Recursos para assistência aos venezuelanos em Pararaima são poucos


Situação de penúria do Conselho Tutelar da cidade, por exemplo, dificulta apoio a menores venezuelanos nas ruas

Por Felipe Corazza, Pacaraima e Roraima

PACARAIMA, RORAIMA - Além de precisar lidar com o fluxo de venezuelanos pelas ruas da cidade, Pacaraima, em Roraima, enfrenta uma crise própria com servidores sem receber salários, paralisações e até ameaça de despejo de órgãos públicos que utilizam imóveis alugados.

O Conselho Tutelar da cidade, por exemplo, está paralisado e os titulares trabalham apenas em esquema de plantão para cumprir a cota constitucional de 30% do funcionamento dos serviços essenciais.

Venezuelanos dormem sob marquise de loja em Pacaraima, Roraima Foto: Felipe Corazza/Estadão
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Os conselheiros relatam que estão há três meses sem salários. Entre as atribuições do órgão, está o encaminhamento à Polícia Federal de crianças e adolescentes venezuelanos que sofrem maus-tratos ou estejam em outras situações de risco na cidade.

Aos conselheiros brasileiros também caberia se comunicar com os organismos que cuidam da questão na Venezuela, mas o intercâmbio é impossível: o telefone do Conselho de Pacaraima está cortado por falta de pagamento.

Na quinta-feira, a luz do imóvel ocupado pela entidade também foi desligada. A proprietária da casa, alugada, enviou também ontem um aviso de despejo, exigindo o pagamento de todos os valores atrasados. Uma das conselheiras, Jonmara Fischer, conta que a prefeitura de Pacaraima está pagando só agora os salários de julho para parte dos funcionários, como os das áreas de saúde e educação, mas os demais vencimentos ficarão para o próximo ano.

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Quanto aos conselheiros, não se sabe quando receberão sequer os valores de julho.

O que se pode comprar com salário mínimo na Venezuela

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Escassez na Venezuela

Foto: Reprodução
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O atual prefeito da cidade, Altemir Campos (PSDB), afirmou aos conselheiros e ao Estado que o problema seria uma interrupção nos repasses federais de verbas para o município. Pelas ruas, crianças venezuelanas pedem esmolas ou trabalham com mães e pais tentando revender produtos que compram no próprio comércio local. 

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Diante do supermercado Goiana, em uma das ruas do centro, dois adolescentes dividiam um pequeno recipiente cheio de macarrão, doado por um comerciante do entorno. Ao lado, duas outras crianças pediam esmolas. O proprietário do mercado é Juliano Torquato, prefeito eleito pelo PRB no início do mês, que tomará posse em janeiro.

PACARAIMA, RORAIMA - Além de precisar lidar com o fluxo de venezuelanos pelas ruas da cidade, Pacaraima, em Roraima, enfrenta uma crise própria com servidores sem receber salários, paralisações e até ameaça de despejo de órgãos públicos que utilizam imóveis alugados.

O Conselho Tutelar da cidade, por exemplo, está paralisado e os titulares trabalham apenas em esquema de plantão para cumprir a cota constitucional de 30% do funcionamento dos serviços essenciais.

Venezuelanos dormem sob marquise de loja em Pacaraima, Roraima Foto: Felipe Corazza/Estadão

Os conselheiros relatam que estão há três meses sem salários. Entre as atribuições do órgão, está o encaminhamento à Polícia Federal de crianças e adolescentes venezuelanos que sofrem maus-tratos ou estejam em outras situações de risco na cidade.

Aos conselheiros brasileiros também caberia se comunicar com os organismos que cuidam da questão na Venezuela, mas o intercâmbio é impossível: o telefone do Conselho de Pacaraima está cortado por falta de pagamento.

Na quinta-feira, a luz do imóvel ocupado pela entidade também foi desligada. A proprietária da casa, alugada, enviou também ontem um aviso de despejo, exigindo o pagamento de todos os valores atrasados. Uma das conselheiras, Jonmara Fischer, conta que a prefeitura de Pacaraima está pagando só agora os salários de julho para parte dos funcionários, como os das áreas de saúde e educação, mas os demais vencimentos ficarão para o próximo ano.

Quanto aos conselheiros, não se sabe quando receberão sequer os valores de julho.

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O atual prefeito da cidade, Altemir Campos (PSDB), afirmou aos conselheiros e ao Estado que o problema seria uma interrupção nos repasses federais de verbas para o município. Pelas ruas, crianças venezuelanas pedem esmolas ou trabalham com mães e pais tentando revender produtos que compram no próprio comércio local. 

Diante do supermercado Goiana, em uma das ruas do centro, dois adolescentes dividiam um pequeno recipiente cheio de macarrão, doado por um comerciante do entorno. Ao lado, duas outras crianças pediam esmolas. O proprietário do mercado é Juliano Torquato, prefeito eleito pelo PRB no início do mês, que tomará posse em janeiro.

PACARAIMA, RORAIMA - Além de precisar lidar com o fluxo de venezuelanos pelas ruas da cidade, Pacaraima, em Roraima, enfrenta uma crise própria com servidores sem receber salários, paralisações e até ameaça de despejo de órgãos públicos que utilizam imóveis alugados.

O Conselho Tutelar da cidade, por exemplo, está paralisado e os titulares trabalham apenas em esquema de plantão para cumprir a cota constitucional de 30% do funcionamento dos serviços essenciais.

Venezuelanos dormem sob marquise de loja em Pacaraima, Roraima Foto: Felipe Corazza/Estadão

Os conselheiros relatam que estão há três meses sem salários. Entre as atribuições do órgão, está o encaminhamento à Polícia Federal de crianças e adolescentes venezuelanos que sofrem maus-tratos ou estejam em outras situações de risco na cidade.

Aos conselheiros brasileiros também caberia se comunicar com os organismos que cuidam da questão na Venezuela, mas o intercâmbio é impossível: o telefone do Conselho de Pacaraima está cortado por falta de pagamento.

Na quinta-feira, a luz do imóvel ocupado pela entidade também foi desligada. A proprietária da casa, alugada, enviou também ontem um aviso de despejo, exigindo o pagamento de todos os valores atrasados. Uma das conselheiras, Jonmara Fischer, conta que a prefeitura de Pacaraima está pagando só agora os salários de julho para parte dos funcionários, como os das áreas de saúde e educação, mas os demais vencimentos ficarão para o próximo ano.

Quanto aos conselheiros, não se sabe quando receberão sequer os valores de julho.

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O atual prefeito da cidade, Altemir Campos (PSDB), afirmou aos conselheiros e ao Estado que o problema seria uma interrupção nos repasses federais de verbas para o município. Pelas ruas, crianças venezuelanas pedem esmolas ou trabalham com mães e pais tentando revender produtos que compram no próprio comércio local. 

Diante do supermercado Goiana, em uma das ruas do centro, dois adolescentes dividiam um pequeno recipiente cheio de macarrão, doado por um comerciante do entorno. Ao lado, duas outras crianças pediam esmolas. O proprietário do mercado é Juliano Torquato, prefeito eleito pelo PRB no início do mês, que tomará posse em janeiro.

PACARAIMA, RORAIMA - Além de precisar lidar com o fluxo de venezuelanos pelas ruas da cidade, Pacaraima, em Roraima, enfrenta uma crise própria com servidores sem receber salários, paralisações e até ameaça de despejo de órgãos públicos que utilizam imóveis alugados.

O Conselho Tutelar da cidade, por exemplo, está paralisado e os titulares trabalham apenas em esquema de plantão para cumprir a cota constitucional de 30% do funcionamento dos serviços essenciais.

Venezuelanos dormem sob marquise de loja em Pacaraima, Roraima Foto: Felipe Corazza/Estadão

Os conselheiros relatam que estão há três meses sem salários. Entre as atribuições do órgão, está o encaminhamento à Polícia Federal de crianças e adolescentes venezuelanos que sofrem maus-tratos ou estejam em outras situações de risco na cidade.

Aos conselheiros brasileiros também caberia se comunicar com os organismos que cuidam da questão na Venezuela, mas o intercâmbio é impossível: o telefone do Conselho de Pacaraima está cortado por falta de pagamento.

Na quinta-feira, a luz do imóvel ocupado pela entidade também foi desligada. A proprietária da casa, alugada, enviou também ontem um aviso de despejo, exigindo o pagamento de todos os valores atrasados. Uma das conselheiras, Jonmara Fischer, conta que a prefeitura de Pacaraima está pagando só agora os salários de julho para parte dos funcionários, como os das áreas de saúde e educação, mas os demais vencimentos ficarão para o próximo ano.

Quanto aos conselheiros, não se sabe quando receberão sequer os valores de julho.

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Diante do supermercado Goiana, em uma das ruas do centro, dois adolescentes dividiam um pequeno recipiente cheio de macarrão, doado por um comerciante do entorno. Ao lado, duas outras crianças pediam esmolas. O proprietário do mercado é Juliano Torquato, prefeito eleito pelo PRB no início do mês, que tomará posse em janeiro.

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