Tragédia em Israel está entre os tumultos mais letais dos últimos 10 anos


Festejo tradicional entre judeus ortodoxos acabou com dezenas de mortos e mais de 100 feridos; em 2015, em Meca, mais de 2000 pessoas morreram após um corre-corre

Por Redação
Atualização:

JERUSALÉM - O tumulto que provocou pelo menos 45 mortes em Israel na madrugada de quinta-feira para sexta-feira durante uma peregrinação judaica ortodoxa está entre os mais letais registradas no mundo nos últimos 10 anos.

Após testemunhas relatarem que a polícia dificultou a dispersão de peregrinos no início da confusão que resultou na morte de ao menos 45 pessoas, durante uma festa religiosa no Monte Meron, no norte de Israel, o Ministério da Justiça do país disse que vai investigar se houve má conduta policial relacionada à tragédia.

A polícia informou ao jornal israelense Haaretz que iniciou uma investigação sobre o incidente, em que ao menos 150 pessoas ficaram feridas. As circunstâncias exatas da tragédia ainda não foram determinadas.

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Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Veja os casos mais letais dos últimos 10 anos:

Meca: 2.300 mortes

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Em 24 de setembro de 2015 um grande correria perto de Meca, durante a peregrinação anual, deixou 2.300 mortos, a maior catástrofe da história do hajj.

Peregrinos explicaram que o tumulto aconteceu pelo fechamento de uma estrada e a má gestão das forças de segurança diante do fluxo de fiéis. O Irã, que perdeu 464 cidadãos, criticou a Arábia Saudita pelas falhas na organização.

Índia: ao menos 115 mortos

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Em 13 de outubro de 2013, uma avalanche durante uma festa religiosa no estado indiano de Madhya Pradesh (centro) deixou pelo menos 115 mortos, esmagados ou afogados, e mais de 110 feridos.

No momento do acidente, quase 20.000 pessoas estavam em uma ponte que atravessava o rio Sindh. De acordo com as autoridades locais, um boato sobre o possível desabamento da ponte, atingida por um trator, provocou um movimento de pânico.

Em 14 de janeiro de 2011, 102 pessoas morreram em um tumulto provocado por um acidente rodoviário ao final de uma peregrinação hindi no estado de Kerala (sudoeste).

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Costa do Marfim: ao menos 60 mortos

E, 1º de janeiro de 2013, ao menos 60 pessoas - vários jovens - morreram durante um tumulto quando uma multidão tentava assistir a uma festa de fogos de artifício em Abidjan.

Irã: 56 mortos

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Em 7 de janeiro de 2020, um tumulto em Kerman (sudeste) durante o funeral do general iraniano Qasem Soleimani terminou com 56 mortos.

Soleimani, assassinado em 3 de janeiro em um ataque de drone americano em Bagdá, era considerado um herói por seu combate contra os extremistas no Iraque e na Síria.

Etiópia: ao menos 52 mortos

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Em 2 de outubro de 2016, pelo menos 52 pessoas morreram, segundo as autoridades - ao menos 100 de acordo com a oposição - em uma tragédia em Bishoftu (50 km ao sudeste de Adis Abeba), após confrontos com a polícia durante o tradicional festival oromo Irreecha, que marca o fim da temporada de chuvas.

Tanzânia: 45 mortos

Em 21 de março de 2021, 45 pessoas morreram no estádio de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, onde era celebrada uma homenagem ao falecido presidente John Magufuli./ AFP

JERUSALÉM - O tumulto que provocou pelo menos 45 mortes em Israel na madrugada de quinta-feira para sexta-feira durante uma peregrinação judaica ortodoxa está entre os mais letais registradas no mundo nos últimos 10 anos.

Após testemunhas relatarem que a polícia dificultou a dispersão de peregrinos no início da confusão que resultou na morte de ao menos 45 pessoas, durante uma festa religiosa no Monte Meron, no norte de Israel, o Ministério da Justiça do país disse que vai investigar se houve má conduta policial relacionada à tragédia.

A polícia informou ao jornal israelense Haaretz que iniciou uma investigação sobre o incidente, em que ao menos 150 pessoas ficaram feridas. As circunstâncias exatas da tragédia ainda não foram determinadas.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Veja os casos mais letais dos últimos 10 anos:

Meca: 2.300 mortes

Em 24 de setembro de 2015 um grande correria perto de Meca, durante a peregrinação anual, deixou 2.300 mortos, a maior catástrofe da história do hajj.

Peregrinos explicaram que o tumulto aconteceu pelo fechamento de uma estrada e a má gestão das forças de segurança diante do fluxo de fiéis. O Irã, que perdeu 464 cidadãos, criticou a Arábia Saudita pelas falhas na organização.

Índia: ao menos 115 mortos

Em 13 de outubro de 2013, uma avalanche durante uma festa religiosa no estado indiano de Madhya Pradesh (centro) deixou pelo menos 115 mortos, esmagados ou afogados, e mais de 110 feridos.

No momento do acidente, quase 20.000 pessoas estavam em uma ponte que atravessava o rio Sindh. De acordo com as autoridades locais, um boato sobre o possível desabamento da ponte, atingida por um trator, provocou um movimento de pânico.

Em 14 de janeiro de 2011, 102 pessoas morreram em um tumulto provocado por um acidente rodoviário ao final de uma peregrinação hindi no estado de Kerala (sudoeste).

Costa do Marfim: ao menos 60 mortos

E, 1º de janeiro de 2013, ao menos 60 pessoas - vários jovens - morreram durante um tumulto quando uma multidão tentava assistir a uma festa de fogos de artifício em Abidjan.

Irã: 56 mortos

Em 7 de janeiro de 2020, um tumulto em Kerman (sudeste) durante o funeral do general iraniano Qasem Soleimani terminou com 56 mortos.

Soleimani, assassinado em 3 de janeiro em um ataque de drone americano em Bagdá, era considerado um herói por seu combate contra os extremistas no Iraque e na Síria.

Etiópia: ao menos 52 mortos

Em 2 de outubro de 2016, pelo menos 52 pessoas morreram, segundo as autoridades - ao menos 100 de acordo com a oposição - em uma tragédia em Bishoftu (50 km ao sudeste de Adis Abeba), após confrontos com a polícia durante o tradicional festival oromo Irreecha, que marca o fim da temporada de chuvas.

Tanzânia: 45 mortos

Em 21 de março de 2021, 45 pessoas morreram no estádio de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, onde era celebrada uma homenagem ao falecido presidente John Magufuli./ AFP

JERUSALÉM - O tumulto que provocou pelo menos 45 mortes em Israel na madrugada de quinta-feira para sexta-feira durante uma peregrinação judaica ortodoxa está entre os mais letais registradas no mundo nos últimos 10 anos.

Após testemunhas relatarem que a polícia dificultou a dispersão de peregrinos no início da confusão que resultou na morte de ao menos 45 pessoas, durante uma festa religiosa no Monte Meron, no norte de Israel, o Ministério da Justiça do país disse que vai investigar se houve má conduta policial relacionada à tragédia.

A polícia informou ao jornal israelense Haaretz que iniciou uma investigação sobre o incidente, em que ao menos 150 pessoas ficaram feridas. As circunstâncias exatas da tragédia ainda não foram determinadas.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Veja os casos mais letais dos últimos 10 anos:

Meca: 2.300 mortes

Em 24 de setembro de 2015 um grande correria perto de Meca, durante a peregrinação anual, deixou 2.300 mortos, a maior catástrofe da história do hajj.

Peregrinos explicaram que o tumulto aconteceu pelo fechamento de uma estrada e a má gestão das forças de segurança diante do fluxo de fiéis. O Irã, que perdeu 464 cidadãos, criticou a Arábia Saudita pelas falhas na organização.

Índia: ao menos 115 mortos

Em 13 de outubro de 2013, uma avalanche durante uma festa religiosa no estado indiano de Madhya Pradesh (centro) deixou pelo menos 115 mortos, esmagados ou afogados, e mais de 110 feridos.

No momento do acidente, quase 20.000 pessoas estavam em uma ponte que atravessava o rio Sindh. De acordo com as autoridades locais, um boato sobre o possível desabamento da ponte, atingida por um trator, provocou um movimento de pânico.

Em 14 de janeiro de 2011, 102 pessoas morreram em um tumulto provocado por um acidente rodoviário ao final de uma peregrinação hindi no estado de Kerala (sudoeste).

Costa do Marfim: ao menos 60 mortos

E, 1º de janeiro de 2013, ao menos 60 pessoas - vários jovens - morreram durante um tumulto quando uma multidão tentava assistir a uma festa de fogos de artifício em Abidjan.

Irã: 56 mortos

Em 7 de janeiro de 2020, um tumulto em Kerman (sudeste) durante o funeral do general iraniano Qasem Soleimani terminou com 56 mortos.

Soleimani, assassinado em 3 de janeiro em um ataque de drone americano em Bagdá, era considerado um herói por seu combate contra os extremistas no Iraque e na Síria.

Etiópia: ao menos 52 mortos

Em 2 de outubro de 2016, pelo menos 52 pessoas morreram, segundo as autoridades - ao menos 100 de acordo com a oposição - em uma tragédia em Bishoftu (50 km ao sudeste de Adis Abeba), após confrontos com a polícia durante o tradicional festival oromo Irreecha, que marca o fim da temporada de chuvas.

Tanzânia: 45 mortos

Em 21 de março de 2021, 45 pessoas morreram no estádio de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, onde era celebrada uma homenagem ao falecido presidente John Magufuli./ AFP

JERUSALÉM - O tumulto que provocou pelo menos 45 mortes em Israel na madrugada de quinta-feira para sexta-feira durante uma peregrinação judaica ortodoxa está entre os mais letais registradas no mundo nos últimos 10 anos.

Após testemunhas relatarem que a polícia dificultou a dispersão de peregrinos no início da confusão que resultou na morte de ao menos 45 pessoas, durante uma festa religiosa no Monte Meron, no norte de Israel, o Ministério da Justiça do país disse que vai investigar se houve má conduta policial relacionada à tragédia.

A polícia informou ao jornal israelense Haaretz que iniciou uma investigação sobre o incidente, em que ao menos 150 pessoas ficaram feridas. As circunstâncias exatas da tragédia ainda não foram determinadas.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Veja os casos mais letais dos últimos 10 anos:

Meca: 2.300 mortes

Em 24 de setembro de 2015 um grande correria perto de Meca, durante a peregrinação anual, deixou 2.300 mortos, a maior catástrofe da história do hajj.

Peregrinos explicaram que o tumulto aconteceu pelo fechamento de uma estrada e a má gestão das forças de segurança diante do fluxo de fiéis. O Irã, que perdeu 464 cidadãos, criticou a Arábia Saudita pelas falhas na organização.

Índia: ao menos 115 mortos

Em 13 de outubro de 2013, uma avalanche durante uma festa religiosa no estado indiano de Madhya Pradesh (centro) deixou pelo menos 115 mortos, esmagados ou afogados, e mais de 110 feridos.

No momento do acidente, quase 20.000 pessoas estavam em uma ponte que atravessava o rio Sindh. De acordo com as autoridades locais, um boato sobre o possível desabamento da ponte, atingida por um trator, provocou um movimento de pânico.

Em 14 de janeiro de 2011, 102 pessoas morreram em um tumulto provocado por um acidente rodoviário ao final de uma peregrinação hindi no estado de Kerala (sudoeste).

Costa do Marfim: ao menos 60 mortos

E, 1º de janeiro de 2013, ao menos 60 pessoas - vários jovens - morreram durante um tumulto quando uma multidão tentava assistir a uma festa de fogos de artifício em Abidjan.

Irã: 56 mortos

Em 7 de janeiro de 2020, um tumulto em Kerman (sudeste) durante o funeral do general iraniano Qasem Soleimani terminou com 56 mortos.

Soleimani, assassinado em 3 de janeiro em um ataque de drone americano em Bagdá, era considerado um herói por seu combate contra os extremistas no Iraque e na Síria.

Etiópia: ao menos 52 mortos

Em 2 de outubro de 2016, pelo menos 52 pessoas morreram, segundo as autoridades - ao menos 100 de acordo com a oposição - em uma tragédia em Bishoftu (50 km ao sudeste de Adis Abeba), após confrontos com a polícia durante o tradicional festival oromo Irreecha, que marca o fim da temporada de chuvas.

Tanzânia: 45 mortos

Em 21 de março de 2021, 45 pessoas morreram no estádio de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, onde era celebrada uma homenagem ao falecido presidente John Magufuli./ AFP

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