Revolta dos rebeldes sírios


Grupos que combatem EI e Assad dizem que EUA ignoram alertas sobre ataques aéreos

Por SHANE, HARRIS e FOREIGN POLICY

Apenas quatro dias após os Estados Unidos lançarem uma campanha de ataques aéreos na Síria para destruir forças do Estado Islâmico (EI, antes chamado de Isil), a estratégia do governo de Barack Obama está dando sinais de fraqueza e pode estar perdendo o apoio de algumas das pessoas de que mais precisa para funcionar.Numa declaração contundente na sexta-feira, um grupo que apoia os rebeldes sírios moderados disse que "condena" a campanha de bombardeios americanos porque ela não foi planejada depois de consultas com rebeldes que lutam no terreno, que poderiam guiar os aviões americanos até os combatentes do EI. Algumas forças rebeldes alegam que os ataques aéreos mataram civis e acusam o governo Obama de desviar do alvo principal - o EI - para perseguir outros militantes que, embora considerados inimigos pelos EUA, estão combatendo o regime de Bashar Assad. Os ataques aéreos americanos poderiam ter um efeito indesejado, segundo esses rebeldes: amparar Assad e enfraquecer a oposição a ele e ao EI. Os ataques estão ocorrendo "sem nenhuma coordenação com forças de oposição moderadas no terreno", declarou a Coalizão para uma Síria Democrática, que representa várias organizações sírio-americanas sem fins lucrativos nos EUA e mantém comunicações diárias com forças rebeldes. Os militares americanos não têm forças de combate na Síria e dependem pesadamente de imagens feitas por drones e satélites espiões para rastrear os movimentos do EI. Como os EUA não têm a intenção de utilizar forças terrestres, os rebeldes sírios precisam fazer esse trabalho, atuando como os olhos e ouvidos dos americanos. Falando na Assembleia-Geral da ONU, na quarta-feira, Obama chamou grupos rebeldes moderados, que os EUA pretendem treinar e armar, de "contrapeso aos terroristas do Isil e à brutalidade do regime de Assad". Isso levou rebeldes a se questionarem por que não foram consultados antes do início dos bombardeios. Fontes dos rebeldes reclamam que os bombardeios liderados pelos EUA quase não causaram danos ao EI. Na cidade de Raqqa, onde o grupo jihadista tem seu quartel-general, os combatentes fugiram antes da primeira onda de bombardeios na manhã do dia 23 e se realojaram nos subúrbios. Autoridades americanas não quiseram discutir como montam a lista de alvos na Síria. "Posso lhe garantir que antes de qualquer missão, todas as precauções são tomadas para garantir que civis não sejam prejudicados", disse o coronel Patrick Ryder, porta-voz do Comando Central americano, que está conduzindo a campanha aérea. Nos últimos dias, vários grupos na Síria emitiram declarações acusando os EUA de fortalecer Assad ao atacar a Frente al-Nusra. "Tudo que os grupos rebeldes veem agora é um esforço significativo para destruir a al-Nusra, um esforço minúsculo para destruir o EI, e nenhum esforço para destruir Assad", disse Christopher Harmer, analista do Institute for the Study of War. Na CIA, que checou a maioria dos rebeldes moderados que os EUA procuram treinar e armar, autoridades de alto escalão duvidam que poderão encontrar um grande número de combatentes confiáveis que não permitirão que as armas caiam nas mãos de terroristas. Harmer acredita que, apesar de a lentidão do processo de checagem ter frustrado alguns rebeldes, particularmente os que não estão no programa, "nenhuma arma americana importante cairá nas mãos da Frente al-Nusra". Mas o esforço americano em geral pode não ter conseguido convencer forças rebeldes de que o governo Obama leva em conta o melhor interesse delas. "Não estamos fazendo o suficiente para destruir nem o EI nem a al-Nusra, para não mencionar o regime Assad, que é a parte culpada original, e não vamos fazer o suficiente para realmente apoiar e capacitar os rebeldes moderados." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK É JORNALISTA

Apenas quatro dias após os Estados Unidos lançarem uma campanha de ataques aéreos na Síria para destruir forças do Estado Islâmico (EI, antes chamado de Isil), a estratégia do governo de Barack Obama está dando sinais de fraqueza e pode estar perdendo o apoio de algumas das pessoas de que mais precisa para funcionar.Numa declaração contundente na sexta-feira, um grupo que apoia os rebeldes sírios moderados disse que "condena" a campanha de bombardeios americanos porque ela não foi planejada depois de consultas com rebeldes que lutam no terreno, que poderiam guiar os aviões americanos até os combatentes do EI. Algumas forças rebeldes alegam que os ataques aéreos mataram civis e acusam o governo Obama de desviar do alvo principal - o EI - para perseguir outros militantes que, embora considerados inimigos pelos EUA, estão combatendo o regime de Bashar Assad. Os ataques aéreos americanos poderiam ter um efeito indesejado, segundo esses rebeldes: amparar Assad e enfraquecer a oposição a ele e ao EI. Os ataques estão ocorrendo "sem nenhuma coordenação com forças de oposição moderadas no terreno", declarou a Coalizão para uma Síria Democrática, que representa várias organizações sírio-americanas sem fins lucrativos nos EUA e mantém comunicações diárias com forças rebeldes. Os militares americanos não têm forças de combate na Síria e dependem pesadamente de imagens feitas por drones e satélites espiões para rastrear os movimentos do EI. Como os EUA não têm a intenção de utilizar forças terrestres, os rebeldes sírios precisam fazer esse trabalho, atuando como os olhos e ouvidos dos americanos. Falando na Assembleia-Geral da ONU, na quarta-feira, Obama chamou grupos rebeldes moderados, que os EUA pretendem treinar e armar, de "contrapeso aos terroristas do Isil e à brutalidade do regime de Assad". Isso levou rebeldes a se questionarem por que não foram consultados antes do início dos bombardeios. Fontes dos rebeldes reclamam que os bombardeios liderados pelos EUA quase não causaram danos ao EI. Na cidade de Raqqa, onde o grupo jihadista tem seu quartel-general, os combatentes fugiram antes da primeira onda de bombardeios na manhã do dia 23 e se realojaram nos subúrbios. Autoridades americanas não quiseram discutir como montam a lista de alvos na Síria. "Posso lhe garantir que antes de qualquer missão, todas as precauções são tomadas para garantir que civis não sejam prejudicados", disse o coronel Patrick Ryder, porta-voz do Comando Central americano, que está conduzindo a campanha aérea. Nos últimos dias, vários grupos na Síria emitiram declarações acusando os EUA de fortalecer Assad ao atacar a Frente al-Nusra. "Tudo que os grupos rebeldes veem agora é um esforço significativo para destruir a al-Nusra, um esforço minúsculo para destruir o EI, e nenhum esforço para destruir Assad", disse Christopher Harmer, analista do Institute for the Study of War. Na CIA, que checou a maioria dos rebeldes moderados que os EUA procuram treinar e armar, autoridades de alto escalão duvidam que poderão encontrar um grande número de combatentes confiáveis que não permitirão que as armas caiam nas mãos de terroristas. Harmer acredita que, apesar de a lentidão do processo de checagem ter frustrado alguns rebeldes, particularmente os que não estão no programa, "nenhuma arma americana importante cairá nas mãos da Frente al-Nusra". Mas o esforço americano em geral pode não ter conseguido convencer forças rebeldes de que o governo Obama leva em conta o melhor interesse delas. "Não estamos fazendo o suficiente para destruir nem o EI nem a al-Nusra, para não mencionar o regime Assad, que é a parte culpada original, e não vamos fazer o suficiente para realmente apoiar e capacitar os rebeldes moderados." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK É JORNALISTA

Apenas quatro dias após os Estados Unidos lançarem uma campanha de ataques aéreos na Síria para destruir forças do Estado Islâmico (EI, antes chamado de Isil), a estratégia do governo de Barack Obama está dando sinais de fraqueza e pode estar perdendo o apoio de algumas das pessoas de que mais precisa para funcionar.Numa declaração contundente na sexta-feira, um grupo que apoia os rebeldes sírios moderados disse que "condena" a campanha de bombardeios americanos porque ela não foi planejada depois de consultas com rebeldes que lutam no terreno, que poderiam guiar os aviões americanos até os combatentes do EI. Algumas forças rebeldes alegam que os ataques aéreos mataram civis e acusam o governo Obama de desviar do alvo principal - o EI - para perseguir outros militantes que, embora considerados inimigos pelos EUA, estão combatendo o regime de Bashar Assad. Os ataques aéreos americanos poderiam ter um efeito indesejado, segundo esses rebeldes: amparar Assad e enfraquecer a oposição a ele e ao EI. Os ataques estão ocorrendo "sem nenhuma coordenação com forças de oposição moderadas no terreno", declarou a Coalizão para uma Síria Democrática, que representa várias organizações sírio-americanas sem fins lucrativos nos EUA e mantém comunicações diárias com forças rebeldes. Os militares americanos não têm forças de combate na Síria e dependem pesadamente de imagens feitas por drones e satélites espiões para rastrear os movimentos do EI. Como os EUA não têm a intenção de utilizar forças terrestres, os rebeldes sírios precisam fazer esse trabalho, atuando como os olhos e ouvidos dos americanos. Falando na Assembleia-Geral da ONU, na quarta-feira, Obama chamou grupos rebeldes moderados, que os EUA pretendem treinar e armar, de "contrapeso aos terroristas do Isil e à brutalidade do regime de Assad". Isso levou rebeldes a se questionarem por que não foram consultados antes do início dos bombardeios. Fontes dos rebeldes reclamam que os bombardeios liderados pelos EUA quase não causaram danos ao EI. Na cidade de Raqqa, onde o grupo jihadista tem seu quartel-general, os combatentes fugiram antes da primeira onda de bombardeios na manhã do dia 23 e se realojaram nos subúrbios. Autoridades americanas não quiseram discutir como montam a lista de alvos na Síria. "Posso lhe garantir que antes de qualquer missão, todas as precauções são tomadas para garantir que civis não sejam prejudicados", disse o coronel Patrick Ryder, porta-voz do Comando Central americano, que está conduzindo a campanha aérea. Nos últimos dias, vários grupos na Síria emitiram declarações acusando os EUA de fortalecer Assad ao atacar a Frente al-Nusra. "Tudo que os grupos rebeldes veem agora é um esforço significativo para destruir a al-Nusra, um esforço minúsculo para destruir o EI, e nenhum esforço para destruir Assad", disse Christopher Harmer, analista do Institute for the Study of War. Na CIA, que checou a maioria dos rebeldes moderados que os EUA procuram treinar e armar, autoridades de alto escalão duvidam que poderão encontrar um grande número de combatentes confiáveis que não permitirão que as armas caiam nas mãos de terroristas. Harmer acredita que, apesar de a lentidão do processo de checagem ter frustrado alguns rebeldes, particularmente os que não estão no programa, "nenhuma arma americana importante cairá nas mãos da Frente al-Nusra". Mas o esforço americano em geral pode não ter conseguido convencer forças rebeldes de que o governo Obama leva em conta o melhor interesse delas. "Não estamos fazendo o suficiente para destruir nem o EI nem a al-Nusra, para não mencionar o regime Assad, que é a parte culpada original, e não vamos fazer o suficiente para realmente apoiar e capacitar os rebeldes moderados." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK É JORNALISTA

Apenas quatro dias após os Estados Unidos lançarem uma campanha de ataques aéreos na Síria para destruir forças do Estado Islâmico (EI, antes chamado de Isil), a estratégia do governo de Barack Obama está dando sinais de fraqueza e pode estar perdendo o apoio de algumas das pessoas de que mais precisa para funcionar.Numa declaração contundente na sexta-feira, um grupo que apoia os rebeldes sírios moderados disse que "condena" a campanha de bombardeios americanos porque ela não foi planejada depois de consultas com rebeldes que lutam no terreno, que poderiam guiar os aviões americanos até os combatentes do EI. Algumas forças rebeldes alegam que os ataques aéreos mataram civis e acusam o governo Obama de desviar do alvo principal - o EI - para perseguir outros militantes que, embora considerados inimigos pelos EUA, estão combatendo o regime de Bashar Assad. Os ataques aéreos americanos poderiam ter um efeito indesejado, segundo esses rebeldes: amparar Assad e enfraquecer a oposição a ele e ao EI. Os ataques estão ocorrendo "sem nenhuma coordenação com forças de oposição moderadas no terreno", declarou a Coalizão para uma Síria Democrática, que representa várias organizações sírio-americanas sem fins lucrativos nos EUA e mantém comunicações diárias com forças rebeldes. Os militares americanos não têm forças de combate na Síria e dependem pesadamente de imagens feitas por drones e satélites espiões para rastrear os movimentos do EI. Como os EUA não têm a intenção de utilizar forças terrestres, os rebeldes sírios precisam fazer esse trabalho, atuando como os olhos e ouvidos dos americanos. Falando na Assembleia-Geral da ONU, na quarta-feira, Obama chamou grupos rebeldes moderados, que os EUA pretendem treinar e armar, de "contrapeso aos terroristas do Isil e à brutalidade do regime de Assad". Isso levou rebeldes a se questionarem por que não foram consultados antes do início dos bombardeios. Fontes dos rebeldes reclamam que os bombardeios liderados pelos EUA quase não causaram danos ao EI. Na cidade de Raqqa, onde o grupo jihadista tem seu quartel-general, os combatentes fugiram antes da primeira onda de bombardeios na manhã do dia 23 e se realojaram nos subúrbios. Autoridades americanas não quiseram discutir como montam a lista de alvos na Síria. "Posso lhe garantir que antes de qualquer missão, todas as precauções são tomadas para garantir que civis não sejam prejudicados", disse o coronel Patrick Ryder, porta-voz do Comando Central americano, que está conduzindo a campanha aérea. Nos últimos dias, vários grupos na Síria emitiram declarações acusando os EUA de fortalecer Assad ao atacar a Frente al-Nusra. "Tudo que os grupos rebeldes veem agora é um esforço significativo para destruir a al-Nusra, um esforço minúsculo para destruir o EI, e nenhum esforço para destruir Assad", disse Christopher Harmer, analista do Institute for the Study of War. Na CIA, que checou a maioria dos rebeldes moderados que os EUA procuram treinar e armar, autoridades de alto escalão duvidam que poderão encontrar um grande número de combatentes confiáveis que não permitirão que as armas caiam nas mãos de terroristas. Harmer acredita que, apesar de a lentidão do processo de checagem ter frustrado alguns rebeldes, particularmente os que não estão no programa, "nenhuma arma americana importante cairá nas mãos da Frente al-Nusra". Mas o esforço americano em geral pode não ter conseguido convencer forças rebeldes de que o governo Obama leva em conta o melhor interesse delas. "Não estamos fazendo o suficiente para destruir nem o EI nem a al-Nusra, para não mencionar o regime Assad, que é a parte culpada original, e não vamos fazer o suficiente para realmente apoiar e capacitar os rebeldes moderados." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK É JORNALISTA

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