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No Quênia, mulheres se juntam para abrir processo pela posse do terreno de uma das maiores favelas do país


Por redacaointer

Na justiça, mulheres vão alegar que a propriedade privada do terreno das favelas é uma das causas da falta de condições básicas para viver no local

NAIRÓBI - Um grupo de mulheres residentes da favela Mukuru, na capital do Quênia, Nairóbi, planeja entrar com ações na justiça em nome dos cerca de 400 mil habitantes da região para que a propriedade do terreno passe para os atuais moradores.

Em entrevista ao jornal The Guardian, uma das líderes do movimento, Dorice Bosibori Moseti, de 31 anos, afirmou que a propriedade privada do terreno impediu, até hoje, a construção de instalações sanitárias adequadas e desenvolvimento de melhores condições de moradia na região.

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Isso seria um risco principalmente para mulheres, que são obrigadas a caminhar grandes distâncias para usar o banheiro, por exemplo, sujeitando-se ao risco de violência sexual.

"Morar em Mukuru é muito difícil. As mulheres vão em arbustos perto de suas casas para fazer suas necessidades e temos medo dessa situação", afirmou. Outro argumento do grupo é que, como todo queniano, eles também têm direito à propriedade da terra e agora têm o dinheiro para melhorar suas moradias.

Uma das inspirações para a abertura dos processos pelas mulheres da favela Mukuru, previsto para ocorrer até o final desse ano, é outro processo aberto pela ONG Muungano wa Wanavijiji, em setembro, que pretende reaver a propriedade de edifícios que hoje pertencem a posseiros.

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A expectativa é que os dois casos se complementem e mostrem aos juris as consequências negativas da propriedade privada - por empresas ou outras pessoas -do terreno no qual uma favela está instalada.

 

Na justiça, mulheres vão alegar que a propriedade privada do terreno das favelas é uma das causas da falta de condições básicas para viver no local

NAIRÓBI - Um grupo de mulheres residentes da favela Mukuru, na capital do Quênia, Nairóbi, planeja entrar com ações na justiça em nome dos cerca de 400 mil habitantes da região para que a propriedade do terreno passe para os atuais moradores.

Em entrevista ao jornal The Guardian, uma das líderes do movimento, Dorice Bosibori Moseti, de 31 anos, afirmou que a propriedade privada do terreno impediu, até hoje, a construção de instalações sanitárias adequadas e desenvolvimento de melhores condições de moradia na região.

Isso seria um risco principalmente para mulheres, que são obrigadas a caminhar grandes distâncias para usar o banheiro, por exemplo, sujeitando-se ao risco de violência sexual.

"Morar em Mukuru é muito difícil. As mulheres vão em arbustos perto de suas casas para fazer suas necessidades e temos medo dessa situação", afirmou. Outro argumento do grupo é que, como todo queniano, eles também têm direito à propriedade da terra e agora têm o dinheiro para melhorar suas moradias.

Uma das inspirações para a abertura dos processos pelas mulheres da favela Mukuru, previsto para ocorrer até o final desse ano, é outro processo aberto pela ONG Muungano wa Wanavijiji, em setembro, que pretende reaver a propriedade de edifícios que hoje pertencem a posseiros.

A expectativa é que os dois casos se complementem e mostrem aos juris as consequências negativas da propriedade privada - por empresas ou outras pessoas -do terreno no qual uma favela está instalada.

 

Na justiça, mulheres vão alegar que a propriedade privada do terreno das favelas é uma das causas da falta de condições básicas para viver no local

NAIRÓBI - Um grupo de mulheres residentes da favela Mukuru, na capital do Quênia, Nairóbi, planeja entrar com ações na justiça em nome dos cerca de 400 mil habitantes da região para que a propriedade do terreno passe para os atuais moradores.

Em entrevista ao jornal The Guardian, uma das líderes do movimento, Dorice Bosibori Moseti, de 31 anos, afirmou que a propriedade privada do terreno impediu, até hoje, a construção de instalações sanitárias adequadas e desenvolvimento de melhores condições de moradia na região.

Isso seria um risco principalmente para mulheres, que são obrigadas a caminhar grandes distâncias para usar o banheiro, por exemplo, sujeitando-se ao risco de violência sexual.

"Morar em Mukuru é muito difícil. As mulheres vão em arbustos perto de suas casas para fazer suas necessidades e temos medo dessa situação", afirmou. Outro argumento do grupo é que, como todo queniano, eles também têm direito à propriedade da terra e agora têm o dinheiro para melhorar suas moradias.

Uma das inspirações para a abertura dos processos pelas mulheres da favela Mukuru, previsto para ocorrer até o final desse ano, é outro processo aberto pela ONG Muungano wa Wanavijiji, em setembro, que pretende reaver a propriedade de edifícios que hoje pertencem a posseiros.

A expectativa é que os dois casos se complementem e mostrem aos juris as consequências negativas da propriedade privada - por empresas ou outras pessoas -do terreno no qual uma favela está instalada.

 

Na justiça, mulheres vão alegar que a propriedade privada do terreno das favelas é uma das causas da falta de condições básicas para viver no local

NAIRÓBI - Um grupo de mulheres residentes da favela Mukuru, na capital do Quênia, Nairóbi, planeja entrar com ações na justiça em nome dos cerca de 400 mil habitantes da região para que a propriedade do terreno passe para os atuais moradores.

Em entrevista ao jornal The Guardian, uma das líderes do movimento, Dorice Bosibori Moseti, de 31 anos, afirmou que a propriedade privada do terreno impediu, até hoje, a construção de instalações sanitárias adequadas e desenvolvimento de melhores condições de moradia na região.

Isso seria um risco principalmente para mulheres, que são obrigadas a caminhar grandes distâncias para usar o banheiro, por exemplo, sujeitando-se ao risco de violência sexual.

"Morar em Mukuru é muito difícil. As mulheres vão em arbustos perto de suas casas para fazer suas necessidades e temos medo dessa situação", afirmou. Outro argumento do grupo é que, como todo queniano, eles também têm direito à propriedade da terra e agora têm o dinheiro para melhorar suas moradias.

Uma das inspirações para a abertura dos processos pelas mulheres da favela Mukuru, previsto para ocorrer até o final desse ano, é outro processo aberto pela ONG Muungano wa Wanavijiji, em setembro, que pretende reaver a propriedade de edifícios que hoje pertencem a posseiros.

A expectativa é que os dois casos se complementem e mostrem aos juris as consequências negativas da propriedade privada - por empresas ou outras pessoas -do terreno no qual uma favela está instalada.

 

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