LONDRES - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, é a mais nova figura de cera a integrar a coleção de representações de personalidades na unidade londrina do Museu Madame Tussaud.
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A líder dos conservadores foi exposta nesta quarta-feira, 8, sorridente e com um traje vermelho vivo doado pela estilista britânica Amanda Wakeley, o mesmo que a política usou na noite das últimas eleições e no primeiro encontro que teve com o presidente dos EUA, Donald Trump.
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A estátua levou quatro meses para ficar pronta. Nesse período, os escultores investiram 170 horas somente para moldar a cera, maquiar e acertar os detalhes. May se une ao conjunto de figuras de cera de ex-líderes britânicos expostas no museu, entre eles David Cameron, Tony Blair, Margaret Thatcher e Winston Churchill.
O diretor-geral do museu, Edward Fuller, brincou que enquanto as conversas sobre o Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - não têm previsão de terminar, sua equipe só precisou de quatro meses para criar esta "fenomenal escultura” de Theresa May.
"É claro que os próximos meses não serão fáceis, pois ela orienta nosso país por meio de decisões difíceis, mas, enquanto suas políticas podem ser questionadas, podemos garantir que a nossa figura de cera da primeira-ministra é definitivamente forte e estável", afirmou.
Vida real
Mas enquanto a estátua de May projeta um ar de força, seu governo passa por um processo contrário, mergulhado em crises.
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A premiê vem sofrendo com diversas crises simultâneas, vários ministros de seu gabinete envolvidos em escândalos, uma guerra aberta em seu partido a respeito de como concretizar a separação britânica da UE e um debate persistente sobre sua capacidade de exercer o cargo.
Apresentando-se como o pilar de “uma liderança forte e estável”, May convocou uma eleição antecipada em junho esperando vencer com folga, mas sua campanha não conseguiu inspirar o eleitorado e, ao invés disso, ela perdeu sua maioria parlamentar. Desde então seu governo dividido vem se arrastando de uma crise para outra. / EFE e REUTERS
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