Sob críticas, Netanyahu começa a formar governo em Israel


Presidente pede a primeiro-ministro retomada de relações com os EUA  e defende valores democráticos do país após eleição

Por Redação

Eleição parlamentar em Israel

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Eleição parlamentar em Israel

Foto: Daniel Bar On/EFE
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Foto: Sebastian Scheiner/AP
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Foto: Baz Ratner/REUTERS

TEL-AVIV - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin “Bibi” Netanyahu, foi convidado formalmente ontem pelo presidente Reuven Rivlin para formar a coalizão de governo do país, mais de uma semana depois da vitória de seu partido, o Likud, nas eleições israelenses, e em meio ao distanciamento cada vez maior entre o premiê e a Casa Branca. 

Netanyahu deve ter o apoio de 67 dos 120 deputados da Knesset, o Parlamento israelense, em um gabinete marcado pelo apoio de partidos ultraortodoxos e de extrema direita. Antes do convite, Rivlin certificou-se de que o primeiro-ministro conta com o apoio da maioria dos partidos. 

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Ao encarregar Bibi de formar o governo, o presidente fez uma série de críticas ao premiê, especialmente relacionadas à reta final da campanha, quando o líder do Likud prometeu rejeitar a criação de um Estado palestino e acusou os árabes-isralenses de votar “em manadas” para derrotá-lo, e pediu uma melhora nas relações com os Estados Unidos, o principal aliado de Israel. 

“Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição”, questionou Rivlin. “Quem tem medo de votar em uma urna eventualmente verá pedras sendo atiradas na rua.”

Ao aceitar a indicação, Netanyahu prometeu procurar a paz com os palestinos e comprometeu-se a defender os direitos democráticos dos israelenses, independente de raça, religião ou gênero, além de diminuir o custo de vida. 

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“Nossa mão está estendida em sinal de paz para nossos vizinhos palestinos e o povo de Israel sabe que a paz verdadeira, assim como nosso futuro, só estão garantidas se Israel é forte”, disse o primeiro-ministro.

Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição

Além do Likud, devem formar a coalizão o partido centrista Kulanu, os ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá e o Casa Judaica e Israel Beitenu, de extrema direita. 

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Violência. Na quarta-feira, um adolescente palestino morreu nesta quarta-feira em resultado de um ferimento a bala sofrido uma semana atrás durante um confronto com forças israelenses na Cisjordânia ocupada, relataram ontem autoridades de um hospital.

Ali Safi, de 17 anos, levou um tiro no peito. Testemunhas afirmaram que os soldados reagiram ao serem apedrejados durante um protesto contra uma barreira sendo erguida entre um assentamento judaico e um campo de refugiados em Ramallah. Os militares de Israel não comentaram de imediato.

O incidente aconteceu em meio ao aumento das tensões na Cisjordânia desde que Israel congelou a transferência de fundos para os palestinos por conta de uma desavença diplomática e na esteira da reeleição de Netanyahu. / REUTERS

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Um dos primeiros compromissos do chefe de Governo israelense, Benjamin Netanyahu, depois de reeleito nas legislativas de terça-feira foi visitar o Muro das Lamentações, considerado o lugar mais sagrado para o judaísmo

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TEL-AVIV - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin “Bibi” Netanyahu, foi convidado formalmente ontem pelo presidente Reuven Rivlin para formar a coalizão de governo do país, mais de uma semana depois da vitória de seu partido, o Likud, nas eleições israelenses, e em meio ao distanciamento cada vez maior entre o premiê e a Casa Branca. 

Netanyahu deve ter o apoio de 67 dos 120 deputados da Knesset, o Parlamento israelense, em um gabinete marcado pelo apoio de partidos ultraortodoxos e de extrema direita. Antes do convite, Rivlin certificou-se de que o primeiro-ministro conta com o apoio da maioria dos partidos. 

Ao encarregar Bibi de formar o governo, o presidente fez uma série de críticas ao premiê, especialmente relacionadas à reta final da campanha, quando o líder do Likud prometeu rejeitar a criação de um Estado palestino e acusou os árabes-isralenses de votar “em manadas” para derrotá-lo, e pediu uma melhora nas relações com os Estados Unidos, o principal aliado de Israel. 

“Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição”, questionou Rivlin. “Quem tem medo de votar em uma urna eventualmente verá pedras sendo atiradas na rua.”

Ao aceitar a indicação, Netanyahu prometeu procurar a paz com os palestinos e comprometeu-se a defender os direitos democráticos dos israelenses, independente de raça, religião ou gênero, além de diminuir o custo de vida. 

“Nossa mão está estendida em sinal de paz para nossos vizinhos palestinos e o povo de Israel sabe que a paz verdadeira, assim como nosso futuro, só estão garantidas se Israel é forte”, disse o primeiro-ministro.

Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição

Além do Likud, devem formar a coalizão o partido centrista Kulanu, os ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá e o Casa Judaica e Israel Beitenu, de extrema direita. 

Violência. Na quarta-feira, um adolescente palestino morreu nesta quarta-feira em resultado de um ferimento a bala sofrido uma semana atrás durante um confronto com forças israelenses na Cisjordânia ocupada, relataram ontem autoridades de um hospital.

Ali Safi, de 17 anos, levou um tiro no peito. Testemunhas afirmaram que os soldados reagiram ao serem apedrejados durante um protesto contra uma barreira sendo erguida entre um assentamento judaico e um campo de refugiados em Ramallah. Os militares de Israel não comentaram de imediato.

O incidente aconteceu em meio ao aumento das tensões na Cisjordânia desde que Israel congelou a transferência de fundos para os palestinos por conta de uma desavença diplomática e na esteira da reeleição de Netanyahu. / REUTERS

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Netanyahu deve ter o apoio de 67 dos 120 deputados da Knesset, o Parlamento israelense, em um gabinete marcado pelo apoio de partidos ultraortodoxos e de extrema direita. Antes do convite, Rivlin certificou-se de que o primeiro-ministro conta com o apoio da maioria dos partidos. 

Ao encarregar Bibi de formar o governo, o presidente fez uma série de críticas ao premiê, especialmente relacionadas à reta final da campanha, quando o líder do Likud prometeu rejeitar a criação de um Estado palestino e acusou os árabes-isralenses de votar “em manadas” para derrotá-lo, e pediu uma melhora nas relações com os Estados Unidos, o principal aliado de Israel. 

“Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição”, questionou Rivlin. “Quem tem medo de votar em uma urna eventualmente verá pedras sendo atiradas na rua.”

Ao aceitar a indicação, Netanyahu prometeu procurar a paz com os palestinos e comprometeu-se a defender os direitos democráticos dos israelenses, independente de raça, religião ou gênero, além de diminuir o custo de vida. 

“Nossa mão está estendida em sinal de paz para nossos vizinhos palestinos e o povo de Israel sabe que a paz verdadeira, assim como nosso futuro, só estão garantidas se Israel é forte”, disse o primeiro-ministro.

Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição

Além do Likud, devem formar a coalizão o partido centrista Kulanu, os ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá e o Casa Judaica e Israel Beitenu, de extrema direita. 

Violência. Na quarta-feira, um adolescente palestino morreu nesta quarta-feira em resultado de um ferimento a bala sofrido uma semana atrás durante um confronto com forças israelenses na Cisjordânia ocupada, relataram ontem autoridades de um hospital.

Ali Safi, de 17 anos, levou um tiro no peito. Testemunhas afirmaram que os soldados reagiram ao serem apedrejados durante um protesto contra uma barreira sendo erguida entre um assentamento judaico e um campo de refugiados em Ramallah. Os militares de Israel não comentaram de imediato.

O incidente aconteceu em meio ao aumento das tensões na Cisjordânia desde que Israel congelou a transferência de fundos para os palestinos por conta de uma desavença diplomática e na esteira da reeleição de Netanyahu. / REUTERS

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Netanyahu deve ter o apoio de 67 dos 120 deputados da Knesset, o Parlamento israelense, em um gabinete marcado pelo apoio de partidos ultraortodoxos e de extrema direita. Antes do convite, Rivlin certificou-se de que o primeiro-ministro conta com o apoio da maioria dos partidos. 

Ao encarregar Bibi de formar o governo, o presidente fez uma série de críticas ao premiê, especialmente relacionadas à reta final da campanha, quando o líder do Likud prometeu rejeitar a criação de um Estado palestino e acusou os árabes-isralenses de votar “em manadas” para derrotá-lo, e pediu uma melhora nas relações com os Estados Unidos, o principal aliado de Israel. 

“Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição”, questionou Rivlin. “Quem tem medo de votar em uma urna eventualmente verá pedras sendo atiradas na rua.”

Ao aceitar a indicação, Netanyahu prometeu procurar a paz com os palestinos e comprometeu-se a defender os direitos democráticos dos israelenses, independente de raça, religião ou gênero, além de diminuir o custo de vida. 

“Nossa mão está estendida em sinal de paz para nossos vizinhos palestinos e o povo de Israel sabe que a paz verdadeira, assim como nosso futuro, só estão garantidas se Israel é forte”, disse o primeiro-ministro.

Quão terrível seria se o dever democrático de votar fosse visto como uma maldição

Além do Likud, devem formar a coalizão o partido centrista Kulanu, os ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá e o Casa Judaica e Israel Beitenu, de extrema direita. 

Violência. Na quarta-feira, um adolescente palestino morreu nesta quarta-feira em resultado de um ferimento a bala sofrido uma semana atrás durante um confronto com forças israelenses na Cisjordânia ocupada, relataram ontem autoridades de um hospital.

Ali Safi, de 17 anos, levou um tiro no peito. Testemunhas afirmaram que os soldados reagiram ao serem apedrejados durante um protesto contra uma barreira sendo erguida entre um assentamento judaico e um campo de refugiados em Ramallah. Os militares de Israel não comentaram de imediato.

O incidente aconteceu em meio ao aumento das tensões na Cisjordânia desde que Israel congelou a transferência de fundos para os palestinos por conta de uma desavença diplomática e na esteira da reeleição de Netanyahu. / REUTERS

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