Faluja vive hoje um dia relativamente calmo, talvez o mais calmo desde o recrudescimento da resistência iraquiana em levantes que já mataram mais de 500 pessoas. Mas a trégua é frágil. Apesar do cessar-fogo, acertado ontem entre norte-americanos e rebeldes, tiroteios ainda podem ser ouvidos. Em um destes confrontos esporádicos, dois soldados americanos foram feridos. Em Bagdá, a 55 quilômetros de Faluja, um helicóptero dos Estados Unidos foi abatido e seus dois ocupantes, mortos, conforme contou hoje o general Mark Kimmitt. As tropas americanas decidiram fechar a principal rota de acesso a Bagdá. Hoje, às 6 horas, venceu o prazo dado pelos captores do norte-americano Thomas Hammil, refém que teve suas imagens exibidas ontem por uma emissora de TV australiana. Os seqüestradores haviam ameaçado matá-lo caso os Estados Unidos não pusessem fim ao cerco a Faluja. Não houve mais notícias de Hammil. Já na TV árabe Al-Jazira, foram exibidos os corpos de dois supostos americanos mortos. Também hoje, o Ministério das Relações Exteriores alemão informou que os dois funcionários de sua embaixada em Bagdá, cujo desaparecimento foi comunicado ontem, devem estar mortos.
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