Terceiro jornalista é assassinado no México em menos de uma semana


Jorge Celestino Ruiz era repórter do jornal El Gráfica e foi baleado no município de Actopan, região central do estado

Por Redação
Atualização:

COATZACOALCOS, MÉXICO - O jornalista Jorge Celestino Ruiz foi assassinado na noite desta sexta-feira, 2, no estado mexicano de Veracruz, segundo autoridades locais. É o terceiro repórter morto em menos de uma semana.

Protesto no Anjo da Independência, emblemático monumento da capital mexicana, em dezembro de 2017 contra morte de jornalistas Foto: Hector Vivas / Derecho a Informar / AP

Ruiz era repórter do do jornal El Gráfica de Xalapa e foi baleado no município de Actopan, na região central do estado. "Foi um ataque de armas direto contra ele", disse o prefeito da cidade, Paulino Dominguez.

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Uma fonte policial que pediu anonimato disse que a casa e o carro de Ruiz foram atacados com tiros em outubro do ano passado. O comunicador chegou a apresentar uma queixa para que o episódio fosse investigado. Segundo a fonte, a finalidade era intimidar o repórter. As razões ou autores dos ataques ainda não foram revelados. 

Colegas da área disseram que, depois da queixa, Ruiz esperava que o governo de Veracruz providenciasse medidas de proteção a ele. O jornalista evitava assinar seus artigos para manter evitar riscos.

Terceiro caso 

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O assassinato de Ruiz ocorreu menos de 24 horas depois que Édgar Alberto Nava, diretor e editor do portal de notícias La Verdad de Zihuatanejo, localizado no estado de Guerrero, foi morto em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas pelas autoridades.

Na terça-feira, 30, o corpo de Rogelio Barragán, diretor do portal jornalístico Guerrero Al Instante, da mesma entidade, foi encontrado no porta-malas de um carro abandonado no estado vizinho de Morelos.

Na quarta-feira, 31, os escritórios do jornal impresso e digital El Monitor de Parral, no estado de Chihuahua, foram atacados com bombas incendiárias. Depois do ataque, o diretor do jornal disse à imprensa mexicana que tratava-se de uma ameaça para interromper a publicação de notícias policiais.

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Ataques à imprensa

Até quinta-feira, 1.º, organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) contabilizou o assassinato de oito jornalistas apenas este ano.  O presidente do México, Andrés López Obrador, prometeu durante sua campanha exercer uma política mais efetiva de proteção à imprensa. 

Em maio, houve uma média de dois ataques a jornalistas por dia, a maioria deles cibernéticos e supostamente atribuíveis a funcionários e ao crime organizado, disse o delegado da RSF. Cem jornalistas foram mortos no México desde 2000. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF.

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Desde 2000, 100 jornalistas foram mortos no México. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF. / AFP

COATZACOALCOS, MÉXICO - O jornalista Jorge Celestino Ruiz foi assassinado na noite desta sexta-feira, 2, no estado mexicano de Veracruz, segundo autoridades locais. É o terceiro repórter morto em menos de uma semana.

Protesto no Anjo da Independência, emblemático monumento da capital mexicana, em dezembro de 2017 contra morte de jornalistas Foto: Hector Vivas / Derecho a Informar / AP

Ruiz era repórter do do jornal El Gráfica de Xalapa e foi baleado no município de Actopan, na região central do estado. "Foi um ataque de armas direto contra ele", disse o prefeito da cidade, Paulino Dominguez.

Uma fonte policial que pediu anonimato disse que a casa e o carro de Ruiz foram atacados com tiros em outubro do ano passado. O comunicador chegou a apresentar uma queixa para que o episódio fosse investigado. Segundo a fonte, a finalidade era intimidar o repórter. As razões ou autores dos ataques ainda não foram revelados. 

Colegas da área disseram que, depois da queixa, Ruiz esperava que o governo de Veracruz providenciasse medidas de proteção a ele. O jornalista evitava assinar seus artigos para manter evitar riscos.

Terceiro caso 

O assassinato de Ruiz ocorreu menos de 24 horas depois que Édgar Alberto Nava, diretor e editor do portal de notícias La Verdad de Zihuatanejo, localizado no estado de Guerrero, foi morto em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas pelas autoridades.

Na terça-feira, 30, o corpo de Rogelio Barragán, diretor do portal jornalístico Guerrero Al Instante, da mesma entidade, foi encontrado no porta-malas de um carro abandonado no estado vizinho de Morelos.

Na quarta-feira, 31, os escritórios do jornal impresso e digital El Monitor de Parral, no estado de Chihuahua, foram atacados com bombas incendiárias. Depois do ataque, o diretor do jornal disse à imprensa mexicana que tratava-se de uma ameaça para interromper a publicação de notícias policiais.

Ataques à imprensa

Até quinta-feira, 1.º, organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) contabilizou o assassinato de oito jornalistas apenas este ano.  O presidente do México, Andrés López Obrador, prometeu durante sua campanha exercer uma política mais efetiva de proteção à imprensa. 

Em maio, houve uma média de dois ataques a jornalistas por dia, a maioria deles cibernéticos e supostamente atribuíveis a funcionários e ao crime organizado, disse o delegado da RSF. Cem jornalistas foram mortos no México desde 2000. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF.

Desde 2000, 100 jornalistas foram mortos no México. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF. / AFP

COATZACOALCOS, MÉXICO - O jornalista Jorge Celestino Ruiz foi assassinado na noite desta sexta-feira, 2, no estado mexicano de Veracruz, segundo autoridades locais. É o terceiro repórter morto em menos de uma semana.

Protesto no Anjo da Independência, emblemático monumento da capital mexicana, em dezembro de 2017 contra morte de jornalistas Foto: Hector Vivas / Derecho a Informar / AP

Ruiz era repórter do do jornal El Gráfica de Xalapa e foi baleado no município de Actopan, na região central do estado. "Foi um ataque de armas direto contra ele", disse o prefeito da cidade, Paulino Dominguez.

Uma fonte policial que pediu anonimato disse que a casa e o carro de Ruiz foram atacados com tiros em outubro do ano passado. O comunicador chegou a apresentar uma queixa para que o episódio fosse investigado. Segundo a fonte, a finalidade era intimidar o repórter. As razões ou autores dos ataques ainda não foram revelados. 

Colegas da área disseram que, depois da queixa, Ruiz esperava que o governo de Veracruz providenciasse medidas de proteção a ele. O jornalista evitava assinar seus artigos para manter evitar riscos.

Terceiro caso 

O assassinato de Ruiz ocorreu menos de 24 horas depois que Édgar Alberto Nava, diretor e editor do portal de notícias La Verdad de Zihuatanejo, localizado no estado de Guerrero, foi morto em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas pelas autoridades.

Na terça-feira, 30, o corpo de Rogelio Barragán, diretor do portal jornalístico Guerrero Al Instante, da mesma entidade, foi encontrado no porta-malas de um carro abandonado no estado vizinho de Morelos.

Na quarta-feira, 31, os escritórios do jornal impresso e digital El Monitor de Parral, no estado de Chihuahua, foram atacados com bombas incendiárias. Depois do ataque, o diretor do jornal disse à imprensa mexicana que tratava-se de uma ameaça para interromper a publicação de notícias policiais.

Ataques à imprensa

Até quinta-feira, 1.º, organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) contabilizou o assassinato de oito jornalistas apenas este ano.  O presidente do México, Andrés López Obrador, prometeu durante sua campanha exercer uma política mais efetiva de proteção à imprensa. 

Em maio, houve uma média de dois ataques a jornalistas por dia, a maioria deles cibernéticos e supostamente atribuíveis a funcionários e ao crime organizado, disse o delegado da RSF. Cem jornalistas foram mortos no México desde 2000. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF.

Desde 2000, 100 jornalistas foram mortos no México. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF. / AFP

COATZACOALCOS, MÉXICO - O jornalista Jorge Celestino Ruiz foi assassinado na noite desta sexta-feira, 2, no estado mexicano de Veracruz, segundo autoridades locais. É o terceiro repórter morto em menos de uma semana.

Protesto no Anjo da Independência, emblemático monumento da capital mexicana, em dezembro de 2017 contra morte de jornalistas Foto: Hector Vivas / Derecho a Informar / AP

Ruiz era repórter do do jornal El Gráfica de Xalapa e foi baleado no município de Actopan, na região central do estado. "Foi um ataque de armas direto contra ele", disse o prefeito da cidade, Paulino Dominguez.

Uma fonte policial que pediu anonimato disse que a casa e o carro de Ruiz foram atacados com tiros em outubro do ano passado. O comunicador chegou a apresentar uma queixa para que o episódio fosse investigado. Segundo a fonte, a finalidade era intimidar o repórter. As razões ou autores dos ataques ainda não foram revelados. 

Colegas da área disseram que, depois da queixa, Ruiz esperava que o governo de Veracruz providenciasse medidas de proteção a ele. O jornalista evitava assinar seus artigos para manter evitar riscos.

Terceiro caso 

O assassinato de Ruiz ocorreu menos de 24 horas depois que Édgar Alberto Nava, diretor e editor do portal de notícias La Verdad de Zihuatanejo, localizado no estado de Guerrero, foi morto em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas pelas autoridades.

Na terça-feira, 30, o corpo de Rogelio Barragán, diretor do portal jornalístico Guerrero Al Instante, da mesma entidade, foi encontrado no porta-malas de um carro abandonado no estado vizinho de Morelos.

Na quarta-feira, 31, os escritórios do jornal impresso e digital El Monitor de Parral, no estado de Chihuahua, foram atacados com bombas incendiárias. Depois do ataque, o diretor do jornal disse à imprensa mexicana que tratava-se de uma ameaça para interromper a publicação de notícias policiais.

Ataques à imprensa

Até quinta-feira, 1.º, organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) contabilizou o assassinato de oito jornalistas apenas este ano.  O presidente do México, Andrés López Obrador, prometeu durante sua campanha exercer uma política mais efetiva de proteção à imprensa. 

Em maio, houve uma média de dois ataques a jornalistas por dia, a maioria deles cibernéticos e supostamente atribuíveis a funcionários e ao crime organizado, disse o delegado da RSF. Cem jornalistas foram mortos no México desde 2000. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF.

Desde 2000, 100 jornalistas foram mortos no México. O México se classifica em 2019 como o "país mais mortífero do mundo para a imprensa", segundo a RSF. / AFP

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