Reino Unido elegeu número recorde de mulheres ao Parlamento


Apesar do número histórico, aumento foi apenas de 12 cadeiras, representando um terço da Casa

Por Redação

LONDRES - Mulheres foram eleitas parlamentares em número recorde nas eleições gerais do Reino Unido, na última quinta-feira, 12. Agora, elas representam pouco mais de um terço de todos os membros do Parlamento, ocupando 220 das 650 cadeiras da câmara baixa —na eleição anterior foram 208— após uma vitória com ampla vantagem do Partido Conservador

Antes do encerramento da contagem dos votos, uma cadeira ainda estava em disputa na tarde desta sexta-feira. Defensoras dos direitos das mulheres comemoraram o resultado, mas disseram que o avanço rumo à representação igualitária precisa acelerar.

“Mais mulheres parlamentares do que nunca antes é muito bem-vindo, mas estamos avançando lentamente, fomos de 32% para somente 34%”, disse Sam Smethers, executiva-chefe do grupo de direitos femininos Fawcett Society.

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“Ao invés de nos parabenizarmos por um progresso extremamente lento, vamos ver um comprometimento de todos os partidos políticos com ações para fazer a mudança que é necessária. É hora de poder igual.”

Sessão do Parlamento do Reino Unido Foto: Parlamento do Reino Unido via Reuters TV/Reuters

Cobra-se cada vez mais dos partidos uma diversidade de candidatos, mas as defensoras das mulheres dizem que a política tóxica e os níveis altos de abusos de gênero estão afastando as mulheres parlamentares.

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Dois terços delas declararam em uma pesquisa, feita em novembro na Comissão de Mulheres e Igualdade do Parlamento, que o avanço da violência e abusos online contra mulheres na política afetaram sua disposição de concorrer à reeleição.

Várias parlamentares preferiram não se candidatar para a votação de 12 de dezembro, e muitas citaram o nível de abuso que sofreram na função como um fator.

O aumento de representação veio sobretudo do crescimento de mulheres parlamentares do Partido Conservador, mas só cerca de um quarto das cadeiras da sigla pertence a mulheres.

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Já o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, elegeu a maioria de parlamentares do sexo feminino —104 mulheres para 98 homens.

No ritmo do progresso atual, serão necessárias décadas para se chegar à igualdade, disseram ativistas do grupo 50:50 Parliament, que montou uma campanha para incentivar mais mulheres a se candidatarem ao Executivo.

“Está claro que muito mais trabalho precisa ser feito para construir uma democracia melhor que aproveite o talento e a experiência das 32 milhões de mulheres britânicas”, disse a diretora do grupo, Frances Scott. / REUTERS

LONDRES - Mulheres foram eleitas parlamentares em número recorde nas eleições gerais do Reino Unido, na última quinta-feira, 12. Agora, elas representam pouco mais de um terço de todos os membros do Parlamento, ocupando 220 das 650 cadeiras da câmara baixa —na eleição anterior foram 208— após uma vitória com ampla vantagem do Partido Conservador

Antes do encerramento da contagem dos votos, uma cadeira ainda estava em disputa na tarde desta sexta-feira. Defensoras dos direitos das mulheres comemoraram o resultado, mas disseram que o avanço rumo à representação igualitária precisa acelerar.

“Mais mulheres parlamentares do que nunca antes é muito bem-vindo, mas estamos avançando lentamente, fomos de 32% para somente 34%”, disse Sam Smethers, executiva-chefe do grupo de direitos femininos Fawcett Society.

“Ao invés de nos parabenizarmos por um progresso extremamente lento, vamos ver um comprometimento de todos os partidos políticos com ações para fazer a mudança que é necessária. É hora de poder igual.”

Sessão do Parlamento do Reino Unido Foto: Parlamento do Reino Unido via Reuters TV/Reuters

Cobra-se cada vez mais dos partidos uma diversidade de candidatos, mas as defensoras das mulheres dizem que a política tóxica e os níveis altos de abusos de gênero estão afastando as mulheres parlamentares.

Dois terços delas declararam em uma pesquisa, feita em novembro na Comissão de Mulheres e Igualdade do Parlamento, que o avanço da violência e abusos online contra mulheres na política afetaram sua disposição de concorrer à reeleição.

Várias parlamentares preferiram não se candidatar para a votação de 12 de dezembro, e muitas citaram o nível de abuso que sofreram na função como um fator.

O aumento de representação veio sobretudo do crescimento de mulheres parlamentares do Partido Conservador, mas só cerca de um quarto das cadeiras da sigla pertence a mulheres.

Já o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, elegeu a maioria de parlamentares do sexo feminino —104 mulheres para 98 homens.

No ritmo do progresso atual, serão necessárias décadas para se chegar à igualdade, disseram ativistas do grupo 50:50 Parliament, que montou uma campanha para incentivar mais mulheres a se candidatarem ao Executivo.

“Está claro que muito mais trabalho precisa ser feito para construir uma democracia melhor que aproveite o talento e a experiência das 32 milhões de mulheres britânicas”, disse a diretora do grupo, Frances Scott. / REUTERS

LONDRES - Mulheres foram eleitas parlamentares em número recorde nas eleições gerais do Reino Unido, na última quinta-feira, 12. Agora, elas representam pouco mais de um terço de todos os membros do Parlamento, ocupando 220 das 650 cadeiras da câmara baixa —na eleição anterior foram 208— após uma vitória com ampla vantagem do Partido Conservador

Antes do encerramento da contagem dos votos, uma cadeira ainda estava em disputa na tarde desta sexta-feira. Defensoras dos direitos das mulheres comemoraram o resultado, mas disseram que o avanço rumo à representação igualitária precisa acelerar.

“Mais mulheres parlamentares do que nunca antes é muito bem-vindo, mas estamos avançando lentamente, fomos de 32% para somente 34%”, disse Sam Smethers, executiva-chefe do grupo de direitos femininos Fawcett Society.

“Ao invés de nos parabenizarmos por um progresso extremamente lento, vamos ver um comprometimento de todos os partidos políticos com ações para fazer a mudança que é necessária. É hora de poder igual.”

Sessão do Parlamento do Reino Unido Foto: Parlamento do Reino Unido via Reuters TV/Reuters

Cobra-se cada vez mais dos partidos uma diversidade de candidatos, mas as defensoras das mulheres dizem que a política tóxica e os níveis altos de abusos de gênero estão afastando as mulheres parlamentares.

Dois terços delas declararam em uma pesquisa, feita em novembro na Comissão de Mulheres e Igualdade do Parlamento, que o avanço da violência e abusos online contra mulheres na política afetaram sua disposição de concorrer à reeleição.

Várias parlamentares preferiram não se candidatar para a votação de 12 de dezembro, e muitas citaram o nível de abuso que sofreram na função como um fator.

O aumento de representação veio sobretudo do crescimento de mulheres parlamentares do Partido Conservador, mas só cerca de um quarto das cadeiras da sigla pertence a mulheres.

Já o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, elegeu a maioria de parlamentares do sexo feminino —104 mulheres para 98 homens.

No ritmo do progresso atual, serão necessárias décadas para se chegar à igualdade, disseram ativistas do grupo 50:50 Parliament, que montou uma campanha para incentivar mais mulheres a se candidatarem ao Executivo.

“Está claro que muito mais trabalho precisa ser feito para construir uma democracia melhor que aproveite o talento e a experiência das 32 milhões de mulheres britânicas”, disse a diretora do grupo, Frances Scott. / REUTERS

LONDRES - Mulheres foram eleitas parlamentares em número recorde nas eleições gerais do Reino Unido, na última quinta-feira, 12. Agora, elas representam pouco mais de um terço de todos os membros do Parlamento, ocupando 220 das 650 cadeiras da câmara baixa —na eleição anterior foram 208— após uma vitória com ampla vantagem do Partido Conservador

Antes do encerramento da contagem dos votos, uma cadeira ainda estava em disputa na tarde desta sexta-feira. Defensoras dos direitos das mulheres comemoraram o resultado, mas disseram que o avanço rumo à representação igualitária precisa acelerar.

“Mais mulheres parlamentares do que nunca antes é muito bem-vindo, mas estamos avançando lentamente, fomos de 32% para somente 34%”, disse Sam Smethers, executiva-chefe do grupo de direitos femininos Fawcett Society.

“Ao invés de nos parabenizarmos por um progresso extremamente lento, vamos ver um comprometimento de todos os partidos políticos com ações para fazer a mudança que é necessária. É hora de poder igual.”

Sessão do Parlamento do Reino Unido Foto: Parlamento do Reino Unido via Reuters TV/Reuters

Cobra-se cada vez mais dos partidos uma diversidade de candidatos, mas as defensoras das mulheres dizem que a política tóxica e os níveis altos de abusos de gênero estão afastando as mulheres parlamentares.

Dois terços delas declararam em uma pesquisa, feita em novembro na Comissão de Mulheres e Igualdade do Parlamento, que o avanço da violência e abusos online contra mulheres na política afetaram sua disposição de concorrer à reeleição.

Várias parlamentares preferiram não se candidatar para a votação de 12 de dezembro, e muitas citaram o nível de abuso que sofreram na função como um fator.

O aumento de representação veio sobretudo do crescimento de mulheres parlamentares do Partido Conservador, mas só cerca de um quarto das cadeiras da sigla pertence a mulheres.

Já o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, elegeu a maioria de parlamentares do sexo feminino —104 mulheres para 98 homens.

No ritmo do progresso atual, serão necessárias décadas para se chegar à igualdade, disseram ativistas do grupo 50:50 Parliament, que montou uma campanha para incentivar mais mulheres a se candidatarem ao Executivo.

“Está claro que muito mais trabalho precisa ser feito para construir uma democracia melhor que aproveite o talento e a experiência das 32 milhões de mulheres britânicas”, disse a diretora do grupo, Frances Scott. / REUTERS

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