Russos fazem maior protesto da era Putin


Dezenas de milhares saem às ruas de todo o país contra a vitória do partido governista Rússia Unida em eleições que teriam sido fraudadas

Por MOSCOU

Dezenas de milhares de manifestantes tomaram ontem as ruas de Moscou e de várias cidades da Rússia em protesto contra a suposta fraude nas eleições do dia 4 e o partido Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin. De acordo com uma fonte policial citada pela agência oficial Itar-Tass, o número de manifestantes que se reuniu na Praça Bolotnaya, no centro de Moscou, chegou a 20 mil. No entanto, o líder do movimento opositor Solidarnost, Ilia Ponomarev, citado pela agência Interfax, disse que já havia mais de 40 mil pessoas na praça e eram esperadas mais 10 mil, que responderam nas redes sociais na internet a convocação.O protesto contra as eleições é o maior na Rússia desde que Putin chegou ao poder, em 2000. Várias manifestações foram realizadas durante a semana passada, principalmente em Moscou e São Petersburgo, e foram reprimidas com violência - pelo menos 1.600 pessoas foram detidas em ambas as cidades."Anulem os resultados das eleições"; "Falsificadores na prisão", gritavam os manifestantes nas ruas. Um esquema de segurança sem precedentes, com centenas de caminhões das forças antidistúrbio, foi montado perto do Kremlin, nos acessos à Praça Vermelha, na Praça Lubianka e na ponte que atravessa o Rio Moskova. O Diário Oficial publicou ontem os resultados oficiais das eleições, confirmando a vitória do Rússia Unida, com 49,32% dos votos e uma maioria absoluta de 238 das 450 cadeiras da Duma (Câmara Baixa do Parlamento). A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) declarou na segunda-feira passada que havia constatado várias irregularidades e sérias indicações de que algumas urnas foram preenchidas com votos não emitidos ao término da eleição.Putin acusou os Estados Unidos de incitar os protestos na Rússia depois de a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, dizer que havia evidências de que as eleições russas não foram livres nem justas. Putin, que foi presidente entre 2000 e 2008 e premiê de 2008 até agora, quer se reeleger chefe de Estado no próximo ano. / REUTERS e AP

Dezenas de milhares de manifestantes tomaram ontem as ruas de Moscou e de várias cidades da Rússia em protesto contra a suposta fraude nas eleições do dia 4 e o partido Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin. De acordo com uma fonte policial citada pela agência oficial Itar-Tass, o número de manifestantes que se reuniu na Praça Bolotnaya, no centro de Moscou, chegou a 20 mil. No entanto, o líder do movimento opositor Solidarnost, Ilia Ponomarev, citado pela agência Interfax, disse que já havia mais de 40 mil pessoas na praça e eram esperadas mais 10 mil, que responderam nas redes sociais na internet a convocação.O protesto contra as eleições é o maior na Rússia desde que Putin chegou ao poder, em 2000. Várias manifestações foram realizadas durante a semana passada, principalmente em Moscou e São Petersburgo, e foram reprimidas com violência - pelo menos 1.600 pessoas foram detidas em ambas as cidades."Anulem os resultados das eleições"; "Falsificadores na prisão", gritavam os manifestantes nas ruas. Um esquema de segurança sem precedentes, com centenas de caminhões das forças antidistúrbio, foi montado perto do Kremlin, nos acessos à Praça Vermelha, na Praça Lubianka e na ponte que atravessa o Rio Moskova. O Diário Oficial publicou ontem os resultados oficiais das eleições, confirmando a vitória do Rússia Unida, com 49,32% dos votos e uma maioria absoluta de 238 das 450 cadeiras da Duma (Câmara Baixa do Parlamento). A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) declarou na segunda-feira passada que havia constatado várias irregularidades e sérias indicações de que algumas urnas foram preenchidas com votos não emitidos ao término da eleição.Putin acusou os Estados Unidos de incitar os protestos na Rússia depois de a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, dizer que havia evidências de que as eleições russas não foram livres nem justas. Putin, que foi presidente entre 2000 e 2008 e premiê de 2008 até agora, quer se reeleger chefe de Estado no próximo ano. / REUTERS e AP

Dezenas de milhares de manifestantes tomaram ontem as ruas de Moscou e de várias cidades da Rússia em protesto contra a suposta fraude nas eleições do dia 4 e o partido Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin. De acordo com uma fonte policial citada pela agência oficial Itar-Tass, o número de manifestantes que se reuniu na Praça Bolotnaya, no centro de Moscou, chegou a 20 mil. No entanto, o líder do movimento opositor Solidarnost, Ilia Ponomarev, citado pela agência Interfax, disse que já havia mais de 40 mil pessoas na praça e eram esperadas mais 10 mil, que responderam nas redes sociais na internet a convocação.O protesto contra as eleições é o maior na Rússia desde que Putin chegou ao poder, em 2000. Várias manifestações foram realizadas durante a semana passada, principalmente em Moscou e São Petersburgo, e foram reprimidas com violência - pelo menos 1.600 pessoas foram detidas em ambas as cidades."Anulem os resultados das eleições"; "Falsificadores na prisão", gritavam os manifestantes nas ruas. Um esquema de segurança sem precedentes, com centenas de caminhões das forças antidistúrbio, foi montado perto do Kremlin, nos acessos à Praça Vermelha, na Praça Lubianka e na ponte que atravessa o Rio Moskova. O Diário Oficial publicou ontem os resultados oficiais das eleições, confirmando a vitória do Rússia Unida, com 49,32% dos votos e uma maioria absoluta de 238 das 450 cadeiras da Duma (Câmara Baixa do Parlamento). A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) declarou na segunda-feira passada que havia constatado várias irregularidades e sérias indicações de que algumas urnas foram preenchidas com votos não emitidos ao término da eleição.Putin acusou os Estados Unidos de incitar os protestos na Rússia depois de a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, dizer que havia evidências de que as eleições russas não foram livres nem justas. Putin, que foi presidente entre 2000 e 2008 e premiê de 2008 até agora, quer se reeleger chefe de Estado no próximo ano. / REUTERS e AP

Dezenas de milhares de manifestantes tomaram ontem as ruas de Moscou e de várias cidades da Rússia em protesto contra a suposta fraude nas eleições do dia 4 e o partido Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin. De acordo com uma fonte policial citada pela agência oficial Itar-Tass, o número de manifestantes que se reuniu na Praça Bolotnaya, no centro de Moscou, chegou a 20 mil. No entanto, o líder do movimento opositor Solidarnost, Ilia Ponomarev, citado pela agência Interfax, disse que já havia mais de 40 mil pessoas na praça e eram esperadas mais 10 mil, que responderam nas redes sociais na internet a convocação.O protesto contra as eleições é o maior na Rússia desde que Putin chegou ao poder, em 2000. Várias manifestações foram realizadas durante a semana passada, principalmente em Moscou e São Petersburgo, e foram reprimidas com violência - pelo menos 1.600 pessoas foram detidas em ambas as cidades."Anulem os resultados das eleições"; "Falsificadores na prisão", gritavam os manifestantes nas ruas. Um esquema de segurança sem precedentes, com centenas de caminhões das forças antidistúrbio, foi montado perto do Kremlin, nos acessos à Praça Vermelha, na Praça Lubianka e na ponte que atravessa o Rio Moskova. O Diário Oficial publicou ontem os resultados oficiais das eleições, confirmando a vitória do Rússia Unida, com 49,32% dos votos e uma maioria absoluta de 238 das 450 cadeiras da Duma (Câmara Baixa do Parlamento). A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) declarou na segunda-feira passada que havia constatado várias irregularidades e sérias indicações de que algumas urnas foram preenchidas com votos não emitidos ao término da eleição.Putin acusou os Estados Unidos de incitar os protestos na Rússia depois de a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, dizer que havia evidências de que as eleições russas não foram livres nem justas. Putin, que foi presidente entre 2000 e 2008 e premiê de 2008 até agora, quer se reeleger chefe de Estado no próximo ano. / REUTERS e AP

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