Rússia deve escolher entre apoiar EUA ou regime sírio, diz chanceler americano


Rex Tillerson destacou a importância de pensar se a Rússia se aliou a Bashar Assad, aos iranianos ou ao Hezbollah

Por Redação

LUCCA, ITÁLIA - O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou nesta terça-feira, 11, que a Rússia precisa escolher entre apoiar os EUA, em respeito à Síria, ou respaldar o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

“Acredito que vale a pena pensar se a Rússia realmente se aliou ao regime de Assad, aos iranianos e ao Hezbollah. Será que esta é uma aliança de longo prazo que serve aos interesses da Rússia?", questionou Tillerson diante dos repórteres em Lucca, na Itália, classificando o uso de gás nervoso como um ato de "barbárie".

Os comentários de Rex Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Os comentários de Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo.

"Esperamos que o governo russo conclua que se alinhou a um parceiro, Bashar Assad, que não é confiável. Está claro para nós que o reinado da família Assad está chegando ao fim", acrescentou.

Tillerson irá enfrentar seu maior desafio até o momento como principal diplomata de Washington quando estiver em Moscou.

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Desde 2015 o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é o principal apoiador internacional de Assad na guerra civil que se arrasta há seis anos no país. Na semana passada, Washington reagiu a um ataque químico que matou dezenas de pessoas, inclusive crianças, com o lançamento de mísseis contra uma base aérea síria.

Os aliados de Assad responderam de maneira contundente. No domingo 9, um centro de comando conjunto composto pelas forças da Rússia, Irã e milícias que apoiam o líder sírio disseram que a ação militar americana cruzou "linhas vermelhas" e irão reagir a qualquer nova agressão, além de aumentar seu apoio a Damasco.

Embora a mensagem de Tillerson seja semelhante à que foi defendida durante anos pelo ex-presidente Barack Obama, os disparos de mísseis da semana passada marcaram a primeira vez em que os EUA visaram diretamente os militares de Assad.

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EUA atacam base aérea na Síria

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EUA atacam base aérea na Síria

Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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EUA atacam base aérea na Síria

Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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EUA atacam base aérea na Síria

Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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Foto: DigitalGlobe/U.S. Department of Defense via AP
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EUA atacam base aérea na Síria

Foto: AFP PHOTO / SANA
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EUA atacam base aérea na Siria

Foto: AFP PHOTO / SANA
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EUA atacam base aérea na Síra

Foto: AFP PHOTO / DoD

Tillerson disse que a Rússia fracassou como fiadora do acordo de 2013 que deveria ter acabado com o arsenal sírio de armas químicas, o qual continua sendo uma ameaça em meio às "condições caóticas no território da Síria".

"Nós não queremos que o arsenal de armas químicas descontrolado do regime caia nas mãos do EI (Estado Islâmico) ou outros grupos terroristas que poderiam e querem atacar os EUA ou nossos aliados", afirmou Tillerson.

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Os EUA realizam ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na região desde 2014. Tillerson repetiu que destruir a facção ainda é a maior prioridade de Washington. / REUTERS e EFE

LUCCA, ITÁLIA - O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou nesta terça-feira, 11, que a Rússia precisa escolher entre apoiar os EUA, em respeito à Síria, ou respaldar o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

“Acredito que vale a pena pensar se a Rússia realmente se aliou ao regime de Assad, aos iranianos e ao Hezbollah. Será que esta é uma aliança de longo prazo que serve aos interesses da Rússia?", questionou Tillerson diante dos repórteres em Lucca, na Itália, classificando o uso de gás nervoso como um ato de "barbárie".

Os comentários de Rex Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os comentários de Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo.

"Esperamos que o governo russo conclua que se alinhou a um parceiro, Bashar Assad, que não é confiável. Está claro para nós que o reinado da família Assad está chegando ao fim", acrescentou.

Tillerson irá enfrentar seu maior desafio até o momento como principal diplomata de Washington quando estiver em Moscou.

Desde 2015 o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é o principal apoiador internacional de Assad na guerra civil que se arrasta há seis anos no país. Na semana passada, Washington reagiu a um ataque químico que matou dezenas de pessoas, inclusive crianças, com o lançamento de mísseis contra uma base aérea síria.

Os aliados de Assad responderam de maneira contundente. No domingo 9, um centro de comando conjunto composto pelas forças da Rússia, Irã e milícias que apoiam o líder sírio disseram que a ação militar americana cruzou "linhas vermelhas" e irão reagir a qualquer nova agressão, além de aumentar seu apoio a Damasco.

Embora a mensagem de Tillerson seja semelhante à que foi defendida durante anos pelo ex-presidente Barack Obama, os disparos de mísseis da semana passada marcaram a primeira vez em que os EUA visaram diretamente os militares de Assad.

EUA atacam base aérea na Síria

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Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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EUA atacam base aérea na Siria

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EUA atacam base aérea na Síra

Foto: AFP PHOTO / DoD

Tillerson disse que a Rússia fracassou como fiadora do acordo de 2013 que deveria ter acabado com o arsenal sírio de armas químicas, o qual continua sendo uma ameaça em meio às "condições caóticas no território da Síria".

"Nós não queremos que o arsenal de armas químicas descontrolado do regime caia nas mãos do EI (Estado Islâmico) ou outros grupos terroristas que poderiam e querem atacar os EUA ou nossos aliados", afirmou Tillerson.

Os EUA realizam ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na região desde 2014. Tillerson repetiu que destruir a facção ainda é a maior prioridade de Washington. / REUTERS e EFE

LUCCA, ITÁLIA - O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou nesta terça-feira, 11, que a Rússia precisa escolher entre apoiar os EUA, em respeito à Síria, ou respaldar o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

“Acredito que vale a pena pensar se a Rússia realmente se aliou ao regime de Assad, aos iranianos e ao Hezbollah. Será que esta é uma aliança de longo prazo que serve aos interesses da Rússia?", questionou Tillerson diante dos repórteres em Lucca, na Itália, classificando o uso de gás nervoso como um ato de "barbárie".

Os comentários de Rex Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os comentários de Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo.

"Esperamos que o governo russo conclua que se alinhou a um parceiro, Bashar Assad, que não é confiável. Está claro para nós que o reinado da família Assad está chegando ao fim", acrescentou.

Tillerson irá enfrentar seu maior desafio até o momento como principal diplomata de Washington quando estiver em Moscou.

Desde 2015 o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é o principal apoiador internacional de Assad na guerra civil que se arrasta há seis anos no país. Na semana passada, Washington reagiu a um ataque químico que matou dezenas de pessoas, inclusive crianças, com o lançamento de mísseis contra uma base aérea síria.

Os aliados de Assad responderam de maneira contundente. No domingo 9, um centro de comando conjunto composto pelas forças da Rússia, Irã e milícias que apoiam o líder sírio disseram que a ação militar americana cruzou "linhas vermelhas" e irão reagir a qualquer nova agressão, além de aumentar seu apoio a Damasco.

Embora a mensagem de Tillerson seja semelhante à que foi defendida durante anos pelo ex-presidente Barack Obama, os disparos de mísseis da semana passada marcaram a primeira vez em que os EUA visaram diretamente os militares de Assad.

EUA atacam base aérea na Síria

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Tillerson disse que a Rússia fracassou como fiadora do acordo de 2013 que deveria ter acabado com o arsenal sírio de armas químicas, o qual continua sendo uma ameaça em meio às "condições caóticas no território da Síria".

"Nós não queremos que o arsenal de armas químicas descontrolado do regime caia nas mãos do EI (Estado Islâmico) ou outros grupos terroristas que poderiam e querem atacar os EUA ou nossos aliados", afirmou Tillerson.

Os EUA realizam ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na região desde 2014. Tillerson repetiu que destruir a facção ainda é a maior prioridade de Washington. / REUTERS e EFE

LUCCA, ITÁLIA - O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou nesta terça-feira, 11, que a Rússia precisa escolher entre apoiar os EUA, em respeito à Síria, ou respaldar o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

“Acredito que vale a pena pensar se a Rússia realmente se aliou ao regime de Assad, aos iranianos e ao Hezbollah. Será que esta é uma aliança de longo prazo que serve aos interesses da Rússia?", questionou Tillerson diante dos repórteres em Lucca, na Itália, classificando o uso de gás nervoso como um ato de "barbárie".

Os comentários de Rex Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo Foto: AP Photo/Cliff Owen

Os comentários de Tillerson vieram a público uma hora antes de ele viajar a Moscou e depois de uma cúpula do G-7, grupo das sete maiores potências globais, na Itália, na qual se reuniu com seu colega russo.

"Esperamos que o governo russo conclua que se alinhou a um parceiro, Bashar Assad, que não é confiável. Está claro para nós que o reinado da família Assad está chegando ao fim", acrescentou.

Tillerson irá enfrentar seu maior desafio até o momento como principal diplomata de Washington quando estiver em Moscou.

Desde 2015 o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é o principal apoiador internacional de Assad na guerra civil que se arrasta há seis anos no país. Na semana passada, Washington reagiu a um ataque químico que matou dezenas de pessoas, inclusive crianças, com o lançamento de mísseis contra uma base aérea síria.

Os aliados de Assad responderam de maneira contundente. No domingo 9, um centro de comando conjunto composto pelas forças da Rússia, Irã e milícias que apoiam o líder sírio disseram que a ação militar americana cruzou "linhas vermelhas" e irão reagir a qualquer nova agressão, além de aumentar seu apoio a Damasco.

Embora a mensagem de Tillerson seja semelhante à que foi defendida durante anos pelo ex-presidente Barack Obama, os disparos de mísseis da semana passada marcaram a primeira vez em que os EUA visaram diretamente os militares de Assad.

EUA atacam base aérea na Síria

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Foto: AFP PHOTO / DoD

Tillerson disse que a Rússia fracassou como fiadora do acordo de 2013 que deveria ter acabado com o arsenal sírio de armas químicas, o qual continua sendo uma ameaça em meio às "condições caóticas no território da Síria".

"Nós não queremos que o arsenal de armas químicas descontrolado do regime caia nas mãos do EI (Estado Islâmico) ou outros grupos terroristas que poderiam e querem atacar os EUA ou nossos aliados", afirmou Tillerson.

Os EUA realizam ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na região desde 2014. Tillerson repetiu que destruir a facção ainda é a maior prioridade de Washington. / REUTERS e EFE

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