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Efeito Macron


Veja quais serão os possíveis impactos da eleição de Macron para diferentes áreas

Por Redação Internacional

Comércio Além de um já previsto acordo de abertura do mercado europeu com o Japão, surgem no horizonte duas possibilidades para Macron defender o livre-comércio, ainda que demonstrando a tradicional sensibilidade francesa à ameaça das importações. A primeira é um projeto que reconhece a China como economia de mercado nos casos de comércio com a UE. A segunda é um plano para permitir que o bloco imponha tarifas mais altas a exportadores, como a China, quando seus mercados domésticos se provarem distorcidos.

Centrista derrotou extrema direita para chegar ao poder. Foto: Eric Feferberg/Reuters

Euro O presidente eleito da França deve buscar dar um novo fôlego a antigas tentativas de reforçar o sistema bancário da zona do euro, por meio da partilha de riscos soberanos, incluindo a criação de um programa comum de garantia de depósitos - algo a que a Alemanha se opõe. É possível que ele também faça pressão por mais estímulos econômicos, por um orçamento comum da zona do euro e por um ministro das finanças especial para os 19 países da união monetária - ideias que também encontram resistência em Berlim.

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Energia Macron deve apoiar iniciativas europeias sobre energia limpa. Ele prometeu reduzir a poluição automotiva e dobrar a capacidade eólica e solar da França até 2022, uma expansão maior que a planejada por seu predecessor, François Hollande. Isso deve dar impulso a um projeto de lei europeu para aumentar a parcela de energia renovável na UE de 20% do consumo em 2020 para 27% em 2030. Deve impulsionar também uma futura proposta dos reguladores do bloco para reduzir as emissões de dióxido de carbono dos automóveis.

Defesa O novo presidente é favorável a uma cooperação de defesa mais profunda na UE, algo a que o Reino Unido vinha resistindo, em razão da perceptível ameaça do papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA. À medida que a influência britânica sobre a UE diminui com o Brexit, a França de Macron provavelmente aumentará os esforços europeus para destinar parte maior do orçamento a pesquisas de defesa, para fazer licitações em conjunto e dar à indústria armamentista mais acesso a financiamentos.

Sanções à Rússia Macron provavelmente reforçará o front comum - e, às vezes, vacilante - da UE contra o Kremlin em razão da invasão da Ucrânia. Ele defendeu as sanções do bloco contra a Rússia, que já duram três anos, criticou Vladimir Putin e alegou ter sido alvo de ciberataques russos. Em janeiro de 2016, então ministro da Economia, Macron teria aventado a possibilidade de um cronograma para levantar as sanções. Ele endureceu o discurso durante a campanha, quando se viu cercado por candidatos que buscavam aproximação com Putin.

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Brexit O presidente eleito pretende se alinhar à posição dos 27 parceiros da União Europeia, evitando declarações sobre a relação britânica com o bloco até se faça suficiente avanço nos termos do divórcio, incluindo o projeto de lei que o Reino Unido ainda deve aprovar. É provável que ele mantenha a linha relativamente dura da França, a qual acredita que devem ser altas as exigências para o começo de conversações paralelas com o governo de Londres sobre futuros laços comerciais com a União Europeia. / WASHINGTON POST

Comércio Além de um já previsto acordo de abertura do mercado europeu com o Japão, surgem no horizonte duas possibilidades para Macron defender o livre-comércio, ainda que demonstrando a tradicional sensibilidade francesa à ameaça das importações. A primeira é um projeto que reconhece a China como economia de mercado nos casos de comércio com a UE. A segunda é um plano para permitir que o bloco imponha tarifas mais altas a exportadores, como a China, quando seus mercados domésticos se provarem distorcidos.

Centrista derrotou extrema direita para chegar ao poder. Foto: Eric Feferberg/Reuters

Euro O presidente eleito da França deve buscar dar um novo fôlego a antigas tentativas de reforçar o sistema bancário da zona do euro, por meio da partilha de riscos soberanos, incluindo a criação de um programa comum de garantia de depósitos - algo a que a Alemanha se opõe. É possível que ele também faça pressão por mais estímulos econômicos, por um orçamento comum da zona do euro e por um ministro das finanças especial para os 19 países da união monetária - ideias que também encontram resistência em Berlim.

Energia Macron deve apoiar iniciativas europeias sobre energia limpa. Ele prometeu reduzir a poluição automotiva e dobrar a capacidade eólica e solar da França até 2022, uma expansão maior que a planejada por seu predecessor, François Hollande. Isso deve dar impulso a um projeto de lei europeu para aumentar a parcela de energia renovável na UE de 20% do consumo em 2020 para 27% em 2030. Deve impulsionar também uma futura proposta dos reguladores do bloco para reduzir as emissões de dióxido de carbono dos automóveis.

Defesa O novo presidente é favorável a uma cooperação de defesa mais profunda na UE, algo a que o Reino Unido vinha resistindo, em razão da perceptível ameaça do papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA. À medida que a influência britânica sobre a UE diminui com o Brexit, a França de Macron provavelmente aumentará os esforços europeus para destinar parte maior do orçamento a pesquisas de defesa, para fazer licitações em conjunto e dar à indústria armamentista mais acesso a financiamentos.

Sanções à Rússia Macron provavelmente reforçará o front comum - e, às vezes, vacilante - da UE contra o Kremlin em razão da invasão da Ucrânia. Ele defendeu as sanções do bloco contra a Rússia, que já duram três anos, criticou Vladimir Putin e alegou ter sido alvo de ciberataques russos. Em janeiro de 2016, então ministro da Economia, Macron teria aventado a possibilidade de um cronograma para levantar as sanções. Ele endureceu o discurso durante a campanha, quando se viu cercado por candidatos que buscavam aproximação com Putin.

Brexit O presidente eleito pretende se alinhar à posição dos 27 parceiros da União Europeia, evitando declarações sobre a relação britânica com o bloco até se faça suficiente avanço nos termos do divórcio, incluindo o projeto de lei que o Reino Unido ainda deve aprovar. É provável que ele mantenha a linha relativamente dura da França, a qual acredita que devem ser altas as exigências para o começo de conversações paralelas com o governo de Londres sobre futuros laços comerciais com a União Europeia. / WASHINGTON POST

Comércio Além de um já previsto acordo de abertura do mercado europeu com o Japão, surgem no horizonte duas possibilidades para Macron defender o livre-comércio, ainda que demonstrando a tradicional sensibilidade francesa à ameaça das importações. A primeira é um projeto que reconhece a China como economia de mercado nos casos de comércio com a UE. A segunda é um plano para permitir que o bloco imponha tarifas mais altas a exportadores, como a China, quando seus mercados domésticos se provarem distorcidos.

Centrista derrotou extrema direita para chegar ao poder. Foto: Eric Feferberg/Reuters

Euro O presidente eleito da França deve buscar dar um novo fôlego a antigas tentativas de reforçar o sistema bancário da zona do euro, por meio da partilha de riscos soberanos, incluindo a criação de um programa comum de garantia de depósitos - algo a que a Alemanha se opõe. É possível que ele também faça pressão por mais estímulos econômicos, por um orçamento comum da zona do euro e por um ministro das finanças especial para os 19 países da união monetária - ideias que também encontram resistência em Berlim.

Energia Macron deve apoiar iniciativas europeias sobre energia limpa. Ele prometeu reduzir a poluição automotiva e dobrar a capacidade eólica e solar da França até 2022, uma expansão maior que a planejada por seu predecessor, François Hollande. Isso deve dar impulso a um projeto de lei europeu para aumentar a parcela de energia renovável na UE de 20% do consumo em 2020 para 27% em 2030. Deve impulsionar também uma futura proposta dos reguladores do bloco para reduzir as emissões de dióxido de carbono dos automóveis.

Defesa O novo presidente é favorável a uma cooperação de defesa mais profunda na UE, algo a que o Reino Unido vinha resistindo, em razão da perceptível ameaça do papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA. À medida que a influência britânica sobre a UE diminui com o Brexit, a França de Macron provavelmente aumentará os esforços europeus para destinar parte maior do orçamento a pesquisas de defesa, para fazer licitações em conjunto e dar à indústria armamentista mais acesso a financiamentos.

Sanções à Rússia Macron provavelmente reforçará o front comum - e, às vezes, vacilante - da UE contra o Kremlin em razão da invasão da Ucrânia. Ele defendeu as sanções do bloco contra a Rússia, que já duram três anos, criticou Vladimir Putin e alegou ter sido alvo de ciberataques russos. Em janeiro de 2016, então ministro da Economia, Macron teria aventado a possibilidade de um cronograma para levantar as sanções. Ele endureceu o discurso durante a campanha, quando se viu cercado por candidatos que buscavam aproximação com Putin.

Brexit O presidente eleito pretende se alinhar à posição dos 27 parceiros da União Europeia, evitando declarações sobre a relação britânica com o bloco até se faça suficiente avanço nos termos do divórcio, incluindo o projeto de lei que o Reino Unido ainda deve aprovar. É provável que ele mantenha a linha relativamente dura da França, a qual acredita que devem ser altas as exigências para o começo de conversações paralelas com o governo de Londres sobre futuros laços comerciais com a União Europeia. / WASHINGTON POST

Comércio Além de um já previsto acordo de abertura do mercado europeu com o Japão, surgem no horizonte duas possibilidades para Macron defender o livre-comércio, ainda que demonstrando a tradicional sensibilidade francesa à ameaça das importações. A primeira é um projeto que reconhece a China como economia de mercado nos casos de comércio com a UE. A segunda é um plano para permitir que o bloco imponha tarifas mais altas a exportadores, como a China, quando seus mercados domésticos se provarem distorcidos.

Centrista derrotou extrema direita para chegar ao poder. Foto: Eric Feferberg/Reuters

Euro O presidente eleito da França deve buscar dar um novo fôlego a antigas tentativas de reforçar o sistema bancário da zona do euro, por meio da partilha de riscos soberanos, incluindo a criação de um programa comum de garantia de depósitos - algo a que a Alemanha se opõe. É possível que ele também faça pressão por mais estímulos econômicos, por um orçamento comum da zona do euro e por um ministro das finanças especial para os 19 países da união monetária - ideias que também encontram resistência em Berlim.

Energia Macron deve apoiar iniciativas europeias sobre energia limpa. Ele prometeu reduzir a poluição automotiva e dobrar a capacidade eólica e solar da França até 2022, uma expansão maior que a planejada por seu predecessor, François Hollande. Isso deve dar impulso a um projeto de lei europeu para aumentar a parcela de energia renovável na UE de 20% do consumo em 2020 para 27% em 2030. Deve impulsionar também uma futura proposta dos reguladores do bloco para reduzir as emissões de dióxido de carbono dos automóveis.

Defesa O novo presidente é favorável a uma cooperação de defesa mais profunda na UE, algo a que o Reino Unido vinha resistindo, em razão da perceptível ameaça do papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA. À medida que a influência britânica sobre a UE diminui com o Brexit, a França de Macron provavelmente aumentará os esforços europeus para destinar parte maior do orçamento a pesquisas de defesa, para fazer licitações em conjunto e dar à indústria armamentista mais acesso a financiamentos.

Sanções à Rússia Macron provavelmente reforçará o front comum - e, às vezes, vacilante - da UE contra o Kremlin em razão da invasão da Ucrânia. Ele defendeu as sanções do bloco contra a Rússia, que já duram três anos, criticou Vladimir Putin e alegou ter sido alvo de ciberataques russos. Em janeiro de 2016, então ministro da Economia, Macron teria aventado a possibilidade de um cronograma para levantar as sanções. Ele endureceu o discurso durante a campanha, quando se viu cercado por candidatos que buscavam aproximação com Putin.

Brexit O presidente eleito pretende se alinhar à posição dos 27 parceiros da União Europeia, evitando declarações sobre a relação britânica com o bloco até se faça suficiente avanço nos termos do divórcio, incluindo o projeto de lei que o Reino Unido ainda deve aprovar. É provável que ele mantenha a linha relativamente dura da França, a qual acredita que devem ser altas as exigências para o começo de conversações paralelas com o governo de Londres sobre futuros laços comerciais com a União Europeia. / WASHINGTON POST

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