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Conheça a prisão militar de Guantánamo


Mais de 14 anos após a abertura de Guantánamo, em 11 de janeiro de 2002, a prisão militar que catalisou o sentimento anti-americano após o 11 de Setembro e Barack Obama tenta fechar desde 2009 ainda abriga 91 prisioneiros

Por Redação Internacional

Americana desde 1903

O centro de detenção foi inaugurado em janeiro de 2002 em uma base naval dos Estados Unidos da costa sudeste da ilha de Cuba.

O local de 117 km2 (dos quais apenas 49 km2 de terra) foi cedido por Cuba para os EUA em 1903, como forma de agradecer a seu poderoso vizinho por sua ajuda na guerra contra os espanhóis.

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Os primeiros prisioneiros chegaram à base localizada a 1 mil Km de Havana após os atentados de 11 de Setembro.

Esses detidos eram classificados como "combatentes inimigos" pela administração de George W. Bush e privados de seus direitos fundamentais.

Grupo de prisioneiros muçulmanos fazem a oração do dia em Guantánamo. Foto: REUTERS/DoD/Petty Officer 2nd Class Marcos T. Hernandez
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91 prisioneiros restantes

Até neste dia, 23 de fevereiro, restam 91 detidos nessa prisão que abrigou até 680 em 2003. Ao todo, cerca de 760 prisioneiros passaram por Guantánamo, 85% dos quais já foram transferidos sob condições.

A administração Obama afirma ter realizado 147 transferências, principalmente para países do Oriente Médio e África.

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Mais recentemente, alguns presos foram transferidos a conta-gotas para países terceiros e 35 que permanecem atrás das grades tiveram sua transferência aprovada pelas autoridades.

Os outros devem permanecer presos indefinidamente, porque são considerados muito perigosos ou aguardam julgamento.

Dez deles foram condenados ou estão à espera de julgamento. Desses dez, cinco são acusados pelo 11 de Setembro.

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Em seu relatório apresentado nesta terça-feira, o governo Obama prevê que, além dos detidos atualmente, a situação de possíveis prisioneiros futuros serão consideradas "caso a caso", e esses últimos poderão ser julgados perante uma comissão militar.

13 potenciais prisões nos Estados Unidos

Conforme o desejo de Barack Obama - contestado por muitos republicanos - os últimos prisioneiros poderiam ser transferidos para solo americano.

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Neste sentido, o Pentágono enviou no ano passado uma equipe de especialistas para visitar potenciais locais de detenção.

Entre os locais considerados estão o Naval Consolidated Brig de Charleston (Carolina do Sul, sudeste), Fort Leavenworth (Kansas, centro) e a prisão federal de segurança máxima de Florence (Colorado, oeste).

A prisão de Florence já abriga presos como Ramzi Yousef, mentor dos primeiros ataques ao World Trade Center, em 1993, Zacarias Mussaui, o francês condenado em conexão com os ataques de 11 de Setembro, ou Dzhokhar Tsarnaev, condenado à morte pelos ataques de Boston em 2013. Em seu projeto, a administração Obama identificou 13 locais potenciais.

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US$ 450 milhões por ano

A prisão de Guantánamo custa aos contribuintes americanos até US$ 450 milhões por ano. Como ordem de grandeza, a senadora democrata Dianne Feinstein afirmou no ano passado que "o custo de detenção de um prisioneiro em Guantánamo é 30 vezes maior do que o de um prisioneiro em prisões de segurança máxima de ponta nos Estados Unidos".

Feinstein se distinguiu em dezembro de 2014 com a publicação de um relatório de inquérito parlamentar sobre os métodos de tortura usados ??pela CIA após o 11 de Setembro.

De acordo com a administração Obama, a detenção em solo americano permitiria uma poupança anual de cerca de US$ 65 milhões a US$ 85 milhões.

O custo de transferência dos detidos seria, no entanto, significativo, entre US$ 290 milhões e US$ 475 milhões.

Estas despesas devem ser amortizados ao longo de 3 a 5 anos, e as economias em comparação com a situação atual seria US$ 337 milhões ao longo de 10 anos e US$ 1,7 bilhão ao longo de 20 anos.

Americana desde 1903

O centro de detenção foi inaugurado em janeiro de 2002 em uma base naval dos Estados Unidos da costa sudeste da ilha de Cuba.

O local de 117 km2 (dos quais apenas 49 km2 de terra) foi cedido por Cuba para os EUA em 1903, como forma de agradecer a seu poderoso vizinho por sua ajuda na guerra contra os espanhóis.

Os primeiros prisioneiros chegaram à base localizada a 1 mil Km de Havana após os atentados de 11 de Setembro.

Esses detidos eram classificados como "combatentes inimigos" pela administração de George W. Bush e privados de seus direitos fundamentais.

Grupo de prisioneiros muçulmanos fazem a oração do dia em Guantánamo. Foto: REUTERS/DoD/Petty Officer 2nd Class Marcos T. Hernandez

91 prisioneiros restantes

Até neste dia, 23 de fevereiro, restam 91 detidos nessa prisão que abrigou até 680 em 2003. Ao todo, cerca de 760 prisioneiros passaram por Guantánamo, 85% dos quais já foram transferidos sob condições.

A administração Obama afirma ter realizado 147 transferências, principalmente para países do Oriente Médio e África.

Mais recentemente, alguns presos foram transferidos a conta-gotas para países terceiros e 35 que permanecem atrás das grades tiveram sua transferência aprovada pelas autoridades.

Os outros devem permanecer presos indefinidamente, porque são considerados muito perigosos ou aguardam julgamento.

Dez deles foram condenados ou estão à espera de julgamento. Desses dez, cinco são acusados pelo 11 de Setembro.

Em seu relatório apresentado nesta terça-feira, o governo Obama prevê que, além dos detidos atualmente, a situação de possíveis prisioneiros futuros serão consideradas "caso a caso", e esses últimos poderão ser julgados perante uma comissão militar.

13 potenciais prisões nos Estados Unidos

Conforme o desejo de Barack Obama - contestado por muitos republicanos - os últimos prisioneiros poderiam ser transferidos para solo americano.

Neste sentido, o Pentágono enviou no ano passado uma equipe de especialistas para visitar potenciais locais de detenção.

Entre os locais considerados estão o Naval Consolidated Brig de Charleston (Carolina do Sul, sudeste), Fort Leavenworth (Kansas, centro) e a prisão federal de segurança máxima de Florence (Colorado, oeste).

A prisão de Florence já abriga presos como Ramzi Yousef, mentor dos primeiros ataques ao World Trade Center, em 1993, Zacarias Mussaui, o francês condenado em conexão com os ataques de 11 de Setembro, ou Dzhokhar Tsarnaev, condenado à morte pelos ataques de Boston em 2013. Em seu projeto, a administração Obama identificou 13 locais potenciais.

US$ 450 milhões por ano

A prisão de Guantánamo custa aos contribuintes americanos até US$ 450 milhões por ano. Como ordem de grandeza, a senadora democrata Dianne Feinstein afirmou no ano passado que "o custo de detenção de um prisioneiro em Guantánamo é 30 vezes maior do que o de um prisioneiro em prisões de segurança máxima de ponta nos Estados Unidos".

Feinstein se distinguiu em dezembro de 2014 com a publicação de um relatório de inquérito parlamentar sobre os métodos de tortura usados ??pela CIA após o 11 de Setembro.

De acordo com a administração Obama, a detenção em solo americano permitiria uma poupança anual de cerca de US$ 65 milhões a US$ 85 milhões.

O custo de transferência dos detidos seria, no entanto, significativo, entre US$ 290 milhões e US$ 475 milhões.

Estas despesas devem ser amortizados ao longo de 3 a 5 anos, e as economias em comparação com a situação atual seria US$ 337 milhões ao longo de 10 anos e US$ 1,7 bilhão ao longo de 20 anos.

Americana desde 1903

O centro de detenção foi inaugurado em janeiro de 2002 em uma base naval dos Estados Unidos da costa sudeste da ilha de Cuba.

O local de 117 km2 (dos quais apenas 49 km2 de terra) foi cedido por Cuba para os EUA em 1903, como forma de agradecer a seu poderoso vizinho por sua ajuda na guerra contra os espanhóis.

Os primeiros prisioneiros chegaram à base localizada a 1 mil Km de Havana após os atentados de 11 de Setembro.

Esses detidos eram classificados como "combatentes inimigos" pela administração de George W. Bush e privados de seus direitos fundamentais.

Grupo de prisioneiros muçulmanos fazem a oração do dia em Guantánamo. Foto: REUTERS/DoD/Petty Officer 2nd Class Marcos T. Hernandez

91 prisioneiros restantes

Até neste dia, 23 de fevereiro, restam 91 detidos nessa prisão que abrigou até 680 em 2003. Ao todo, cerca de 760 prisioneiros passaram por Guantánamo, 85% dos quais já foram transferidos sob condições.

A administração Obama afirma ter realizado 147 transferências, principalmente para países do Oriente Médio e África.

Mais recentemente, alguns presos foram transferidos a conta-gotas para países terceiros e 35 que permanecem atrás das grades tiveram sua transferência aprovada pelas autoridades.

Os outros devem permanecer presos indefinidamente, porque são considerados muito perigosos ou aguardam julgamento.

Dez deles foram condenados ou estão à espera de julgamento. Desses dez, cinco são acusados pelo 11 de Setembro.

Em seu relatório apresentado nesta terça-feira, o governo Obama prevê que, além dos detidos atualmente, a situação de possíveis prisioneiros futuros serão consideradas "caso a caso", e esses últimos poderão ser julgados perante uma comissão militar.

13 potenciais prisões nos Estados Unidos

Conforme o desejo de Barack Obama - contestado por muitos republicanos - os últimos prisioneiros poderiam ser transferidos para solo americano.

Neste sentido, o Pentágono enviou no ano passado uma equipe de especialistas para visitar potenciais locais de detenção.

Entre os locais considerados estão o Naval Consolidated Brig de Charleston (Carolina do Sul, sudeste), Fort Leavenworth (Kansas, centro) e a prisão federal de segurança máxima de Florence (Colorado, oeste).

A prisão de Florence já abriga presos como Ramzi Yousef, mentor dos primeiros ataques ao World Trade Center, em 1993, Zacarias Mussaui, o francês condenado em conexão com os ataques de 11 de Setembro, ou Dzhokhar Tsarnaev, condenado à morte pelos ataques de Boston em 2013. Em seu projeto, a administração Obama identificou 13 locais potenciais.

US$ 450 milhões por ano

A prisão de Guantánamo custa aos contribuintes americanos até US$ 450 milhões por ano. Como ordem de grandeza, a senadora democrata Dianne Feinstein afirmou no ano passado que "o custo de detenção de um prisioneiro em Guantánamo é 30 vezes maior do que o de um prisioneiro em prisões de segurança máxima de ponta nos Estados Unidos".

Feinstein se distinguiu em dezembro de 2014 com a publicação de um relatório de inquérito parlamentar sobre os métodos de tortura usados ??pela CIA após o 11 de Setembro.

De acordo com a administração Obama, a detenção em solo americano permitiria uma poupança anual de cerca de US$ 65 milhões a US$ 85 milhões.

O custo de transferência dos detidos seria, no entanto, significativo, entre US$ 290 milhões e US$ 475 milhões.

Estas despesas devem ser amortizados ao longo de 3 a 5 anos, e as economias em comparação com a situação atual seria US$ 337 milhões ao longo de 10 anos e US$ 1,7 bilhão ao longo de 20 anos.

Americana desde 1903

O centro de detenção foi inaugurado em janeiro de 2002 em uma base naval dos Estados Unidos da costa sudeste da ilha de Cuba.

O local de 117 km2 (dos quais apenas 49 km2 de terra) foi cedido por Cuba para os EUA em 1903, como forma de agradecer a seu poderoso vizinho por sua ajuda na guerra contra os espanhóis.

Os primeiros prisioneiros chegaram à base localizada a 1 mil Km de Havana após os atentados de 11 de Setembro.

Esses detidos eram classificados como "combatentes inimigos" pela administração de George W. Bush e privados de seus direitos fundamentais.

Grupo de prisioneiros muçulmanos fazem a oração do dia em Guantánamo. Foto: REUTERS/DoD/Petty Officer 2nd Class Marcos T. Hernandez

91 prisioneiros restantes

Até neste dia, 23 de fevereiro, restam 91 detidos nessa prisão que abrigou até 680 em 2003. Ao todo, cerca de 760 prisioneiros passaram por Guantánamo, 85% dos quais já foram transferidos sob condições.

A administração Obama afirma ter realizado 147 transferências, principalmente para países do Oriente Médio e África.

Mais recentemente, alguns presos foram transferidos a conta-gotas para países terceiros e 35 que permanecem atrás das grades tiveram sua transferência aprovada pelas autoridades.

Os outros devem permanecer presos indefinidamente, porque são considerados muito perigosos ou aguardam julgamento.

Dez deles foram condenados ou estão à espera de julgamento. Desses dez, cinco são acusados pelo 11 de Setembro.

Em seu relatório apresentado nesta terça-feira, o governo Obama prevê que, além dos detidos atualmente, a situação de possíveis prisioneiros futuros serão consideradas "caso a caso", e esses últimos poderão ser julgados perante uma comissão militar.

13 potenciais prisões nos Estados Unidos

Conforme o desejo de Barack Obama - contestado por muitos republicanos - os últimos prisioneiros poderiam ser transferidos para solo americano.

Neste sentido, o Pentágono enviou no ano passado uma equipe de especialistas para visitar potenciais locais de detenção.

Entre os locais considerados estão o Naval Consolidated Brig de Charleston (Carolina do Sul, sudeste), Fort Leavenworth (Kansas, centro) e a prisão federal de segurança máxima de Florence (Colorado, oeste).

A prisão de Florence já abriga presos como Ramzi Yousef, mentor dos primeiros ataques ao World Trade Center, em 1993, Zacarias Mussaui, o francês condenado em conexão com os ataques de 11 de Setembro, ou Dzhokhar Tsarnaev, condenado à morte pelos ataques de Boston em 2013. Em seu projeto, a administração Obama identificou 13 locais potenciais.

US$ 450 milhões por ano

A prisão de Guantánamo custa aos contribuintes americanos até US$ 450 milhões por ano. Como ordem de grandeza, a senadora democrata Dianne Feinstein afirmou no ano passado que "o custo de detenção de um prisioneiro em Guantánamo é 30 vezes maior do que o de um prisioneiro em prisões de segurança máxima de ponta nos Estados Unidos".

Feinstein se distinguiu em dezembro de 2014 com a publicação de um relatório de inquérito parlamentar sobre os métodos de tortura usados ??pela CIA após o 11 de Setembro.

De acordo com a administração Obama, a detenção em solo americano permitiria uma poupança anual de cerca de US$ 65 milhões a US$ 85 milhões.

O custo de transferência dos detidos seria, no entanto, significativo, entre US$ 290 milhões e US$ 475 milhões.

Estas despesas devem ser amortizados ao longo de 3 a 5 anos, e as economias em comparação com a situação atual seria US$ 337 milhões ao longo de 10 anos e US$ 1,7 bilhão ao longo de 20 anos.

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