Traficantes jogam 120 migrantes no mar perto do Iêmen


Ao menos 29 morreram, segundo a Organização Internacional para as Migrações, que ajudou os 27 sobreviventes encontrados durante uma patrulha de rotina

Por Redação

JOHANNESBURGO - Traficantes de migrantes ilegais atiraram na água 120 somalis e etíopes em frente à costa do Iêmen nesta quarta-feira, 9, provocando a morte de pelo menos 29 deles, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Os traficantes deliberadamente jogaram na água os migrantes por medo de serem detidos pelas autoridades se chegassem até as praias, após avistarem 'pessoas que pareciam autoridades'", disse à AFP um funcionário da OIM em Áden, acrescentando que 27 migrantes sobreviveram e ao menos 22 estão desaparecidos. 

Navio anti-imigração: O C-Star fotografado perto da costa da Líbia: bloqueio aos imigrantes no mar Foto: AFP PHOTO / Angelos Tzortzinis
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Os 29 corpos foram encontrados por funcionários da OIM que faziam uma patrulha rotineira. Segundo os funcionários, os mortos foram carregados para uma praia em Shabwa por sobreviventes. O local é uma rota comum de imigrantes que tentam chegar à Europa. 

Sobreviventes contaram ainda que os traficantes voltariam para a Somália "para continuar seu trabalho e recolher mais migrantes para trazer ao Iêmen pela mesma rota". De acordo com a OIM, desde janeiro, 55 mil migrantes deixaram o Chifre da África em direção ao Iêmen, a maioria procedente de Somália e Etiópia.

 Nesta época, a viagem é particularmente arriscada por causa dos fortes ventos que chegam ao Oceano Índico. Um funcionário de alto escalão da OIM afirmou que havia “muitas mulheres e crianças entre os mortos e desaparecidos” . A organização calcula que a idade média dos migrantes que viajavam no barco era de, aproximadamente, 16 anos. / AFP e AP

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Imigrantes têm aula de francês ao ar livre em Paris

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Imigrantes têm aula de francês ao ar livre em Paris

Foto: JACQUES DEMARTHON / AFP
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JOHANNESBURGO - Traficantes de migrantes ilegais atiraram na água 120 somalis e etíopes em frente à costa do Iêmen nesta quarta-feira, 9, provocando a morte de pelo menos 29 deles, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Os traficantes deliberadamente jogaram na água os migrantes por medo de serem detidos pelas autoridades se chegassem até as praias, após avistarem 'pessoas que pareciam autoridades'", disse à AFP um funcionário da OIM em Áden, acrescentando que 27 migrantes sobreviveram e ao menos 22 estão desaparecidos. 

Navio anti-imigração: O C-Star fotografado perto da costa da Líbia: bloqueio aos imigrantes no mar Foto: AFP PHOTO / Angelos Tzortzinis

Os 29 corpos foram encontrados por funcionários da OIM que faziam uma patrulha rotineira. Segundo os funcionários, os mortos foram carregados para uma praia em Shabwa por sobreviventes. O local é uma rota comum de imigrantes que tentam chegar à Europa. 

Sobreviventes contaram ainda que os traficantes voltariam para a Somália "para continuar seu trabalho e recolher mais migrantes para trazer ao Iêmen pela mesma rota". De acordo com a OIM, desde janeiro, 55 mil migrantes deixaram o Chifre da África em direção ao Iêmen, a maioria procedente de Somália e Etiópia.

 Nesta época, a viagem é particularmente arriscada por causa dos fortes ventos que chegam ao Oceano Índico. Um funcionário de alto escalão da OIM afirmou que havia “muitas mulheres e crianças entre os mortos e desaparecidos” . A organização calcula que a idade média dos migrantes que viajavam no barco era de, aproximadamente, 16 anos. / AFP e AP

Imigrantes têm aula de francês ao ar livre em Paris

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JOHANNESBURGO - Traficantes de migrantes ilegais atiraram na água 120 somalis e etíopes em frente à costa do Iêmen nesta quarta-feira, 9, provocando a morte de pelo menos 29 deles, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Os traficantes deliberadamente jogaram na água os migrantes por medo de serem detidos pelas autoridades se chegassem até as praias, após avistarem 'pessoas que pareciam autoridades'", disse à AFP um funcionário da OIM em Áden, acrescentando que 27 migrantes sobreviveram e ao menos 22 estão desaparecidos. 

Navio anti-imigração: O C-Star fotografado perto da costa da Líbia: bloqueio aos imigrantes no mar Foto: AFP PHOTO / Angelos Tzortzinis

Os 29 corpos foram encontrados por funcionários da OIM que faziam uma patrulha rotineira. Segundo os funcionários, os mortos foram carregados para uma praia em Shabwa por sobreviventes. O local é uma rota comum de imigrantes que tentam chegar à Europa. 

Sobreviventes contaram ainda que os traficantes voltariam para a Somália "para continuar seu trabalho e recolher mais migrantes para trazer ao Iêmen pela mesma rota". De acordo com a OIM, desde janeiro, 55 mil migrantes deixaram o Chifre da África em direção ao Iêmen, a maioria procedente de Somália e Etiópia.

 Nesta época, a viagem é particularmente arriscada por causa dos fortes ventos que chegam ao Oceano Índico. Um funcionário de alto escalão da OIM afirmou que havia “muitas mulheres e crianças entre os mortos e desaparecidos” . A organização calcula que a idade média dos migrantes que viajavam no barco era de, aproximadamente, 16 anos. / AFP e AP

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"Os traficantes deliberadamente jogaram na água os migrantes por medo de serem detidos pelas autoridades se chegassem até as praias, após avistarem 'pessoas que pareciam autoridades'", disse à AFP um funcionário da OIM em Áden, acrescentando que 27 migrantes sobreviveram e ao menos 22 estão desaparecidos. 

Navio anti-imigração: O C-Star fotografado perto da costa da Líbia: bloqueio aos imigrantes no mar Foto: AFP PHOTO / Angelos Tzortzinis

Os 29 corpos foram encontrados por funcionários da OIM que faziam uma patrulha rotineira. Segundo os funcionários, os mortos foram carregados para uma praia em Shabwa por sobreviventes. O local é uma rota comum de imigrantes que tentam chegar à Europa. 

Sobreviventes contaram ainda que os traficantes voltariam para a Somália "para continuar seu trabalho e recolher mais migrantes para trazer ao Iêmen pela mesma rota". De acordo com a OIM, desde janeiro, 55 mil migrantes deixaram o Chifre da África em direção ao Iêmen, a maioria procedente de Somália e Etiópia.

 Nesta época, a viagem é particularmente arriscada por causa dos fortes ventos que chegam ao Oceano Índico. Um funcionário de alto escalão da OIM afirmou que havia “muitas mulheres e crianças entre os mortos e desaparecidos” . A organização calcula que a idade média dos migrantes que viajavam no barco era de, aproximadamente, 16 anos. / AFP e AP

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