Republicanos temem críticas de Trump a voto pelo correio


Aliados do presidente dizem que eleitores dele podem não votar  por considerarem que o sistema não é confiável

Por Beatriz Bulla, Correspondente e Washington

O presidente Donald Trump iniciou uma cruzada contra o voto por correspondência nos últimos meses, questionando a legitimidade da eleição. Muitos republicanos, porém, temem que o presidente possa desestimular seu próprio eleitorado a votar, fazendo acreditar que o sistema não é confiável.

Na segunda-feira, Trump abriu a convenção republicana acusando os democratas de tentarem “roubar as eleições”, em um novo ataque ao voto à distância. Parte das críticas tem como base informações falsas sobre o voto por correio. O objetivo, segundo analistas, é deslegitimar o processo eleitoral diante do crescimento de Joe Biden.

O presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden Foto: Saul Loeb and Ronda Churchill/AFP
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Cada vez mais, a vitória do presidente parece ser possível apenas no Colégio Eleitoral, como em 2016 – já que Biden mantém uma vantagem confortável nas pesquisas nacionais. Com o aumento da pressão de Trump sobre a votação à distância, cresceu também a especulação sobre se o presidente aceitará ou não o resultado da eleição.

No entanto, não há consenso entre especialistas que o voto por correspondência prejudique mais os democratas. O estatístico Nate Silver, do site Five Thirty Eight, afirma que é possível que uma maior quantidade de votos em Biden, enviados pelo correio, seja anulada. Por outro lado, segundo ele, o método também faz com que mais democratas votem. Além disso, negros e latinos, que tendem a votar nos democratas, não são tão adeptos do voto pelo correio.

A revista The Economist tentou quantificar o efeito do aumento do voto postal na eleição deste ano, considerando a frequência dos eleitores no uso do voto pelo correio e a taxa de rejeição das cédulas. O risco de que o voto seja descartado quando enviado pelo correio aumenta, pois os eleitores precisam preencher corretamente as cédulas e enviá-las, respeitando prazos determinados.

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Nas primárias de Nova York deste ano, o aumento do voto pelo correio fez com que muitas cédulas não chegassem a tempo e outras tivessem uma série de falhas técnicas. O levantamento concluiu que os democratas seriam mais prejudicados. Biden poderia perder 0,6 ponto porcentual.

Em uma eleição americana realizada em meio à pandemia de coronavírus, como a deste ano, o voto à distância será crucial – e os números mais recentes parecem corroborar a estratégia do presidente.

Em 2016, 24% dos americanos votaram por correspondência. Neste ano, o número deve crescer para 39%, de acordo com o Pew Research Center. Enquanto mais da metade dos democratas prefere o voto pelo correio, apenas 10% dos republicanos optam pelo voto à distância.

O presidente Donald Trump iniciou uma cruzada contra o voto por correspondência nos últimos meses, questionando a legitimidade da eleição. Muitos republicanos, porém, temem que o presidente possa desestimular seu próprio eleitorado a votar, fazendo acreditar que o sistema não é confiável.

Na segunda-feira, Trump abriu a convenção republicana acusando os democratas de tentarem “roubar as eleições”, em um novo ataque ao voto à distância. Parte das críticas tem como base informações falsas sobre o voto por correio. O objetivo, segundo analistas, é deslegitimar o processo eleitoral diante do crescimento de Joe Biden.

O presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden Foto: Saul Loeb and Ronda Churchill/AFP

Cada vez mais, a vitória do presidente parece ser possível apenas no Colégio Eleitoral, como em 2016 – já que Biden mantém uma vantagem confortável nas pesquisas nacionais. Com o aumento da pressão de Trump sobre a votação à distância, cresceu também a especulação sobre se o presidente aceitará ou não o resultado da eleição.

No entanto, não há consenso entre especialistas que o voto por correspondência prejudique mais os democratas. O estatístico Nate Silver, do site Five Thirty Eight, afirma que é possível que uma maior quantidade de votos em Biden, enviados pelo correio, seja anulada. Por outro lado, segundo ele, o método também faz com que mais democratas votem. Além disso, negros e latinos, que tendem a votar nos democratas, não são tão adeptos do voto pelo correio.

A revista The Economist tentou quantificar o efeito do aumento do voto postal na eleição deste ano, considerando a frequência dos eleitores no uso do voto pelo correio e a taxa de rejeição das cédulas. O risco de que o voto seja descartado quando enviado pelo correio aumenta, pois os eleitores precisam preencher corretamente as cédulas e enviá-las, respeitando prazos determinados.

Nas primárias de Nova York deste ano, o aumento do voto pelo correio fez com que muitas cédulas não chegassem a tempo e outras tivessem uma série de falhas técnicas. O levantamento concluiu que os democratas seriam mais prejudicados. Biden poderia perder 0,6 ponto porcentual.

Em uma eleição americana realizada em meio à pandemia de coronavírus, como a deste ano, o voto à distância será crucial – e os números mais recentes parecem corroborar a estratégia do presidente.

Em 2016, 24% dos americanos votaram por correspondência. Neste ano, o número deve crescer para 39%, de acordo com o Pew Research Center. Enquanto mais da metade dos democratas prefere o voto pelo correio, apenas 10% dos republicanos optam pelo voto à distância.

O presidente Donald Trump iniciou uma cruzada contra o voto por correspondência nos últimos meses, questionando a legitimidade da eleição. Muitos republicanos, porém, temem que o presidente possa desestimular seu próprio eleitorado a votar, fazendo acreditar que o sistema não é confiável.

Na segunda-feira, Trump abriu a convenção republicana acusando os democratas de tentarem “roubar as eleições”, em um novo ataque ao voto à distância. Parte das críticas tem como base informações falsas sobre o voto por correio. O objetivo, segundo analistas, é deslegitimar o processo eleitoral diante do crescimento de Joe Biden.

O presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden Foto: Saul Loeb and Ronda Churchill/AFP

Cada vez mais, a vitória do presidente parece ser possível apenas no Colégio Eleitoral, como em 2016 – já que Biden mantém uma vantagem confortável nas pesquisas nacionais. Com o aumento da pressão de Trump sobre a votação à distância, cresceu também a especulação sobre se o presidente aceitará ou não o resultado da eleição.

No entanto, não há consenso entre especialistas que o voto por correspondência prejudique mais os democratas. O estatístico Nate Silver, do site Five Thirty Eight, afirma que é possível que uma maior quantidade de votos em Biden, enviados pelo correio, seja anulada. Por outro lado, segundo ele, o método também faz com que mais democratas votem. Além disso, negros e latinos, que tendem a votar nos democratas, não são tão adeptos do voto pelo correio.

A revista The Economist tentou quantificar o efeito do aumento do voto postal na eleição deste ano, considerando a frequência dos eleitores no uso do voto pelo correio e a taxa de rejeição das cédulas. O risco de que o voto seja descartado quando enviado pelo correio aumenta, pois os eleitores precisam preencher corretamente as cédulas e enviá-las, respeitando prazos determinados.

Nas primárias de Nova York deste ano, o aumento do voto pelo correio fez com que muitas cédulas não chegassem a tempo e outras tivessem uma série de falhas técnicas. O levantamento concluiu que os democratas seriam mais prejudicados. Biden poderia perder 0,6 ponto porcentual.

Em uma eleição americana realizada em meio à pandemia de coronavírus, como a deste ano, o voto à distância será crucial – e os números mais recentes parecem corroborar a estratégia do presidente.

Em 2016, 24% dos americanos votaram por correspondência. Neste ano, o número deve crescer para 39%, de acordo com o Pew Research Center. Enquanto mais da metade dos democratas prefere o voto pelo correio, apenas 10% dos republicanos optam pelo voto à distância.

O presidente Donald Trump iniciou uma cruzada contra o voto por correspondência nos últimos meses, questionando a legitimidade da eleição. Muitos republicanos, porém, temem que o presidente possa desestimular seu próprio eleitorado a votar, fazendo acreditar que o sistema não é confiável.

Na segunda-feira, Trump abriu a convenção republicana acusando os democratas de tentarem “roubar as eleições”, em um novo ataque ao voto à distância. Parte das críticas tem como base informações falsas sobre o voto por correio. O objetivo, segundo analistas, é deslegitimar o processo eleitoral diante do crescimento de Joe Biden.

O presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden Foto: Saul Loeb and Ronda Churchill/AFP

Cada vez mais, a vitória do presidente parece ser possível apenas no Colégio Eleitoral, como em 2016 – já que Biden mantém uma vantagem confortável nas pesquisas nacionais. Com o aumento da pressão de Trump sobre a votação à distância, cresceu também a especulação sobre se o presidente aceitará ou não o resultado da eleição.

No entanto, não há consenso entre especialistas que o voto por correspondência prejudique mais os democratas. O estatístico Nate Silver, do site Five Thirty Eight, afirma que é possível que uma maior quantidade de votos em Biden, enviados pelo correio, seja anulada. Por outro lado, segundo ele, o método também faz com que mais democratas votem. Além disso, negros e latinos, que tendem a votar nos democratas, não são tão adeptos do voto pelo correio.

A revista The Economist tentou quantificar o efeito do aumento do voto postal na eleição deste ano, considerando a frequência dos eleitores no uso do voto pelo correio e a taxa de rejeição das cédulas. O risco de que o voto seja descartado quando enviado pelo correio aumenta, pois os eleitores precisam preencher corretamente as cédulas e enviá-las, respeitando prazos determinados.

Nas primárias de Nova York deste ano, o aumento do voto pelo correio fez com que muitas cédulas não chegassem a tempo e outras tivessem uma série de falhas técnicas. O levantamento concluiu que os democratas seriam mais prejudicados. Biden poderia perder 0,6 ponto porcentual.

Em uma eleição americana realizada em meio à pandemia de coronavírus, como a deste ano, o voto à distância será crucial – e os números mais recentes parecem corroborar a estratégia do presidente.

Em 2016, 24% dos americanos votaram por correspondência. Neste ano, o número deve crescer para 39%, de acordo com o Pew Research Center. Enquanto mais da metade dos democratas prefere o voto pelo correio, apenas 10% dos republicanos optam pelo voto à distância.

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