Sistema eleitoral valoriza províncias despovoadas


Isso explica o descompasso entre minoria de votos pela separação e a hegemonia no Parlamento

BARCELONA - Durante dois anos, o pequeno povoado de L’Esquirol, no passado conhecido como Santa Maria de Corcó, viveu uma estranha celebridade na Europa: a de cidade mais pró-independentista da Espanha. No vilarejo de 2 mil habitantes, 92% votaram pela separação em 2015. Mas os resultados de quinta-feira indicam o recorde foi batido: em Cava, no noroeste da região, 97% dos menos de 100 habitantes votaram pela independência. E é a soma desses povoados que define a sorte do Parlamento da Catalunha. 

Em 2015, L’Esquirol havia apoiado em massa aquele que viria a se tornar governador catalão, Carles Puigdemont. Em outubro, o prefeito da cidade, Alex Montanya, que já viveu na França, chegou a comemorar o plebiscito pela independência instalando a bandeira catalã em frente ao prédio. O entusiasmo acabou reprimido, e a bandeira foi retirada até voltar na quinta-feira para celebrar as eleições e mais um voto em favor do independentismo na cidade, onde os efeitos econômicos do movimento pela separação não se fazem sentir. 

“Que seja no plano da produtividade, do comércio exterior, do turismo, estamos entre os de melhor performance econômica”, orgulha-se o prefeito, garantindo: “A Catalunha não tem nada a temer”.

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As histórias de aposentados ardentes defensores da independência em pequenos vilarejos da Catalunha parecem anedóticas, mas não são. Isso acontece porque o sistema político espanhol tem uma anomalia. Supervaloriza o voto em regiões despovoadas em detrimento de centros urbanos mais populosos. Assim, a Província de Barcelona e seus 3 milhões de votos elegem 89 deputados. A Província de Girona e seus 386 mil eleitores elegem 17 deputados. 

Essa situação explica por que o independentismo, que não tem a maioria da população, domina o Parlamento, com 70 deputados, e a possibilidade de nomear o governador. 

BARCELONA - Durante dois anos, o pequeno povoado de L’Esquirol, no passado conhecido como Santa Maria de Corcó, viveu uma estranha celebridade na Europa: a de cidade mais pró-independentista da Espanha. No vilarejo de 2 mil habitantes, 92% votaram pela separação em 2015. Mas os resultados de quinta-feira indicam o recorde foi batido: em Cava, no noroeste da região, 97% dos menos de 100 habitantes votaram pela independência. E é a soma desses povoados que define a sorte do Parlamento da Catalunha. 

Em 2015, L’Esquirol havia apoiado em massa aquele que viria a se tornar governador catalão, Carles Puigdemont. Em outubro, o prefeito da cidade, Alex Montanya, que já viveu na França, chegou a comemorar o plebiscito pela independência instalando a bandeira catalã em frente ao prédio. O entusiasmo acabou reprimido, e a bandeira foi retirada até voltar na quinta-feira para celebrar as eleições e mais um voto em favor do independentismo na cidade, onde os efeitos econômicos do movimento pela separação não se fazem sentir. 

“Que seja no plano da produtividade, do comércio exterior, do turismo, estamos entre os de melhor performance econômica”, orgulha-se o prefeito, garantindo: “A Catalunha não tem nada a temer”.

As histórias de aposentados ardentes defensores da independência em pequenos vilarejos da Catalunha parecem anedóticas, mas não são. Isso acontece porque o sistema político espanhol tem uma anomalia. Supervaloriza o voto em regiões despovoadas em detrimento de centros urbanos mais populosos. Assim, a Província de Barcelona e seus 3 milhões de votos elegem 89 deputados. A Província de Girona e seus 386 mil eleitores elegem 17 deputados. 

Essa situação explica por que o independentismo, que não tem a maioria da população, domina o Parlamento, com 70 deputados, e a possibilidade de nomear o governador. 

BARCELONA - Durante dois anos, o pequeno povoado de L’Esquirol, no passado conhecido como Santa Maria de Corcó, viveu uma estranha celebridade na Europa: a de cidade mais pró-independentista da Espanha. No vilarejo de 2 mil habitantes, 92% votaram pela separação em 2015. Mas os resultados de quinta-feira indicam o recorde foi batido: em Cava, no noroeste da região, 97% dos menos de 100 habitantes votaram pela independência. E é a soma desses povoados que define a sorte do Parlamento da Catalunha. 

Em 2015, L’Esquirol havia apoiado em massa aquele que viria a se tornar governador catalão, Carles Puigdemont. Em outubro, o prefeito da cidade, Alex Montanya, que já viveu na França, chegou a comemorar o plebiscito pela independência instalando a bandeira catalã em frente ao prédio. O entusiasmo acabou reprimido, e a bandeira foi retirada até voltar na quinta-feira para celebrar as eleições e mais um voto em favor do independentismo na cidade, onde os efeitos econômicos do movimento pela separação não se fazem sentir. 

“Que seja no plano da produtividade, do comércio exterior, do turismo, estamos entre os de melhor performance econômica”, orgulha-se o prefeito, garantindo: “A Catalunha não tem nada a temer”.

As histórias de aposentados ardentes defensores da independência em pequenos vilarejos da Catalunha parecem anedóticas, mas não são. Isso acontece porque o sistema político espanhol tem uma anomalia. Supervaloriza o voto em regiões despovoadas em detrimento de centros urbanos mais populosos. Assim, a Província de Barcelona e seus 3 milhões de votos elegem 89 deputados. A Província de Girona e seus 386 mil eleitores elegem 17 deputados. 

Essa situação explica por que o independentismo, que não tem a maioria da população, domina o Parlamento, com 70 deputados, e a possibilidade de nomear o governador. 

BARCELONA - Durante dois anos, o pequeno povoado de L’Esquirol, no passado conhecido como Santa Maria de Corcó, viveu uma estranha celebridade na Europa: a de cidade mais pró-independentista da Espanha. No vilarejo de 2 mil habitantes, 92% votaram pela separação em 2015. Mas os resultados de quinta-feira indicam o recorde foi batido: em Cava, no noroeste da região, 97% dos menos de 100 habitantes votaram pela independência. E é a soma desses povoados que define a sorte do Parlamento da Catalunha. 

Em 2015, L’Esquirol havia apoiado em massa aquele que viria a se tornar governador catalão, Carles Puigdemont. Em outubro, o prefeito da cidade, Alex Montanya, que já viveu na França, chegou a comemorar o plebiscito pela independência instalando a bandeira catalã em frente ao prédio. O entusiasmo acabou reprimido, e a bandeira foi retirada até voltar na quinta-feira para celebrar as eleições e mais um voto em favor do independentismo na cidade, onde os efeitos econômicos do movimento pela separação não se fazem sentir. 

“Que seja no plano da produtividade, do comércio exterior, do turismo, estamos entre os de melhor performance econômica”, orgulha-se o prefeito, garantindo: “A Catalunha não tem nada a temer”.

As histórias de aposentados ardentes defensores da independência em pequenos vilarejos da Catalunha parecem anedóticas, mas não são. Isso acontece porque o sistema político espanhol tem uma anomalia. Supervaloriza o voto em regiões despovoadas em detrimento de centros urbanos mais populosos. Assim, a Província de Barcelona e seus 3 milhões de votos elegem 89 deputados. A Província de Girona e seus 386 mil eleitores elegem 17 deputados. 

Essa situação explica por que o independentismo, que não tem a maioria da população, domina o Parlamento, com 70 deputados, e a possibilidade de nomear o governador. 

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