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Parlamento da Venezuela solicita que Maduro apresente certidão de nascimento


Pedido visa ‘acabar’ com as dúvidas sobre o lugar de origem e nacionalidade do presidente, após ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos apresentar um suposto registro colombiano de nascimento de Maduro

Por Redação Internacional

CARACAS - A direção da Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela solicitou na terça-feira ao presidente do país, Nicolás Maduro, que apresente seus documentos de nascimento para "acabar" com as dúvidas sobre o seu lugar de origem e sua nacionalidade.

A direção da AN solicitou a Maduro "que apresente a este órgão plural e representativo sua certidão de nascimento e a documentação que comprove que não possui dupla nacionalidade", segundo um trecho da carta enviada ao palácio presidencial e divulgada pelo Parlamento.

Oposição venezuelana acusa Maduro de ter ordenado à Justiça do país que bloqueasse lei de anistia; ONU também criticou decisão do TSJ Foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout via Reuters
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A carta, assinada pelo presidente da Assembleia, Henry Ramos Allup, afirma que esses documentos "vão acabar com qualquer dúvida e dissiparão a polêmica causada por seu silêncio e inatividade frente às denúncias apresentadas".

A nacionalidade de Maduro foi motivo de especulação para alguns setores da oposição, depois que o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA) Guillermo Cochez apresentou um suposto registro colombiano do nascimento do presidente venezuelano.

Apesar de a Colômbia ter considerado falso o documento, as especulações continuaram por parte de alguns integrantes da oposição venezuelana, que foram tachados de "dementes" pelo próprio Maduro, por alimentarem essas versões.

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O documento apresentado pelo diplomata, que foi destituído por se posicionar sobre a Venezuela sem a autorização do governo panamenho, foi desacreditado pouco depois pelas autoridades colombianas.

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Líder do Governo no legislativo, Héctor Rodríguez,critica pedido da oposição de encurtar o mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

No entanto, vários opositores insistiram desde então nessa tese e exigiram que Maduro provasse que é venezuelano de nascimento e que não possui outra nacionalidade, um requisito indispensável para ser presidente do país.

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A carta do Parlamento sustenta que o órgão legislador recebeu várias denúncias alegando que Maduro "não teria nascido em território venezuelano e que sua filiação ascendente o vincularia com a República da Colômbia, ao menos pelo lado materno".

"Os interessados pedem a esta Assembleia Nacional (...) que leve adiante uma investigação e que solicite às instâncias competentes a documentação que permita corroborar tal afirmação", diz o texto. /EFE

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A direção da AN solicitou a Maduro "que apresente a este órgão plural e representativo sua certidão de nascimento e a documentação que comprove que não possui dupla nacionalidade", segundo um trecho da carta enviada ao palácio presidencial e divulgada pelo Parlamento.

Oposição venezuelana acusa Maduro de ter ordenado à Justiça do país que bloqueasse lei de anistia; ONU também criticou decisão do TSJ Foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout via Reuters

A carta, assinada pelo presidente da Assembleia, Henry Ramos Allup, afirma que esses documentos "vão acabar com qualquer dúvida e dissiparão a polêmica causada por seu silêncio e inatividade frente às denúncias apresentadas".

A nacionalidade de Maduro foi motivo de especulação para alguns setores da oposição, depois que o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA) Guillermo Cochez apresentou um suposto registro colombiano do nascimento do presidente venezuelano.

Apesar de a Colômbia ter considerado falso o documento, as especulações continuaram por parte de alguns integrantes da oposição venezuelana, que foram tachados de "dementes" pelo próprio Maduro, por alimentarem essas versões.

O documento apresentado pelo diplomata, que foi destituído por se posicionar sobre a Venezuela sem a autorização do governo panamenho, foi desacreditado pouco depois pelas autoridades colombianas.

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No entanto, vários opositores insistiram desde então nessa tese e exigiram que Maduro provasse que é venezuelano de nascimento e que não possui outra nacionalidade, um requisito indispensável para ser presidente do país.

A carta do Parlamento sustenta que o órgão legislador recebeu várias denúncias alegando que Maduro "não teria nascido em território venezuelano e que sua filiação ascendente o vincularia com a República da Colômbia, ao menos pelo lado materno".

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A direção da AN solicitou a Maduro "que apresente a este órgão plural e representativo sua certidão de nascimento e a documentação que comprove que não possui dupla nacionalidade", segundo um trecho da carta enviada ao palácio presidencial e divulgada pelo Parlamento.

Oposição venezuelana acusa Maduro de ter ordenado à Justiça do país que bloqueasse lei de anistia; ONU também criticou decisão do TSJ Foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout via Reuters

A carta, assinada pelo presidente da Assembleia, Henry Ramos Allup, afirma que esses documentos "vão acabar com qualquer dúvida e dissiparão a polêmica causada por seu silêncio e inatividade frente às denúncias apresentadas".

A nacionalidade de Maduro foi motivo de especulação para alguns setores da oposição, depois que o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA) Guillermo Cochez apresentou um suposto registro colombiano do nascimento do presidente venezuelano.

Apesar de a Colômbia ter considerado falso o documento, as especulações continuaram por parte de alguns integrantes da oposição venezuelana, que foram tachados de "dementes" pelo próprio Maduro, por alimentarem essas versões.

O documento apresentado pelo diplomata, que foi destituído por se posicionar sobre a Venezuela sem a autorização do governo panamenho, foi desacreditado pouco depois pelas autoridades colombianas.

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No entanto, vários opositores insistiram desde então nessa tese e exigiram que Maduro provasse que é venezuelano de nascimento e que não possui outra nacionalidade, um requisito indispensável para ser presidente do país.

A carta do Parlamento sustenta que o órgão legislador recebeu várias denúncias alegando que Maduro "não teria nascido em território venezuelano e que sua filiação ascendente o vincularia com a República da Colômbia, ao menos pelo lado materno".

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A carta, assinada pelo presidente da Assembleia, Henry Ramos Allup, afirma que esses documentos "vão acabar com qualquer dúvida e dissiparão a polêmica causada por seu silêncio e inatividade frente às denúncias apresentadas".

A nacionalidade de Maduro foi motivo de especulação para alguns setores da oposição, depois que o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA) Guillermo Cochez apresentou um suposto registro colombiano do nascimento do presidente venezuelano.

Apesar de a Colômbia ter considerado falso o documento, as especulações continuaram por parte de alguns integrantes da oposição venezuelana, que foram tachados de "dementes" pelo próprio Maduro, por alimentarem essas versões.

O documento apresentado pelo diplomata, que foi destituído por se posicionar sobre a Venezuela sem a autorização do governo panamenho, foi desacreditado pouco depois pelas autoridades colombianas.

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Líder do Governo no legislativo, Héctor Rodríguez,critica pedido da oposição de encurtar o mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

No entanto, vários opositores insistiram desde então nessa tese e exigiram que Maduro provasse que é venezuelano de nascimento e que não possui outra nacionalidade, um requisito indispensável para ser presidente do país.

A carta do Parlamento sustenta que o órgão legislador recebeu várias denúncias alegando que Maduro "não teria nascido em território venezuelano e que sua filiação ascendente o vincularia com a República da Colômbia, ao menos pelo lado materno".

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