Sob pressão, novo gabinete se reúne pela primeira vez no Egito


Ministros discutem a formação de um comitê para tratar de questões de diálogo nacional

CAIRO - O novo gabinete do Egito se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira, 23, sob pressão da Irmandade Muçulmana e de outros grupos para expulsar ministros ligados ao ex-presidente Hosni Mubarak.

 

Veja também:Infográfico: A lenta agonia de Hosni Mubarak Cronologia: O dia a dia da crise egípcia TV Estadão:  Alegria nas ruas do CairoArquivo: A Era Mubarak nas páginas do Estado Perfil: 30 anos de um ditador no poderBastidores: As últimas horas de Mubarak

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Em sua reunião, o gabinete discutiu a formação de um comitê para tratar de questões de diálogo nacional, policiamento, serviços do Ministério do Interior, detentos e da volta ao Egito de cidadãos retidos na turbulenta e vizinha Líbia. Apesar da pressão, novas mudanças no Parlamento são improváveis, segundo fontes políticas.

 

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A Irmandade e outros grupos políticos convocaram mais uma manifestação para sexta-feira, com a expectativa de levarem um milhão de pessoas à praça Tahrir, epicentro da revolução que derrubou Mubarak após 30 anos no poder. O objetivo do ato será exigir um novo gabinete, o fim das leis de emergência em vigor há 30 anos e a libertação de presos políticos.

 

O marechal Mohamed Tantawi, chefe da Junta Militar que assumiu o governo do país, deu posse na terça-feira a dez novos ministros. Alguns eram de oposição a Mubarak, mas pastas importantes, como Defesa, Interior, Relações Exteriores e Justiça, permaneceram com os mesmos titulares. Preparando-se para as eleições prometidas pelos militares para dentro de seis meses, ativistas anunciaram na quarta-feira a formação de um novo partido político, a ser chamado "Egito Livre". "O estabelecimento do partido ocorre dentro do marco e do desejo de fazer uma representação real para os jovens da revolução de 25 de janeiro durante o próximo período," disse o ex-diplomata Abdallah Alashaal na quarta-feira à agência estatal de notícias Mena. O novo governo tem feito uma campanha anticorrupção, cujo alvo são autoridades do extinto regime. Um ex-primeiro-ministro, um ex-ministro e oito empresários foram proibidos de deixar o país, e três outras pessoas foram apresentadas à Justiça, vestindo uniforme branco de presidiário. São eles Zuhair Garana, ex-ministro do Turismo; Ahmed el-Maghrabi, ex-ministro do Turismo e da Habitação; e Ahmed Ezz, empresário e dirigente do Partido Democrático Nacional. Outra prioridade do novo gabinete é fazer a nação voltar ao trabalho, encerrando os protestos e greves que afetam ainda mais a economia, já abalada pela turbulência da revolução que teve início em 25 de janeiro e derrubou Mubarak 18 dias depois.

CAIRO - O novo gabinete do Egito se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira, 23, sob pressão da Irmandade Muçulmana e de outros grupos para expulsar ministros ligados ao ex-presidente Hosni Mubarak.

 

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Em sua reunião, o gabinete discutiu a formação de um comitê para tratar de questões de diálogo nacional, policiamento, serviços do Ministério do Interior, detentos e da volta ao Egito de cidadãos retidos na turbulenta e vizinha Líbia. Apesar da pressão, novas mudanças no Parlamento são improváveis, segundo fontes políticas.

 

A Irmandade e outros grupos políticos convocaram mais uma manifestação para sexta-feira, com a expectativa de levarem um milhão de pessoas à praça Tahrir, epicentro da revolução que derrubou Mubarak após 30 anos no poder. O objetivo do ato será exigir um novo gabinete, o fim das leis de emergência em vigor há 30 anos e a libertação de presos políticos.

 

O marechal Mohamed Tantawi, chefe da Junta Militar que assumiu o governo do país, deu posse na terça-feira a dez novos ministros. Alguns eram de oposição a Mubarak, mas pastas importantes, como Defesa, Interior, Relações Exteriores e Justiça, permaneceram com os mesmos titulares. Preparando-se para as eleições prometidas pelos militares para dentro de seis meses, ativistas anunciaram na quarta-feira a formação de um novo partido político, a ser chamado "Egito Livre". "O estabelecimento do partido ocorre dentro do marco e do desejo de fazer uma representação real para os jovens da revolução de 25 de janeiro durante o próximo período," disse o ex-diplomata Abdallah Alashaal na quarta-feira à agência estatal de notícias Mena. O novo governo tem feito uma campanha anticorrupção, cujo alvo são autoridades do extinto regime. Um ex-primeiro-ministro, um ex-ministro e oito empresários foram proibidos de deixar o país, e três outras pessoas foram apresentadas à Justiça, vestindo uniforme branco de presidiário. São eles Zuhair Garana, ex-ministro do Turismo; Ahmed el-Maghrabi, ex-ministro do Turismo e da Habitação; e Ahmed Ezz, empresário e dirigente do Partido Democrático Nacional. Outra prioridade do novo gabinete é fazer a nação voltar ao trabalho, encerrando os protestos e greves que afetam ainda mais a economia, já abalada pela turbulência da revolução que teve início em 25 de janeiro e derrubou Mubarak 18 dias depois.

CAIRO - O novo gabinete do Egito se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira, 23, sob pressão da Irmandade Muçulmana e de outros grupos para expulsar ministros ligados ao ex-presidente Hosni Mubarak.

 

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Em sua reunião, o gabinete discutiu a formação de um comitê para tratar de questões de diálogo nacional, policiamento, serviços do Ministério do Interior, detentos e da volta ao Egito de cidadãos retidos na turbulenta e vizinha Líbia. Apesar da pressão, novas mudanças no Parlamento são improváveis, segundo fontes políticas.

 

A Irmandade e outros grupos políticos convocaram mais uma manifestação para sexta-feira, com a expectativa de levarem um milhão de pessoas à praça Tahrir, epicentro da revolução que derrubou Mubarak após 30 anos no poder. O objetivo do ato será exigir um novo gabinete, o fim das leis de emergência em vigor há 30 anos e a libertação de presos políticos.

 

O marechal Mohamed Tantawi, chefe da Junta Militar que assumiu o governo do país, deu posse na terça-feira a dez novos ministros. Alguns eram de oposição a Mubarak, mas pastas importantes, como Defesa, Interior, Relações Exteriores e Justiça, permaneceram com os mesmos titulares. Preparando-se para as eleições prometidas pelos militares para dentro de seis meses, ativistas anunciaram na quarta-feira a formação de um novo partido político, a ser chamado "Egito Livre". "O estabelecimento do partido ocorre dentro do marco e do desejo de fazer uma representação real para os jovens da revolução de 25 de janeiro durante o próximo período," disse o ex-diplomata Abdallah Alashaal na quarta-feira à agência estatal de notícias Mena. O novo governo tem feito uma campanha anticorrupção, cujo alvo são autoridades do extinto regime. Um ex-primeiro-ministro, um ex-ministro e oito empresários foram proibidos de deixar o país, e três outras pessoas foram apresentadas à Justiça, vestindo uniforme branco de presidiário. São eles Zuhair Garana, ex-ministro do Turismo; Ahmed el-Maghrabi, ex-ministro do Turismo e da Habitação; e Ahmed Ezz, empresário e dirigente do Partido Democrático Nacional. Outra prioridade do novo gabinete é fazer a nação voltar ao trabalho, encerrando os protestos e greves que afetam ainda mais a economia, já abalada pela turbulência da revolução que teve início em 25 de janeiro e derrubou Mubarak 18 dias depois.

CAIRO - O novo gabinete do Egito se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira, 23, sob pressão da Irmandade Muçulmana e de outros grupos para expulsar ministros ligados ao ex-presidente Hosni Mubarak.

 

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Em sua reunião, o gabinete discutiu a formação de um comitê para tratar de questões de diálogo nacional, policiamento, serviços do Ministério do Interior, detentos e da volta ao Egito de cidadãos retidos na turbulenta e vizinha Líbia. Apesar da pressão, novas mudanças no Parlamento são improváveis, segundo fontes políticas.

 

A Irmandade e outros grupos políticos convocaram mais uma manifestação para sexta-feira, com a expectativa de levarem um milhão de pessoas à praça Tahrir, epicentro da revolução que derrubou Mubarak após 30 anos no poder. O objetivo do ato será exigir um novo gabinete, o fim das leis de emergência em vigor há 30 anos e a libertação de presos políticos.

 

O marechal Mohamed Tantawi, chefe da Junta Militar que assumiu o governo do país, deu posse na terça-feira a dez novos ministros. Alguns eram de oposição a Mubarak, mas pastas importantes, como Defesa, Interior, Relações Exteriores e Justiça, permaneceram com os mesmos titulares. Preparando-se para as eleições prometidas pelos militares para dentro de seis meses, ativistas anunciaram na quarta-feira a formação de um novo partido político, a ser chamado "Egito Livre". "O estabelecimento do partido ocorre dentro do marco e do desejo de fazer uma representação real para os jovens da revolução de 25 de janeiro durante o próximo período," disse o ex-diplomata Abdallah Alashaal na quarta-feira à agência estatal de notícias Mena. O novo governo tem feito uma campanha anticorrupção, cujo alvo são autoridades do extinto regime. Um ex-primeiro-ministro, um ex-ministro e oito empresários foram proibidos de deixar o país, e três outras pessoas foram apresentadas à Justiça, vestindo uniforme branco de presidiário. São eles Zuhair Garana, ex-ministro do Turismo; Ahmed el-Maghrabi, ex-ministro do Turismo e da Habitação; e Ahmed Ezz, empresário e dirigente do Partido Democrático Nacional. Outra prioridade do novo gabinete é fazer a nação voltar ao trabalho, encerrando os protestos e greves que afetam ainda mais a economia, já abalada pela turbulência da revolução que teve início em 25 de janeiro e derrubou Mubarak 18 dias depois.

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