Sites do governo da Venezuela são hackeados e passam a convocar protestos


Grupo 'The Binary Guardians' atacou páginas de órgãos chavistas, como o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), e também da Assembleia Nacional, controlada pela oposição; até o começo da tarde, sites continuavam fora do ar

Por Redação

CARACAS - As páginas da internet de vários órgãos públicos e instituições do Estado venezuelano foram hackeadas nesta segunda-feira, 7, pelo grupo "The Binary Guardians", que colocou nos sites convocações de protestos contra o governo de Nicolás Maduro. "A nossa luta é digital. Você fecha as ruas e nós, as redes", diz a mensagem nos sites do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), da Assembleia Nacional, entre outros.

O "The Binary Guardians", grupo que repudia "a censura e os governos corruptos" e luta "pela liberdade e os direitos das pessoas", disse que o objetivo deste ataque é apoiar a tentativa de levante em uma base militar ocorrida no domingo na cidade de Valencia.

Grupo de hackers 'The Binary Guardians' divulgou ataque aos sites do governo venezuelano em suas redes sociais Foto: Reprodução/Twitter/TBGuardians
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"Hoje, mais do que nunca, precisamos de você, soldado. Estaremos lutando pelos direitos de TODOS os venezuelanos através das redes. Povo valente, VÁ ÀS RUAS E APOIE ESTES VALENTES SOLDADOS! Esta ditadura está com as horas contadas", acrescentam os hackers.

Em sua conta no Twitter, o grupo afirma que conseguiu invadir outras 20 páginas, entre elas a da Companhia Nacional de Telecomunicações (Cantv), o ente regulador delas (Conatel), a da Presidência da República, a do governo "online", a do Seguro Social (IVSS) e a do instituto de transporte (INTT).

A mesma falha teria sido explorada em vários sites dos corpos de segurança do Estado, entre eles os da polícia científica (Cicpc), Polícia Nacional Bolivariana (PNB), Exército, Marinha; e escritórios estratégicos, como o de Identificação (Saime) e o do controle de moedas (Cencoex).

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Até as 16h25 desta segunda-feira, alguns dos sites venezuelanos, como o do CNE, já tinha sido restabelecidos pelas autoridades enquanto que muitos dos que foram invadidos pelo "The Binary Guardians" continuavam fora do ar.

A presidente da CNE, Tibisay Lucena, disse na semana passada que esse organismo tinha sido alvo de vários ataques digitais que impediram a inclusão em seu site dos resultados da eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), realizada em 30 de julho e rejeitada por boa parte da comunidade internacional.

A semana da Constituinte na Venezuela em imagens

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Foto: AP Photo/Wil Riera
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Foto: AP Photo/Juan Carlos Hernandez
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Foto: Venezuela; Assembleia Constituinte; Nicolás Maduro
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Levante

Maduro explicou que cerca de 20 pessoas disfarçadas de militares invadiram o forte Paramacay, no Estado de Carabobo, roubaram algumas armas, e a metade deles fugiu. Duas pessoas morreram, um está ferido e outros sete foram detidos, segundo o govero.

O grupo armado que atuou no domingo convocou a população civil e militar à "rebeldia" contra a "tirania assassina de Nicolás Maduro", e a continuar protestando.

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Desde o dia 1º de abril, a Venezuela registrou uma série de manifestações contra e a favor ao governo, que deixaram mais de 100 mortos, situação que se agravou desde a instalação na última sexta-feira da Assembleia Constituinte, que não é reconhecida pela oposição e por vários governos e organismos internacionais. / EFE

CARACAS - As páginas da internet de vários órgãos públicos e instituições do Estado venezuelano foram hackeadas nesta segunda-feira, 7, pelo grupo "The Binary Guardians", que colocou nos sites convocações de protestos contra o governo de Nicolás Maduro. "A nossa luta é digital. Você fecha as ruas e nós, as redes", diz a mensagem nos sites do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), da Assembleia Nacional, entre outros.

O "The Binary Guardians", grupo que repudia "a censura e os governos corruptos" e luta "pela liberdade e os direitos das pessoas", disse que o objetivo deste ataque é apoiar a tentativa de levante em uma base militar ocorrida no domingo na cidade de Valencia.

Grupo de hackers 'The Binary Guardians' divulgou ataque aos sites do governo venezuelano em suas redes sociais Foto: Reprodução/Twitter/TBGuardians

"Hoje, mais do que nunca, precisamos de você, soldado. Estaremos lutando pelos direitos de TODOS os venezuelanos através das redes. Povo valente, VÁ ÀS RUAS E APOIE ESTES VALENTES SOLDADOS! Esta ditadura está com as horas contadas", acrescentam os hackers.

Em sua conta no Twitter, o grupo afirma que conseguiu invadir outras 20 páginas, entre elas a da Companhia Nacional de Telecomunicações (Cantv), o ente regulador delas (Conatel), a da Presidência da República, a do governo "online", a do Seguro Social (IVSS) e a do instituto de transporte (INTT).

A mesma falha teria sido explorada em vários sites dos corpos de segurança do Estado, entre eles os da polícia científica (Cicpc), Polícia Nacional Bolivariana (PNB), Exército, Marinha; e escritórios estratégicos, como o de Identificação (Saime) e o do controle de moedas (Cencoex).

Até as 16h25 desta segunda-feira, alguns dos sites venezuelanos, como o do CNE, já tinha sido restabelecidos pelas autoridades enquanto que muitos dos que foram invadidos pelo "The Binary Guardians" continuavam fora do ar.

A presidente da CNE, Tibisay Lucena, disse na semana passada que esse organismo tinha sido alvo de vários ataques digitais que impediram a inclusão em seu site dos resultados da eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), realizada em 30 de julho e rejeitada por boa parte da comunidade internacional.

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Levante

Maduro explicou que cerca de 20 pessoas disfarçadas de militares invadiram o forte Paramacay, no Estado de Carabobo, roubaram algumas armas, e a metade deles fugiu. Duas pessoas morreram, um está ferido e outros sete foram detidos, segundo o govero.

O grupo armado que atuou no domingo convocou a população civil e militar à "rebeldia" contra a "tirania assassina de Nicolás Maduro", e a continuar protestando.

Desde o dia 1º de abril, a Venezuela registrou uma série de manifestações contra e a favor ao governo, que deixaram mais de 100 mortos, situação que se agravou desde a instalação na última sexta-feira da Assembleia Constituinte, que não é reconhecida pela oposição e por vários governos e organismos internacionais. / EFE

CARACAS - As páginas da internet de vários órgãos públicos e instituições do Estado venezuelano foram hackeadas nesta segunda-feira, 7, pelo grupo "The Binary Guardians", que colocou nos sites convocações de protestos contra o governo de Nicolás Maduro. "A nossa luta é digital. Você fecha as ruas e nós, as redes", diz a mensagem nos sites do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), da Assembleia Nacional, entre outros.

O "The Binary Guardians", grupo que repudia "a censura e os governos corruptos" e luta "pela liberdade e os direitos das pessoas", disse que o objetivo deste ataque é apoiar a tentativa de levante em uma base militar ocorrida no domingo na cidade de Valencia.

Grupo de hackers 'The Binary Guardians' divulgou ataque aos sites do governo venezuelano em suas redes sociais Foto: Reprodução/Twitter/TBGuardians

"Hoje, mais do que nunca, precisamos de você, soldado. Estaremos lutando pelos direitos de TODOS os venezuelanos através das redes. Povo valente, VÁ ÀS RUAS E APOIE ESTES VALENTES SOLDADOS! Esta ditadura está com as horas contadas", acrescentam os hackers.

Em sua conta no Twitter, o grupo afirma que conseguiu invadir outras 20 páginas, entre elas a da Companhia Nacional de Telecomunicações (Cantv), o ente regulador delas (Conatel), a da Presidência da República, a do governo "online", a do Seguro Social (IVSS) e a do instituto de transporte (INTT).

A mesma falha teria sido explorada em vários sites dos corpos de segurança do Estado, entre eles os da polícia científica (Cicpc), Polícia Nacional Bolivariana (PNB), Exército, Marinha; e escritórios estratégicos, como o de Identificação (Saime) e o do controle de moedas (Cencoex).

Até as 16h25 desta segunda-feira, alguns dos sites venezuelanos, como o do CNE, já tinha sido restabelecidos pelas autoridades enquanto que muitos dos que foram invadidos pelo "The Binary Guardians" continuavam fora do ar.

A presidente da CNE, Tibisay Lucena, disse na semana passada que esse organismo tinha sido alvo de vários ataques digitais que impediram a inclusão em seu site dos resultados da eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), realizada em 30 de julho e rejeitada por boa parte da comunidade internacional.

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Levante

Maduro explicou que cerca de 20 pessoas disfarçadas de militares invadiram o forte Paramacay, no Estado de Carabobo, roubaram algumas armas, e a metade deles fugiu. Duas pessoas morreram, um está ferido e outros sete foram detidos, segundo o govero.

O grupo armado que atuou no domingo convocou a população civil e militar à "rebeldia" contra a "tirania assassina de Nicolás Maduro", e a continuar protestando.

Desde o dia 1º de abril, a Venezuela registrou uma série de manifestações contra e a favor ao governo, que deixaram mais de 100 mortos, situação que se agravou desde a instalação na última sexta-feira da Assembleia Constituinte, que não é reconhecida pela oposição e por vários governos e organismos internacionais. / EFE

CARACAS - As páginas da internet de vários órgãos públicos e instituições do Estado venezuelano foram hackeadas nesta segunda-feira, 7, pelo grupo "The Binary Guardians", que colocou nos sites convocações de protestos contra o governo de Nicolás Maduro. "A nossa luta é digital. Você fecha as ruas e nós, as redes", diz a mensagem nos sites do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), da Assembleia Nacional, entre outros.

O "The Binary Guardians", grupo que repudia "a censura e os governos corruptos" e luta "pela liberdade e os direitos das pessoas", disse que o objetivo deste ataque é apoiar a tentativa de levante em uma base militar ocorrida no domingo na cidade de Valencia.

Grupo de hackers 'The Binary Guardians' divulgou ataque aos sites do governo venezuelano em suas redes sociais Foto: Reprodução/Twitter/TBGuardians

"Hoje, mais do que nunca, precisamos de você, soldado. Estaremos lutando pelos direitos de TODOS os venezuelanos através das redes. Povo valente, VÁ ÀS RUAS E APOIE ESTES VALENTES SOLDADOS! Esta ditadura está com as horas contadas", acrescentam os hackers.

Em sua conta no Twitter, o grupo afirma que conseguiu invadir outras 20 páginas, entre elas a da Companhia Nacional de Telecomunicações (Cantv), o ente regulador delas (Conatel), a da Presidência da República, a do governo "online", a do Seguro Social (IVSS) e a do instituto de transporte (INTT).

A mesma falha teria sido explorada em vários sites dos corpos de segurança do Estado, entre eles os da polícia científica (Cicpc), Polícia Nacional Bolivariana (PNB), Exército, Marinha; e escritórios estratégicos, como o de Identificação (Saime) e o do controle de moedas (Cencoex).

Até as 16h25 desta segunda-feira, alguns dos sites venezuelanos, como o do CNE, já tinha sido restabelecidos pelas autoridades enquanto que muitos dos que foram invadidos pelo "The Binary Guardians" continuavam fora do ar.

A presidente da CNE, Tibisay Lucena, disse na semana passada que esse organismo tinha sido alvo de vários ataques digitais que impediram a inclusão em seu site dos resultados da eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), realizada em 30 de julho e rejeitada por boa parte da comunidade internacional.

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Maduro explicou que cerca de 20 pessoas disfarçadas de militares invadiram o forte Paramacay, no Estado de Carabobo, roubaram algumas armas, e a metade deles fugiu. Duas pessoas morreram, um está ferido e outros sete foram detidos, segundo o govero.

O grupo armado que atuou no domingo convocou a população civil e militar à "rebeldia" contra a "tirania assassina de Nicolás Maduro", e a continuar protestando.

Desde o dia 1º de abril, a Venezuela registrou uma série de manifestações contra e a favor ao governo, que deixaram mais de 100 mortos, situação que se agravou desde a instalação na última sexta-feira da Assembleia Constituinte, que não é reconhecida pela oposição e por vários governos e organismos internacionais. / EFE

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