Regime sírio denuncia ''massacre'' de 80 policiais e soldados


Segundo Damasco, ação de ''gangues armada'' em cidade ao norte fez população ''implorar'' por intervenção do Exército

DAMASCOO governo da Síria anunciou ontem que "gangues armadas" atacaram suas forças de segurança, deixando 120 mortos - entre eles 80 soldados e policiais - na região de Jisr al-Shughour, norte do país, palco de vários protestos contra o regime de Bashar Assad. A cifra de mortos não pôde ser confirmada com fontes independentes, mas, se for verdadeira, indica uma escalada de violência sem precedentes nos três meses e meio de distúrbios no país árabe.A imprensa estatal síria divulgou uma série de boletins ao longo do dia ampliando o número de mortos. Segundo o governo, os moradores de Jisr al-Shughour estavam "implorando" pela intervenção do Exército na cidade para "acabar com a violência". Grupos opositores locais questionaram a veracidade dos relatos oficiais e disseram temer que o regime Assad use a suposta tragédia para intensificar a repressão a dissidentes. Damasco não permite a entrada de jornalistas estrangeiros para apurar os fatos.Segundo a agência estatal Sana, a maior parte dos mortos foi vítima de uma emboscada. Uma agência do correio teria sido alvo de uma bomba e atiradores estariam disparando a esmo do alto de prédios. Embora o governo de Damasco tenha denunciado o "massacre", nenhuma imagem da violência foi divulgada nos órgãos oficiais do regime. Os supostos ataques contra as forças de segurança foram noticiados pelo governo sírio um dia após ataques de helicóptero e blindados deixarem 25 mortos também em Jisr al-Shughour. Desde março, a Síria vive uma onda de distúrbios na esteira da chamada "primavera árabe". O clã Assad está no poder há quatro décadas - Bashar herdou o poder do pai, Hafez, em 2000.Formada em sua maioria por jovens de classe média, a oposição exige a queda da ditadura e uma abertura democrática. Damasco, porém, acusa "insurgentes islâmicos e agentes estrangeiros" pela onda de protestos. / NYT e AP

DAMASCOO governo da Síria anunciou ontem que "gangues armadas" atacaram suas forças de segurança, deixando 120 mortos - entre eles 80 soldados e policiais - na região de Jisr al-Shughour, norte do país, palco de vários protestos contra o regime de Bashar Assad. A cifra de mortos não pôde ser confirmada com fontes independentes, mas, se for verdadeira, indica uma escalada de violência sem precedentes nos três meses e meio de distúrbios no país árabe.A imprensa estatal síria divulgou uma série de boletins ao longo do dia ampliando o número de mortos. Segundo o governo, os moradores de Jisr al-Shughour estavam "implorando" pela intervenção do Exército na cidade para "acabar com a violência". Grupos opositores locais questionaram a veracidade dos relatos oficiais e disseram temer que o regime Assad use a suposta tragédia para intensificar a repressão a dissidentes. Damasco não permite a entrada de jornalistas estrangeiros para apurar os fatos.Segundo a agência estatal Sana, a maior parte dos mortos foi vítima de uma emboscada. Uma agência do correio teria sido alvo de uma bomba e atiradores estariam disparando a esmo do alto de prédios. Embora o governo de Damasco tenha denunciado o "massacre", nenhuma imagem da violência foi divulgada nos órgãos oficiais do regime. Os supostos ataques contra as forças de segurança foram noticiados pelo governo sírio um dia após ataques de helicóptero e blindados deixarem 25 mortos também em Jisr al-Shughour. Desde março, a Síria vive uma onda de distúrbios na esteira da chamada "primavera árabe". O clã Assad está no poder há quatro décadas - Bashar herdou o poder do pai, Hafez, em 2000.Formada em sua maioria por jovens de classe média, a oposição exige a queda da ditadura e uma abertura democrática. Damasco, porém, acusa "insurgentes islâmicos e agentes estrangeiros" pela onda de protestos. / NYT e AP

DAMASCOO governo da Síria anunciou ontem que "gangues armadas" atacaram suas forças de segurança, deixando 120 mortos - entre eles 80 soldados e policiais - na região de Jisr al-Shughour, norte do país, palco de vários protestos contra o regime de Bashar Assad. A cifra de mortos não pôde ser confirmada com fontes independentes, mas, se for verdadeira, indica uma escalada de violência sem precedentes nos três meses e meio de distúrbios no país árabe.A imprensa estatal síria divulgou uma série de boletins ao longo do dia ampliando o número de mortos. Segundo o governo, os moradores de Jisr al-Shughour estavam "implorando" pela intervenção do Exército na cidade para "acabar com a violência". Grupos opositores locais questionaram a veracidade dos relatos oficiais e disseram temer que o regime Assad use a suposta tragédia para intensificar a repressão a dissidentes. Damasco não permite a entrada de jornalistas estrangeiros para apurar os fatos.Segundo a agência estatal Sana, a maior parte dos mortos foi vítima de uma emboscada. Uma agência do correio teria sido alvo de uma bomba e atiradores estariam disparando a esmo do alto de prédios. Embora o governo de Damasco tenha denunciado o "massacre", nenhuma imagem da violência foi divulgada nos órgãos oficiais do regime. Os supostos ataques contra as forças de segurança foram noticiados pelo governo sírio um dia após ataques de helicóptero e blindados deixarem 25 mortos também em Jisr al-Shughour. Desde março, a Síria vive uma onda de distúrbios na esteira da chamada "primavera árabe". O clã Assad está no poder há quatro décadas - Bashar herdou o poder do pai, Hafez, em 2000.Formada em sua maioria por jovens de classe média, a oposição exige a queda da ditadura e uma abertura democrática. Damasco, porém, acusa "insurgentes islâmicos e agentes estrangeiros" pela onda de protestos. / NYT e AP

DAMASCOO governo da Síria anunciou ontem que "gangues armadas" atacaram suas forças de segurança, deixando 120 mortos - entre eles 80 soldados e policiais - na região de Jisr al-Shughour, norte do país, palco de vários protestos contra o regime de Bashar Assad. A cifra de mortos não pôde ser confirmada com fontes independentes, mas, se for verdadeira, indica uma escalada de violência sem precedentes nos três meses e meio de distúrbios no país árabe.A imprensa estatal síria divulgou uma série de boletins ao longo do dia ampliando o número de mortos. Segundo o governo, os moradores de Jisr al-Shughour estavam "implorando" pela intervenção do Exército na cidade para "acabar com a violência". Grupos opositores locais questionaram a veracidade dos relatos oficiais e disseram temer que o regime Assad use a suposta tragédia para intensificar a repressão a dissidentes. Damasco não permite a entrada de jornalistas estrangeiros para apurar os fatos.Segundo a agência estatal Sana, a maior parte dos mortos foi vítima de uma emboscada. Uma agência do correio teria sido alvo de uma bomba e atiradores estariam disparando a esmo do alto de prédios. Embora o governo de Damasco tenha denunciado o "massacre", nenhuma imagem da violência foi divulgada nos órgãos oficiais do regime. Os supostos ataques contra as forças de segurança foram noticiados pelo governo sírio um dia após ataques de helicóptero e blindados deixarem 25 mortos também em Jisr al-Shughour. Desde março, a Síria vive uma onda de distúrbios na esteira da chamada "primavera árabe". O clã Assad está no poder há quatro décadas - Bashar herdou o poder do pai, Hafez, em 2000.Formada em sua maioria por jovens de classe média, a oposição exige a queda da ditadura e uma abertura democrática. Damasco, porém, acusa "insurgentes islâmicos e agentes estrangeiros" pela onda de protestos. / NYT e AP

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