheio às advertências de Madri, Carles Puigdemont está decidido a realizar o referendo deste domingo, com a esperança de cumprir seu sonho de infância: uma Catalunha independente.

"Nestas horas de vigília, nestes momentos tão intensos e tão emocionantes, percebemos que isso, que há tempos era apenas um sonho, já está ao nosso alcance", declarou Puigdemont na sexta-feira diante de uma multidão em um comício de fim de campanha em Barcelona.

Carles Puigdemont, governador da Catalunha Foto: AFP/ PIERRE-PHILIPPE MARCOU

O destino deste jornalista de 54 anos, fã de violão e filho de uma humilde família rural de confeiteiros, mudou em uma manhã de janeiro de 2016 quando foi chamado de última hora para liderar uma coalizão de partidos separatistas e levar esta rica região mediterrânea de 7,5 milhões de habitantes "às portas da independência".

Quase desconhecido há dois anos, seu rosto de rebelde com cabelo comprido ao estilo dos Beatles e cicatriz no lábio superior de um antigo acidente de carro, agora encarna o principal inimigo do governo de Rajoy.

Desde a infância. Este sentimento é levado por ele desde a infância, vivida a meio caminho entre seu povoado natal, Amer, de 2.200 habitantes, e a pequena cidade de Gerona, reduto do nacionalismo catalão, da qual foi prefeito entre 2011 e 2016.

Nunca escondeu esse desejo, nem mesmo quando era minoria em seu partido, a conservadora Convergência Democrática da Catalunha (CDC). Puigdemont ingressou nessa legenda quando praticava uma política de acordos com Madri para conseguir maior autonomia regional.

"Na Catalunha, muitos se tornaram separatistas por uma 'reação alérgica' às políticas de Madri. Mas ele não, ele sempre teve essa convicção", diz seu amigo, o poeta e cronista Antoni Puigverd.

"Convicções que combinam perfeitamente com uma projeção cosmopolita", acrescenta rapidamente sobre este homem apaixonado pelas novas tecnologias e hábil com inglês, francês e romeno, língua materna de sua mulher e mãe de seus dois filhos.

"Sempre equilibrou sua militância política com o jornalismo", comenta o colega de Gerona Ramon Iglesias, agora na Rádio Ser.

Em 1991, idealizou uma campanha no jornal local onde trabalhava para impulsionar a troca da denominação da cidade de Gerona (em espanhol) para Girona (em catalão) - relembra Iglesias - e "fez uma viagem à Eslovênia para observar o processo de independência de lá".

Já como prefeito de Gerona, em 2014, pediu ao recém-proclamado rei Felipe VI que sua filha Leonor não usasse o título de princesa de Gerona, que corresponde ao herdeiro do trono espanhol.

Uma amostra, segundo a então opositora socialista na cidade Silvia Paneque, de um nacionalismo, algo "excludente" que "insiste em separar entre partidários e não-partidários do projeto separatista".

Para o jornalista Enric Juliana, essas ardorosas convicções fizeram dele "o candidato ideal" para substituir Artur Mas, cujo perfil de separatista convertido e suas políticas de cortes despertavam dúvidas nos grupos mais esquerdistas da independência.

"Mas era mais reflexivo. Puigdemont é uma pessoa mais direta, com ideias claras, uma pessoa de mais ação", explica um companheiro de partido.

Em junho de 2016, quando os separatistas da esquerda radical retiraram seu apoio parlamentar, ele não hesitou em convocar uma moção de confiança que poderia acabar com seu mandato.

Tampouco se intimidou com os obstáculos ao impulsionar a celebração de um referendo de autodeterminação sem consenso no próprio partido, ou ao forçar a renúncia, em julho, de quatro colegas de governo que não pareciam dispostos a enfrentar os choques com Madri.

"Não aspirava a nenhuma carreira política, e isso lhe dá uma enorme liberdade", afirma Puigverd.

Inquieto e curioso, fundou um centro de estudos políticos, criou uma agência de notícias regional e um jornal em inglês sobre a Catalunha. Deixou seu trabalho de chefe de redação do jornal local para empreender uma viagem pela Europa e escrever um livro sobre como a região é vista no continente.

Por isso, Puigverd acredita que se mantém tranquilo diante das consequências de desafiar Madri, organizando um referendo proibido de maneira taxativa pela Justiça espanhola.

"Desde que nos conhecemos, mudou quatro, ou cinco vezes de trabalho. É uma pessoa livre. Não tem medo da mudança. Outra pessoa em sua situação estaria preocupadíssima com seu futuro, mas ele, não", resume. / AFP

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A polícia isolou mais da metade dos 2.300 postos de votação na Catalunha, onde as autoridades separatistas pretendem realizar no domingo um referendo de independência desautorizado pela Justiça espanhola

BARCELONA - A missão veio quase que por acidente, mas não lhe falta empenho para cumpri-la. Alheio às advertências de Madri, Carles Puigdemont está decidido a realizar o referendo deste domingo, com a esperança de cumprir seu sonho de infância: uma Catalunha independente.

"Nestas horas de vigília, nestes momentos tão intensos e tão emocionantes, percebemos que isso, que há tempos era apenas um sonho, já está ao nosso alcance", declarou Puigdemont na sexta-feira diante de uma multidão em um comício de fim de campanha em Barcelona.

Carles Puigdemont, governador da Catalunha Foto: AFP/ PIERRE-PHILIPPE MARCOU

O destino deste jornalista de 54 anos, fã de violão e filho de uma humilde família rural de confeiteiros, mudou em uma manhã de janeiro de 2016 quando foi chamado de última hora para liderar uma coalizão de partidos separatistas e levar esta rica região mediterrânea de 7,5 milhões de habitantes "às portas da independência".

Quase desconhecido há dois anos, seu rosto de rebelde com cabelo comprido ao estilo dos Beatles e cicatriz no lábio superior de um antigo acidente de carro, agora encarna o principal inimigo do governo de Rajoy.

Desde a infância. Este sentimento é levado por ele desde a infância, vivida a meio caminho entre seu povoado natal, Amer, de 2.200 habitantes, e a pequena cidade de Gerona, reduto do nacionalismo catalão, da qual foi prefeito entre 2011 e 2016.

Nunca escondeu esse desejo, nem mesmo quando era minoria em seu partido, a conservadora Convergência Democrática da Catalunha (CDC). Puigdemont ingressou nessa legenda quando praticava uma política de acordos com Madri para conseguir maior autonomia regional.

"Na Catalunha, muitos se tornaram separatistas por uma 'reação alérgica' às políticas de Madri. Mas ele não, ele sempre teve essa convicção", diz seu amigo, o poeta e cronista Antoni Puigverd.

"Convicções que combinam perfeitamente com uma projeção cosmopolita", acrescenta rapidamente sobre este homem apaixonado pelas novas tecnologias e hábil com inglês, francês e romeno, língua materna de sua mulher e mãe de seus dois filhos.

"Sempre equilibrou sua militância política com o jornalismo", comenta o colega de Gerona Ramon Iglesias, agora na Rádio Ser.

Em 1991, idealizou uma campanha no jornal local onde trabalhava para impulsionar a troca da denominação da cidade de Gerona (em espanhol) para Girona (em catalão) - relembra Iglesias - e "fez uma viagem à Eslovênia para observar o processo de independência de lá".

Já como prefeito de Gerona, em 2014, pediu ao recém-proclamado rei Felipe VI que sua filha Leonor não usasse o título de princesa de Gerona, que corresponde ao herdeiro do trono espanhol.

Uma amostra, segundo a então opositora socialista na cidade Silvia Paneque, de um nacionalismo, algo "excludente" que "insiste em separar entre partidários e não-partidários do projeto separatista".

Para o jornalista Enric Juliana, essas ardorosas convicções fizeram dele "o candidato ideal" para substituir Artur Mas, cujo perfil de separatista convertido e suas políticas de cortes despertavam dúvidas nos grupos mais esquerdistas da independência.

"Mas era mais reflexivo. Puigdemont é uma pessoa mais direta, com ideias claras, uma pessoa de mais ação", explica um companheiro de partido.

Em junho de 2016, quando os separatistas da esquerda radical retiraram seu apoio parlamentar, ele não hesitou em convocar uma moção de confiança que poderia acabar com seu mandato.

Tampouco se intimidou com os obstáculos ao impulsionar a celebração de um referendo de autodeterminação sem consenso no próprio partido, ou ao forçar a renúncia, em julho, de quatro colegas de governo que não pareciam dispostos a enfrentar os choques com Madri.

"Não aspirava a nenhuma carreira política, e isso lhe dá uma enorme liberdade", afirma Puigverd.

Inquieto e curioso, fundou um centro de estudos políticos, criou uma agência de notícias regional e um jornal em inglês sobre a Catalunha. Deixou seu trabalho de chefe de redação do jornal local para empreender uma viagem pela Europa e escrever um livro sobre como a região é vista no continente.

Por isso, Puigverd acredita que se mantém tranquilo diante das consequências de desafiar Madri, organizando um referendo proibido de maneira taxativa pela Justiça espanhola.

"Desde que nos conhecemos, mudou quatro, ou cinco vezes de trabalho. É uma pessoa livre. Não tem medo da mudança. Outra pessoa em sua situação estaria preocupadíssima com seu futuro, mas ele, não", resume. / AFP

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A polícia isolou mais da metade dos 2.300 postos de votação na Catalunha, onde as autoridades separatistas pretendem realizar no domingo um referendo de independência desautorizado pela Justiça espanhola

BARCELONA - A missão veio quase que por acidente, mas não lhe falta empenho para cumpri-la. Alheio às advertências de Madri, Carles Puigdemont está decidido a realizar o referendo deste domingo, com a esperança de cumprir seu sonho de infância: uma Catalunha independente.

"Nestas horas de vigília, nestes momentos tão intensos e tão emocionantes, percebemos que isso, que há tempos era apenas um sonho, já está ao nosso alcance", declarou Puigdemont na sexta-feira diante de uma multidão em um comício de fim de campanha em Barcelona.

Carles Puigdemont, governador da Catalunha Foto: AFP/ PIERRE-PHILIPPE MARCOU

O destino deste jornalista de 54 anos, fã de violão e filho de uma humilde família rural de confeiteiros, mudou em uma manhã de janeiro de 2016 quando foi chamado de última hora para liderar uma coalizão de partidos separatistas e levar esta rica região mediterrânea de 7,5 milhões de habitantes "às portas da independência".

Quase desconhecido há dois anos, seu rosto de rebelde com cabelo comprido ao estilo dos Beatles e cicatriz no lábio superior de um antigo acidente de carro, agora encarna o principal inimigo do governo de Rajoy.

Desde a infância. Este sentimento é levado por ele desde a infância, vivida a meio caminho entre seu povoado natal, Amer, de 2.200 habitantes, e a pequena cidade de Gerona, reduto do nacionalismo catalão, da qual foi prefeito entre 2011 e 2016.

Nunca escondeu esse desejo, nem mesmo quando era minoria em seu partido, a conservadora Convergência Democrática da Catalunha (CDC). Puigdemont ingressou nessa legenda quando praticava uma política de acordos com Madri para conseguir maior autonomia regional.

"Na Catalunha, muitos se tornaram separatistas por uma 'reação alérgica' às políticas de Madri. Mas ele não, ele sempre teve essa convicção", diz seu amigo, o poeta e cronista Antoni Puigverd.

"Convicções que combinam perfeitamente com uma projeção cosmopolita", acrescenta rapidamente sobre este homem apaixonado pelas novas tecnologias e hábil com inglês, francês e romeno, língua materna de sua mulher e mãe de seus dois filhos.

"Sempre equilibrou sua militância política com o jornalismo", comenta o colega de Gerona Ramon Iglesias, agora na Rádio Ser.

Em 1991, idealizou uma campanha no jornal local onde trabalhava para impulsionar a troca da denominação da cidade de Gerona (em espanhol) para Girona (em catalão) - relembra Iglesias - e "fez uma viagem à Eslovênia para observar o processo de independência de lá".

Já como prefeito de Gerona, em 2014, pediu ao recém-proclamado rei Felipe VI que sua filha Leonor não usasse o título de princesa de Gerona, que corresponde ao herdeiro do trono espanhol.

Uma amostra, segundo a então opositora socialista na cidade Silvia Paneque, de um nacionalismo, algo "excludente" que "insiste em separar entre partidários e não-partidários do projeto separatista".

Para o jornalista Enric Juliana, essas ardorosas convicções fizeram dele "o candidato ideal" para substituir Artur Mas, cujo perfil de separatista convertido e suas políticas de cortes despertavam dúvidas nos grupos mais esquerdistas da independência.

"Mas era mais reflexivo. Puigdemont é uma pessoa mais direta, com ideias claras, uma pessoa de mais ação", explica um companheiro de partido.

Em junho de 2016, quando os separatistas da esquerda radical retiraram seu apoio parlamentar, ele não hesitou em convocar uma moção de confiança que poderia acabar com seu mandato.

Tampouco se intimidou com os obstáculos ao impulsionar a celebração de um referendo de autodeterminação sem consenso no próprio partido, ou ao forçar a renúncia, em julho, de quatro colegas de governo que não pareciam dispostos a enfrentar os choques com Madri.

"Não aspirava a nenhuma carreira política, e isso lhe dá uma enorme liberdade", afirma Puigverd.

Inquieto e curioso, fundou um centro de estudos políticos, criou uma agência de notícias regional e um jornal em inglês sobre a Catalunha. Deixou seu trabalho de chefe de redação do jornal local para empreender uma viagem pela Europa e escrever um livro sobre como a região é vista no continente.

Por isso, Puigverd acredita que se mantém tranquilo diante das consequências de desafiar Madri, organizando um referendo proibido de maneira taxativa pela Justiça espanhola.

"Desde que nos conhecemos, mudou quatro, ou cinco vezes de trabalho. É uma pessoa livre. Não tem medo da mudança. Outra pessoa em sua situação estaria preocupadíssima com seu futuro, mas ele, não", resume. / AFP

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A polícia isolou mais da metade dos 2.300 postos de votação na Catalunha, onde as autoridades separatistas pretendem realizar no domingo um referendo de independência desautorizado pela Justiça espanhola

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