Reforma da Unasul ganha espaço na pauta regional


Organização está paralisada desde janeiro do ano passado, quando terminou o mandato do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper como secretário-geral

Por Lu Aiko Otta e BRASÍLIA

A construção de uma Unasul mais enxuta e pragmática entrou na pauta do diálogo regional. Nesta sexta-feira, 17, em visita ao Brasil, o chanceler do Equador, José Valencia Amores, colocou a paralisia do organismo na lista de problemas regionais, ao lado das crises da Venezuela e da Nicarágua. Na segunda-feira, o chanceler Aloysio Nunes estará em La Paz, onde pretende tratar do tema com seu homólogo, Fernando Huanacuni. Atualmente, a Bolívia preside a Unasul.

O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, no Itamaraty Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil

“O assunto estará na pauta: pragmatismo, austeridade na administração, concentração em temas onde do diálogo poderão surgir soluções positivas de cooperação em temas com saúde, segurança, conectividade”, disse Aloysio ao Estado. “Há sempre uma preliminar: não se admite vetos como o que foi oposto pela Venezuela, Bolívia e Suriname à candidatura Argentina à Secretaria Geral.”

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A Unasul está paralisada desde janeiro do ano passado, quando terminou o mandato do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper como secretário-geral. A Argentina apresentou a candidatura do diplomata José Octavio Bordón, mas houve veto dos países “bolivarianos”. As decisões são tomadas por consenso. A crise subiu de tom na semana passada, quando a Colômbia decidiu sair da Unasul.

Ao lado do Brasil e mais quatro países da região, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, a Colômbia havia decidido em abril suspender sua participação nas reuniões da Unasul. Embora tenha sido tema de campanha eleitoral, a saída causou mal-estar entre os vizinhos. Segundo fontes, o futuro da Unasul é um tema em aberto e não há nada decidido a esse respeito.

Hoje, Valencia defendeu que a Unasul pode atuar em temas que não têm um mecanismo regional próprio, como a reação a desastres naturais. E que o organismo pode ser menor. A saída, defendeu, deve passar pelo diálogo dos países em torno dos “aspectos que nos unem”. Nisso, obteve a concordância de Aloysio. “Coincidimos plenamente”, afirmou o brasileiro.

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Nicarágua

A crise na Nicarágua foi citada pelos chanceleres como um tema preocupante, ao lado da situação na Venezuela. “Causa enorme preocupação a repressão e a violação generalizada dos direitos humanos”, disse Aloysio. “Temos uma iniciativa conjunta na OEA e pretendemos levar para o conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.”

Na reunião bilateral, Aloysio e Valencia trataram de temas econômicos. Brasil e Equador pretendem firmar um acordo de cooperação e facilitação de investimentos. O comércio entre os dois países aumentou 21% no ano passado. 

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Para Pedro Costa Júnior, professor de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco, entidade ocupa vácuo deixado por bloco liderado pelos EUA

A construção de uma Unasul mais enxuta e pragmática entrou na pauta do diálogo regional. Nesta sexta-feira, 17, em visita ao Brasil, o chanceler do Equador, José Valencia Amores, colocou a paralisia do organismo na lista de problemas regionais, ao lado das crises da Venezuela e da Nicarágua. Na segunda-feira, o chanceler Aloysio Nunes estará em La Paz, onde pretende tratar do tema com seu homólogo, Fernando Huanacuni. Atualmente, a Bolívia preside a Unasul.

O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, no Itamaraty Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil

“O assunto estará na pauta: pragmatismo, austeridade na administração, concentração em temas onde do diálogo poderão surgir soluções positivas de cooperação em temas com saúde, segurança, conectividade”, disse Aloysio ao Estado. “Há sempre uma preliminar: não se admite vetos como o que foi oposto pela Venezuela, Bolívia e Suriname à candidatura Argentina à Secretaria Geral.”

A Unasul está paralisada desde janeiro do ano passado, quando terminou o mandato do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper como secretário-geral. A Argentina apresentou a candidatura do diplomata José Octavio Bordón, mas houve veto dos países “bolivarianos”. As decisões são tomadas por consenso. A crise subiu de tom na semana passada, quando a Colômbia decidiu sair da Unasul.

Ao lado do Brasil e mais quatro países da região, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, a Colômbia havia decidido em abril suspender sua participação nas reuniões da Unasul. Embora tenha sido tema de campanha eleitoral, a saída causou mal-estar entre os vizinhos. Segundo fontes, o futuro da Unasul é um tema em aberto e não há nada decidido a esse respeito.

Hoje, Valencia defendeu que a Unasul pode atuar em temas que não têm um mecanismo regional próprio, como a reação a desastres naturais. E que o organismo pode ser menor. A saída, defendeu, deve passar pelo diálogo dos países em torno dos “aspectos que nos unem”. Nisso, obteve a concordância de Aloysio. “Coincidimos plenamente”, afirmou o brasileiro.

Nicarágua

A crise na Nicarágua foi citada pelos chanceleres como um tema preocupante, ao lado da situação na Venezuela. “Causa enorme preocupação a repressão e a violação generalizada dos direitos humanos”, disse Aloysio. “Temos uma iniciativa conjunta na OEA e pretendemos levar para o conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.”

Na reunião bilateral, Aloysio e Valencia trataram de temas econômicos. Brasil e Equador pretendem firmar um acordo de cooperação e facilitação de investimentos. O comércio entre os dois países aumentou 21% no ano passado. 

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Para Pedro Costa Júnior, professor de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco, entidade ocupa vácuo deixado por bloco liderado pelos EUA

A construção de uma Unasul mais enxuta e pragmática entrou na pauta do diálogo regional. Nesta sexta-feira, 17, em visita ao Brasil, o chanceler do Equador, José Valencia Amores, colocou a paralisia do organismo na lista de problemas regionais, ao lado das crises da Venezuela e da Nicarágua. Na segunda-feira, o chanceler Aloysio Nunes estará em La Paz, onde pretende tratar do tema com seu homólogo, Fernando Huanacuni. Atualmente, a Bolívia preside a Unasul.

O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, no Itamaraty Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil

“O assunto estará na pauta: pragmatismo, austeridade na administração, concentração em temas onde do diálogo poderão surgir soluções positivas de cooperação em temas com saúde, segurança, conectividade”, disse Aloysio ao Estado. “Há sempre uma preliminar: não se admite vetos como o que foi oposto pela Venezuela, Bolívia e Suriname à candidatura Argentina à Secretaria Geral.”

A Unasul está paralisada desde janeiro do ano passado, quando terminou o mandato do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper como secretário-geral. A Argentina apresentou a candidatura do diplomata José Octavio Bordón, mas houve veto dos países “bolivarianos”. As decisões são tomadas por consenso. A crise subiu de tom na semana passada, quando a Colômbia decidiu sair da Unasul.

Ao lado do Brasil e mais quatro países da região, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, a Colômbia havia decidido em abril suspender sua participação nas reuniões da Unasul. Embora tenha sido tema de campanha eleitoral, a saída causou mal-estar entre os vizinhos. Segundo fontes, o futuro da Unasul é um tema em aberto e não há nada decidido a esse respeito.

Hoje, Valencia defendeu que a Unasul pode atuar em temas que não têm um mecanismo regional próprio, como a reação a desastres naturais. E que o organismo pode ser menor. A saída, defendeu, deve passar pelo diálogo dos países em torno dos “aspectos que nos unem”. Nisso, obteve a concordância de Aloysio. “Coincidimos plenamente”, afirmou o brasileiro.

Nicarágua

A crise na Nicarágua foi citada pelos chanceleres como um tema preocupante, ao lado da situação na Venezuela. “Causa enorme preocupação a repressão e a violação generalizada dos direitos humanos”, disse Aloysio. “Temos uma iniciativa conjunta na OEA e pretendemos levar para o conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.”

Na reunião bilateral, Aloysio e Valencia trataram de temas econômicos. Brasil e Equador pretendem firmar um acordo de cooperação e facilitação de investimentos. O comércio entre os dois países aumentou 21% no ano passado. 

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A construção de uma Unasul mais enxuta e pragmática entrou na pauta do diálogo regional. Nesta sexta-feira, 17, em visita ao Brasil, o chanceler do Equador, José Valencia Amores, colocou a paralisia do organismo na lista de problemas regionais, ao lado das crises da Venezuela e da Nicarágua. Na segunda-feira, o chanceler Aloysio Nunes estará em La Paz, onde pretende tratar do tema com seu homólogo, Fernando Huanacuni. Atualmente, a Bolívia preside a Unasul.

O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, no Itamaraty Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil

“O assunto estará na pauta: pragmatismo, austeridade na administração, concentração em temas onde do diálogo poderão surgir soluções positivas de cooperação em temas com saúde, segurança, conectividade”, disse Aloysio ao Estado. “Há sempre uma preliminar: não se admite vetos como o que foi oposto pela Venezuela, Bolívia e Suriname à candidatura Argentina à Secretaria Geral.”

A Unasul está paralisada desde janeiro do ano passado, quando terminou o mandato do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper como secretário-geral. A Argentina apresentou a candidatura do diplomata José Octavio Bordón, mas houve veto dos países “bolivarianos”. As decisões são tomadas por consenso. A crise subiu de tom na semana passada, quando a Colômbia decidiu sair da Unasul.

Ao lado do Brasil e mais quatro países da região, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, a Colômbia havia decidido em abril suspender sua participação nas reuniões da Unasul. Embora tenha sido tema de campanha eleitoral, a saída causou mal-estar entre os vizinhos. Segundo fontes, o futuro da Unasul é um tema em aberto e não há nada decidido a esse respeito.

Hoje, Valencia defendeu que a Unasul pode atuar em temas que não têm um mecanismo regional próprio, como a reação a desastres naturais. E que o organismo pode ser menor. A saída, defendeu, deve passar pelo diálogo dos países em torno dos “aspectos que nos unem”. Nisso, obteve a concordância de Aloysio. “Coincidimos plenamente”, afirmou o brasileiro.

Nicarágua

A crise na Nicarágua foi citada pelos chanceleres como um tema preocupante, ao lado da situação na Venezuela. “Causa enorme preocupação a repressão e a violação generalizada dos direitos humanos”, disse Aloysio. “Temos uma iniciativa conjunta na OEA e pretendemos levar para o conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.”

Na reunião bilateral, Aloysio e Valencia trataram de temas econômicos. Brasil e Equador pretendem firmar um acordo de cooperação e facilitação de investimentos. O comércio entre os dois países aumentou 21% no ano passado. 

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