Secretário-geral da ONU alerta para risco nuclear


Diante de um mundo em crise, chefe das Nações Unidas aproveita final de ano para fazer apelo a líderes por maior diálogo

Por Jamil Chade, correspondente e Genebra

GENEBRA - O secretário-geral da ONU, António Guterres, lança um alerta: o risco nuclear atingiu seu pico em 2017 e cabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos.

+ Retrospectiva: Relembre os principais acontecimentos de 2017

Em sua mensagem de fim de ano, o português relembrou que, há um ano, quando iniciou seu mandato, lançou um apelo à paz para 2017. "Infelizmente o mundo seguiu, em grande medida, o caminho inverso", disse. 

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+ Retrospectiva: Trump agita o mundo em 2017 com uma política externa desconcertante

António Guterres disse quecabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos Foto: REUTERS/Thomas Mukoya

"No primeiro dia do ano de 2018 não vou lançar um novo apelo. Vou emitir um alerta ao mundo", advertiu. "Os conflitos aprofundaram-se e novos perigos emergiram. A ansiedade global relacionada às armas nucleares atingiu o seu pico desde a Guerra Fria", insistiu. 

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Em 2017, uma relação diplomática difícil entre EUA e Coreia do Norte elevou a tensão no cenário internacional e levou o prêmio Nobel da Paz a ser dado para uma rede de ONGs destinada a lutar por um mundo sem armas atômicas, na esperança de que o assunto do desarmamento voltasse a ser tratado de forma "responsável e coerente".

Mas o alerta da ONU também se refere à situação do planeta. "As alterações climáticas avançam mais rapidamente do que os nossos esforços para as enfrentar. As desigualdades acentuam-se", afirmou.

Retrospectiva 2017: O mundo em 10 imagens

1 | 11

Retrospectiva 2017: O mundo em 10 imagens

Foto: AFP PHOTO / Brendan Smialowski
2 | 11

Posse de Trump

Foto: AFP PHOTO / DOMINICK REUTER
3 | 11

Crise climática

Foto: AFP PHOTO / Thomas B. Shea
4 | 11

Tragédia em Londres

Foto: REUTERS/Toby Melville
5 | 11

Acirramento das tensões na Venezuela

Foto: AFP PHOTO / RONALDO SCHEMIDT
6 | 11

Washington-Moscou

Foto: REUTERS/Carlos Barria
7 | 11

'Limpeza étnica' dos rohingyas

Foto: AFP PHOTO / K M ASAD
8 | 11

Tensão com Pyongyang

Foto: KCNA via REUTERS
9 | 11

Ataque em Las Vegas

Foto: REUTERS/Mike Blake
10 | 11

Crise política na Catalunha

Foto: AFP PHOTO / PAU BARRENA
11 | 11

Derrotas do EI

Foto: AFP PHOTO / AHMAD AL-RUBAYE
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Para Guterres, o mundo assiste "a violações horríveis de direitos humanos". Diante do fortalecimento de grupos de extrema direita em diversos continentes, o chefe da ONU denuncia o aumento dos nacionalismos e da xenofobia.

"Somemos isso tudo - e estamos perante o paradoxo da nossa era: os desafios tornam-se globais, mas as pessoas estão cada vez mais viradas para si mesmas", constata. 

"Ao começarmos 2018, apelo à união. Acredito verdadeiramente que podemos tornar o mundo mais seguro. Podemos solucionar os conflitos, superar os ódios e defender os valores que temos em comum", defende. 

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Contudo, segundo ele, tal objetivo só será atingido em conjunto. "Apelo aos líderes em todo o mundo para o seguinte compromisso de ano-novo: estreitem laços, lancem pontes. A união é o caminho. O nosso futuro depende dela."

GENEBRA - O secretário-geral da ONU, António Guterres, lança um alerta: o risco nuclear atingiu seu pico em 2017 e cabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos.

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Em sua mensagem de fim de ano, o português relembrou que, há um ano, quando iniciou seu mandato, lançou um apelo à paz para 2017. "Infelizmente o mundo seguiu, em grande medida, o caminho inverso", disse. 

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António Guterres disse quecabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos Foto: REUTERS/Thomas Mukoya

"No primeiro dia do ano de 2018 não vou lançar um novo apelo. Vou emitir um alerta ao mundo", advertiu. "Os conflitos aprofundaram-se e novos perigos emergiram. A ansiedade global relacionada às armas nucleares atingiu o seu pico desde a Guerra Fria", insistiu. 

Em 2017, uma relação diplomática difícil entre EUA e Coreia do Norte elevou a tensão no cenário internacional e levou o prêmio Nobel da Paz a ser dado para uma rede de ONGs destinada a lutar por um mundo sem armas atômicas, na esperança de que o assunto do desarmamento voltasse a ser tratado de forma "responsável e coerente".

Mas o alerta da ONU também se refere à situação do planeta. "As alterações climáticas avançam mais rapidamente do que os nossos esforços para as enfrentar. As desigualdades acentuam-se", afirmou.

Retrospectiva 2017: O mundo em 10 imagens

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Posse de Trump

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Crise climática

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Tragédia em Londres

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Acirramento das tensões na Venezuela

Foto: AFP PHOTO / RONALDO SCHEMIDT
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Washington-Moscou

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'Limpeza étnica' dos rohingyas

Foto: AFP PHOTO / K M ASAD
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Tensão com Pyongyang

Foto: KCNA via REUTERS
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Ataque em Las Vegas

Foto: REUTERS/Mike Blake
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Crise política na Catalunha

Foto: AFP PHOTO / PAU BARRENA
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Derrotas do EI

Foto: AFP PHOTO / AHMAD AL-RUBAYE

Para Guterres, o mundo assiste "a violações horríveis de direitos humanos". Diante do fortalecimento de grupos de extrema direita em diversos continentes, o chefe da ONU denuncia o aumento dos nacionalismos e da xenofobia.

"Somemos isso tudo - e estamos perante o paradoxo da nossa era: os desafios tornam-se globais, mas as pessoas estão cada vez mais viradas para si mesmas", constata. 

"Ao começarmos 2018, apelo à união. Acredito verdadeiramente que podemos tornar o mundo mais seguro. Podemos solucionar os conflitos, superar os ódios e defender os valores que temos em comum", defende. 

Contudo, segundo ele, tal objetivo só será atingido em conjunto. "Apelo aos líderes em todo o mundo para o seguinte compromisso de ano-novo: estreitem laços, lancem pontes. A união é o caminho. O nosso futuro depende dela."

GENEBRA - O secretário-geral da ONU, António Guterres, lança um alerta: o risco nuclear atingiu seu pico em 2017 e cabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos.

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Em sua mensagem de fim de ano, o português relembrou que, há um ano, quando iniciou seu mandato, lançou um apelo à paz para 2017. "Infelizmente o mundo seguiu, em grande medida, o caminho inverso", disse. 

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António Guterres disse quecabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos Foto: REUTERS/Thomas Mukoya

"No primeiro dia do ano de 2018 não vou lançar um novo apelo. Vou emitir um alerta ao mundo", advertiu. "Os conflitos aprofundaram-se e novos perigos emergiram. A ansiedade global relacionada às armas nucleares atingiu o seu pico desde a Guerra Fria", insistiu. 

Em 2017, uma relação diplomática difícil entre EUA e Coreia do Norte elevou a tensão no cenário internacional e levou o prêmio Nobel da Paz a ser dado para uma rede de ONGs destinada a lutar por um mundo sem armas atômicas, na esperança de que o assunto do desarmamento voltasse a ser tratado de forma "responsável e coerente".

Mas o alerta da ONU também se refere à situação do planeta. "As alterações climáticas avançam mais rapidamente do que os nossos esforços para as enfrentar. As desigualdades acentuam-se", afirmou.

Retrospectiva 2017: O mundo em 10 imagens

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Washington-Moscou

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'Limpeza étnica' dos rohingyas

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Tensão com Pyongyang

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Crise política na Catalunha

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Derrotas do EI

Foto: AFP PHOTO / AHMAD AL-RUBAYE

Para Guterres, o mundo assiste "a violações horríveis de direitos humanos". Diante do fortalecimento de grupos de extrema direita em diversos continentes, o chefe da ONU denuncia o aumento dos nacionalismos e da xenofobia.

"Somemos isso tudo - e estamos perante o paradoxo da nossa era: os desafios tornam-se globais, mas as pessoas estão cada vez mais viradas para si mesmas", constata. 

"Ao começarmos 2018, apelo à união. Acredito verdadeiramente que podemos tornar o mundo mais seguro. Podemos solucionar os conflitos, superar os ódios e defender os valores que temos em comum", defende. 

Contudo, segundo ele, tal objetivo só será atingido em conjunto. "Apelo aos líderes em todo o mundo para o seguinte compromisso de ano-novo: estreitem laços, lancem pontes. A união é o caminho. O nosso futuro depende dela."

GENEBRA - O secretário-geral da ONU, António Guterres, lança um alerta: o risco nuclear atingiu seu pico em 2017 e cabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos.

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Em sua mensagem de fim de ano, o português relembrou que, há um ano, quando iniciou seu mandato, lançou um apelo à paz para 2017. "Infelizmente o mundo seguiu, em grande medida, o caminho inverso", disse. 

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António Guterres disse quecabe aos líderes internacionais trabalhar para reconstruir a confiança entre os governos Foto: REUTERS/Thomas Mukoya

"No primeiro dia do ano de 2018 não vou lançar um novo apelo. Vou emitir um alerta ao mundo", advertiu. "Os conflitos aprofundaram-se e novos perigos emergiram. A ansiedade global relacionada às armas nucleares atingiu o seu pico desde a Guerra Fria", insistiu. 

Em 2017, uma relação diplomática difícil entre EUA e Coreia do Norte elevou a tensão no cenário internacional e levou o prêmio Nobel da Paz a ser dado para uma rede de ONGs destinada a lutar por um mundo sem armas atômicas, na esperança de que o assunto do desarmamento voltasse a ser tratado de forma "responsável e coerente".

Mas o alerta da ONU também se refere à situação do planeta. "As alterações climáticas avançam mais rapidamente do que os nossos esforços para as enfrentar. As desigualdades acentuam-se", afirmou.

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Para Guterres, o mundo assiste "a violações horríveis de direitos humanos". Diante do fortalecimento de grupos de extrema direita em diversos continentes, o chefe da ONU denuncia o aumento dos nacionalismos e da xenofobia.

"Somemos isso tudo - e estamos perante o paradoxo da nossa era: os desafios tornam-se globais, mas as pessoas estão cada vez mais viradas para si mesmas", constata. 

"Ao começarmos 2018, apelo à união. Acredito verdadeiramente que podemos tornar o mundo mais seguro. Podemos solucionar os conflitos, superar os ódios e defender os valores que temos em comum", defende. 

Contudo, segundo ele, tal objetivo só será atingido em conjunto. "Apelo aos líderes em todo o mundo para o seguinte compromisso de ano-novo: estreitem laços, lancem pontes. A união é o caminho. O nosso futuro depende dela."

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