Tony Blair diz haver 50% de chance de novo referendo do Brexit


Em entrevista à agência Reuters, ex-premiê britânico diz ser favorável a nova consulta e não acreditar que May conseguirá apoio para aprovar acordo para divórcio entre o país e a União Europeia

LONDRES - O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que existe 50% de chance de haver um novo referendo do Brexit, uma vez que a primeira-ministra, Theresa May, dificilmente terá maioria para aprovar qualquer acordo de separação do Reino Unido da União Europeia no Parlamento.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair chega à sede da Reuters em Londres Foto: EFE/ Facundo Arrizabalaga

“Qualquer Brexit sendo oferecido hoje resultará em um dano econômico significativo”, disse Blair, que foi premiê de 1997 a 2007, em entrevista à agência Reuters. “Ainda acredito que é possível deter o Brexit, acho que não há maioria no Parlamento para qualquer proposta que a primeira-ministra traga de volta”, disse Blair, acrescentando que defende um segundo referendo.

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Faltando menos de seis meses para a desfiliação britânica da UE, há pouca clareza sobre como a quinta maior economia do mundo e seu proeminente centro financeiro internacional negociarão com o bloco depois do Brexit.

Negociação

May está tentando fechar um acordo, mas não se sabe se conseguirá torná-lo aceitável ao seu país, cuja legislatura precisa aprová-lo.

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Blair disse que as agências reguladoras da Europa não desejarão ver o centro das finanças europeias fora de sua órbita, o que provocaria a perda de empregos no setor financeiro.

“Por que nos criar esse problema em um campo da economia global no qual somos globalmente proeminentes?”, indagou Blair, acrescentando que o governo descartou os interesses do setor de serviços.

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

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Ele disse que, se o Brexit vingar e for seguido por um governo liderado pelo trabalhista Jeremy Corbyn, o país enfrentará “uma situação verdadeiramente prejudicial e desafiadora”. 

“Esse é o problema com as políticas dos dois grandes partidos: eles parecem pensar que você pode fazer o Brexit e depois buscar um monte de leis sociais para tornar o capitalismo mais justo e mais igualitário e assim por diante”, disse Blair.

“Eles têm de acordar para o fato de que, se você fizer o Brexit, sua prioridade número um será fazer este lugar continuar sendo um lugar atraente para os investidores virem”. / REUTERS 

LONDRES - O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que existe 50% de chance de haver um novo referendo do Brexit, uma vez que a primeira-ministra, Theresa May, dificilmente terá maioria para aprovar qualquer acordo de separação do Reino Unido da União Europeia no Parlamento.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair chega à sede da Reuters em Londres Foto: EFE/ Facundo Arrizabalaga

“Qualquer Brexit sendo oferecido hoje resultará em um dano econômico significativo”, disse Blair, que foi premiê de 1997 a 2007, em entrevista à agência Reuters. “Ainda acredito que é possível deter o Brexit, acho que não há maioria no Parlamento para qualquer proposta que a primeira-ministra traga de volta”, disse Blair, acrescentando que defende um segundo referendo.

Faltando menos de seis meses para a desfiliação britânica da UE, há pouca clareza sobre como a quinta maior economia do mundo e seu proeminente centro financeiro internacional negociarão com o bloco depois do Brexit.

Negociação

May está tentando fechar um acordo, mas não se sabe se conseguirá torná-lo aceitável ao seu país, cuja legislatura precisa aprová-lo.

Blair disse que as agências reguladoras da Europa não desejarão ver o centro das finanças europeias fora de sua órbita, o que provocaria a perda de empregos no setor financeiro.

“Por que nos criar esse problema em um campo da economia global no qual somos globalmente proeminentes?”, indagou Blair, acrescentando que o governo descartou os interesses do setor de serviços.

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ele disse que, se o Brexit vingar e for seguido por um governo liderado pelo trabalhista Jeremy Corbyn, o país enfrentará “uma situação verdadeiramente prejudicial e desafiadora”. 

“Esse é o problema com as políticas dos dois grandes partidos: eles parecem pensar que você pode fazer o Brexit e depois buscar um monte de leis sociais para tornar o capitalismo mais justo e mais igualitário e assim por diante”, disse Blair.

“Eles têm de acordar para o fato de que, se você fizer o Brexit, sua prioridade número um será fazer este lugar continuar sendo um lugar atraente para os investidores virem”. / REUTERS 

LONDRES - O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que existe 50% de chance de haver um novo referendo do Brexit, uma vez que a primeira-ministra, Theresa May, dificilmente terá maioria para aprovar qualquer acordo de separação do Reino Unido da União Europeia no Parlamento.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair chega à sede da Reuters em Londres Foto: EFE/ Facundo Arrizabalaga

“Qualquer Brexit sendo oferecido hoje resultará em um dano econômico significativo”, disse Blair, que foi premiê de 1997 a 2007, em entrevista à agência Reuters. “Ainda acredito que é possível deter o Brexit, acho que não há maioria no Parlamento para qualquer proposta que a primeira-ministra traga de volta”, disse Blair, acrescentando que defende um segundo referendo.

Faltando menos de seis meses para a desfiliação britânica da UE, há pouca clareza sobre como a quinta maior economia do mundo e seu proeminente centro financeiro internacional negociarão com o bloco depois do Brexit.

Negociação

May está tentando fechar um acordo, mas não se sabe se conseguirá torná-lo aceitável ao seu país, cuja legislatura precisa aprová-lo.

Blair disse que as agências reguladoras da Europa não desejarão ver o centro das finanças europeias fora de sua órbita, o que provocaria a perda de empregos no setor financeiro.

“Por que nos criar esse problema em um campo da economia global no qual somos globalmente proeminentes?”, indagou Blair, acrescentando que o governo descartou os interesses do setor de serviços.

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ele disse que, se o Brexit vingar e for seguido por um governo liderado pelo trabalhista Jeremy Corbyn, o país enfrentará “uma situação verdadeiramente prejudicial e desafiadora”. 

“Esse é o problema com as políticas dos dois grandes partidos: eles parecem pensar que você pode fazer o Brexit e depois buscar um monte de leis sociais para tornar o capitalismo mais justo e mais igualitário e assim por diante”, disse Blair.

“Eles têm de acordar para o fato de que, se você fizer o Brexit, sua prioridade número um será fazer este lugar continuar sendo um lugar atraente para os investidores virem”. / REUTERS 

LONDRES - O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que existe 50% de chance de haver um novo referendo do Brexit, uma vez que a primeira-ministra, Theresa May, dificilmente terá maioria para aprovar qualquer acordo de separação do Reino Unido da União Europeia no Parlamento.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair chega à sede da Reuters em Londres Foto: EFE/ Facundo Arrizabalaga

“Qualquer Brexit sendo oferecido hoje resultará em um dano econômico significativo”, disse Blair, que foi premiê de 1997 a 2007, em entrevista à agência Reuters. “Ainda acredito que é possível deter o Brexit, acho que não há maioria no Parlamento para qualquer proposta que a primeira-ministra traga de volta”, disse Blair, acrescentando que defende um segundo referendo.

Faltando menos de seis meses para a desfiliação britânica da UE, há pouca clareza sobre como a quinta maior economia do mundo e seu proeminente centro financeiro internacional negociarão com o bloco depois do Brexit.

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May está tentando fechar um acordo, mas não se sabe se conseguirá torná-lo aceitável ao seu país, cuja legislatura precisa aprová-lo.

Blair disse que as agências reguladoras da Europa não desejarão ver o centro das finanças europeias fora de sua órbita, o que provocaria a perda de empregos no setor financeiro.

“Por que nos criar esse problema em um campo da economia global no qual somos globalmente proeminentes?”, indagou Blair, acrescentando que o governo descartou os interesses do setor de serviços.

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ele disse que, se o Brexit vingar e for seguido por um governo liderado pelo trabalhista Jeremy Corbyn, o país enfrentará “uma situação verdadeiramente prejudicial e desafiadora”. 

“Esse é o problema com as políticas dos dois grandes partidos: eles parecem pensar que você pode fazer o Brexit e depois buscar um monte de leis sociais para tornar o capitalismo mais justo e mais igualitário e assim por diante”, disse Blair.

“Eles têm de acordar para o fato de que, se você fizer o Brexit, sua prioridade número um será fazer este lugar continuar sendo um lugar atraente para os investidores virem”. / REUTERS 

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