Regime sírio diz que relatório da Anistia Internacional sobre pessoas enforcadas é falso


Ministério da Justiça alega que documento ‘está destinado a prejudicar a reputação da Síria internacionalmente’

Por Redação

DAMASCO - O regime sírio classificou nesta quarta-feira, 8, de "completamente falso" o relatório publicado pela Anistia Internacional (AI) que afirma que 13 mil pessoas foram enforcadas em cinco anos em uma prisão perto de Damasco.

O Ministério da Justiça declarou que o documento é "completamente falso e está destinado a prejudicar a reputação da Síria internacionalmente", segundo a agência oficial de notícias Sana.

Enforcamentos em prisões sírias dispararam após início da guerra civil Foto: George Ourfalian/Reuters
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Em seu relatório, a Anistia destaca que as pessoas executadas entre 2011 e 2015 na prisão de Saydnaya, ao norte de Damasco, eram em sua maioria civis considerados opositores ao governo do presidente Bashar Assad.

A ONG denunciou uma "política de extermínio" e considera que as execuções constituem crimes de guerra e contra a humanidade. "Existem razões para acreditar que esta prática perdura até o dias atuais", segundo a AI.

O Ministério da Justiça negou que as execuções tenham acontecido de forma arbitrária, já que o processo judicial sírio tem de respeitar "várias etapas".

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Com o título "Matadouro humano: enforcamentos e extermínio em massa na prisão de Saydnaya", o relatório da ONG se baseia em entrevistas com 84 testemunhas, incluindo guardas, detentos e juízes.

Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

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Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

Foto: AFP PHOTO / BULENT KILIC
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Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

Foto: AFP PHOTO / Sameer Al-Doumy
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Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / KARAM AL-MASRI
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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / AMC
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Foto: AFP PHOTO / Abd Doumany
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Foto: AFP PHOTO / JOSEPH EID
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Foto: AFP PHOTO / Nazeer al-Khatib

O relatório foi divulgado duas semanas antes do início de uma nova fase de negociações em Genebra entre o governo e a oposição com mediação da ONU, em mais uma tentativa de acabar com a guerra que já deixou mais 310 mil mortos desde 2011.

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Local. A prisão militar de Saydnaya é conhecida como o local de detenção mais temível na Síria há décadas. Localizada cerca de 30 km ao norte de Damasco, ela é capaz de receber até 20 mil detentos.

Antes do início do conflito no país, em 2011, havia milhares de prisioneiros, em sua maioria opositores ao regime de diferentes tendências, incluindo islamistas.

O relatório divulgado pela AI revela enforcamentos, estupros e torturas. A organização aponta como os prisioneiros foram estuprados ou forçados a estuprar colegas de cela e como os guardas espalhavam no chão a comida destinada aos detentos.

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As salas de confinamento, 48 no total em uma ala do edifício, de acordo com um ex-detento, medem 1,8 m por 2 m ou 2,5 m e recebem luz através de pequenos orifícios entre 13h e 17h30 horas.

Um outro relatório da Anistia, publicado em 2016, já havia revelado que no inverno, com temperaturas abaixo de zero, os prisioneiros não recebiam cobertores. / AFP

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A menina síria que ficou famosa por compartilhar no Twitter a rotina da guerra escreveu uma carta para o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ela pediu ajuda para as crianças de seu país.

DAMASCO - O regime sírio classificou nesta quarta-feira, 8, de "completamente falso" o relatório publicado pela Anistia Internacional (AI) que afirma que 13 mil pessoas foram enforcadas em cinco anos em uma prisão perto de Damasco.

O Ministério da Justiça declarou que o documento é "completamente falso e está destinado a prejudicar a reputação da Síria internacionalmente", segundo a agência oficial de notícias Sana.

Enforcamentos em prisões sírias dispararam após início da guerra civil Foto: George Ourfalian/Reuters

Em seu relatório, a Anistia destaca que as pessoas executadas entre 2011 e 2015 na prisão de Saydnaya, ao norte de Damasco, eram em sua maioria civis considerados opositores ao governo do presidente Bashar Assad.

A ONG denunciou uma "política de extermínio" e considera que as execuções constituem crimes de guerra e contra a humanidade. "Existem razões para acreditar que esta prática perdura até o dias atuais", segundo a AI.

O Ministério da Justiça negou que as execuções tenham acontecido de forma arbitrária, já que o processo judicial sírio tem de respeitar "várias etapas".

Com o título "Matadouro humano: enforcamentos e extermínio em massa na prisão de Saydnaya", o relatório da ONG se baseia em entrevistas com 84 testemunhas, incluindo guardas, detentos e juízes.

Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

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Foto: AFP PHOTO / BULENT KILIC
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Foto: AFP PHOTO / Sameer Al-Doumy
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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / KARAM AL-MASRI
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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / AMC
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Foto: AFP PHOTO / Abd Doumany
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Foto: AFP PHOTO / JOSEPH EID
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Foto: AFP PHOTO / Nazeer al-Khatib

O relatório foi divulgado duas semanas antes do início de uma nova fase de negociações em Genebra entre o governo e a oposição com mediação da ONU, em mais uma tentativa de acabar com a guerra que já deixou mais 310 mil mortos desde 2011.

Local. A prisão militar de Saydnaya é conhecida como o local de detenção mais temível na Síria há décadas. Localizada cerca de 30 km ao norte de Damasco, ela é capaz de receber até 20 mil detentos.

Antes do início do conflito no país, em 2011, havia milhares de prisioneiros, em sua maioria opositores ao regime de diferentes tendências, incluindo islamistas.

O relatório divulgado pela AI revela enforcamentos, estupros e torturas. A organização aponta como os prisioneiros foram estuprados ou forçados a estuprar colegas de cela e como os guardas espalhavam no chão a comida destinada aos detentos.

As salas de confinamento, 48 no total em uma ala do edifício, de acordo com um ex-detento, medem 1,8 m por 2 m ou 2,5 m e recebem luz através de pequenos orifícios entre 13h e 17h30 horas.

Um outro relatório da Anistia, publicado em 2016, já havia revelado que no inverno, com temperaturas abaixo de zero, os prisioneiros não recebiam cobertores. / AFP

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A menina síria que ficou famosa por compartilhar no Twitter a rotina da guerra escreveu uma carta para o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ela pediu ajuda para as crianças de seu país.

DAMASCO - O regime sírio classificou nesta quarta-feira, 8, de "completamente falso" o relatório publicado pela Anistia Internacional (AI) que afirma que 13 mil pessoas foram enforcadas em cinco anos em uma prisão perto de Damasco.

O Ministério da Justiça declarou que o documento é "completamente falso e está destinado a prejudicar a reputação da Síria internacionalmente", segundo a agência oficial de notícias Sana.

Enforcamentos em prisões sírias dispararam após início da guerra civil Foto: George Ourfalian/Reuters

Em seu relatório, a Anistia destaca que as pessoas executadas entre 2011 e 2015 na prisão de Saydnaya, ao norte de Damasco, eram em sua maioria civis considerados opositores ao governo do presidente Bashar Assad.

A ONG denunciou uma "política de extermínio" e considera que as execuções constituem crimes de guerra e contra a humanidade. "Existem razões para acreditar que esta prática perdura até o dias atuais", segundo a AI.

O Ministério da Justiça negou que as execuções tenham acontecido de forma arbitrária, já que o processo judicial sírio tem de respeitar "várias etapas".

Com o título "Matadouro humano: enforcamentos e extermínio em massa na prisão de Saydnaya", o relatório da ONG se baseia em entrevistas com 84 testemunhas, incluindo guardas, detentos e juízes.

Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / AMEER ALHALBI
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Foto: AFP PHOTO / JOSEPH EID
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Foto: AFP PHOTO / Nazeer al-Khatib

O relatório foi divulgado duas semanas antes do início de uma nova fase de negociações em Genebra entre o governo e a oposição com mediação da ONU, em mais uma tentativa de acabar com a guerra que já deixou mais 310 mil mortos desde 2011.

Local. A prisão militar de Saydnaya é conhecida como o local de detenção mais temível na Síria há décadas. Localizada cerca de 30 km ao norte de Damasco, ela é capaz de receber até 20 mil detentos.

Antes do início do conflito no país, em 2011, havia milhares de prisioneiros, em sua maioria opositores ao regime de diferentes tendências, incluindo islamistas.

O relatório divulgado pela AI revela enforcamentos, estupros e torturas. A organização aponta como os prisioneiros foram estuprados ou forçados a estuprar colegas de cela e como os guardas espalhavam no chão a comida destinada aos detentos.

As salas de confinamento, 48 no total em uma ala do edifício, de acordo com um ex-detento, medem 1,8 m por 2 m ou 2,5 m e recebem luz através de pequenos orifícios entre 13h e 17h30 horas.

Um outro relatório da Anistia, publicado em 2016, já havia revelado que no inverno, com temperaturas abaixo de zero, os prisioneiros não recebiam cobertores. / AFP

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A menina síria que ficou famosa por compartilhar no Twitter a rotina da guerra escreveu uma carta para o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ela pediu ajuda para as crianças de seu país.

DAMASCO - O regime sírio classificou nesta quarta-feira, 8, de "completamente falso" o relatório publicado pela Anistia Internacional (AI) que afirma que 13 mil pessoas foram enforcadas em cinco anos em uma prisão perto de Damasco.

O Ministério da Justiça declarou que o documento é "completamente falso e está destinado a prejudicar a reputação da Síria internacionalmente", segundo a agência oficial de notícias Sana.

Enforcamentos em prisões sírias dispararam após início da guerra civil Foto: George Ourfalian/Reuters

Em seu relatório, a Anistia destaca que as pessoas executadas entre 2011 e 2015 na prisão de Saydnaya, ao norte de Damasco, eram em sua maioria civis considerados opositores ao governo do presidente Bashar Assad.

A ONG denunciou uma "política de extermínio" e considera que as execuções constituem crimes de guerra e contra a humanidade. "Existem razões para acreditar que esta prática perdura até o dias atuais", segundo a AI.

O Ministério da Justiça negou que as execuções tenham acontecido de forma arbitrária, já que o processo judicial sírio tem de respeitar "várias etapas".

Com o título "Matadouro humano: enforcamentos e extermínio em massa na prisão de Saydnaya", o relatório da ONG se baseia em entrevistas com 84 testemunhas, incluindo guardas, detentos e juízes.

Retrospectiva: 10 imagens que marcaram a guerra na Síria em 2016

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Foto: AFP PHOTO / BULENT KILIC
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Foto: AFP PHOTO / AMC
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Foto: AFP PHOTO / JOSEPH EID
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Foto: AFP PHOTO / Nazeer al-Khatib

O relatório foi divulgado duas semanas antes do início de uma nova fase de negociações em Genebra entre o governo e a oposição com mediação da ONU, em mais uma tentativa de acabar com a guerra que já deixou mais 310 mil mortos desde 2011.

Local. A prisão militar de Saydnaya é conhecida como o local de detenção mais temível na Síria há décadas. Localizada cerca de 30 km ao norte de Damasco, ela é capaz de receber até 20 mil detentos.

Antes do início do conflito no país, em 2011, havia milhares de prisioneiros, em sua maioria opositores ao regime de diferentes tendências, incluindo islamistas.

O relatório divulgado pela AI revela enforcamentos, estupros e torturas. A organização aponta como os prisioneiros foram estuprados ou forçados a estuprar colegas de cela e como os guardas espalhavam no chão a comida destinada aos detentos.

As salas de confinamento, 48 no total em uma ala do edifício, de acordo com um ex-detento, medem 1,8 m por 2 m ou 2,5 m e recebem luz através de pequenos orifícios entre 13h e 17h30 horas.

Um outro relatório da Anistia, publicado em 2016, já havia revelado que no inverno, com temperaturas abaixo de zero, os prisioneiros não recebiam cobertores. / AFP

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A menina síria que ficou famosa por compartilhar no Twitter a rotina da guerra escreveu uma carta para o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ela pediu ajuda para as crianças de seu país.

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