Rússia deve propor na ONU resolução que 'desaconselha' sanções unilaterais, diz Amorim


Em Nova York, chanceler diz que proposta russa foi apresentada em reunião dos Bric.

Por Alessandra Corrêa

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira que a Rússia está estudando apresentar à ONU uma proposta de resolução "desaconselhando" sanções unilaterais contra países. Segundo Amorim, a proposta foi discutida em uma reunião do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) na terça-feira, em Nova York. "Creio que é intenção da Rússia apresentar (a resolução)", disse o ministro, que está na cidade para representar o Brasil na Assembleia Geral da ONU. Amorim disse ainda que a proposta não é de proibir as sanções, e sim "desaconselhar". "(Desaconselhar) é um termo provavelmente muito mais fraco do que proibir, porque não há possibilidade legal de proibir", afirmou. "Mas (a Rússia deve apresentar a proposta) comentando que não é conveniente, sobretudo um assunto que esteja sendo objeto de análise do Conselho (de Segurança), ser objeto de sanções unilaterais", disse. "Senão, para que serve o Conselho de Segurança, se tudo pode ser resolvido unilateralmente?" Irã O chanceler, no entanto, afirmou que o Brasil ainda precisa analisar a redação da proposta. "Não é uma iniciativa brasileira. Em princípio, nós não temos dificuldade com isso, mas é preciso ver a redação (da proposta russa)", disse. No fim da tarde, o ministro se reúne com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O Irã é alvo de sanções unilaterais por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, por conta de seu programa nuclear. Essas medidas unilaterais foram anunciadas depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado, em junho, uma quarta rodada de sanções contra o Irã. O Brasil votou contra as sanções da ONU. Pouco antes, o país havia obtido, ao lado da Turquia, um acordo com o Irã, na tentativa de resolver a questão nuclear sem a necessidade de sanções. O acordo, no entanto, foi visto com desconfiança por parte da comunidade internacional. As sanções buscam forçar o governo iraniano a interromper o processo de enriquecimento de urânio, por temor de que o país esteja secretamente tentando desenvolver armas nucleares. O Irã nega essas alegações e diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira que a Rússia está estudando apresentar à ONU uma proposta de resolução "desaconselhando" sanções unilaterais contra países. Segundo Amorim, a proposta foi discutida em uma reunião do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) na terça-feira, em Nova York. "Creio que é intenção da Rússia apresentar (a resolução)", disse o ministro, que está na cidade para representar o Brasil na Assembleia Geral da ONU. Amorim disse ainda que a proposta não é de proibir as sanções, e sim "desaconselhar". "(Desaconselhar) é um termo provavelmente muito mais fraco do que proibir, porque não há possibilidade legal de proibir", afirmou. "Mas (a Rússia deve apresentar a proposta) comentando que não é conveniente, sobretudo um assunto que esteja sendo objeto de análise do Conselho (de Segurança), ser objeto de sanções unilaterais", disse. "Senão, para que serve o Conselho de Segurança, se tudo pode ser resolvido unilateralmente?" Irã O chanceler, no entanto, afirmou que o Brasil ainda precisa analisar a redação da proposta. "Não é uma iniciativa brasileira. Em princípio, nós não temos dificuldade com isso, mas é preciso ver a redação (da proposta russa)", disse. No fim da tarde, o ministro se reúne com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O Irã é alvo de sanções unilaterais por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, por conta de seu programa nuclear. Essas medidas unilaterais foram anunciadas depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado, em junho, uma quarta rodada de sanções contra o Irã. O Brasil votou contra as sanções da ONU. Pouco antes, o país havia obtido, ao lado da Turquia, um acordo com o Irã, na tentativa de resolver a questão nuclear sem a necessidade de sanções. O acordo, no entanto, foi visto com desconfiança por parte da comunidade internacional. As sanções buscam forçar o governo iraniano a interromper o processo de enriquecimento de urânio, por temor de que o país esteja secretamente tentando desenvolver armas nucleares. O Irã nega essas alegações e diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira que a Rússia está estudando apresentar à ONU uma proposta de resolução "desaconselhando" sanções unilaterais contra países. Segundo Amorim, a proposta foi discutida em uma reunião do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) na terça-feira, em Nova York. "Creio que é intenção da Rússia apresentar (a resolução)", disse o ministro, que está na cidade para representar o Brasil na Assembleia Geral da ONU. Amorim disse ainda que a proposta não é de proibir as sanções, e sim "desaconselhar". "(Desaconselhar) é um termo provavelmente muito mais fraco do que proibir, porque não há possibilidade legal de proibir", afirmou. "Mas (a Rússia deve apresentar a proposta) comentando que não é conveniente, sobretudo um assunto que esteja sendo objeto de análise do Conselho (de Segurança), ser objeto de sanções unilaterais", disse. "Senão, para que serve o Conselho de Segurança, se tudo pode ser resolvido unilateralmente?" Irã O chanceler, no entanto, afirmou que o Brasil ainda precisa analisar a redação da proposta. "Não é uma iniciativa brasileira. Em princípio, nós não temos dificuldade com isso, mas é preciso ver a redação (da proposta russa)", disse. No fim da tarde, o ministro se reúne com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O Irã é alvo de sanções unilaterais por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, por conta de seu programa nuclear. Essas medidas unilaterais foram anunciadas depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado, em junho, uma quarta rodada de sanções contra o Irã. O Brasil votou contra as sanções da ONU. Pouco antes, o país havia obtido, ao lado da Turquia, um acordo com o Irã, na tentativa de resolver a questão nuclear sem a necessidade de sanções. O acordo, no entanto, foi visto com desconfiança por parte da comunidade internacional. As sanções buscam forçar o governo iraniano a interromper o processo de enriquecimento de urânio, por temor de que o país esteja secretamente tentando desenvolver armas nucleares. O Irã nega essas alegações e diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira que a Rússia está estudando apresentar à ONU uma proposta de resolução "desaconselhando" sanções unilaterais contra países. Segundo Amorim, a proposta foi discutida em uma reunião do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) na terça-feira, em Nova York. "Creio que é intenção da Rússia apresentar (a resolução)", disse o ministro, que está na cidade para representar o Brasil na Assembleia Geral da ONU. Amorim disse ainda que a proposta não é de proibir as sanções, e sim "desaconselhar". "(Desaconselhar) é um termo provavelmente muito mais fraco do que proibir, porque não há possibilidade legal de proibir", afirmou. "Mas (a Rússia deve apresentar a proposta) comentando que não é conveniente, sobretudo um assunto que esteja sendo objeto de análise do Conselho (de Segurança), ser objeto de sanções unilaterais", disse. "Senão, para que serve o Conselho de Segurança, se tudo pode ser resolvido unilateralmente?" Irã O chanceler, no entanto, afirmou que o Brasil ainda precisa analisar a redação da proposta. "Não é uma iniciativa brasileira. Em princípio, nós não temos dificuldade com isso, mas é preciso ver a redação (da proposta russa)", disse. No fim da tarde, o ministro se reúne com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O Irã é alvo de sanções unilaterais por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, por conta de seu programa nuclear. Essas medidas unilaterais foram anunciadas depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado, em junho, uma quarta rodada de sanções contra o Irã. O Brasil votou contra as sanções da ONU. Pouco antes, o país havia obtido, ao lado da Turquia, um acordo com o Irã, na tentativa de resolver a questão nuclear sem a necessidade de sanções. O acordo, no entanto, foi visto com desconfiança por parte da comunidade internacional. As sanções buscam forçar o governo iraniano a interromper o processo de enriquecimento de urânio, por temor de que o país esteja secretamente tentando desenvolver armas nucleares. O Irã nega essas alegações e diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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