Socialistas querem impedir posse de Rajoy na Espanha


Líder do PSOE, Pedro Sánchez, diz que seu  partido não cederá seu apoio e é alternativa a impasse político no país

Por Andrei Netto  CORRESPONDENTE e PARIS

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, descartou nesta sexta-feira, 19, a possibilidade de que sua legenda venha a votar contra a recondução do atual primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, à chefia do governo. 

O anúncio foi um banho de água fria na expectativa de que o país possa superar nos próximos dias o impasse político que se estende desde 20 de dezembro, resultado das primeiras eleições que abalaram o bipartidarismo dominante desde os anos 80. Mas o socialista enfrenta pressões internas para ceder.

Pedro Sánchez, líder do PSOE, afirmou que seu partido não aceitará formar coalizão com atual premiê, Mariano Rajoy Foto: REUTERS/Sergio Perez
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Sánchez se transformou no centro das discussões políticas na Espanha desde que Rajoy selou, na quinta-feira, um acordo com o líder do partido centrista Ciudadanos, Albert Rivera. Com isso, ele reuniu assim 169 votos no Parlamento. Para obter uma maioria absoluta, de 176 assentos, o premiê precisa de 7 votos a favor de sua posse, ou de 13 abstenções entre parlamentares de oposição para ser confirmado no cargo, que ele executa de forma interina desde dezembro.

Em Ibiza, Sánchez partiu para o confronto com Rajoy e afirmou que o PSOE é uma alternativa de governo, não um apoio potencial ao atual gabinete do Partido Popular, liderado pelo premiê. Segundo o socialista, se Rajoy ainda não conseguiu formar um novo governo é porque não tem apoio político suficiente, consequência de sua política econômica. “Não seremos cúmplices da corrupção, nem da precariedade, nem do desemprego.”

Eleição na Espanha

1 | 7

Mariano Rajoy

Foto: Reuters
2 | 7

Albert Rivera

Foto: Reuters
3 | 7

Pedro Sanches

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4 | 7

Pablo Iglesias

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5 | 7

Eleição na Espanha

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Eleição na Espanha

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Eleição na Espanha

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Pressão. Sánchez, porém, sofre pressões internas para que seus parlamentares se abstenham e permitam a posse de Rajoy, o que encerraria a crise política espanhola. 

Um dos líderes socialistas que apoia essa postura é o ex-premiê Felipe González. “Rajoy tem de seguir negociando com aliados potenciais. Um deles é o Ciudadanos, mas eu lembro que com isso ele não chega à posse. Tem de seguir negociando”, disse.

Na quinta-feira, Rajoy ameaçou Sánchez de convocar novas eleições, a terceira em sequência, fixando a data para 25 de dezembro, dia de Natal, caso não consiga formar um governo. Com isso, o país completaria um ano de indecisão. 

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, descartou nesta sexta-feira, 19, a possibilidade de que sua legenda venha a votar contra a recondução do atual primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, à chefia do governo. 

O anúncio foi um banho de água fria na expectativa de que o país possa superar nos próximos dias o impasse político que se estende desde 20 de dezembro, resultado das primeiras eleições que abalaram o bipartidarismo dominante desde os anos 80. Mas o socialista enfrenta pressões internas para ceder.

Pedro Sánchez, líder do PSOE, afirmou que seu partido não aceitará formar coalizão com atual premiê, Mariano Rajoy Foto: REUTERS/Sergio Perez

Sánchez se transformou no centro das discussões políticas na Espanha desde que Rajoy selou, na quinta-feira, um acordo com o líder do partido centrista Ciudadanos, Albert Rivera. Com isso, ele reuniu assim 169 votos no Parlamento. Para obter uma maioria absoluta, de 176 assentos, o premiê precisa de 7 votos a favor de sua posse, ou de 13 abstenções entre parlamentares de oposição para ser confirmado no cargo, que ele executa de forma interina desde dezembro.

Em Ibiza, Sánchez partiu para o confronto com Rajoy e afirmou que o PSOE é uma alternativa de governo, não um apoio potencial ao atual gabinete do Partido Popular, liderado pelo premiê. Segundo o socialista, se Rajoy ainda não conseguiu formar um novo governo é porque não tem apoio político suficiente, consequência de sua política econômica. “Não seremos cúmplices da corrupção, nem da precariedade, nem do desemprego.”

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Pressão. Sánchez, porém, sofre pressões internas para que seus parlamentares se abstenham e permitam a posse de Rajoy, o que encerraria a crise política espanhola. 

Um dos líderes socialistas que apoia essa postura é o ex-premiê Felipe González. “Rajoy tem de seguir negociando com aliados potenciais. Um deles é o Ciudadanos, mas eu lembro que com isso ele não chega à posse. Tem de seguir negociando”, disse.

Na quinta-feira, Rajoy ameaçou Sánchez de convocar novas eleições, a terceira em sequência, fixando a data para 25 de dezembro, dia de Natal, caso não consiga formar um governo. Com isso, o país completaria um ano de indecisão. 

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, descartou nesta sexta-feira, 19, a possibilidade de que sua legenda venha a votar contra a recondução do atual primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, à chefia do governo. 

O anúncio foi um banho de água fria na expectativa de que o país possa superar nos próximos dias o impasse político que se estende desde 20 de dezembro, resultado das primeiras eleições que abalaram o bipartidarismo dominante desde os anos 80. Mas o socialista enfrenta pressões internas para ceder.

Pedro Sánchez, líder do PSOE, afirmou que seu partido não aceitará formar coalizão com atual premiê, Mariano Rajoy Foto: REUTERS/Sergio Perez

Sánchez se transformou no centro das discussões políticas na Espanha desde que Rajoy selou, na quinta-feira, um acordo com o líder do partido centrista Ciudadanos, Albert Rivera. Com isso, ele reuniu assim 169 votos no Parlamento. Para obter uma maioria absoluta, de 176 assentos, o premiê precisa de 7 votos a favor de sua posse, ou de 13 abstenções entre parlamentares de oposição para ser confirmado no cargo, que ele executa de forma interina desde dezembro.

Em Ibiza, Sánchez partiu para o confronto com Rajoy e afirmou que o PSOE é uma alternativa de governo, não um apoio potencial ao atual gabinete do Partido Popular, liderado pelo premiê. Segundo o socialista, se Rajoy ainda não conseguiu formar um novo governo é porque não tem apoio político suficiente, consequência de sua política econômica. “Não seremos cúmplices da corrupção, nem da precariedade, nem do desemprego.”

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Pressão. Sánchez, porém, sofre pressões internas para que seus parlamentares se abstenham e permitam a posse de Rajoy, o que encerraria a crise política espanhola. 

Um dos líderes socialistas que apoia essa postura é o ex-premiê Felipe González. “Rajoy tem de seguir negociando com aliados potenciais. Um deles é o Ciudadanos, mas eu lembro que com isso ele não chega à posse. Tem de seguir negociando”, disse.

Na quinta-feira, Rajoy ameaçou Sánchez de convocar novas eleições, a terceira em sequência, fixando a data para 25 de dezembro, dia de Natal, caso não consiga formar um governo. Com isso, o país completaria um ano de indecisão. 

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, descartou nesta sexta-feira, 19, a possibilidade de que sua legenda venha a votar contra a recondução do atual primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, à chefia do governo. 

O anúncio foi um banho de água fria na expectativa de que o país possa superar nos próximos dias o impasse político que se estende desde 20 de dezembro, resultado das primeiras eleições que abalaram o bipartidarismo dominante desde os anos 80. Mas o socialista enfrenta pressões internas para ceder.

Pedro Sánchez, líder do PSOE, afirmou que seu partido não aceitará formar coalizão com atual premiê, Mariano Rajoy Foto: REUTERS/Sergio Perez

Sánchez se transformou no centro das discussões políticas na Espanha desde que Rajoy selou, na quinta-feira, um acordo com o líder do partido centrista Ciudadanos, Albert Rivera. Com isso, ele reuniu assim 169 votos no Parlamento. Para obter uma maioria absoluta, de 176 assentos, o premiê precisa de 7 votos a favor de sua posse, ou de 13 abstenções entre parlamentares de oposição para ser confirmado no cargo, que ele executa de forma interina desde dezembro.

Em Ibiza, Sánchez partiu para o confronto com Rajoy e afirmou que o PSOE é uma alternativa de governo, não um apoio potencial ao atual gabinete do Partido Popular, liderado pelo premiê. Segundo o socialista, se Rajoy ainda não conseguiu formar um novo governo é porque não tem apoio político suficiente, consequência de sua política econômica. “Não seremos cúmplices da corrupção, nem da precariedade, nem do desemprego.”

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Pressão. Sánchez, porém, sofre pressões internas para que seus parlamentares se abstenham e permitam a posse de Rajoy, o que encerraria a crise política espanhola. 

Um dos líderes socialistas que apoia essa postura é o ex-premiê Felipe González. “Rajoy tem de seguir negociando com aliados potenciais. Um deles é o Ciudadanos, mas eu lembro que com isso ele não chega à posse. Tem de seguir negociando”, disse.

Na quinta-feira, Rajoy ameaçou Sánchez de convocar novas eleições, a terceira em sequência, fixando a data para 25 de dezembro, dia de Natal, caso não consiga formar um governo. Com isso, o país completaria um ano de indecisão. 

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