Putin diz a assessor de Segurança Nacional dos EUA que deseja encontrar Trump novamente


Presidente russo recebeu John Bolton em Moscou nesta terça-feira; os dois conversaram sobre a decisão americana de deixar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário

Atualização:

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira, 23, que está pronto para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, novamente, possivelmente quando eles visitarem Paris no próximo mês.

Em conversa com o assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, Putin disse que é importante manter o diálogo entre Rússia e EUA apesar das diferenças entre os dois países. Em visita de dois dias a Moscou, Bolton confirmou a declaração de Trump sobre a ideia de deixar o pacto de armas nucleares, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, da sigla em inglês), de 1987.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, se encontraram em Moscou nesta terça-feira, 23 Foto: EFE/ Maxim Shipenkov / Pool
continua após a publicidade

Putin disse que o último encontro realizado com Trump em Helsinque em julho foi útil, adicionando que está aberto a se encontrar com Trump na França caso o americano concorde. Bolton respondeu que Trump está ansioso para ver Putin em Paris no evento que marca os 100 anos do armistício que acabou com a 1.ª Guerra.

No encontro em Moscou, o assessor de Segurança Nacional dos EUA também afirmou que está convencido de que a Rússia violou uma parte crucial do INF, razão suficiente para Trump abandonar o tratado. 

De acordo com Bolton, os EUA perceberam que a Rússia tem violado o INF desde 2013. Ele disse que a maior ameaça à Europa no momento não é a retirada dos americanos do tratado, mas sim “os mísseis russos que estão mobilizados” na região.

continua após a publicidade

Eleições

Moscou negou as violações. Questionado se o pacto poderia ser salvo, caso a Rússia volte a cumprir o acordo, Bolton disse que é difícil esperar qualquer recusa dos russos. O americano também citou a capacidade de mísseis de alcance intermediário da China como uma preocupação.

O INF foi firmado em 1987 pelo último dirigente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan. O governo Trump reclama da instalação, por parte de Moscou, do sistema de mísseis 9M729, cujo alcance, segundo os EUA, supera os 500 km, violando os termos do tratado.

continua após a publicidade

O INF, que restringe o uso de mísseis com alcance entre 500 e 5.000 km, tinha acabado com a crise desatada nos anos 80 após a instalação dos SS-20 soviéticos com ogivas nucleares na Europa Oriental e mísseis americanos Pershing, na Europa Ocidental. 

Bolton também falou com os russos a respeito da interferência do país nas eleições presidenciais de 2016. “Discutimos nossa preocupação contínua pela ingerência russa nas eleições e por que foi particularmente prejudicial para as relações russo-americanas”, disse Bolton. “Washington está vigiando potenciais ingerências nas eleições de novembro.” / AP e AFP

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira, 23, que está pronto para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, novamente, possivelmente quando eles visitarem Paris no próximo mês.

Em conversa com o assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, Putin disse que é importante manter o diálogo entre Rússia e EUA apesar das diferenças entre os dois países. Em visita de dois dias a Moscou, Bolton confirmou a declaração de Trump sobre a ideia de deixar o pacto de armas nucleares, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, da sigla em inglês), de 1987.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, se encontraram em Moscou nesta terça-feira, 23 Foto: EFE/ Maxim Shipenkov / Pool

Putin disse que o último encontro realizado com Trump em Helsinque em julho foi útil, adicionando que está aberto a se encontrar com Trump na França caso o americano concorde. Bolton respondeu que Trump está ansioso para ver Putin em Paris no evento que marca os 100 anos do armistício que acabou com a 1.ª Guerra.

No encontro em Moscou, o assessor de Segurança Nacional dos EUA também afirmou que está convencido de que a Rússia violou uma parte crucial do INF, razão suficiente para Trump abandonar o tratado. 

De acordo com Bolton, os EUA perceberam que a Rússia tem violado o INF desde 2013. Ele disse que a maior ameaça à Europa no momento não é a retirada dos americanos do tratado, mas sim “os mísseis russos que estão mobilizados” na região.

Eleições

Moscou negou as violações. Questionado se o pacto poderia ser salvo, caso a Rússia volte a cumprir o acordo, Bolton disse que é difícil esperar qualquer recusa dos russos. O americano também citou a capacidade de mísseis de alcance intermediário da China como uma preocupação.

O INF foi firmado em 1987 pelo último dirigente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan. O governo Trump reclama da instalação, por parte de Moscou, do sistema de mísseis 9M729, cujo alcance, segundo os EUA, supera os 500 km, violando os termos do tratado.

O INF, que restringe o uso de mísseis com alcance entre 500 e 5.000 km, tinha acabado com a crise desatada nos anos 80 após a instalação dos SS-20 soviéticos com ogivas nucleares na Europa Oriental e mísseis americanos Pershing, na Europa Ocidental. 

Bolton também falou com os russos a respeito da interferência do país nas eleições presidenciais de 2016. “Discutimos nossa preocupação contínua pela ingerência russa nas eleições e por que foi particularmente prejudicial para as relações russo-americanas”, disse Bolton. “Washington está vigiando potenciais ingerências nas eleições de novembro.” / AP e AFP

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira, 23, que está pronto para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, novamente, possivelmente quando eles visitarem Paris no próximo mês.

Em conversa com o assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, Putin disse que é importante manter o diálogo entre Rússia e EUA apesar das diferenças entre os dois países. Em visita de dois dias a Moscou, Bolton confirmou a declaração de Trump sobre a ideia de deixar o pacto de armas nucleares, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, da sigla em inglês), de 1987.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, se encontraram em Moscou nesta terça-feira, 23 Foto: EFE/ Maxim Shipenkov / Pool

Putin disse que o último encontro realizado com Trump em Helsinque em julho foi útil, adicionando que está aberto a se encontrar com Trump na França caso o americano concorde. Bolton respondeu que Trump está ansioso para ver Putin em Paris no evento que marca os 100 anos do armistício que acabou com a 1.ª Guerra.

No encontro em Moscou, o assessor de Segurança Nacional dos EUA também afirmou que está convencido de que a Rússia violou uma parte crucial do INF, razão suficiente para Trump abandonar o tratado. 

De acordo com Bolton, os EUA perceberam que a Rússia tem violado o INF desde 2013. Ele disse que a maior ameaça à Europa no momento não é a retirada dos americanos do tratado, mas sim “os mísseis russos que estão mobilizados” na região.

Eleições

Moscou negou as violações. Questionado se o pacto poderia ser salvo, caso a Rússia volte a cumprir o acordo, Bolton disse que é difícil esperar qualquer recusa dos russos. O americano também citou a capacidade de mísseis de alcance intermediário da China como uma preocupação.

O INF foi firmado em 1987 pelo último dirigente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan. O governo Trump reclama da instalação, por parte de Moscou, do sistema de mísseis 9M729, cujo alcance, segundo os EUA, supera os 500 km, violando os termos do tratado.

O INF, que restringe o uso de mísseis com alcance entre 500 e 5.000 km, tinha acabado com a crise desatada nos anos 80 após a instalação dos SS-20 soviéticos com ogivas nucleares na Europa Oriental e mísseis americanos Pershing, na Europa Ocidental. 

Bolton também falou com os russos a respeito da interferência do país nas eleições presidenciais de 2016. “Discutimos nossa preocupação contínua pela ingerência russa nas eleições e por que foi particularmente prejudicial para as relações russo-americanas”, disse Bolton. “Washington está vigiando potenciais ingerências nas eleições de novembro.” / AP e AFP

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira, 23, que está pronto para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, novamente, possivelmente quando eles visitarem Paris no próximo mês.

Em conversa com o assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, Putin disse que é importante manter o diálogo entre Rússia e EUA apesar das diferenças entre os dois países. Em visita de dois dias a Moscou, Bolton confirmou a declaração de Trump sobre a ideia de deixar o pacto de armas nucleares, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, da sigla em inglês), de 1987.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, se encontraram em Moscou nesta terça-feira, 23 Foto: EFE/ Maxim Shipenkov / Pool

Putin disse que o último encontro realizado com Trump em Helsinque em julho foi útil, adicionando que está aberto a se encontrar com Trump na França caso o americano concorde. Bolton respondeu que Trump está ansioso para ver Putin em Paris no evento que marca os 100 anos do armistício que acabou com a 1.ª Guerra.

No encontro em Moscou, o assessor de Segurança Nacional dos EUA também afirmou que está convencido de que a Rússia violou uma parte crucial do INF, razão suficiente para Trump abandonar o tratado. 

De acordo com Bolton, os EUA perceberam que a Rússia tem violado o INF desde 2013. Ele disse que a maior ameaça à Europa no momento não é a retirada dos americanos do tratado, mas sim “os mísseis russos que estão mobilizados” na região.

Eleições

Moscou negou as violações. Questionado se o pacto poderia ser salvo, caso a Rússia volte a cumprir o acordo, Bolton disse que é difícil esperar qualquer recusa dos russos. O americano também citou a capacidade de mísseis de alcance intermediário da China como uma preocupação.

O INF foi firmado em 1987 pelo último dirigente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan. O governo Trump reclama da instalação, por parte de Moscou, do sistema de mísseis 9M729, cujo alcance, segundo os EUA, supera os 500 km, violando os termos do tratado.

O INF, que restringe o uso de mísseis com alcance entre 500 e 5.000 km, tinha acabado com a crise desatada nos anos 80 após a instalação dos SS-20 soviéticos com ogivas nucleares na Europa Oriental e mísseis americanos Pershing, na Europa Ocidental. 

Bolton também falou com os russos a respeito da interferência do país nas eleições presidenciais de 2016. “Discutimos nossa preocupação contínua pela ingerência russa nas eleições e por que foi particularmente prejudicial para as relações russo-americanas”, disse Bolton. “Washington está vigiando potenciais ingerências nas eleições de novembro.” / AP e AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.