Rússia diz que seus militares ficarão o tempo necessário na Venezuela


Porta-voz da chancelaria do país diz que especialistas enviados por Moscou trabalham na 'implementação de acordos de cooperação técnica e militar' e não mudam o equilíbrio de forças na região

Por Redação

MOSCOU - A Rússia afirmou nesta quinta-feira, 28, que as tropas que chegaram nos últimos dias à Venezuela permanecerão no país "o tempo que for necessário" para o regime de seu aliado Nicolás Maduro.

Um dia depois das advertências do presidente americano Donald Trump sobre a presença russa em território venezuelano, a chancelaria russa declarou que os militares enviados a Caracas são "especialistas russos".

Avião russo Ilyushin Il-62, que chegou na semana passada no Aeroporto Internacional Simón Bolívar Foto: REUTERS/Carlos Jasso
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"Eles estão trabalhando na implementação dos acordos assinados no campo da cooperação técnica e militar. Quanto tempo levará? Enquanto for necessário para o governo venezuelano", declarou aos jornalistas a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova. 

Segundo a porta-voz, a presença de russos na Venezuela não é uma ameaça. "A Rússia não infringiu nada, nem os acordos internacionais, nem o Direito venezuelano. Ela não muda o equilíbrio de forças na região e não ameaça ninguém, diferentemente de Washington", ressaltou Zakharova.

A porta-voz classificou as críticas de autoridades americanas esta semana de "tentativa arrogante de ditar para Estados soberanos como têm de se relacionar entre eles". "Nem Rússia nem Venezuela são províncias dos Estados Unidos", insistiu.

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Enquanto os Estados Unidos reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país e exigem a saída de Maduro, a Rússia acusa os americanos de tentarem organizar um golpe de Estado no país.

Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, pediu à Rússia que saia da Venezuela, após a tensão criada pelo envio de militares e material russos para Caracas.

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A União Europeia (UE), por sua vez, fez uma advertência nesta quinta contra qualquer ação que possa agravar a situação na Venezuela.

"Todas as ações e gestos que agravem ainda mais as tensões apenas criarão mais obstáculos para uma solução pacífica, democrática e propriamente venezuelana a esta crise", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Carlos Martín.

Dois aviões russos, um Antonov An-124 e um Ilyushin Il-62, chegaram na semana passada à Venezuela. Segundo a imprensa local, transportavam 99 militares e 35 toneladas de material, sob o comando do chefe do Exército de Terra, general Vasili Tonkoshkurov.

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O novo apagão que atingiu várias das principais cidades da Venezuela levou muitas pessoas a fazer compras maiores de alimentos, temendo uma maior escassez de produtos. Muitos também armazenaram água de fontes naturais.

Denunciada pelos Estados Unidos, a presença de militares russos na Venezuela "não está, em nenhum caso, ligada a possíveis operações militares", garantiu o adido de defesa da embaixada da Venezuela na Rússia, José Rafael Torrealba Pérez, nesta quinta, em Moscou, citado pela agência Interfax.

"Insisto no fato de que se trata apenas de cooperação militar e técnica. A presença militar russa não está, em nenhum caso, vinculada a possíveis operações militares", declarou Torrealba Pérez.

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Ele afirmou ainda que um representante do Ministério venezuelano da Defesa também visitará Moscou no final de abril.

Uma fonte diplomática russa que não quis ser identificada, citada pela agência pública de notícias Sputnik, disse que este envio não tinha "nada de misterioso" e que entra "no marco da cooperação técnica e militar" entre os dois países.

Rússia e Venezuela fecharam, em 2011, um acordo de cooperação militar que prevê a venda de armas russas para Caracas financiadas com crédito russo. / AFP

MOSCOU - A Rússia afirmou nesta quinta-feira, 28, que as tropas que chegaram nos últimos dias à Venezuela permanecerão no país "o tempo que for necessário" para o regime de seu aliado Nicolás Maduro.

Um dia depois das advertências do presidente americano Donald Trump sobre a presença russa em território venezuelano, a chancelaria russa declarou que os militares enviados a Caracas são "especialistas russos".

Avião russo Ilyushin Il-62, que chegou na semana passada no Aeroporto Internacional Simón Bolívar Foto: REUTERS/Carlos Jasso

"Eles estão trabalhando na implementação dos acordos assinados no campo da cooperação técnica e militar. Quanto tempo levará? Enquanto for necessário para o governo venezuelano", declarou aos jornalistas a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova. 

Segundo a porta-voz, a presença de russos na Venezuela não é uma ameaça. "A Rússia não infringiu nada, nem os acordos internacionais, nem o Direito venezuelano. Ela não muda o equilíbrio de forças na região e não ameaça ninguém, diferentemente de Washington", ressaltou Zakharova.

A porta-voz classificou as críticas de autoridades americanas esta semana de "tentativa arrogante de ditar para Estados soberanos como têm de se relacionar entre eles". "Nem Rússia nem Venezuela são províncias dos Estados Unidos", insistiu.

Enquanto os Estados Unidos reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país e exigem a saída de Maduro, a Rússia acusa os americanos de tentarem organizar um golpe de Estado no país.

Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, pediu à Rússia que saia da Venezuela, após a tensão criada pelo envio de militares e material russos para Caracas.

A União Europeia (UE), por sua vez, fez uma advertência nesta quinta contra qualquer ação que possa agravar a situação na Venezuela.

"Todas as ações e gestos que agravem ainda mais as tensões apenas criarão mais obstáculos para uma solução pacífica, democrática e propriamente venezuelana a esta crise", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Carlos Martín.

Dois aviões russos, um Antonov An-124 e um Ilyushin Il-62, chegaram na semana passada à Venezuela. Segundo a imprensa local, transportavam 99 militares e 35 toneladas de material, sob o comando do chefe do Exército de Terra, general Vasili Tonkoshkurov.

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O novo apagão que atingiu várias das principais cidades da Venezuela levou muitas pessoas a fazer compras maiores de alimentos, temendo uma maior escassez de produtos. Muitos também armazenaram água de fontes naturais.

Denunciada pelos Estados Unidos, a presença de militares russos na Venezuela "não está, em nenhum caso, ligada a possíveis operações militares", garantiu o adido de defesa da embaixada da Venezuela na Rússia, José Rafael Torrealba Pérez, nesta quinta, em Moscou, citado pela agência Interfax.

"Insisto no fato de que se trata apenas de cooperação militar e técnica. A presença militar russa não está, em nenhum caso, vinculada a possíveis operações militares", declarou Torrealba Pérez.

Ele afirmou ainda que um representante do Ministério venezuelano da Defesa também visitará Moscou no final de abril.

Uma fonte diplomática russa que não quis ser identificada, citada pela agência pública de notícias Sputnik, disse que este envio não tinha "nada de misterioso" e que entra "no marco da cooperação técnica e militar" entre os dois países.

Rússia e Venezuela fecharam, em 2011, um acordo de cooperação militar que prevê a venda de armas russas para Caracas financiadas com crédito russo. / AFP

MOSCOU - A Rússia afirmou nesta quinta-feira, 28, que as tropas que chegaram nos últimos dias à Venezuela permanecerão no país "o tempo que for necessário" para o regime de seu aliado Nicolás Maduro.

Um dia depois das advertências do presidente americano Donald Trump sobre a presença russa em território venezuelano, a chancelaria russa declarou que os militares enviados a Caracas são "especialistas russos".

Avião russo Ilyushin Il-62, que chegou na semana passada no Aeroporto Internacional Simón Bolívar Foto: REUTERS/Carlos Jasso

"Eles estão trabalhando na implementação dos acordos assinados no campo da cooperação técnica e militar. Quanto tempo levará? Enquanto for necessário para o governo venezuelano", declarou aos jornalistas a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova. 

Segundo a porta-voz, a presença de russos na Venezuela não é uma ameaça. "A Rússia não infringiu nada, nem os acordos internacionais, nem o Direito venezuelano. Ela não muda o equilíbrio de forças na região e não ameaça ninguém, diferentemente de Washington", ressaltou Zakharova.

A porta-voz classificou as críticas de autoridades americanas esta semana de "tentativa arrogante de ditar para Estados soberanos como têm de se relacionar entre eles". "Nem Rússia nem Venezuela são províncias dos Estados Unidos", insistiu.

Enquanto os Estados Unidos reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país e exigem a saída de Maduro, a Rússia acusa os americanos de tentarem organizar um golpe de Estado no país.

Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, pediu à Rússia que saia da Venezuela, após a tensão criada pelo envio de militares e material russos para Caracas.

A União Europeia (UE), por sua vez, fez uma advertência nesta quinta contra qualquer ação que possa agravar a situação na Venezuela.

"Todas as ações e gestos que agravem ainda mais as tensões apenas criarão mais obstáculos para uma solução pacífica, democrática e propriamente venezuelana a esta crise", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Carlos Martín.

Dois aviões russos, um Antonov An-124 e um Ilyushin Il-62, chegaram na semana passada à Venezuela. Segundo a imprensa local, transportavam 99 militares e 35 toneladas de material, sob o comando do chefe do Exército de Terra, general Vasili Tonkoshkurov.

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Denunciada pelos Estados Unidos, a presença de militares russos na Venezuela "não está, em nenhum caso, ligada a possíveis operações militares", garantiu o adido de defesa da embaixada da Venezuela na Rússia, José Rafael Torrealba Pérez, nesta quinta, em Moscou, citado pela agência Interfax.

"Insisto no fato de que se trata apenas de cooperação militar e técnica. A presença militar russa não está, em nenhum caso, vinculada a possíveis operações militares", declarou Torrealba Pérez.

Ele afirmou ainda que um representante do Ministério venezuelano da Defesa também visitará Moscou no final de abril.

Uma fonte diplomática russa que não quis ser identificada, citada pela agência pública de notícias Sputnik, disse que este envio não tinha "nada de misterioso" e que entra "no marco da cooperação técnica e militar" entre os dois países.

Rússia e Venezuela fecharam, em 2011, um acordo de cooperação militar que prevê a venda de armas russas para Caracas financiadas com crédito russo. / AFP

MOSCOU - A Rússia afirmou nesta quinta-feira, 28, que as tropas que chegaram nos últimos dias à Venezuela permanecerão no país "o tempo que for necessário" para o regime de seu aliado Nicolás Maduro.

Um dia depois das advertências do presidente americano Donald Trump sobre a presença russa em território venezuelano, a chancelaria russa declarou que os militares enviados a Caracas são "especialistas russos".

Avião russo Ilyushin Il-62, que chegou na semana passada no Aeroporto Internacional Simón Bolívar Foto: REUTERS/Carlos Jasso

"Eles estão trabalhando na implementação dos acordos assinados no campo da cooperação técnica e militar. Quanto tempo levará? Enquanto for necessário para o governo venezuelano", declarou aos jornalistas a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova. 

Segundo a porta-voz, a presença de russos na Venezuela não é uma ameaça. "A Rússia não infringiu nada, nem os acordos internacionais, nem o Direito venezuelano. Ela não muda o equilíbrio de forças na região e não ameaça ninguém, diferentemente de Washington", ressaltou Zakharova.

A porta-voz classificou as críticas de autoridades americanas esta semana de "tentativa arrogante de ditar para Estados soberanos como têm de se relacionar entre eles". "Nem Rússia nem Venezuela são províncias dos Estados Unidos", insistiu.

Enquanto os Estados Unidos reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país e exigem a saída de Maduro, a Rússia acusa os americanos de tentarem organizar um golpe de Estado no país.

Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, pediu à Rússia que saia da Venezuela, após a tensão criada pelo envio de militares e material russos para Caracas.

A União Europeia (UE), por sua vez, fez uma advertência nesta quinta contra qualquer ação que possa agravar a situação na Venezuela.

"Todas as ações e gestos que agravem ainda mais as tensões apenas criarão mais obstáculos para uma solução pacífica, democrática e propriamente venezuelana a esta crise", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Carlos Martín.

Dois aviões russos, um Antonov An-124 e um Ilyushin Il-62, chegaram na semana passada à Venezuela. Segundo a imprensa local, transportavam 99 militares e 35 toneladas de material, sob o comando do chefe do Exército de Terra, general Vasili Tonkoshkurov.

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O novo apagão que atingiu várias das principais cidades da Venezuela levou muitas pessoas a fazer compras maiores de alimentos, temendo uma maior escassez de produtos. Muitos também armazenaram água de fontes naturais.

Denunciada pelos Estados Unidos, a presença de militares russos na Venezuela "não está, em nenhum caso, ligada a possíveis operações militares", garantiu o adido de defesa da embaixada da Venezuela na Rússia, José Rafael Torrealba Pérez, nesta quinta, em Moscou, citado pela agência Interfax.

"Insisto no fato de que se trata apenas de cooperação militar e técnica. A presença militar russa não está, em nenhum caso, vinculada a possíveis operações militares", declarou Torrealba Pérez.

Ele afirmou ainda que um representante do Ministério venezuelano da Defesa também visitará Moscou no final de abril.

Uma fonte diplomática russa que não quis ser identificada, citada pela agência pública de notícias Sputnik, disse que este envio não tinha "nada de misterioso" e que entra "no marco da cooperação técnica e militar" entre os dois países.

Rússia e Venezuela fecharam, em 2011, um acordo de cooperação militar que prevê a venda de armas russas para Caracas financiadas com crédito russo. / AFP

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