SANAA - Um funcionário do partido governante no Iêmen informou nesta quarta-feira, 4, que o ex-presidente Ali Abdullah Saleh não viajará aos Estados Unidos para receber tratamento médico e permanecerá no país árabe.
Segundo Sheik Mohammed al-Shaif, um poderoso chefe tribal e líder do Partido do Congresso do Povo, atualmente no poder, a decisão de Saleh foi tomada depois de a legenda pedir que o ex-presidente não deixasse o país. Ele disse que a presença de Saleh no Iêmen é necessária para a implementação do acordo de transferência de poder assinado anteriormente.
O acordo, redigido pelos países do Golfo e respaldado pelos Estados Unidos, garante a imunidade judicial a Saleh - considerado responsável pelas mortes dos manifestantes durante os protestos pelo fim de seu regime no Iêmen - em troca da entrega dos poderes.