O blog da Internacional do Estadão

TERÇA-FEIRA: Veja as principais notícias da guerra da Líbia do dia 30 de agosto


 

Por João Coscelli

Acompanhe pelo Radar Global as principais informações da guerra na Líbia, que tomou outro rumo com a entrada dos rebeldes em Trípoli, capital e sede do quartel-general do ditador Muamar Kadafi. Após uma semana de combates, Trípoli caiu nas mãos da oposição, que já organiza um novo governo e agora avança em direção a Sirte, um dos últimos redutos da resistência. O paradeiro do coronel, que jurou lutar até a morte e convocou partidários a defender o regime, porém, ainda é desconhecido. Os jornalistas Andrei Netto e Lourival Sant'Anna, enviados especiais do estadão.com.br e do jornal O Estado de S. Paulo, estão no país africano.

Veja também: TWITTER: Leia e siga nossos enviados à regiãoOPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi? CHACRA: Há mentirosos entre a oposição na Líbia ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na LíbiaRADAR GLOBAL: Os mil e um nomes de KadafiARQUIVO: 'Os líbios deveriam chorar', dizia KadafiVISÃO GLOBAL: A insustentável situação de KadafiO HORÁRIO em Trípoli

21h35 - Um resumo das principais notícias do dia na Líbia:

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- Segundo enviado especial da ONU, rebeldes rejeitarão envio de forças de paz ou observadores à Líbia futuramente.

- A ONU autorizou a Grã-Bretanha a liberar cerca de US$ 1,6 bilhão em ativos líbios para a compra de ajuda humanitária.

- Aisha Kadafi, filha do ditador que fugiu para a Argélia, deu à luz uma menina. O governo argelino defendeu sua iniciativa de abrigar os familiares do coronel, mas afirmou que o entregaria ao Tribunal Penal Internacional se ele entrasse no país.

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- ONU denunciou que milhares de prisioneiros das tropas de Kadafi teriam desaparecido durante a guerra na Líbia. Os rebeldes também disseram que cerca de 50 mil pessoas morreram desde o início da revolução.

- Kadafi teria deixado Trípoli e fugido para uma cidade no meio do deserto no sul da Líbia, segundo um guarda-costas de Khamis, filho do ditador.

21h18 - No vídeo abaixo, imagens de como Trípoli começa a voltar à normalidade.

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20h56 - Um dos repórteres do canal Al-Jazira na Líbia conversou com um dirigente do Conselho Nacional de Transição em Trípoli e o rebelde disse-lhe que Saadi Kadafi, um dos filhos do ditador, planeja se entregar.

"Temos informações de inteligência que nos permite encontrar Kadafi e seus aliados, aqueles que representam os pilares do regime. Sabemos com certeza onde alguns estão, e temos informações não confirmadas sobre o paradeiro de Kadafi", disse o comandante militar Abdelhakim Belhaj.

"Conversei com o filho de Kadafi, Saadi, e ele me pediu para fazer parte da revolução, garantias para voltar para seu povo e para a capital. Ele deu dicas sobre onde está, e entraremos em contato com ele para tratar do assunto", concluiu.

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20h17 - O responsável da ONU pelo planejamento da Líbia pós-conflito disse que o Conselho Nacional de Transição rejeita a ideia do envio de qualquer força de paz ou observadores internacionais ao país. "Está claro que eles querem evitar isso", disse o diplomata Ian Martin.

Mais cedo, Mustafa Abdel-Jalil, chefe do órgão governamental dos rebeldes, afirmou que a Líbia não precisará de ajuda externa para manter a segurança.

19h02 - A Otan informou ter conduzido 120 sobrevoos na Líbia na segunda-feira, sendo 42 destes operações de ataque.

Perto de Sirte, foram atingidos três postos de controle, quatro radares, um sistema de mísseis terra-ar, 22 veículos armados, dois veículos militares, um posto de comando, um sistema de mísseis antiaéreos e uma instalação militar.

Na região de Bani Walid, os alvos foram dois postos de comando e um centro de armazenamento de munição.

Na área de Hun, os aviões atacaram cinco artilharias antiaéreas, um lançados de foguetes, um radar e um canhão antiaéreo.

Desde que a Otan tomou o comando das missões na Líbia, em 31 de março, foram conduzidos 20.751 sobrevoos, incluindo 7.848 bombardeios. Entre os membros da aliança participantes das operações estão França, Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Dinamarca, Bélgica e Estados Unidos.

18h39 - A Médicos Sem Fronteiras afirmou que centenas de imigrantes e refugiados africanos escondidos em acampamentos perto de Trípoli necessitam de ajuda médica urgente.

"Muitas dessas pessoas já fugiram de seus países de origem, como a Somália, o Sudão e outros países africanos. Alguns vieram para esses acampamentos procurando um modo de chegar à Europa de barco. Agora eles estão presos sem ter para onde ir", afirmou um porta-voz da entidade.

 

18h13 - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou os levantes no mundo árabe em seu discurso de votos pelo fim do ramadã. Segundo ele, os americanos estarão "ao lado da dignidade e dos direitos de todas as pessoas, seja uma criança faminta no Chifre da África ou um jovem exigindo liberdade do Oriente Médio e no norte da África".

18h00 - O Conselho Nacional de Transição já está se mobilizando para restabelecer a vida normal em Trípoli. Na próxima semana, os rebeldes querem normalizar o bombeamento de petróleo e gás e, nas próximas 24 horas, restabelecer o abastecimento de água na capital.

"Nossa principal preocupação é retomar a vida cotidiana. Já houve melhoras em questões como água, energia elétrica e remédios e há um plano para recuperar o fluxo de combustível", assinalou Ali Tarhouni, ministro das Finanças e do Petróleo dos rebeldes.

17h40 - Cenas da Líbia. Com o restabelecimento dos serviços bancários, milhares de pessoas correram às agências de Trípoli para receber pagamentos e cuidar de assuntos financeiros.

 

17h22 - A Otan acredita que Kadafi ainda controla parte de suas tropas e das armas do governo líbio e que os seguidores do coronel recuam de maneira organizada às posições mais favoráveis diante dos ataques dos rebeldes.

Segundo o porta-voz da missão da Otan na Líbia, o coronel Roland Lavoie, "a ameaça continua". "Kadafi demonstrou repetidamente que é agressivo e que não tem a intenção de retirar-se com calma e acabar com as hostilidades", julgou.

A Otan ainda informou que considera a manutenção da missão na Líbia necessária até que a população civil do país não esteja mais ameaçada pelas forças do ditador.

17h09 - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enviará mais de US$ 25 milhões em equipamentos militares, pequenas embarcações e outros itens para Tunísia e Malta, duas nações próximas da Líbia e aliadas dos americanos na região.

A ajuda faz parte de um pacote de US$ 44 milhões previsto pelo Pentágono, também destinado ao fortalecimento da democracia tunisiana. A Tunísia foi o primeiro país a ver um ditador cair após a revolta popular - Zine Abidine Ben Ali foi deposto em janeiro depois de 14 anos no poder.

16h57 - A Grã-Bretanha anunciou há pouco que a ONU aprovou a liberação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão de ativos do governo líbio para os rebeldes. William Hague, secretário de Exteriores britânico, aprovou a decisão e a considerou "um grande passo para atender as necessidades do povo líbio".

Segundo ele, a liberação dos fundos "ajudará a atender as demandas humanitárias urgentes, retomar a confiança no setor bancário, pagar salários de funcionários públicos e estimular a liquidez da economia".

Os ativos estavam bloqueados sob controle do governo britânico por decisão do Conselho de Segurança da ONU.

16h15 - A Eslováquia é o mais novo país a reconhecer os rebeldes líbios como os legítimos governantes da Líbia.

15h36 - Cenas da Líbia. Piscina na casa de Kadafi em Abu Grein. Rebeldes tem descoberto itens de luxo nas propriedades invadidas do ditador.

 

15h18 - Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o ministro de Exteriores da França, Alain Juppe, afirmou que seu país crê que a União Europeia deva enviar observadores à Líbia para ajudar o país africano a se recuperar da guerra civil.

O argumento do governo francês é de que "o Conselho Nacional de Transição ainda é jovem e há tensões internas", disse Juppe, sem citar motivos militares. "Nós fizemos nosso papel, agora é a vez dos outros", disse o chanceler, referindo-se à participação de outros países europeus na composição da missão

15h01 - O Programa Mundial de Alimentos da ONU anunciou que enviará 250 mil toneladas de gasolina ao Conselho Nacional de Transição, o que "cobriria as necessidades humanitárias imediatas por um mês". O comunicado do órgão especifica que o combustível será usado em geradores de hospitais e em veículos que levarão alimentos e remédios para a população.

14h44 - Ali Tarhouni, um dos ministros do Conselho Nacional de Transição, disse que os rebeldes têm "uma boa ideia" de onde Kadafi está se escondendo e "não têm dúvida alguma" de que o ditador será capturado. O dirigente, porém, não deu mais detalhes.

14h28 - Ante as informações - verdadeiras ou não - de que Kadafi poderia estar rumando para a Argélia, a exemplo do que fez parte de sua família, o governo argelino afirmou que entregaria o ditador ao Tribunal Penal Internacional caso ele entrasse no país. A Argélia ainda afirmou que fecharia parte de sua fronteira com a Líbia por conta da "precária situação" da região.

14h00 - Cenas da Líbia. Rebeldes se divertem na cama de Kadafi em uma das casas do ditador tomadas em Abu Grein, perto de Sirte.

 

12h15 - A filha de Muamar Kadafi, Aisha, deu à luz uma menina hoje, na Argélia, segundo um funcionário do Ministério argelino da Saúde, que acrescentou que o parto aconteceu na capital do país, Argel. O Ministério de Relações Exteriores confirmou que a mulher de Kadafi, Safiya, seu filhos Hannibal e Mohammed, e sua filha Aisha entraram no país pelo sul, a partir da fronteira com a Líbia, na segunda-feira. Segundo meios de comunicação argelinos, a gravidez de Aisha foi uma das razões pelas quais o governo concordou em receber a família no país.

11h50 - Kadafi segue no comando de tropas que continuam travando confrontos com rebeldes, que já controlam a maior parte da Líbia, indicou o porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Roland Lavoie, hoje. "Ele demonstra estar em condições de exercer certo nível de comando e controle", afirmou à AFP. "Os partidário de Kadafi não estão em plena debandada. Apenas retrocederam para uma posição não tão ruim", ressaltou. Lavoie informou que a Otan ainda não sabe o paradeiro de Kadafi.

Os rebeldes líbios lançaram hoje um ultimato para que os combatentes de Kadafi se rendem antes do sábado. Eles continuam tentando conquistar Sirte, o último bastião do ditador.11h - A ONU denunciou hoje que milhares de prisioneiros detidos pelas forças de Kadafi na Líbia estariam desaparecidos e que a recente descoberta de covas provoca temor por seu paradeiro. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, indicou que não é possível comprovar nenhum número - como o de 50 mil, divulgado pelos rebeldes -, mas confirmou que "é grande" a quantidade de pessoas desaparecidas. Na segunda-feira, mais de 50 corpos foram encontrados em um depósito na capital da Líbia, Trípoli, atrás da sede da temida Brigada Kamis, uma unidade especial do Exército líbio.

10h10 - O guarda-costas de um dos filhos de Muamar Kadafi afirmou que o líder deposto deixou Trípoli na sexta-feira e seguiu para a cidade desértica de Sabha, no sul, divulgou a Sky News. Segundo o guarda-costas de Khamis, cuja identidade não foi revelada, por volta de 13h30 de sexta-feira (horário local, 8h30 em Brasília), Kadafi teria se reunido com o filho em um complexo da capital que estava sob forte tiroteio no momento.

9h50 - A Otan afirmou nesta terça-feira, 30, que continuará sua missão na Líbia. Segundo o porta-voz Oana Lungescu, a atuação na Líbia ainda é necessária por conta da ameaça das forças de Muamar Kadafi contra a população. "A missão ainda é necessária para proteger os civis", declarou o porta-voz. A resolução 1973 aprovada em março autorizava incursão da Otan na Líbia "para proteger a população civil" da repressão do regime de Kadafi.

9h09 - Cenas de Trípoli. Líbios fazem o sinal da vitória e exibem a bandeira pré-Kadafi em uma manifestação contra o ditador na Praça Verde, rebatizada pelos rebeldes de "Praça dos Mártires", em Trípoli. A foto foi tirada na manhã desta terça-feira (horário local, 5 horas à frente do horário de Brasília).

7h43 - A Argélia, cujo chanceler disse ontem que a esposa e três filhos de Kadafi estariam no país, defendeu hoje a decisão de recebê-los, o que irritou os rebeldes. Para os insurgentes, o acolhimento é "um ato de agressão contra o povo líbio". O representante de Argel na ONU, Mourad Benmehidi, disse que existe na região uma "regra sagrada de hospitalidade". O governo argelino diz que decidiu abrigar os parentes do ditador por "razões humanitárias".

6h50 - Aviões da Otan voltaram a atacar Sirte, em mais uma investida contra o reduto de Kadafi. Na ação, de acordo com a aliança militar, armamento e veículos de tropas ainda leais ao ditador foram atingidos.

2h12 - As tropas leais ao ditador da Líbia, Muamar Kadafi, usaram civis como escudos durante os combates com os rebeldes, afirmam ativistas dos direitos humanos. Segundo a AP, as práticas ainda incluem séries de estupros, massacres, sequestros e outros crimes de guerra cometidos pelos militares do coronel.

00h15 - Veja mais imagens sobre a preparação dos rebeldes para investir contra Sirte, a cidade natal de Kadafi e um dos últimos redutos da resistência do ditador.

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Leia ainda:

As notícias de SEGUNDA-FERIA, 29 de agostoAs notícias de SEXTA-FEIRA, 26 de agostoAs notícias de QUINTA-FEIRA, 25 de agosto As notícias de QUARTA-FEIRA, 24 de agostoAs notícias de TERÇA-FEIRA, 23 de agostoAs notícias de SEGUNDA-FEIRA, 22 de agosto As notícias de DOMINGO, 21 de agosto

Acompanhe pelo Radar Global as principais informações da guerra na Líbia, que tomou outro rumo com a entrada dos rebeldes em Trípoli, capital e sede do quartel-general do ditador Muamar Kadafi. Após uma semana de combates, Trípoli caiu nas mãos da oposição, que já organiza um novo governo e agora avança em direção a Sirte, um dos últimos redutos da resistência. O paradeiro do coronel, que jurou lutar até a morte e convocou partidários a defender o regime, porém, ainda é desconhecido. Os jornalistas Andrei Netto e Lourival Sant'Anna, enviados especiais do estadão.com.br e do jornal O Estado de S. Paulo, estão no país africano.

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21h35 - Um resumo das principais notícias do dia na Líbia:

- Segundo enviado especial da ONU, rebeldes rejeitarão envio de forças de paz ou observadores à Líbia futuramente.

- A ONU autorizou a Grã-Bretanha a liberar cerca de US$ 1,6 bilhão em ativos líbios para a compra de ajuda humanitária.

- Aisha Kadafi, filha do ditador que fugiu para a Argélia, deu à luz uma menina. O governo argelino defendeu sua iniciativa de abrigar os familiares do coronel, mas afirmou que o entregaria ao Tribunal Penal Internacional se ele entrasse no país.

- ONU denunciou que milhares de prisioneiros das tropas de Kadafi teriam desaparecido durante a guerra na Líbia. Os rebeldes também disseram que cerca de 50 mil pessoas morreram desde o início da revolução.

- Kadafi teria deixado Trípoli e fugido para uma cidade no meio do deserto no sul da Líbia, segundo um guarda-costas de Khamis, filho do ditador.

21h18 - No vídeo abaixo, imagens de como Trípoli começa a voltar à normalidade.

20h56 - Um dos repórteres do canal Al-Jazira na Líbia conversou com um dirigente do Conselho Nacional de Transição em Trípoli e o rebelde disse-lhe que Saadi Kadafi, um dos filhos do ditador, planeja se entregar.

"Temos informações de inteligência que nos permite encontrar Kadafi e seus aliados, aqueles que representam os pilares do regime. Sabemos com certeza onde alguns estão, e temos informações não confirmadas sobre o paradeiro de Kadafi", disse o comandante militar Abdelhakim Belhaj.

"Conversei com o filho de Kadafi, Saadi, e ele me pediu para fazer parte da revolução, garantias para voltar para seu povo e para a capital. Ele deu dicas sobre onde está, e entraremos em contato com ele para tratar do assunto", concluiu.

 

20h17 - O responsável da ONU pelo planejamento da Líbia pós-conflito disse que o Conselho Nacional de Transição rejeita a ideia do envio de qualquer força de paz ou observadores internacionais ao país. "Está claro que eles querem evitar isso", disse o diplomata Ian Martin.

Mais cedo, Mustafa Abdel-Jalil, chefe do órgão governamental dos rebeldes, afirmou que a Líbia não precisará de ajuda externa para manter a segurança.

19h02 - A Otan informou ter conduzido 120 sobrevoos na Líbia na segunda-feira, sendo 42 destes operações de ataque.

Perto de Sirte, foram atingidos três postos de controle, quatro radares, um sistema de mísseis terra-ar, 22 veículos armados, dois veículos militares, um posto de comando, um sistema de mísseis antiaéreos e uma instalação militar.

Na região de Bani Walid, os alvos foram dois postos de comando e um centro de armazenamento de munição.

Na área de Hun, os aviões atacaram cinco artilharias antiaéreas, um lançados de foguetes, um radar e um canhão antiaéreo.

Desde que a Otan tomou o comando das missões na Líbia, em 31 de março, foram conduzidos 20.751 sobrevoos, incluindo 7.848 bombardeios. Entre os membros da aliança participantes das operações estão França, Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Dinamarca, Bélgica e Estados Unidos.

18h39 - A Médicos Sem Fronteiras afirmou que centenas de imigrantes e refugiados africanos escondidos em acampamentos perto de Trípoli necessitam de ajuda médica urgente.

"Muitas dessas pessoas já fugiram de seus países de origem, como a Somália, o Sudão e outros países africanos. Alguns vieram para esses acampamentos procurando um modo de chegar à Europa de barco. Agora eles estão presos sem ter para onde ir", afirmou um porta-voz da entidade.

 

18h13 - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou os levantes no mundo árabe em seu discurso de votos pelo fim do ramadã. Segundo ele, os americanos estarão "ao lado da dignidade e dos direitos de todas as pessoas, seja uma criança faminta no Chifre da África ou um jovem exigindo liberdade do Oriente Médio e no norte da África".

18h00 - O Conselho Nacional de Transição já está se mobilizando para restabelecer a vida normal em Trípoli. Na próxima semana, os rebeldes querem normalizar o bombeamento de petróleo e gás e, nas próximas 24 horas, restabelecer o abastecimento de água na capital.

"Nossa principal preocupação é retomar a vida cotidiana. Já houve melhoras em questões como água, energia elétrica e remédios e há um plano para recuperar o fluxo de combustível", assinalou Ali Tarhouni, ministro das Finanças e do Petróleo dos rebeldes.

17h40 - Cenas da Líbia. Com o restabelecimento dos serviços bancários, milhares de pessoas correram às agências de Trípoli para receber pagamentos e cuidar de assuntos financeiros.

 

17h22 - A Otan acredita que Kadafi ainda controla parte de suas tropas e das armas do governo líbio e que os seguidores do coronel recuam de maneira organizada às posições mais favoráveis diante dos ataques dos rebeldes.

Segundo o porta-voz da missão da Otan na Líbia, o coronel Roland Lavoie, "a ameaça continua". "Kadafi demonstrou repetidamente que é agressivo e que não tem a intenção de retirar-se com calma e acabar com as hostilidades", julgou.

A Otan ainda informou que considera a manutenção da missão na Líbia necessária até que a população civil do país não esteja mais ameaçada pelas forças do ditador.

17h09 - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enviará mais de US$ 25 milhões em equipamentos militares, pequenas embarcações e outros itens para Tunísia e Malta, duas nações próximas da Líbia e aliadas dos americanos na região.

A ajuda faz parte de um pacote de US$ 44 milhões previsto pelo Pentágono, também destinado ao fortalecimento da democracia tunisiana. A Tunísia foi o primeiro país a ver um ditador cair após a revolta popular - Zine Abidine Ben Ali foi deposto em janeiro depois de 14 anos no poder.

16h57 - A Grã-Bretanha anunciou há pouco que a ONU aprovou a liberação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão de ativos do governo líbio para os rebeldes. William Hague, secretário de Exteriores britânico, aprovou a decisão e a considerou "um grande passo para atender as necessidades do povo líbio".

Segundo ele, a liberação dos fundos "ajudará a atender as demandas humanitárias urgentes, retomar a confiança no setor bancário, pagar salários de funcionários públicos e estimular a liquidez da economia".

Os ativos estavam bloqueados sob controle do governo britânico por decisão do Conselho de Segurança da ONU.

16h15 - A Eslováquia é o mais novo país a reconhecer os rebeldes líbios como os legítimos governantes da Líbia.

15h36 - Cenas da Líbia. Piscina na casa de Kadafi em Abu Grein. Rebeldes tem descoberto itens de luxo nas propriedades invadidas do ditador.

 

15h18 - Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o ministro de Exteriores da França, Alain Juppe, afirmou que seu país crê que a União Europeia deva enviar observadores à Líbia para ajudar o país africano a se recuperar da guerra civil.

O argumento do governo francês é de que "o Conselho Nacional de Transição ainda é jovem e há tensões internas", disse Juppe, sem citar motivos militares. "Nós fizemos nosso papel, agora é a vez dos outros", disse o chanceler, referindo-se à participação de outros países europeus na composição da missão

15h01 - O Programa Mundial de Alimentos da ONU anunciou que enviará 250 mil toneladas de gasolina ao Conselho Nacional de Transição, o que "cobriria as necessidades humanitárias imediatas por um mês". O comunicado do órgão especifica que o combustível será usado em geradores de hospitais e em veículos que levarão alimentos e remédios para a população.

14h44 - Ali Tarhouni, um dos ministros do Conselho Nacional de Transição, disse que os rebeldes têm "uma boa ideia" de onde Kadafi está se escondendo e "não têm dúvida alguma" de que o ditador será capturado. O dirigente, porém, não deu mais detalhes.

14h28 - Ante as informações - verdadeiras ou não - de que Kadafi poderia estar rumando para a Argélia, a exemplo do que fez parte de sua família, o governo argelino afirmou que entregaria o ditador ao Tribunal Penal Internacional caso ele entrasse no país. A Argélia ainda afirmou que fecharia parte de sua fronteira com a Líbia por conta da "precária situação" da região.

14h00 - Cenas da Líbia. Rebeldes se divertem na cama de Kadafi em uma das casas do ditador tomadas em Abu Grein, perto de Sirte.

 

12h15 - A filha de Muamar Kadafi, Aisha, deu à luz uma menina hoje, na Argélia, segundo um funcionário do Ministério argelino da Saúde, que acrescentou que o parto aconteceu na capital do país, Argel. O Ministério de Relações Exteriores confirmou que a mulher de Kadafi, Safiya, seu filhos Hannibal e Mohammed, e sua filha Aisha entraram no país pelo sul, a partir da fronteira com a Líbia, na segunda-feira. Segundo meios de comunicação argelinos, a gravidez de Aisha foi uma das razões pelas quais o governo concordou em receber a família no país.

11h50 - Kadafi segue no comando de tropas que continuam travando confrontos com rebeldes, que já controlam a maior parte da Líbia, indicou o porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Roland Lavoie, hoje. "Ele demonstra estar em condições de exercer certo nível de comando e controle", afirmou à AFP. "Os partidário de Kadafi não estão em plena debandada. Apenas retrocederam para uma posição não tão ruim", ressaltou. Lavoie informou que a Otan ainda não sabe o paradeiro de Kadafi.

Os rebeldes líbios lançaram hoje um ultimato para que os combatentes de Kadafi se rendem antes do sábado. Eles continuam tentando conquistar Sirte, o último bastião do ditador.11h - A ONU denunciou hoje que milhares de prisioneiros detidos pelas forças de Kadafi na Líbia estariam desaparecidos e que a recente descoberta de covas provoca temor por seu paradeiro. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, indicou que não é possível comprovar nenhum número - como o de 50 mil, divulgado pelos rebeldes -, mas confirmou que "é grande" a quantidade de pessoas desaparecidas. Na segunda-feira, mais de 50 corpos foram encontrados em um depósito na capital da Líbia, Trípoli, atrás da sede da temida Brigada Kamis, uma unidade especial do Exército líbio.

10h10 - O guarda-costas de um dos filhos de Muamar Kadafi afirmou que o líder deposto deixou Trípoli na sexta-feira e seguiu para a cidade desértica de Sabha, no sul, divulgou a Sky News. Segundo o guarda-costas de Khamis, cuja identidade não foi revelada, por volta de 13h30 de sexta-feira (horário local, 8h30 em Brasília), Kadafi teria se reunido com o filho em um complexo da capital que estava sob forte tiroteio no momento.

9h50 - A Otan afirmou nesta terça-feira, 30, que continuará sua missão na Líbia. Segundo o porta-voz Oana Lungescu, a atuação na Líbia ainda é necessária por conta da ameaça das forças de Muamar Kadafi contra a população. "A missão ainda é necessária para proteger os civis", declarou o porta-voz. A resolução 1973 aprovada em março autorizava incursão da Otan na Líbia "para proteger a população civil" da repressão do regime de Kadafi.

9h09 - Cenas de Trípoli. Líbios fazem o sinal da vitória e exibem a bandeira pré-Kadafi em uma manifestação contra o ditador na Praça Verde, rebatizada pelos rebeldes de "Praça dos Mártires", em Trípoli. A foto foi tirada na manhã desta terça-feira (horário local, 5 horas à frente do horário de Brasília).

7h43 - A Argélia, cujo chanceler disse ontem que a esposa e três filhos de Kadafi estariam no país, defendeu hoje a decisão de recebê-los, o que irritou os rebeldes. Para os insurgentes, o acolhimento é "um ato de agressão contra o povo líbio". O representante de Argel na ONU, Mourad Benmehidi, disse que existe na região uma "regra sagrada de hospitalidade". O governo argelino diz que decidiu abrigar os parentes do ditador por "razões humanitárias".

6h50 - Aviões da Otan voltaram a atacar Sirte, em mais uma investida contra o reduto de Kadafi. Na ação, de acordo com a aliança militar, armamento e veículos de tropas ainda leais ao ditador foram atingidos.

2h12 - As tropas leais ao ditador da Líbia, Muamar Kadafi, usaram civis como escudos durante os combates com os rebeldes, afirmam ativistas dos direitos humanos. Segundo a AP, as práticas ainda incluem séries de estupros, massacres, sequestros e outros crimes de guerra cometidos pelos militares do coronel.

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- Segundo enviado especial da ONU, rebeldes rejeitarão envio de forças de paz ou observadores à Líbia futuramente.

- A ONU autorizou a Grã-Bretanha a liberar cerca de US$ 1,6 bilhão em ativos líbios para a compra de ajuda humanitária.

- Aisha Kadafi, filha do ditador que fugiu para a Argélia, deu à luz uma menina. O governo argelino defendeu sua iniciativa de abrigar os familiares do coronel, mas afirmou que o entregaria ao Tribunal Penal Internacional se ele entrasse no país.

- ONU denunciou que milhares de prisioneiros das tropas de Kadafi teriam desaparecido durante a guerra na Líbia. Os rebeldes também disseram que cerca de 50 mil pessoas morreram desde o início da revolução.

- Kadafi teria deixado Trípoli e fugido para uma cidade no meio do deserto no sul da Líbia, segundo um guarda-costas de Khamis, filho do ditador.

21h18 - No vídeo abaixo, imagens de como Trípoli começa a voltar à normalidade.

20h56 - Um dos repórteres do canal Al-Jazira na Líbia conversou com um dirigente do Conselho Nacional de Transição em Trípoli e o rebelde disse-lhe que Saadi Kadafi, um dos filhos do ditador, planeja se entregar.

"Temos informações de inteligência que nos permite encontrar Kadafi e seus aliados, aqueles que representam os pilares do regime. Sabemos com certeza onde alguns estão, e temos informações não confirmadas sobre o paradeiro de Kadafi", disse o comandante militar Abdelhakim Belhaj.

"Conversei com o filho de Kadafi, Saadi, e ele me pediu para fazer parte da revolução, garantias para voltar para seu povo e para a capital. Ele deu dicas sobre onde está, e entraremos em contato com ele para tratar do assunto", concluiu.

 

20h17 - O responsável da ONU pelo planejamento da Líbia pós-conflito disse que o Conselho Nacional de Transição rejeita a ideia do envio de qualquer força de paz ou observadores internacionais ao país. "Está claro que eles querem evitar isso", disse o diplomata Ian Martin.

Mais cedo, Mustafa Abdel-Jalil, chefe do órgão governamental dos rebeldes, afirmou que a Líbia não precisará de ajuda externa para manter a segurança.

19h02 - A Otan informou ter conduzido 120 sobrevoos na Líbia na segunda-feira, sendo 42 destes operações de ataque.

Perto de Sirte, foram atingidos três postos de controle, quatro radares, um sistema de mísseis terra-ar, 22 veículos armados, dois veículos militares, um posto de comando, um sistema de mísseis antiaéreos e uma instalação militar.

Na região de Bani Walid, os alvos foram dois postos de comando e um centro de armazenamento de munição.

Na área de Hun, os aviões atacaram cinco artilharias antiaéreas, um lançados de foguetes, um radar e um canhão antiaéreo.

Desde que a Otan tomou o comando das missões na Líbia, em 31 de março, foram conduzidos 20.751 sobrevoos, incluindo 7.848 bombardeios. Entre os membros da aliança participantes das operações estão França, Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Dinamarca, Bélgica e Estados Unidos.

18h39 - A Médicos Sem Fronteiras afirmou que centenas de imigrantes e refugiados africanos escondidos em acampamentos perto de Trípoli necessitam de ajuda médica urgente.

"Muitas dessas pessoas já fugiram de seus países de origem, como a Somália, o Sudão e outros países africanos. Alguns vieram para esses acampamentos procurando um modo de chegar à Europa de barco. Agora eles estão presos sem ter para onde ir", afirmou um porta-voz da entidade.

 

18h13 - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou os levantes no mundo árabe em seu discurso de votos pelo fim do ramadã. Segundo ele, os americanos estarão "ao lado da dignidade e dos direitos de todas as pessoas, seja uma criança faminta no Chifre da África ou um jovem exigindo liberdade do Oriente Médio e no norte da África".

18h00 - O Conselho Nacional de Transição já está se mobilizando para restabelecer a vida normal em Trípoli. Na próxima semana, os rebeldes querem normalizar o bombeamento de petróleo e gás e, nas próximas 24 horas, restabelecer o abastecimento de água na capital.

"Nossa principal preocupação é retomar a vida cotidiana. Já houve melhoras em questões como água, energia elétrica e remédios e há um plano para recuperar o fluxo de combustível", assinalou Ali Tarhouni, ministro das Finanças e do Petróleo dos rebeldes.

17h40 - Cenas da Líbia. Com o restabelecimento dos serviços bancários, milhares de pessoas correram às agências de Trípoli para receber pagamentos e cuidar de assuntos financeiros.

 

17h22 - A Otan acredita que Kadafi ainda controla parte de suas tropas e das armas do governo líbio e que os seguidores do coronel recuam de maneira organizada às posições mais favoráveis diante dos ataques dos rebeldes.

Segundo o porta-voz da missão da Otan na Líbia, o coronel Roland Lavoie, "a ameaça continua". "Kadafi demonstrou repetidamente que é agressivo e que não tem a intenção de retirar-se com calma e acabar com as hostilidades", julgou.

A Otan ainda informou que considera a manutenção da missão na Líbia necessária até que a população civil do país não esteja mais ameaçada pelas forças do ditador.

17h09 - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enviará mais de US$ 25 milhões em equipamentos militares, pequenas embarcações e outros itens para Tunísia e Malta, duas nações próximas da Líbia e aliadas dos americanos na região.

A ajuda faz parte de um pacote de US$ 44 milhões previsto pelo Pentágono, também destinado ao fortalecimento da democracia tunisiana. A Tunísia foi o primeiro país a ver um ditador cair após a revolta popular - Zine Abidine Ben Ali foi deposto em janeiro depois de 14 anos no poder.

16h57 - A Grã-Bretanha anunciou há pouco que a ONU aprovou a liberação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão de ativos do governo líbio para os rebeldes. William Hague, secretário de Exteriores britânico, aprovou a decisão e a considerou "um grande passo para atender as necessidades do povo líbio".

Segundo ele, a liberação dos fundos "ajudará a atender as demandas humanitárias urgentes, retomar a confiança no setor bancário, pagar salários de funcionários públicos e estimular a liquidez da economia".

Os ativos estavam bloqueados sob controle do governo britânico por decisão do Conselho de Segurança da ONU.

16h15 - A Eslováquia é o mais novo país a reconhecer os rebeldes líbios como os legítimos governantes da Líbia.

15h36 - Cenas da Líbia. Piscina na casa de Kadafi em Abu Grein. Rebeldes tem descoberto itens de luxo nas propriedades invadidas do ditador.

 

15h18 - Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o ministro de Exteriores da França, Alain Juppe, afirmou que seu país crê que a União Europeia deva enviar observadores à Líbia para ajudar o país africano a se recuperar da guerra civil.

O argumento do governo francês é de que "o Conselho Nacional de Transição ainda é jovem e há tensões internas", disse Juppe, sem citar motivos militares. "Nós fizemos nosso papel, agora é a vez dos outros", disse o chanceler, referindo-se à participação de outros países europeus na composição da missão

15h01 - O Programa Mundial de Alimentos da ONU anunciou que enviará 250 mil toneladas de gasolina ao Conselho Nacional de Transição, o que "cobriria as necessidades humanitárias imediatas por um mês". O comunicado do órgão especifica que o combustível será usado em geradores de hospitais e em veículos que levarão alimentos e remédios para a população.

14h44 - Ali Tarhouni, um dos ministros do Conselho Nacional de Transição, disse que os rebeldes têm "uma boa ideia" de onde Kadafi está se escondendo e "não têm dúvida alguma" de que o ditador será capturado. O dirigente, porém, não deu mais detalhes.

14h28 - Ante as informações - verdadeiras ou não - de que Kadafi poderia estar rumando para a Argélia, a exemplo do que fez parte de sua família, o governo argelino afirmou que entregaria o ditador ao Tribunal Penal Internacional caso ele entrasse no país. A Argélia ainda afirmou que fecharia parte de sua fronteira com a Líbia por conta da "precária situação" da região.

14h00 - Cenas da Líbia. Rebeldes se divertem na cama de Kadafi em uma das casas do ditador tomadas em Abu Grein, perto de Sirte.

 

12h15 - A filha de Muamar Kadafi, Aisha, deu à luz uma menina hoje, na Argélia, segundo um funcionário do Ministério argelino da Saúde, que acrescentou que o parto aconteceu na capital do país, Argel. O Ministério de Relações Exteriores confirmou que a mulher de Kadafi, Safiya, seu filhos Hannibal e Mohammed, e sua filha Aisha entraram no país pelo sul, a partir da fronteira com a Líbia, na segunda-feira. Segundo meios de comunicação argelinos, a gravidez de Aisha foi uma das razões pelas quais o governo concordou em receber a família no país.

11h50 - Kadafi segue no comando de tropas que continuam travando confrontos com rebeldes, que já controlam a maior parte da Líbia, indicou o porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Roland Lavoie, hoje. "Ele demonstra estar em condições de exercer certo nível de comando e controle", afirmou à AFP. "Os partidário de Kadafi não estão em plena debandada. Apenas retrocederam para uma posição não tão ruim", ressaltou. Lavoie informou que a Otan ainda não sabe o paradeiro de Kadafi.

Os rebeldes líbios lançaram hoje um ultimato para que os combatentes de Kadafi se rendem antes do sábado. Eles continuam tentando conquistar Sirte, o último bastião do ditador.11h - A ONU denunciou hoje que milhares de prisioneiros detidos pelas forças de Kadafi na Líbia estariam desaparecidos e que a recente descoberta de covas provoca temor por seu paradeiro. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, indicou que não é possível comprovar nenhum número - como o de 50 mil, divulgado pelos rebeldes -, mas confirmou que "é grande" a quantidade de pessoas desaparecidas. Na segunda-feira, mais de 50 corpos foram encontrados em um depósito na capital da Líbia, Trípoli, atrás da sede da temida Brigada Kamis, uma unidade especial do Exército líbio.

10h10 - O guarda-costas de um dos filhos de Muamar Kadafi afirmou que o líder deposto deixou Trípoli na sexta-feira e seguiu para a cidade desértica de Sabha, no sul, divulgou a Sky News. Segundo o guarda-costas de Khamis, cuja identidade não foi revelada, por volta de 13h30 de sexta-feira (horário local, 8h30 em Brasília), Kadafi teria se reunido com o filho em um complexo da capital que estava sob forte tiroteio no momento.

9h50 - A Otan afirmou nesta terça-feira, 30, que continuará sua missão na Líbia. Segundo o porta-voz Oana Lungescu, a atuação na Líbia ainda é necessária por conta da ameaça das forças de Muamar Kadafi contra a população. "A missão ainda é necessária para proteger os civis", declarou o porta-voz. A resolução 1973 aprovada em março autorizava incursão da Otan na Líbia "para proteger a população civil" da repressão do regime de Kadafi.

9h09 - Cenas de Trípoli. Líbios fazem o sinal da vitória e exibem a bandeira pré-Kadafi em uma manifestação contra o ditador na Praça Verde, rebatizada pelos rebeldes de "Praça dos Mártires", em Trípoli. A foto foi tirada na manhã desta terça-feira (horário local, 5 horas à frente do horário de Brasília).

7h43 - A Argélia, cujo chanceler disse ontem que a esposa e três filhos de Kadafi estariam no país, defendeu hoje a decisão de recebê-los, o que irritou os rebeldes. Para os insurgentes, o acolhimento é "um ato de agressão contra o povo líbio". O representante de Argel na ONU, Mourad Benmehidi, disse que existe na região uma "regra sagrada de hospitalidade". O governo argelino diz que decidiu abrigar os parentes do ditador por "razões humanitárias".

6h50 - Aviões da Otan voltaram a atacar Sirte, em mais uma investida contra o reduto de Kadafi. Na ação, de acordo com a aliança militar, armamento e veículos de tropas ainda leais ao ditador foram atingidos.

2h12 - As tropas leais ao ditador da Líbia, Muamar Kadafi, usaram civis como escudos durante os combates com os rebeldes, afirmam ativistas dos direitos humanos. Segundo a AP, as práticas ainda incluem séries de estupros, massacres, sequestros e outros crimes de guerra cometidos pelos militares do coronel.

00h15 - Veja mais imagens sobre a preparação dos rebeldes para investir contra Sirte, a cidade natal de Kadafi e um dos últimos redutos da resistência do ditador.

reference

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Leia ainda:

As notícias de SEGUNDA-FERIA, 29 de agostoAs notícias de SEXTA-FEIRA, 26 de agostoAs notícias de QUINTA-FEIRA, 25 de agosto As notícias de QUARTA-FEIRA, 24 de agostoAs notícias de TERÇA-FEIRA, 23 de agostoAs notícias de SEGUNDA-FEIRA, 22 de agosto As notícias de DOMINGO, 21 de agosto

Acompanhe pelo Radar Global as principais informações da guerra na Líbia, que tomou outro rumo com a entrada dos rebeldes em Trípoli, capital e sede do quartel-general do ditador Muamar Kadafi. Após uma semana de combates, Trípoli caiu nas mãos da oposição, que já organiza um novo governo e agora avança em direção a Sirte, um dos últimos redutos da resistência. O paradeiro do coronel, que jurou lutar até a morte e convocou partidários a defender o regime, porém, ainda é desconhecido. Os jornalistas Andrei Netto e Lourival Sant'Anna, enviados especiais do estadão.com.br e do jornal O Estado de S. Paulo, estão no país africano.

Veja também: TWITTER: Leia e siga nossos enviados à regiãoOPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi? CHACRA: Há mentirosos entre a oposição na Líbia ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na LíbiaRADAR GLOBAL: Os mil e um nomes de KadafiARQUIVO: 'Os líbios deveriam chorar', dizia KadafiVISÃO GLOBAL: A insustentável situação de KadafiO HORÁRIO em Trípoli

21h35 - Um resumo das principais notícias do dia na Líbia:

- Segundo enviado especial da ONU, rebeldes rejeitarão envio de forças de paz ou observadores à Líbia futuramente.

- A ONU autorizou a Grã-Bretanha a liberar cerca de US$ 1,6 bilhão em ativos líbios para a compra de ajuda humanitária.

- Aisha Kadafi, filha do ditador que fugiu para a Argélia, deu à luz uma menina. O governo argelino defendeu sua iniciativa de abrigar os familiares do coronel, mas afirmou que o entregaria ao Tribunal Penal Internacional se ele entrasse no país.

- ONU denunciou que milhares de prisioneiros das tropas de Kadafi teriam desaparecido durante a guerra na Líbia. Os rebeldes também disseram que cerca de 50 mil pessoas morreram desde o início da revolução.

- Kadafi teria deixado Trípoli e fugido para uma cidade no meio do deserto no sul da Líbia, segundo um guarda-costas de Khamis, filho do ditador.

21h18 - No vídeo abaixo, imagens de como Trípoli começa a voltar à normalidade.

20h56 - Um dos repórteres do canal Al-Jazira na Líbia conversou com um dirigente do Conselho Nacional de Transição em Trípoli e o rebelde disse-lhe que Saadi Kadafi, um dos filhos do ditador, planeja se entregar.

"Temos informações de inteligência que nos permite encontrar Kadafi e seus aliados, aqueles que representam os pilares do regime. Sabemos com certeza onde alguns estão, e temos informações não confirmadas sobre o paradeiro de Kadafi", disse o comandante militar Abdelhakim Belhaj.

"Conversei com o filho de Kadafi, Saadi, e ele me pediu para fazer parte da revolução, garantias para voltar para seu povo e para a capital. Ele deu dicas sobre onde está, e entraremos em contato com ele para tratar do assunto", concluiu.

 

20h17 - O responsável da ONU pelo planejamento da Líbia pós-conflito disse que o Conselho Nacional de Transição rejeita a ideia do envio de qualquer força de paz ou observadores internacionais ao país. "Está claro que eles querem evitar isso", disse o diplomata Ian Martin.

Mais cedo, Mustafa Abdel-Jalil, chefe do órgão governamental dos rebeldes, afirmou que a Líbia não precisará de ajuda externa para manter a segurança.

19h02 - A Otan informou ter conduzido 120 sobrevoos na Líbia na segunda-feira, sendo 42 destes operações de ataque.

Perto de Sirte, foram atingidos três postos de controle, quatro radares, um sistema de mísseis terra-ar, 22 veículos armados, dois veículos militares, um posto de comando, um sistema de mísseis antiaéreos e uma instalação militar.

Na região de Bani Walid, os alvos foram dois postos de comando e um centro de armazenamento de munição.

Na área de Hun, os aviões atacaram cinco artilharias antiaéreas, um lançados de foguetes, um radar e um canhão antiaéreo.

Desde que a Otan tomou o comando das missões na Líbia, em 31 de março, foram conduzidos 20.751 sobrevoos, incluindo 7.848 bombardeios. Entre os membros da aliança participantes das operações estão França, Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Dinamarca, Bélgica e Estados Unidos.

18h39 - A Médicos Sem Fronteiras afirmou que centenas de imigrantes e refugiados africanos escondidos em acampamentos perto de Trípoli necessitam de ajuda médica urgente.

"Muitas dessas pessoas já fugiram de seus países de origem, como a Somália, o Sudão e outros países africanos. Alguns vieram para esses acampamentos procurando um modo de chegar à Europa de barco. Agora eles estão presos sem ter para onde ir", afirmou um porta-voz da entidade.

 

18h13 - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou os levantes no mundo árabe em seu discurso de votos pelo fim do ramadã. Segundo ele, os americanos estarão "ao lado da dignidade e dos direitos de todas as pessoas, seja uma criança faminta no Chifre da África ou um jovem exigindo liberdade do Oriente Médio e no norte da África".

18h00 - O Conselho Nacional de Transição já está se mobilizando para restabelecer a vida normal em Trípoli. Na próxima semana, os rebeldes querem normalizar o bombeamento de petróleo e gás e, nas próximas 24 horas, restabelecer o abastecimento de água na capital.

"Nossa principal preocupação é retomar a vida cotidiana. Já houve melhoras em questões como água, energia elétrica e remédios e há um plano para recuperar o fluxo de combustível", assinalou Ali Tarhouni, ministro das Finanças e do Petróleo dos rebeldes.

17h40 - Cenas da Líbia. Com o restabelecimento dos serviços bancários, milhares de pessoas correram às agências de Trípoli para receber pagamentos e cuidar de assuntos financeiros.

 

17h22 - A Otan acredita que Kadafi ainda controla parte de suas tropas e das armas do governo líbio e que os seguidores do coronel recuam de maneira organizada às posições mais favoráveis diante dos ataques dos rebeldes.

Segundo o porta-voz da missão da Otan na Líbia, o coronel Roland Lavoie, "a ameaça continua". "Kadafi demonstrou repetidamente que é agressivo e que não tem a intenção de retirar-se com calma e acabar com as hostilidades", julgou.

A Otan ainda informou que considera a manutenção da missão na Líbia necessária até que a população civil do país não esteja mais ameaçada pelas forças do ditador.

17h09 - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enviará mais de US$ 25 milhões em equipamentos militares, pequenas embarcações e outros itens para Tunísia e Malta, duas nações próximas da Líbia e aliadas dos americanos na região.

A ajuda faz parte de um pacote de US$ 44 milhões previsto pelo Pentágono, também destinado ao fortalecimento da democracia tunisiana. A Tunísia foi o primeiro país a ver um ditador cair após a revolta popular - Zine Abidine Ben Ali foi deposto em janeiro depois de 14 anos no poder.

16h57 - A Grã-Bretanha anunciou há pouco que a ONU aprovou a liberação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão de ativos do governo líbio para os rebeldes. William Hague, secretário de Exteriores britânico, aprovou a decisão e a considerou "um grande passo para atender as necessidades do povo líbio".

Segundo ele, a liberação dos fundos "ajudará a atender as demandas humanitárias urgentes, retomar a confiança no setor bancário, pagar salários de funcionários públicos e estimular a liquidez da economia".

Os ativos estavam bloqueados sob controle do governo britânico por decisão do Conselho de Segurança da ONU.

16h15 - A Eslováquia é o mais novo país a reconhecer os rebeldes líbios como os legítimos governantes da Líbia.

15h36 - Cenas da Líbia. Piscina na casa de Kadafi em Abu Grein. Rebeldes tem descoberto itens de luxo nas propriedades invadidas do ditador.

 

15h18 - Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o ministro de Exteriores da França, Alain Juppe, afirmou que seu país crê que a União Europeia deva enviar observadores à Líbia para ajudar o país africano a se recuperar da guerra civil.

O argumento do governo francês é de que "o Conselho Nacional de Transição ainda é jovem e há tensões internas", disse Juppe, sem citar motivos militares. "Nós fizemos nosso papel, agora é a vez dos outros", disse o chanceler, referindo-se à participação de outros países europeus na composição da missão

15h01 - O Programa Mundial de Alimentos da ONU anunciou que enviará 250 mil toneladas de gasolina ao Conselho Nacional de Transição, o que "cobriria as necessidades humanitárias imediatas por um mês". O comunicado do órgão especifica que o combustível será usado em geradores de hospitais e em veículos que levarão alimentos e remédios para a população.

14h44 - Ali Tarhouni, um dos ministros do Conselho Nacional de Transição, disse que os rebeldes têm "uma boa ideia" de onde Kadafi está se escondendo e "não têm dúvida alguma" de que o ditador será capturado. O dirigente, porém, não deu mais detalhes.

14h28 - Ante as informações - verdadeiras ou não - de que Kadafi poderia estar rumando para a Argélia, a exemplo do que fez parte de sua família, o governo argelino afirmou que entregaria o ditador ao Tribunal Penal Internacional caso ele entrasse no país. A Argélia ainda afirmou que fecharia parte de sua fronteira com a Líbia por conta da "precária situação" da região.

14h00 - Cenas da Líbia. Rebeldes se divertem na cama de Kadafi em uma das casas do ditador tomadas em Abu Grein, perto de Sirte.

 

12h15 - A filha de Muamar Kadafi, Aisha, deu à luz uma menina hoje, na Argélia, segundo um funcionário do Ministério argelino da Saúde, que acrescentou que o parto aconteceu na capital do país, Argel. O Ministério de Relações Exteriores confirmou que a mulher de Kadafi, Safiya, seu filhos Hannibal e Mohammed, e sua filha Aisha entraram no país pelo sul, a partir da fronteira com a Líbia, na segunda-feira. Segundo meios de comunicação argelinos, a gravidez de Aisha foi uma das razões pelas quais o governo concordou em receber a família no país.

11h50 - Kadafi segue no comando de tropas que continuam travando confrontos com rebeldes, que já controlam a maior parte da Líbia, indicou o porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Roland Lavoie, hoje. "Ele demonstra estar em condições de exercer certo nível de comando e controle", afirmou à AFP. "Os partidário de Kadafi não estão em plena debandada. Apenas retrocederam para uma posição não tão ruim", ressaltou. Lavoie informou que a Otan ainda não sabe o paradeiro de Kadafi.

Os rebeldes líbios lançaram hoje um ultimato para que os combatentes de Kadafi se rendem antes do sábado. Eles continuam tentando conquistar Sirte, o último bastião do ditador.11h - A ONU denunciou hoje que milhares de prisioneiros detidos pelas forças de Kadafi na Líbia estariam desaparecidos e que a recente descoberta de covas provoca temor por seu paradeiro. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, indicou que não é possível comprovar nenhum número - como o de 50 mil, divulgado pelos rebeldes -, mas confirmou que "é grande" a quantidade de pessoas desaparecidas. Na segunda-feira, mais de 50 corpos foram encontrados em um depósito na capital da Líbia, Trípoli, atrás da sede da temida Brigada Kamis, uma unidade especial do Exército líbio.

10h10 - O guarda-costas de um dos filhos de Muamar Kadafi afirmou que o líder deposto deixou Trípoli na sexta-feira e seguiu para a cidade desértica de Sabha, no sul, divulgou a Sky News. Segundo o guarda-costas de Khamis, cuja identidade não foi revelada, por volta de 13h30 de sexta-feira (horário local, 8h30 em Brasília), Kadafi teria se reunido com o filho em um complexo da capital que estava sob forte tiroteio no momento.

9h50 - A Otan afirmou nesta terça-feira, 30, que continuará sua missão na Líbia. Segundo o porta-voz Oana Lungescu, a atuação na Líbia ainda é necessária por conta da ameaça das forças de Muamar Kadafi contra a população. "A missão ainda é necessária para proteger os civis", declarou o porta-voz. A resolução 1973 aprovada em março autorizava incursão da Otan na Líbia "para proteger a população civil" da repressão do regime de Kadafi.

9h09 - Cenas de Trípoli. Líbios fazem o sinal da vitória e exibem a bandeira pré-Kadafi em uma manifestação contra o ditador na Praça Verde, rebatizada pelos rebeldes de "Praça dos Mártires", em Trípoli. A foto foi tirada na manhã desta terça-feira (horário local, 5 horas à frente do horário de Brasília).

7h43 - A Argélia, cujo chanceler disse ontem que a esposa e três filhos de Kadafi estariam no país, defendeu hoje a decisão de recebê-los, o que irritou os rebeldes. Para os insurgentes, o acolhimento é "um ato de agressão contra o povo líbio". O representante de Argel na ONU, Mourad Benmehidi, disse que existe na região uma "regra sagrada de hospitalidade". O governo argelino diz que decidiu abrigar os parentes do ditador por "razões humanitárias".

6h50 - Aviões da Otan voltaram a atacar Sirte, em mais uma investida contra o reduto de Kadafi. Na ação, de acordo com a aliança militar, armamento e veículos de tropas ainda leais ao ditador foram atingidos.

2h12 - As tropas leais ao ditador da Líbia, Muamar Kadafi, usaram civis como escudos durante os combates com os rebeldes, afirmam ativistas dos direitos humanos. Segundo a AP, as práticas ainda incluem séries de estupros, massacres, sequestros e outros crimes de guerra cometidos pelos militares do coronel.

00h15 - Veja mais imagens sobre a preparação dos rebeldes para investir contra Sirte, a cidade natal de Kadafi e um dos últimos redutos da resistência do ditador.

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