Saúde da rainha Elizabeth levanta dúvidas após breve internação hospitalar


O caso provocou uma mistura de ultraje, questionamentos e preocupação depois que a rainha, apesar de sua idade avançada, realizou cerca de 15 tarefas oficiais nas duas semanas desde seu retorno das férias na Escócia

Por Anna Cuenca/AFP

Simplesmente exausta por uma agenda extremamente ocupada aos 95 anos ou sofrendo de uma grave doença? A rainha Elizabeth II passou uma noite no hospital para “exames”, mas o sigilo no palácio real levantou dúvidas nesta sexta-feira, 22, sobre o estado de saúde da monarca

Em uma breve declaração, o Palácio Buckingham anunciou na noite de quinta-feira que a monarca mais longeva da história tinha dado entrada, no dia anterior, em um hospital de Londres para exames médicos e só retornou ao Castelo de Windsor no dia seguinte.

Retrato da Rainha Elizabeth II, durante visita à Catedral de Manchester, na Inglaterra. Foto: Christopher Furlong / AFP 
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Salientando que a soberana “permanecia de bom humor”, a família real só se manifestou depois que o tablóide The Sun divulgou a notícia. 

O jornal britânico afirmou que Elizabeth II permaneceu no hospital porque já era muito tarde para retornar a Windsor, que fica a 40 km a oeste da capital.

Mas o caso provocou uma mistura de ultraje, dúvida e preocupação depois que a rainha, apesar de sua idade avançada, realizou cerca de 15 tarefas oficiais nas duas semanas desde seu retorno das férias na Escócia. Ela chegou a ter até três compromissos em um só dia.

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“Fontes reais quiseram dar a impressão de que ela tinha simplesmente exagerado, mas agora pode ser mais difícil convencer o público”, disse Richard Palmer, correspondente real do Daily Express, enfatizando que a expressão “bom humor” é um “clichê palaciano”.

“Rumores e desinformação”

A família real anunciou na quarta-feira que a rainha Elizabeth tinha “relutantemente aceitado conselhos médicos para descansar nos próximos dias”, cancelando uma viagem à Irlanda do Norte.

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O correspondente real da BBC, Nicholas Witchell, reclamou que “os funcionários do Palácio de Buckingham não deram um quadro completo e razoável do que estava acontecendo” e lamentou que eles tivessem levado seus telespectadores a acreditar que a chefe de Estado, e uma das celebridades mais populares do mundo, estava descansando em sua residência quando, na verdade, estava sendo levada ao hospital.

Chamando de “ausência de boas informações confiáveis” e de “problema”, pois isso faz com que “boatos e desinformação proliferem”, ele questionou se “podemos confiar no que o palácio está nos dizendo agora”.

Para aqueles que conhecem Elizabeth II, como Robert Hardman, que fez vários documentários sobre a rainha, ela “odeia que as pessoas prestem muita atenção em seus passos, mas especialmente em relação à sua saúde”.

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Eu também “acho que eles estão procurando manter uma certa dignidade no cargo e sei que uma das razões pelas quais nada foi dito sobre a ida ao hospital ontem foi para evitar uma barreira de câmeras de televisão nos portões”, disse ele.

Cúpulas e recepções 

A agência de notícias britânica PA havia afirmado na quarta-feira que o conselho médico para “descansar” não estava relacionado ao coronavírus, contra o qual a rainha foi vacinada há meses.

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Apesar da idade, da morte de seu marido Philip em abril e da pandemia de covid-19, a monarca continuou a participar incansavelmente dos eventos públicos nos últimos meses, enquanto se preparava para celebrar seu 70º ano no trono, em 2022. 

E ela planeja participar ao lado de seu filho Charles, 72, e de seu neto William, 39, respectivamente, primeiro e segundo na linha de frente para o trono, da COP-26, a grande conferência da ONU sobre mudança climática que começa no início de novembro na cidade escocesa de Glasgow.

Em junho, ela também participou da cúpula do G-7 no sudoeste da Inglaterra e recebeu o presidente dos EUA, Joe Biden, em Windsor.

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Pela primeira vez desde 2004, ela foi vista caminhando em público com uma bengala, na semana passada.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o acessório ao lado do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em uma recepção para dezenas de líderes empresariais reunidos em Londres para a Cúpula Global de Investimentos, incluindo o fundador da Microsoft, Bill Gates.

Aparentemente em forma, sorridentes e sem máscara, todos receberam aperto de mão da rainha Elizabeth, que falou com os convidados de pé.

Simplesmente exausta por uma agenda extremamente ocupada aos 95 anos ou sofrendo de uma grave doença? A rainha Elizabeth II passou uma noite no hospital para “exames”, mas o sigilo no palácio real levantou dúvidas nesta sexta-feira, 22, sobre o estado de saúde da monarca

Em uma breve declaração, o Palácio Buckingham anunciou na noite de quinta-feira que a monarca mais longeva da história tinha dado entrada, no dia anterior, em um hospital de Londres para exames médicos e só retornou ao Castelo de Windsor no dia seguinte.

Retrato da Rainha Elizabeth II, durante visita à Catedral de Manchester, na Inglaterra. Foto: Christopher Furlong / AFP 

Salientando que a soberana “permanecia de bom humor”, a família real só se manifestou depois que o tablóide The Sun divulgou a notícia. 

O jornal britânico afirmou que Elizabeth II permaneceu no hospital porque já era muito tarde para retornar a Windsor, que fica a 40 km a oeste da capital.

Mas o caso provocou uma mistura de ultraje, dúvida e preocupação depois que a rainha, apesar de sua idade avançada, realizou cerca de 15 tarefas oficiais nas duas semanas desde seu retorno das férias na Escócia. Ela chegou a ter até três compromissos em um só dia.

“Fontes reais quiseram dar a impressão de que ela tinha simplesmente exagerado, mas agora pode ser mais difícil convencer o público”, disse Richard Palmer, correspondente real do Daily Express, enfatizando que a expressão “bom humor” é um “clichê palaciano”.

“Rumores e desinformação”

A família real anunciou na quarta-feira que a rainha Elizabeth tinha “relutantemente aceitado conselhos médicos para descansar nos próximos dias”, cancelando uma viagem à Irlanda do Norte.

O correspondente real da BBC, Nicholas Witchell, reclamou que “os funcionários do Palácio de Buckingham não deram um quadro completo e razoável do que estava acontecendo” e lamentou que eles tivessem levado seus telespectadores a acreditar que a chefe de Estado, e uma das celebridades mais populares do mundo, estava descansando em sua residência quando, na verdade, estava sendo levada ao hospital.

Chamando de “ausência de boas informações confiáveis” e de “problema”, pois isso faz com que “boatos e desinformação proliferem”, ele questionou se “podemos confiar no que o palácio está nos dizendo agora”.

Para aqueles que conhecem Elizabeth II, como Robert Hardman, que fez vários documentários sobre a rainha, ela “odeia que as pessoas prestem muita atenção em seus passos, mas especialmente em relação à sua saúde”.

Eu também “acho que eles estão procurando manter uma certa dignidade no cargo e sei que uma das razões pelas quais nada foi dito sobre a ida ao hospital ontem foi para evitar uma barreira de câmeras de televisão nos portões”, disse ele.

Cúpulas e recepções 

A agência de notícias britânica PA havia afirmado na quarta-feira que o conselho médico para “descansar” não estava relacionado ao coronavírus, contra o qual a rainha foi vacinada há meses.

Apesar da idade, da morte de seu marido Philip em abril e da pandemia de covid-19, a monarca continuou a participar incansavelmente dos eventos públicos nos últimos meses, enquanto se preparava para celebrar seu 70º ano no trono, em 2022. 

E ela planeja participar ao lado de seu filho Charles, 72, e de seu neto William, 39, respectivamente, primeiro e segundo na linha de frente para o trono, da COP-26, a grande conferência da ONU sobre mudança climática que começa no início de novembro na cidade escocesa de Glasgow.

Em junho, ela também participou da cúpula do G-7 no sudoeste da Inglaterra e recebeu o presidente dos EUA, Joe Biden, em Windsor.

Pela primeira vez desde 2004, ela foi vista caminhando em público com uma bengala, na semana passada.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o acessório ao lado do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em uma recepção para dezenas de líderes empresariais reunidos em Londres para a Cúpula Global de Investimentos, incluindo o fundador da Microsoft, Bill Gates.

Aparentemente em forma, sorridentes e sem máscara, todos receberam aperto de mão da rainha Elizabeth, que falou com os convidados de pé.

Simplesmente exausta por uma agenda extremamente ocupada aos 95 anos ou sofrendo de uma grave doença? A rainha Elizabeth II passou uma noite no hospital para “exames”, mas o sigilo no palácio real levantou dúvidas nesta sexta-feira, 22, sobre o estado de saúde da monarca

Em uma breve declaração, o Palácio Buckingham anunciou na noite de quinta-feira que a monarca mais longeva da história tinha dado entrada, no dia anterior, em um hospital de Londres para exames médicos e só retornou ao Castelo de Windsor no dia seguinte.

Retrato da Rainha Elizabeth II, durante visita à Catedral de Manchester, na Inglaterra. Foto: Christopher Furlong / AFP 

Salientando que a soberana “permanecia de bom humor”, a família real só se manifestou depois que o tablóide The Sun divulgou a notícia. 

O jornal britânico afirmou que Elizabeth II permaneceu no hospital porque já era muito tarde para retornar a Windsor, que fica a 40 km a oeste da capital.

Mas o caso provocou uma mistura de ultraje, dúvida e preocupação depois que a rainha, apesar de sua idade avançada, realizou cerca de 15 tarefas oficiais nas duas semanas desde seu retorno das férias na Escócia. Ela chegou a ter até três compromissos em um só dia.

“Fontes reais quiseram dar a impressão de que ela tinha simplesmente exagerado, mas agora pode ser mais difícil convencer o público”, disse Richard Palmer, correspondente real do Daily Express, enfatizando que a expressão “bom humor” é um “clichê palaciano”.

“Rumores e desinformação”

A família real anunciou na quarta-feira que a rainha Elizabeth tinha “relutantemente aceitado conselhos médicos para descansar nos próximos dias”, cancelando uma viagem à Irlanda do Norte.

O correspondente real da BBC, Nicholas Witchell, reclamou que “os funcionários do Palácio de Buckingham não deram um quadro completo e razoável do que estava acontecendo” e lamentou que eles tivessem levado seus telespectadores a acreditar que a chefe de Estado, e uma das celebridades mais populares do mundo, estava descansando em sua residência quando, na verdade, estava sendo levada ao hospital.

Chamando de “ausência de boas informações confiáveis” e de “problema”, pois isso faz com que “boatos e desinformação proliferem”, ele questionou se “podemos confiar no que o palácio está nos dizendo agora”.

Para aqueles que conhecem Elizabeth II, como Robert Hardman, que fez vários documentários sobre a rainha, ela “odeia que as pessoas prestem muita atenção em seus passos, mas especialmente em relação à sua saúde”.

Eu também “acho que eles estão procurando manter uma certa dignidade no cargo e sei que uma das razões pelas quais nada foi dito sobre a ida ao hospital ontem foi para evitar uma barreira de câmeras de televisão nos portões”, disse ele.

Cúpulas e recepções 

A agência de notícias britânica PA havia afirmado na quarta-feira que o conselho médico para “descansar” não estava relacionado ao coronavírus, contra o qual a rainha foi vacinada há meses.

Apesar da idade, da morte de seu marido Philip em abril e da pandemia de covid-19, a monarca continuou a participar incansavelmente dos eventos públicos nos últimos meses, enquanto se preparava para celebrar seu 70º ano no trono, em 2022. 

E ela planeja participar ao lado de seu filho Charles, 72, e de seu neto William, 39, respectivamente, primeiro e segundo na linha de frente para o trono, da COP-26, a grande conferência da ONU sobre mudança climática que começa no início de novembro na cidade escocesa de Glasgow.

Em junho, ela também participou da cúpula do G-7 no sudoeste da Inglaterra e recebeu o presidente dos EUA, Joe Biden, em Windsor.

Pela primeira vez desde 2004, ela foi vista caminhando em público com uma bengala, na semana passada.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o acessório ao lado do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em uma recepção para dezenas de líderes empresariais reunidos em Londres para a Cúpula Global de Investimentos, incluindo o fundador da Microsoft, Bill Gates.

Aparentemente em forma, sorridentes e sem máscara, todos receberam aperto de mão da rainha Elizabeth, que falou com os convidados de pé.

Simplesmente exausta por uma agenda extremamente ocupada aos 95 anos ou sofrendo de uma grave doença? A rainha Elizabeth II passou uma noite no hospital para “exames”, mas o sigilo no palácio real levantou dúvidas nesta sexta-feira, 22, sobre o estado de saúde da monarca

Em uma breve declaração, o Palácio Buckingham anunciou na noite de quinta-feira que a monarca mais longeva da história tinha dado entrada, no dia anterior, em um hospital de Londres para exames médicos e só retornou ao Castelo de Windsor no dia seguinte.

Retrato da Rainha Elizabeth II, durante visita à Catedral de Manchester, na Inglaterra. Foto: Christopher Furlong / AFP 

Salientando que a soberana “permanecia de bom humor”, a família real só se manifestou depois que o tablóide The Sun divulgou a notícia. 

O jornal britânico afirmou que Elizabeth II permaneceu no hospital porque já era muito tarde para retornar a Windsor, que fica a 40 km a oeste da capital.

Mas o caso provocou uma mistura de ultraje, dúvida e preocupação depois que a rainha, apesar de sua idade avançada, realizou cerca de 15 tarefas oficiais nas duas semanas desde seu retorno das férias na Escócia. Ela chegou a ter até três compromissos em um só dia.

“Fontes reais quiseram dar a impressão de que ela tinha simplesmente exagerado, mas agora pode ser mais difícil convencer o público”, disse Richard Palmer, correspondente real do Daily Express, enfatizando que a expressão “bom humor” é um “clichê palaciano”.

“Rumores e desinformação”

A família real anunciou na quarta-feira que a rainha Elizabeth tinha “relutantemente aceitado conselhos médicos para descansar nos próximos dias”, cancelando uma viagem à Irlanda do Norte.

O correspondente real da BBC, Nicholas Witchell, reclamou que “os funcionários do Palácio de Buckingham não deram um quadro completo e razoável do que estava acontecendo” e lamentou que eles tivessem levado seus telespectadores a acreditar que a chefe de Estado, e uma das celebridades mais populares do mundo, estava descansando em sua residência quando, na verdade, estava sendo levada ao hospital.

Chamando de “ausência de boas informações confiáveis” e de “problema”, pois isso faz com que “boatos e desinformação proliferem”, ele questionou se “podemos confiar no que o palácio está nos dizendo agora”.

Para aqueles que conhecem Elizabeth II, como Robert Hardman, que fez vários documentários sobre a rainha, ela “odeia que as pessoas prestem muita atenção em seus passos, mas especialmente em relação à sua saúde”.

Eu também “acho que eles estão procurando manter uma certa dignidade no cargo e sei que uma das razões pelas quais nada foi dito sobre a ida ao hospital ontem foi para evitar uma barreira de câmeras de televisão nos portões”, disse ele.

Cúpulas e recepções 

A agência de notícias britânica PA havia afirmado na quarta-feira que o conselho médico para “descansar” não estava relacionado ao coronavírus, contra o qual a rainha foi vacinada há meses.

Apesar da idade, da morte de seu marido Philip em abril e da pandemia de covid-19, a monarca continuou a participar incansavelmente dos eventos públicos nos últimos meses, enquanto se preparava para celebrar seu 70º ano no trono, em 2022. 

E ela planeja participar ao lado de seu filho Charles, 72, e de seu neto William, 39, respectivamente, primeiro e segundo na linha de frente para o trono, da COP-26, a grande conferência da ONU sobre mudança climática que começa no início de novembro na cidade escocesa de Glasgow.

Em junho, ela também participou da cúpula do G-7 no sudoeste da Inglaterra e recebeu o presidente dos EUA, Joe Biden, em Windsor.

Pela primeira vez desde 2004, ela foi vista caminhando em público com uma bengala, na semana passada.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o acessório ao lado do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em uma recepção para dezenas de líderes empresariais reunidos em Londres para a Cúpula Global de Investimentos, incluindo o fundador da Microsoft, Bill Gates.

Aparentemente em forma, sorridentes e sem máscara, todos receberam aperto de mão da rainha Elizabeth, que falou com os convidados de pé.

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