Republicanos e democratas ironizam oferta de Putin de evidência a favor de Trump


Congressistas americanos dos dois principais partidos ridicularizaram, alguns até riram, da oferta do presidente russo de registros do encontro do presidente americano com autoridades russas

Por Redação

WASHINGTON - Congressistas americanos dos dois principais partidos ridicularizaram, alguns até riram, da oferta do presidente russo, Vladimir Putin, de registros do encontro do presidente Donald Trump com autoridades da Rússia. Putin afirmou que se o Congresso autorizasse, ele estaria disposto a fornecer os registros das conversas entre Trump e o chanceler russo, Serguei Lavrov, na qual o governante americano está sendo acusado de ter repassado informações de inteligência sigilosas. 

"Eu não colocaria muito crédito nas anotações de Putin", afirmou o senador republicano Marco Rubio (Flórida) no programa Fox & Friends. "E se isso viesse por e-mail, eu com certeza jamais clicaria no anexo." 

Donald Trump caminha por trás de seu concorrente Marco Rubio durante debate entre pré-candidatos Foto: REUTERS/Jim Young
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À TV CNN, a senadora Susan Collins, também republicana (Maine), questionou se esse último episódio não seria parte de um plano para minar a confiança na democracia americana. "A ideia de que nós aceitaríamos qualquer evidência vinda do presidente Putin é absurda", disse, rindo. 

No mesmo canal, o deputado republicano Adam Kinzinger (Illinois) estava declarando que apoiava uma comissão independente ou um procurador especial para investigar qualquer tipo de ligação entre a campanha presidencial e a Rússia quando foi interrompido pela âncora Alisyn Camerota para dar a notícia do anúncio de Trump. 

"Bem, eu não converso com ditadores assassinos como Vladimir Putin", reagiu Kinzinger. "Ele disse que não usa bombas guiadas por GPS para atacar hospitais na Síria, e nós sabemos que isso não é verdade, então a palavra de Putin, para mim, não significa nada." 

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Kizinger acrescentou que qualquer evidência que Putin queira fornecer não teria muito crédito no Capitólio, de qualquer forma. "Se eles (russos) querem enviar alguma informação, seria interessante saber como seria", disse. "Mas seria interessante mesmo, para mim, saber porque haveria qualquer tido registro sobre o que foi discutido na Casa Branca com os russos."

Na reunião que Trump manteve com Lavrov e com o embaixador russo em Washington, Serguei Kysliak, o presidente americano não autorizou a presença da imprensa americana. Somente a mídia russa acompanhou as conversas. 

A proximidade de Trump com líderes autoritários

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A proximidade de Trump com líderes autoritários

Foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB
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A proximidade de Trump com líderes autoritários

Foto: AFP PHOTO / PRESIDENTIAL PHOTO DIVISION/KING RODRIGUES
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A proximidade de Trump com líderes autoritários

Foto: AP Photo/Hassan Ammar
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A proximidade de Trump com líderes autoritários

Foto: AFP PHOTO / Lintao Zhang
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A proximidade de Trump com líderes autoritários

Foto: KCNA/Handout via REUTERS
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Da mesma forma, os democratas estavam céticos quanto ao fato de os registros que Putin possa vir fornecer, como a transcrição da reunião do dia 10 de maio, possam ser usados por qualquer investigação americana.  O deputado democrata Adam Schiff (Califórnia) riu quando o apresentador da CNN Chris Cuomo perguntou a ele o que faria com a "generosa oferta de Putin". "Acho que a última coisa que presidente precisa nesse momento é Putin respondendo por ele", disse Schiff. "Tudo isso está ficando mais e mais desconcertante a cada dia, mas acho que não podemos deixar que isso nos distraia das verdadeiras e sérias alegações." / THE WASINGTON POST

WASHINGTON - Congressistas americanos dos dois principais partidos ridicularizaram, alguns até riram, da oferta do presidente russo, Vladimir Putin, de registros do encontro do presidente Donald Trump com autoridades da Rússia. Putin afirmou que se o Congresso autorizasse, ele estaria disposto a fornecer os registros das conversas entre Trump e o chanceler russo, Serguei Lavrov, na qual o governante americano está sendo acusado de ter repassado informações de inteligência sigilosas. 

"Eu não colocaria muito crédito nas anotações de Putin", afirmou o senador republicano Marco Rubio (Flórida) no programa Fox & Friends. "E se isso viesse por e-mail, eu com certeza jamais clicaria no anexo." 

Donald Trump caminha por trás de seu concorrente Marco Rubio durante debate entre pré-candidatos Foto: REUTERS/Jim Young

À TV CNN, a senadora Susan Collins, também republicana (Maine), questionou se esse último episódio não seria parte de um plano para minar a confiança na democracia americana. "A ideia de que nós aceitaríamos qualquer evidência vinda do presidente Putin é absurda", disse, rindo. 

No mesmo canal, o deputado republicano Adam Kinzinger (Illinois) estava declarando que apoiava uma comissão independente ou um procurador especial para investigar qualquer tipo de ligação entre a campanha presidencial e a Rússia quando foi interrompido pela âncora Alisyn Camerota para dar a notícia do anúncio de Trump. 

"Bem, eu não converso com ditadores assassinos como Vladimir Putin", reagiu Kinzinger. "Ele disse que não usa bombas guiadas por GPS para atacar hospitais na Síria, e nós sabemos que isso não é verdade, então a palavra de Putin, para mim, não significa nada." 

Kizinger acrescentou que qualquer evidência que Putin queira fornecer não teria muito crédito no Capitólio, de qualquer forma. "Se eles (russos) querem enviar alguma informação, seria interessante saber como seria", disse. "Mas seria interessante mesmo, para mim, saber porque haveria qualquer tido registro sobre o que foi discutido na Casa Branca com os russos."

Na reunião que Trump manteve com Lavrov e com o embaixador russo em Washington, Serguei Kysliak, o presidente americano não autorizou a presença da imprensa americana. Somente a mídia russa acompanhou as conversas. 

A proximidade de Trump com líderes autoritários

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Da mesma forma, os democratas estavam céticos quanto ao fato de os registros que Putin possa vir fornecer, como a transcrição da reunião do dia 10 de maio, possam ser usados por qualquer investigação americana.  O deputado democrata Adam Schiff (Califórnia) riu quando o apresentador da CNN Chris Cuomo perguntou a ele o que faria com a "generosa oferta de Putin". "Acho que a última coisa que presidente precisa nesse momento é Putin respondendo por ele", disse Schiff. "Tudo isso está ficando mais e mais desconcertante a cada dia, mas acho que não podemos deixar que isso nos distraia das verdadeiras e sérias alegações." / THE WASINGTON POST

WASHINGTON - Congressistas americanos dos dois principais partidos ridicularizaram, alguns até riram, da oferta do presidente russo, Vladimir Putin, de registros do encontro do presidente Donald Trump com autoridades da Rússia. Putin afirmou que se o Congresso autorizasse, ele estaria disposto a fornecer os registros das conversas entre Trump e o chanceler russo, Serguei Lavrov, na qual o governante americano está sendo acusado de ter repassado informações de inteligência sigilosas. 

"Eu não colocaria muito crédito nas anotações de Putin", afirmou o senador republicano Marco Rubio (Flórida) no programa Fox & Friends. "E se isso viesse por e-mail, eu com certeza jamais clicaria no anexo." 

Donald Trump caminha por trás de seu concorrente Marco Rubio durante debate entre pré-candidatos Foto: REUTERS/Jim Young

À TV CNN, a senadora Susan Collins, também republicana (Maine), questionou se esse último episódio não seria parte de um plano para minar a confiança na democracia americana. "A ideia de que nós aceitaríamos qualquer evidência vinda do presidente Putin é absurda", disse, rindo. 

No mesmo canal, o deputado republicano Adam Kinzinger (Illinois) estava declarando que apoiava uma comissão independente ou um procurador especial para investigar qualquer tipo de ligação entre a campanha presidencial e a Rússia quando foi interrompido pela âncora Alisyn Camerota para dar a notícia do anúncio de Trump. 

"Bem, eu não converso com ditadores assassinos como Vladimir Putin", reagiu Kinzinger. "Ele disse que não usa bombas guiadas por GPS para atacar hospitais na Síria, e nós sabemos que isso não é verdade, então a palavra de Putin, para mim, não significa nada." 

Kizinger acrescentou que qualquer evidência que Putin queira fornecer não teria muito crédito no Capitólio, de qualquer forma. "Se eles (russos) querem enviar alguma informação, seria interessante saber como seria", disse. "Mas seria interessante mesmo, para mim, saber porque haveria qualquer tido registro sobre o que foi discutido na Casa Branca com os russos."

Na reunião que Trump manteve com Lavrov e com o embaixador russo em Washington, Serguei Kysliak, o presidente americano não autorizou a presença da imprensa americana. Somente a mídia russa acompanhou as conversas. 

A proximidade de Trump com líderes autoritários

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Da mesma forma, os democratas estavam céticos quanto ao fato de os registros que Putin possa vir fornecer, como a transcrição da reunião do dia 10 de maio, possam ser usados por qualquer investigação americana.  O deputado democrata Adam Schiff (Califórnia) riu quando o apresentador da CNN Chris Cuomo perguntou a ele o que faria com a "generosa oferta de Putin". "Acho que a última coisa que presidente precisa nesse momento é Putin respondendo por ele", disse Schiff. "Tudo isso está ficando mais e mais desconcertante a cada dia, mas acho que não podemos deixar que isso nos distraia das verdadeiras e sérias alegações." / THE WASINGTON POST

WASHINGTON - Congressistas americanos dos dois principais partidos ridicularizaram, alguns até riram, da oferta do presidente russo, Vladimir Putin, de registros do encontro do presidente Donald Trump com autoridades da Rússia. Putin afirmou que se o Congresso autorizasse, ele estaria disposto a fornecer os registros das conversas entre Trump e o chanceler russo, Serguei Lavrov, na qual o governante americano está sendo acusado de ter repassado informações de inteligência sigilosas. 

"Eu não colocaria muito crédito nas anotações de Putin", afirmou o senador republicano Marco Rubio (Flórida) no programa Fox & Friends. "E se isso viesse por e-mail, eu com certeza jamais clicaria no anexo." 

Donald Trump caminha por trás de seu concorrente Marco Rubio durante debate entre pré-candidatos Foto: REUTERS/Jim Young

À TV CNN, a senadora Susan Collins, também republicana (Maine), questionou se esse último episódio não seria parte de um plano para minar a confiança na democracia americana. "A ideia de que nós aceitaríamos qualquer evidência vinda do presidente Putin é absurda", disse, rindo. 

No mesmo canal, o deputado republicano Adam Kinzinger (Illinois) estava declarando que apoiava uma comissão independente ou um procurador especial para investigar qualquer tipo de ligação entre a campanha presidencial e a Rússia quando foi interrompido pela âncora Alisyn Camerota para dar a notícia do anúncio de Trump. 

"Bem, eu não converso com ditadores assassinos como Vladimir Putin", reagiu Kinzinger. "Ele disse que não usa bombas guiadas por GPS para atacar hospitais na Síria, e nós sabemos que isso não é verdade, então a palavra de Putin, para mim, não significa nada." 

Kizinger acrescentou que qualquer evidência que Putin queira fornecer não teria muito crédito no Capitólio, de qualquer forma. "Se eles (russos) querem enviar alguma informação, seria interessante saber como seria", disse. "Mas seria interessante mesmo, para mim, saber porque haveria qualquer tido registro sobre o que foi discutido na Casa Branca com os russos."

Na reunião que Trump manteve com Lavrov e com o embaixador russo em Washington, Serguei Kysliak, o presidente americano não autorizou a presença da imprensa americana. Somente a mídia russa acompanhou as conversas. 

A proximidade de Trump com líderes autoritários

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Da mesma forma, os democratas estavam céticos quanto ao fato de os registros que Putin possa vir fornecer, como a transcrição da reunião do dia 10 de maio, possam ser usados por qualquer investigação americana.  O deputado democrata Adam Schiff (Califórnia) riu quando o apresentador da CNN Chris Cuomo perguntou a ele o que faria com a "generosa oferta de Putin". "Acho que a última coisa que presidente precisa nesse momento é Putin respondendo por ele", disse Schiff. "Tudo isso está ficando mais e mais desconcertante a cada dia, mas acho que não podemos deixar que isso nos distraia das verdadeiras e sérias alegações." / THE WASINGTON POST

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