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Conheça 5 momentos-chave da Revolução de 1917 na Rússia


Dos protestos contra o czar Nicolau II em razão da escassez de alimentos, em fevereiro, até formação do governo bolchevique em outubro e, 5 anos depois, a fundação da URSS, relembre 5 acontecimentos quer marcaram a história russa

Por Redação Internacional

MOSCOU - Em 25 de outubro de 1917, liderados por Lenin, os bolcheviques assumiram o controle de Petrogrado (ex-São Petersburgo), o ato fundador da Revolução de outubro, que culminou cinco anos depois na criação da União Soviética.

Viagem cultural à Rússia revela nostalgia czarista no centenário da Revolução

A seguir, cinco momentos-chave destes acontecimentos que deixaram uma marca indelével na memória coletiva russa.

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Primeiros motins

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No dia 23 de fevereiro do calendário juliano (8 de março, segundo o calendário gregoriano, o atual), milhares de manifestantes protestam contra a escassez de alimentos e invadem Petrogrado, atual São Petersburgo.

Estas manifestações, compostas majoritariamente por mulheres, se estendem rapidamente a uma greve geral no dia 25 de fevereiro.

O czar Nicolau II ordena então reprimir à força o que até o momento era considerado apenas uma revolta da fome. Isso marca uma guinada. O Exército simpatiza com os manifestantes e o reino do czar se aproxima de seu fim.

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Nicolau II abdica

Após uma semana de distúrbios, o czar Nicolau II capitula no dia 2 de março de 1917 (15 de março no calendário gregoriano) ante seu Estado-Maior, que pede que abdique "para salvar a independência do país".

As derrotas militares da Rússia na 1ª Guerra precipitam esta queda, aumentando a desconfiança do povo em relação à monarquia.

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É instaurado um governo provisório, integrado por diferentes tendências revolucionárias, mas ele é instável e a Rússia afunda em uma crise política.

Nicolau II depois foi executado por ordem dos bolcheviques junto a sua família em julho de 1918 em Ekaterimburgo (Urais), onde os Romanov haviam sido deslocados.

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Volta de Lenin

Em 1917, o fundador do bolchevismo está no exílio há mais de uma década. Seu retorno à Rússia é realizado com a ajuda da Alemanha, em guerra com o Império czarista, que espera enfraquecer, assim, seu inimigo.

Lenin abandona Genebra no dia 28 de março, cruza a Alemanha em um trem especial e depois a Escandinávia, de onde ultrapassa a fronteira no dia 3 de abril (16 de abril) de 1917. No dia seguinte, defende sua tese ante seus fiéis, denunciando o governo provisório e qualquer compromisso com os monárquicos.

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Lenin precisa se exilar novamente em julho, na Finlândia, quando o partido bolchevique é declarado ilegal, antes de retornar para dirigir a revolução de outubro.

O ataque do Palácio de Inverno

Na noite de 25 de outubro (7 de novembro no calendário gregoriano), o cruzeiro Aurora dispara contra o Palácio de Inverno, marcando o início do ataque da antiga residência do czar e sede do governo provisório.

Liderados por Lenin, os bolcheviques tomam o controle de Petrogrado e depois do Palácio de Inverno, sem derramamento de sangue.

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Há 100 anos teve início um movimento que mudou a história mundial. Miséria, uma burguesia insatisfeita e a entrada na Primeira Guerra foram alguns dos elementos que levaram à revolução.

Esta tomada de poder preparada minuciosamente, embora os bolcheviques tenham sido politicamente minoritários, é possível pelo vácuo institucional no qual a Rússia se encontra.

O governo de Lenin

No dia 27 de outubro (9 de novembro) de 1917, Lenin forma um Conselho de Comissários do Povo composto apenas pelos bolcheviques, incluindo Josef Stalin e Leon Trótski.

Lenin se recusa a incluir em seu governo as forças da esquerda moderada e cria uma polícia política (a Cheka) em suas primeiras semanas no poder, enquanto milhares de "inimigos do povo" são detidos ou executados.

Os bolcheviques ainda precisam ganhar uma sangrenta guerra civil antes de fundar a União Soviética, em 1922. / AFP

MOSCOU - Em 25 de outubro de 1917, liderados por Lenin, os bolcheviques assumiram o controle de Petrogrado (ex-São Petersburgo), o ato fundador da Revolução de outubro, que culminou cinco anos depois na criação da União Soviética.

Viagem cultural à Rússia revela nostalgia czarista no centenário da Revolução

A seguir, cinco momentos-chave destes acontecimentos que deixaram uma marca indelével na memória coletiva russa.

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No dia 23 de fevereiro do calendário juliano (8 de março, segundo o calendário gregoriano, o atual), milhares de manifestantes protestam contra a escassez de alimentos e invadem Petrogrado, atual São Petersburgo.

Estas manifestações, compostas majoritariamente por mulheres, se estendem rapidamente a uma greve geral no dia 25 de fevereiro.

O czar Nicolau II ordena então reprimir à força o que até o momento era considerado apenas uma revolta da fome. Isso marca uma guinada. O Exército simpatiza com os manifestantes e o reino do czar se aproxima de seu fim.

Nicolau II abdica

Após uma semana de distúrbios, o czar Nicolau II capitula no dia 2 de março de 1917 (15 de março no calendário gregoriano) ante seu Estado-Maior, que pede que abdique "para salvar a independência do país".

As derrotas militares da Rússia na 1ª Guerra precipitam esta queda, aumentando a desconfiança do povo em relação à monarquia.

É instaurado um governo provisório, integrado por diferentes tendências revolucionárias, mas ele é instável e a Rússia afunda em uma crise política.

Nicolau II depois foi executado por ordem dos bolcheviques junto a sua família em julho de 1918 em Ekaterimburgo (Urais), onde os Romanov haviam sido deslocados.

Volta de Lenin

Em 1917, o fundador do bolchevismo está no exílio há mais de uma década. Seu retorno à Rússia é realizado com a ajuda da Alemanha, em guerra com o Império czarista, que espera enfraquecer, assim, seu inimigo.

Lenin abandona Genebra no dia 28 de março, cruza a Alemanha em um trem especial e depois a Escandinávia, de onde ultrapassa a fronteira no dia 3 de abril (16 de abril) de 1917. No dia seguinte, defende sua tese ante seus fiéis, denunciando o governo provisório e qualquer compromisso com os monárquicos.

Lenin precisa se exilar novamente em julho, na Finlândia, quando o partido bolchevique é declarado ilegal, antes de retornar para dirigir a revolução de outubro.

O ataque do Palácio de Inverno

Na noite de 25 de outubro (7 de novembro no calendário gregoriano), o cruzeiro Aurora dispara contra o Palácio de Inverno, marcando o início do ataque da antiga residência do czar e sede do governo provisório.

Liderados por Lenin, os bolcheviques tomam o controle de Petrogrado e depois do Palácio de Inverno, sem derramamento de sangue.

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Há 100 anos teve início um movimento que mudou a história mundial. Miséria, uma burguesia insatisfeita e a entrada na Primeira Guerra foram alguns dos elementos que levaram à revolução.

Esta tomada de poder preparada minuciosamente, embora os bolcheviques tenham sido politicamente minoritários, é possível pelo vácuo institucional no qual a Rússia se encontra.

O governo de Lenin

No dia 27 de outubro (9 de novembro) de 1917, Lenin forma um Conselho de Comissários do Povo composto apenas pelos bolcheviques, incluindo Josef Stalin e Leon Trótski.

Lenin se recusa a incluir em seu governo as forças da esquerda moderada e cria uma polícia política (a Cheka) em suas primeiras semanas no poder, enquanto milhares de "inimigos do povo" são detidos ou executados.

Os bolcheviques ainda precisam ganhar uma sangrenta guerra civil antes de fundar a União Soviética, em 1922. / AFP

MOSCOU - Em 25 de outubro de 1917, liderados por Lenin, os bolcheviques assumiram o controle de Petrogrado (ex-São Petersburgo), o ato fundador da Revolução de outubro, que culminou cinco anos depois na criação da União Soviética.

Viagem cultural à Rússia revela nostalgia czarista no centenário da Revolução

A seguir, cinco momentos-chave destes acontecimentos que deixaram uma marca indelével na memória coletiva russa.

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Primeiros motins

No dia 23 de fevereiro do calendário juliano (8 de março, segundo o calendário gregoriano, o atual), milhares de manifestantes protestam contra a escassez de alimentos e invadem Petrogrado, atual São Petersburgo.

Estas manifestações, compostas majoritariamente por mulheres, se estendem rapidamente a uma greve geral no dia 25 de fevereiro.

O czar Nicolau II ordena então reprimir à força o que até o momento era considerado apenas uma revolta da fome. Isso marca uma guinada. O Exército simpatiza com os manifestantes e o reino do czar se aproxima de seu fim.

Nicolau II abdica

Após uma semana de distúrbios, o czar Nicolau II capitula no dia 2 de março de 1917 (15 de março no calendário gregoriano) ante seu Estado-Maior, que pede que abdique "para salvar a independência do país".

As derrotas militares da Rússia na 1ª Guerra precipitam esta queda, aumentando a desconfiança do povo em relação à monarquia.

É instaurado um governo provisório, integrado por diferentes tendências revolucionárias, mas ele é instável e a Rússia afunda em uma crise política.

Nicolau II depois foi executado por ordem dos bolcheviques junto a sua família em julho de 1918 em Ekaterimburgo (Urais), onde os Romanov haviam sido deslocados.

Volta de Lenin

Em 1917, o fundador do bolchevismo está no exílio há mais de uma década. Seu retorno à Rússia é realizado com a ajuda da Alemanha, em guerra com o Império czarista, que espera enfraquecer, assim, seu inimigo.

Lenin abandona Genebra no dia 28 de março, cruza a Alemanha em um trem especial e depois a Escandinávia, de onde ultrapassa a fronteira no dia 3 de abril (16 de abril) de 1917. No dia seguinte, defende sua tese ante seus fiéis, denunciando o governo provisório e qualquer compromisso com os monárquicos.

Lenin precisa se exilar novamente em julho, na Finlândia, quando o partido bolchevique é declarado ilegal, antes de retornar para dirigir a revolução de outubro.

O ataque do Palácio de Inverno

Na noite de 25 de outubro (7 de novembro no calendário gregoriano), o cruzeiro Aurora dispara contra o Palácio de Inverno, marcando o início do ataque da antiga residência do czar e sede do governo provisório.

Liderados por Lenin, os bolcheviques tomam o controle de Petrogrado e depois do Palácio de Inverno, sem derramamento de sangue.

Seu navegador não suporta esse video.

Há 100 anos teve início um movimento que mudou a história mundial. Miséria, uma burguesia insatisfeita e a entrada na Primeira Guerra foram alguns dos elementos que levaram à revolução.

Esta tomada de poder preparada minuciosamente, embora os bolcheviques tenham sido politicamente minoritários, é possível pelo vácuo institucional no qual a Rússia se encontra.

O governo de Lenin

No dia 27 de outubro (9 de novembro) de 1917, Lenin forma um Conselho de Comissários do Povo composto apenas pelos bolcheviques, incluindo Josef Stalin e Leon Trótski.

Lenin se recusa a incluir em seu governo as forças da esquerda moderada e cria uma polícia política (a Cheka) em suas primeiras semanas no poder, enquanto milhares de "inimigos do povo" são detidos ou executados.

Os bolcheviques ainda precisam ganhar uma sangrenta guerra civil antes de fundar a União Soviética, em 1922. / AFP

MOSCOU - Em 25 de outubro de 1917, liderados por Lenin, os bolcheviques assumiram o controle de Petrogrado (ex-São Petersburgo), o ato fundador da Revolução de outubro, que culminou cinco anos depois na criação da União Soviética.

Viagem cultural à Rússia revela nostalgia czarista no centenário da Revolução

A seguir, cinco momentos-chave destes acontecimentos que deixaram uma marca indelével na memória coletiva russa.

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Primeiros motins

No dia 23 de fevereiro do calendário juliano (8 de março, segundo o calendário gregoriano, o atual), milhares de manifestantes protestam contra a escassez de alimentos e invadem Petrogrado, atual São Petersburgo.

Estas manifestações, compostas majoritariamente por mulheres, se estendem rapidamente a uma greve geral no dia 25 de fevereiro.

O czar Nicolau II ordena então reprimir à força o que até o momento era considerado apenas uma revolta da fome. Isso marca uma guinada. O Exército simpatiza com os manifestantes e o reino do czar se aproxima de seu fim.

Nicolau II abdica

Após uma semana de distúrbios, o czar Nicolau II capitula no dia 2 de março de 1917 (15 de março no calendário gregoriano) ante seu Estado-Maior, que pede que abdique "para salvar a independência do país".

As derrotas militares da Rússia na 1ª Guerra precipitam esta queda, aumentando a desconfiança do povo em relação à monarquia.

É instaurado um governo provisório, integrado por diferentes tendências revolucionárias, mas ele é instável e a Rússia afunda em uma crise política.

Nicolau II depois foi executado por ordem dos bolcheviques junto a sua família em julho de 1918 em Ekaterimburgo (Urais), onde os Romanov haviam sido deslocados.

Volta de Lenin

Em 1917, o fundador do bolchevismo está no exílio há mais de uma década. Seu retorno à Rússia é realizado com a ajuda da Alemanha, em guerra com o Império czarista, que espera enfraquecer, assim, seu inimigo.

Lenin abandona Genebra no dia 28 de março, cruza a Alemanha em um trem especial e depois a Escandinávia, de onde ultrapassa a fronteira no dia 3 de abril (16 de abril) de 1917. No dia seguinte, defende sua tese ante seus fiéis, denunciando o governo provisório e qualquer compromisso com os monárquicos.

Lenin precisa se exilar novamente em julho, na Finlândia, quando o partido bolchevique é declarado ilegal, antes de retornar para dirigir a revolução de outubro.

O ataque do Palácio de Inverno

Na noite de 25 de outubro (7 de novembro no calendário gregoriano), o cruzeiro Aurora dispara contra o Palácio de Inverno, marcando o início do ataque da antiga residência do czar e sede do governo provisório.

Liderados por Lenin, os bolcheviques tomam o controle de Petrogrado e depois do Palácio de Inverno, sem derramamento de sangue.

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Há 100 anos teve início um movimento que mudou a história mundial. Miséria, uma burguesia insatisfeita e a entrada na Primeira Guerra foram alguns dos elementos que levaram à revolução.

Esta tomada de poder preparada minuciosamente, embora os bolcheviques tenham sido politicamente minoritários, é possível pelo vácuo institucional no qual a Rússia se encontra.

O governo de Lenin

No dia 27 de outubro (9 de novembro) de 1917, Lenin forma um Conselho de Comissários do Povo composto apenas pelos bolcheviques, incluindo Josef Stalin e Leon Trótski.

Lenin se recusa a incluir em seu governo as forças da esquerda moderada e cria uma polícia política (a Cheka) em suas primeiras semanas no poder, enquanto milhares de "inimigos do povo" são detidos ou executados.

Os bolcheviques ainda precisam ganhar uma sangrenta guerra civil antes de fundar a União Soviética, em 1922. / AFP

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