Tortura de detidos afegãos pode derrubar ministro canadense


Jornal canadense afirma que pelo menos 30 prisioneiros foram torturados e três desapareceram, após o Exército do Canadá entregá-los às autoridades afegãs

Por Agencia Estado

O ministro da Defesa do Canadá, Gordon O´Connor, pode deixar o cargo devido as denúncias de que alguns prisioneiros detidos pelo Exército canadense foram torturados depois de entregues às autoridades afegãs. O Canadá tinha afirmado que a segurança dos detidos estava garantida. A renúncia do ministro foi pedida pelos partidos de oposição canadenses, após a edição de segunda-feira, 23, do jornal The Globe and Mail afirmar que pelo menos 30 talebans foram torturados durante os interrogatórios. Eles afirmam que foram espancados, chicoteados, privados de alimentos e levaram até mesmo choques. O Globe and Mail já havia publicado antes que pelo menos três prisioneiros detidos por forças canadenses e transferidos às autoridades de Cabul desapareceram. Para a oposição, O´Connor falhou ao não garantir o cumprimento da Convenção de Genebra. Em declarações à televisão pública canadense CBC, dois especialistas em direitos humanos, os professores Michael Byers e Amir Attaran, disseram que os soldados canadenses podem ser acusados de crimes de guerra pela transferência de prisioneiros para serem torturados. Byers, professor de direito internacional na Universidade de Colúmbia Britânica, afirmou que as leis internacionais "proíbem a ajuda a tortura de qualquer forma". Para ele, a atitude das autoridades canadenses parece ir contra as suas obrigações. Os catedráticos solicitaram que o Canadá deixe de ceder prisioneiros e que construa instalações para os detidos. Posição do governo O primeiro-ministro canadense, o conservador Stephen Harper, afirmou que o governo encara "de forma séria as alegações", mas defendeu o ministro da Defesa. "Seu trabalho é garantir que nossas forças no Afeganistão tenham as ferramentas para fazer seu trabalho", sustentou. O chefe do Estado-Maior canadense, o general Rick Hillier, também foi criticado por seu papel no escândalo. Ele assinou em dezembro de 2005 o acordo com o ministro da Defesa afegão para a transferência de detidos. Mas, ao contrário de países europeus que operam no Afeganistão, não exigiu a verificação da condição dos prisioneiros após sua transferência. Para tentar diminuir as críticas, o Exército canadense assinou um acordo com a Comissão Independente de Direitos Humanos afegã em fevereiro que obriga a agência notificar o Canadá caso os prisioneiros sofram algum tipo de abuso. O Canadá tem cerca de 2.500 soldados no Afeganistão, a maioria na conflituosa região de Kandahar, no sul do país. Desde 2002, 53 soldados e um diplomata canadenses morreram no país.

O ministro da Defesa do Canadá, Gordon O´Connor, pode deixar o cargo devido as denúncias de que alguns prisioneiros detidos pelo Exército canadense foram torturados depois de entregues às autoridades afegãs. O Canadá tinha afirmado que a segurança dos detidos estava garantida. A renúncia do ministro foi pedida pelos partidos de oposição canadenses, após a edição de segunda-feira, 23, do jornal The Globe and Mail afirmar que pelo menos 30 talebans foram torturados durante os interrogatórios. Eles afirmam que foram espancados, chicoteados, privados de alimentos e levaram até mesmo choques. O Globe and Mail já havia publicado antes que pelo menos três prisioneiros detidos por forças canadenses e transferidos às autoridades de Cabul desapareceram. Para a oposição, O´Connor falhou ao não garantir o cumprimento da Convenção de Genebra. Em declarações à televisão pública canadense CBC, dois especialistas em direitos humanos, os professores Michael Byers e Amir Attaran, disseram que os soldados canadenses podem ser acusados de crimes de guerra pela transferência de prisioneiros para serem torturados. Byers, professor de direito internacional na Universidade de Colúmbia Britânica, afirmou que as leis internacionais "proíbem a ajuda a tortura de qualquer forma". Para ele, a atitude das autoridades canadenses parece ir contra as suas obrigações. Os catedráticos solicitaram que o Canadá deixe de ceder prisioneiros e que construa instalações para os detidos. Posição do governo O primeiro-ministro canadense, o conservador Stephen Harper, afirmou que o governo encara "de forma séria as alegações", mas defendeu o ministro da Defesa. "Seu trabalho é garantir que nossas forças no Afeganistão tenham as ferramentas para fazer seu trabalho", sustentou. O chefe do Estado-Maior canadense, o general Rick Hillier, também foi criticado por seu papel no escândalo. Ele assinou em dezembro de 2005 o acordo com o ministro da Defesa afegão para a transferência de detidos. Mas, ao contrário de países europeus que operam no Afeganistão, não exigiu a verificação da condição dos prisioneiros após sua transferência. Para tentar diminuir as críticas, o Exército canadense assinou um acordo com a Comissão Independente de Direitos Humanos afegã em fevereiro que obriga a agência notificar o Canadá caso os prisioneiros sofram algum tipo de abuso. O Canadá tem cerca de 2.500 soldados no Afeganistão, a maioria na conflituosa região de Kandahar, no sul do país. Desde 2002, 53 soldados e um diplomata canadenses morreram no país.

O ministro da Defesa do Canadá, Gordon O´Connor, pode deixar o cargo devido as denúncias de que alguns prisioneiros detidos pelo Exército canadense foram torturados depois de entregues às autoridades afegãs. O Canadá tinha afirmado que a segurança dos detidos estava garantida. A renúncia do ministro foi pedida pelos partidos de oposição canadenses, após a edição de segunda-feira, 23, do jornal The Globe and Mail afirmar que pelo menos 30 talebans foram torturados durante os interrogatórios. Eles afirmam que foram espancados, chicoteados, privados de alimentos e levaram até mesmo choques. O Globe and Mail já havia publicado antes que pelo menos três prisioneiros detidos por forças canadenses e transferidos às autoridades de Cabul desapareceram. Para a oposição, O´Connor falhou ao não garantir o cumprimento da Convenção de Genebra. Em declarações à televisão pública canadense CBC, dois especialistas em direitos humanos, os professores Michael Byers e Amir Attaran, disseram que os soldados canadenses podem ser acusados de crimes de guerra pela transferência de prisioneiros para serem torturados. Byers, professor de direito internacional na Universidade de Colúmbia Britânica, afirmou que as leis internacionais "proíbem a ajuda a tortura de qualquer forma". Para ele, a atitude das autoridades canadenses parece ir contra as suas obrigações. Os catedráticos solicitaram que o Canadá deixe de ceder prisioneiros e que construa instalações para os detidos. Posição do governo O primeiro-ministro canadense, o conservador Stephen Harper, afirmou que o governo encara "de forma séria as alegações", mas defendeu o ministro da Defesa. "Seu trabalho é garantir que nossas forças no Afeganistão tenham as ferramentas para fazer seu trabalho", sustentou. O chefe do Estado-Maior canadense, o general Rick Hillier, também foi criticado por seu papel no escândalo. Ele assinou em dezembro de 2005 o acordo com o ministro da Defesa afegão para a transferência de detidos. Mas, ao contrário de países europeus que operam no Afeganistão, não exigiu a verificação da condição dos prisioneiros após sua transferência. Para tentar diminuir as críticas, o Exército canadense assinou um acordo com a Comissão Independente de Direitos Humanos afegã em fevereiro que obriga a agência notificar o Canadá caso os prisioneiros sofram algum tipo de abuso. O Canadá tem cerca de 2.500 soldados no Afeganistão, a maioria na conflituosa região de Kandahar, no sul do país. Desde 2002, 53 soldados e um diplomata canadenses morreram no país.

O ministro da Defesa do Canadá, Gordon O´Connor, pode deixar o cargo devido as denúncias de que alguns prisioneiros detidos pelo Exército canadense foram torturados depois de entregues às autoridades afegãs. O Canadá tinha afirmado que a segurança dos detidos estava garantida. A renúncia do ministro foi pedida pelos partidos de oposição canadenses, após a edição de segunda-feira, 23, do jornal The Globe and Mail afirmar que pelo menos 30 talebans foram torturados durante os interrogatórios. Eles afirmam que foram espancados, chicoteados, privados de alimentos e levaram até mesmo choques. O Globe and Mail já havia publicado antes que pelo menos três prisioneiros detidos por forças canadenses e transferidos às autoridades de Cabul desapareceram. Para a oposição, O´Connor falhou ao não garantir o cumprimento da Convenção de Genebra. Em declarações à televisão pública canadense CBC, dois especialistas em direitos humanos, os professores Michael Byers e Amir Attaran, disseram que os soldados canadenses podem ser acusados de crimes de guerra pela transferência de prisioneiros para serem torturados. Byers, professor de direito internacional na Universidade de Colúmbia Britânica, afirmou que as leis internacionais "proíbem a ajuda a tortura de qualquer forma". Para ele, a atitude das autoridades canadenses parece ir contra as suas obrigações. Os catedráticos solicitaram que o Canadá deixe de ceder prisioneiros e que construa instalações para os detidos. Posição do governo O primeiro-ministro canadense, o conservador Stephen Harper, afirmou que o governo encara "de forma séria as alegações", mas defendeu o ministro da Defesa. "Seu trabalho é garantir que nossas forças no Afeganistão tenham as ferramentas para fazer seu trabalho", sustentou. O chefe do Estado-Maior canadense, o general Rick Hillier, também foi criticado por seu papel no escândalo. Ele assinou em dezembro de 2005 o acordo com o ministro da Defesa afegão para a transferência de detidos. Mas, ao contrário de países europeus que operam no Afeganistão, não exigiu a verificação da condição dos prisioneiros após sua transferência. Para tentar diminuir as críticas, o Exército canadense assinou um acordo com a Comissão Independente de Direitos Humanos afegã em fevereiro que obriga a agência notificar o Canadá caso os prisioneiros sofram algum tipo de abuso. O Canadá tem cerca de 2.500 soldados no Afeganistão, a maioria na conflituosa região de Kandahar, no sul do país. Desde 2002, 53 soldados e um diplomata canadenses morreram no país.

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