Síria diz que declarações de chanceler americana são 'interferência'


Via agência estatal, Damasco diz que Hillary Clinton fez 'provocação' ao dizer que presidente sírio 'perdeu legitimidade'.

Por BBC Brasil

A Síria chamou de "provocação" e de "interferência" as declarações da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que havia dito que o presidente sírio, Bashar al-Assad, perdera sua legitimidade e não era "indispensável". Foram as declarações mais fortes feitas pelos EUA sobre a crise síria - e foram repetidas hoje pelo presidente Barack Obama em entrevista à TV americana. Nesta terça, a agência estatal síria Sana disse que a fala de Hillary "se soma a outras interferências flagrantes nos assuntos internos da Síria". As declarações da secretária de Estado ocorreram depois de ataques que danificaram os prédios das embaixadas americana e francesa em Damasco. Os ataques, por sua vez, foram perpetrados por simpatizantes de Assad em retaliação à ida dos embaixadores dos EUA e da França à convulsionada cidade de Hama, onde os diplomatas prestaram solidariedade aos manifestantes antirregime locais. A Síria está há mais de três meses vivenciando uma onda de protestos que desafia o governo de Assad. Em comunicado, nesta terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou os ataques às embaixadas em Damasco, citando "o princípio da inviolabilidade de missões diplomáticas e das obrigações dos governos hospedeiros na proteção" dos locais. "Nesse contexto, os membros do Conselho de Segurança instam as autoridades sírias a proteger propriedades e pessoais diplomáticos", diz a nota do organismo. A Síria, que já havia classificado a ida dos embaixadores americano e francês à Hama de afronta, disse nesta terça que "a liderança política (síria) não obtém sua legitimidade dos EUA, e sim apenas do povo sírio", em resposta à fala de Hillary Clinton. Segundo a Sana, Damasco espera que os EUA e seus enviados "evitem ações que provoquem os sentimentos dos sírios e seu apreço à independência nacional". Diálogo As rusgas diplomáticas coincidem com o fim de um processo de negociação patrocinado pelo governo sírio, mas boicotado por muitos dos líderes da oposição. No comunicado final do evento de dois dias, participantes disseram que o diálogo é a única forma de solucionar a crise síria, exigiram a libertação imediata de presos políticos e pediram por "pluralismo e democracia" no país. O comunicado também rejeitou interferências externas na crise. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A Síria chamou de "provocação" e de "interferência" as declarações da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que havia dito que o presidente sírio, Bashar al-Assad, perdera sua legitimidade e não era "indispensável". Foram as declarações mais fortes feitas pelos EUA sobre a crise síria - e foram repetidas hoje pelo presidente Barack Obama em entrevista à TV americana. Nesta terça, a agência estatal síria Sana disse que a fala de Hillary "se soma a outras interferências flagrantes nos assuntos internos da Síria". As declarações da secretária de Estado ocorreram depois de ataques que danificaram os prédios das embaixadas americana e francesa em Damasco. Os ataques, por sua vez, foram perpetrados por simpatizantes de Assad em retaliação à ida dos embaixadores dos EUA e da França à convulsionada cidade de Hama, onde os diplomatas prestaram solidariedade aos manifestantes antirregime locais. A Síria está há mais de três meses vivenciando uma onda de protestos que desafia o governo de Assad. Em comunicado, nesta terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou os ataques às embaixadas em Damasco, citando "o princípio da inviolabilidade de missões diplomáticas e das obrigações dos governos hospedeiros na proteção" dos locais. "Nesse contexto, os membros do Conselho de Segurança instam as autoridades sírias a proteger propriedades e pessoais diplomáticos", diz a nota do organismo. A Síria, que já havia classificado a ida dos embaixadores americano e francês à Hama de afronta, disse nesta terça que "a liderança política (síria) não obtém sua legitimidade dos EUA, e sim apenas do povo sírio", em resposta à fala de Hillary Clinton. Segundo a Sana, Damasco espera que os EUA e seus enviados "evitem ações que provoquem os sentimentos dos sírios e seu apreço à independência nacional". Diálogo As rusgas diplomáticas coincidem com o fim de um processo de negociação patrocinado pelo governo sírio, mas boicotado por muitos dos líderes da oposição. No comunicado final do evento de dois dias, participantes disseram que o diálogo é a única forma de solucionar a crise síria, exigiram a libertação imediata de presos políticos e pediram por "pluralismo e democracia" no país. O comunicado também rejeitou interferências externas na crise. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A Síria chamou de "provocação" e de "interferência" as declarações da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que havia dito que o presidente sírio, Bashar al-Assad, perdera sua legitimidade e não era "indispensável". Foram as declarações mais fortes feitas pelos EUA sobre a crise síria - e foram repetidas hoje pelo presidente Barack Obama em entrevista à TV americana. Nesta terça, a agência estatal síria Sana disse que a fala de Hillary "se soma a outras interferências flagrantes nos assuntos internos da Síria". As declarações da secretária de Estado ocorreram depois de ataques que danificaram os prédios das embaixadas americana e francesa em Damasco. Os ataques, por sua vez, foram perpetrados por simpatizantes de Assad em retaliação à ida dos embaixadores dos EUA e da França à convulsionada cidade de Hama, onde os diplomatas prestaram solidariedade aos manifestantes antirregime locais. A Síria está há mais de três meses vivenciando uma onda de protestos que desafia o governo de Assad. Em comunicado, nesta terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou os ataques às embaixadas em Damasco, citando "o princípio da inviolabilidade de missões diplomáticas e das obrigações dos governos hospedeiros na proteção" dos locais. "Nesse contexto, os membros do Conselho de Segurança instam as autoridades sírias a proteger propriedades e pessoais diplomáticos", diz a nota do organismo. A Síria, que já havia classificado a ida dos embaixadores americano e francês à Hama de afronta, disse nesta terça que "a liderança política (síria) não obtém sua legitimidade dos EUA, e sim apenas do povo sírio", em resposta à fala de Hillary Clinton. Segundo a Sana, Damasco espera que os EUA e seus enviados "evitem ações que provoquem os sentimentos dos sírios e seu apreço à independência nacional". Diálogo As rusgas diplomáticas coincidem com o fim de um processo de negociação patrocinado pelo governo sírio, mas boicotado por muitos dos líderes da oposição. No comunicado final do evento de dois dias, participantes disseram que o diálogo é a única forma de solucionar a crise síria, exigiram a libertação imediata de presos políticos e pediram por "pluralismo e democracia" no país. O comunicado também rejeitou interferências externas na crise. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A Síria chamou de "provocação" e de "interferência" as declarações da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que havia dito que o presidente sírio, Bashar al-Assad, perdera sua legitimidade e não era "indispensável". Foram as declarações mais fortes feitas pelos EUA sobre a crise síria - e foram repetidas hoje pelo presidente Barack Obama em entrevista à TV americana. Nesta terça, a agência estatal síria Sana disse que a fala de Hillary "se soma a outras interferências flagrantes nos assuntos internos da Síria". As declarações da secretária de Estado ocorreram depois de ataques que danificaram os prédios das embaixadas americana e francesa em Damasco. Os ataques, por sua vez, foram perpetrados por simpatizantes de Assad em retaliação à ida dos embaixadores dos EUA e da França à convulsionada cidade de Hama, onde os diplomatas prestaram solidariedade aos manifestantes antirregime locais. A Síria está há mais de três meses vivenciando uma onda de protestos que desafia o governo de Assad. Em comunicado, nesta terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou os ataques às embaixadas em Damasco, citando "o princípio da inviolabilidade de missões diplomáticas e das obrigações dos governos hospedeiros na proteção" dos locais. "Nesse contexto, os membros do Conselho de Segurança instam as autoridades sírias a proteger propriedades e pessoais diplomáticos", diz a nota do organismo. A Síria, que já havia classificado a ida dos embaixadores americano e francês à Hama de afronta, disse nesta terça que "a liderança política (síria) não obtém sua legitimidade dos EUA, e sim apenas do povo sírio", em resposta à fala de Hillary Clinton. Segundo a Sana, Damasco espera que os EUA e seus enviados "evitem ações que provoquem os sentimentos dos sírios e seu apreço à independência nacional". Diálogo As rusgas diplomáticas coincidem com o fim de um processo de negociação patrocinado pelo governo sírio, mas boicotado por muitos dos líderes da oposição. No comunicado final do evento de dois dias, participantes disseram que o diálogo é a única forma de solucionar a crise síria, exigiram a libertação imediata de presos políticos e pediram por "pluralismo e democracia" no país. O comunicado também rejeitou interferências externas na crise. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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