Trégua entre regime e facções rebeldes entra em vigor na Síria


Cessar-fogo foi precedido de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco

Por Redação

CAIRO - A trégua entre o regime da Síria e a oposição armada começou a valer nesta quinta-feira, 29, - sexta-feira, no horário local. O cessar-fogo foi pactuado pela Rússia e pela Turquia e aceito tanto pelo Comando-geral do Exército e pelas Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes sírias.

Forças pró-Assad caminham em meio à neve em Alepo Foto: GEORGE OURFALIAN/AFP

Ambas as partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al-Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).

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Para as autoridades sírias, a Conquista do Levante, que em várias partes do país luta junto a outras facções rebeldes, está excluída do pacto. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes fica emoldurado na cessação de hostilidades.

A trégua foi precedida de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco, que deixou pelo menos 23 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Além disso, ao longo do dia, vários bombas caíram em bairros do centro de Damasco, entre eles na região onde se encontra a embaixada russa.

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Horas antes do começo da cessação das hostilidades, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou em entrevista à televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de alcançar uma solução política ao conflito" em seu país.

Veja como era a cidade síria de Alepo antes da guerra

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Veja como era a cidade síria de Alepo antes da guerra

Foto: REUTERS/ Khaled al-Hariri
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Foto: REUTERS/Khaled al-Hariri
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Foto: REUTERS/Khaled al-Hariri
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Foto: Yasser Tabbaa via The New York Times
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Foto: REUTERS/Malika Brown
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Foto: REUTERS/Khaled al-Hariri
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Foto: REUTERS/Khaled al-Hariri

Al Moualem destacou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".

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O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, razão pela qual o Exército seguirá lutando contra eles.

A cessação de hostilidades tem como objetivo preparar o caminho para uma nova rodada de negociações, prevista para o fim de janeiro em Astana, capital do Casaquistão. / EFE

CAIRO - A trégua entre o regime da Síria e a oposição armada começou a valer nesta quinta-feira, 29, - sexta-feira, no horário local. O cessar-fogo foi pactuado pela Rússia e pela Turquia e aceito tanto pelo Comando-geral do Exército e pelas Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes sírias.

Forças pró-Assad caminham em meio à neve em Alepo Foto: GEORGE OURFALIAN/AFP

Ambas as partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al-Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).

Para as autoridades sírias, a Conquista do Levante, que em várias partes do país luta junto a outras facções rebeldes, está excluída do pacto. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes fica emoldurado na cessação de hostilidades.

A trégua foi precedida de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco, que deixou pelo menos 23 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Além disso, ao longo do dia, vários bombas caíram em bairros do centro de Damasco, entre eles na região onde se encontra a embaixada russa.

Horas antes do começo da cessação das hostilidades, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou em entrevista à televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de alcançar uma solução política ao conflito" em seu país.

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Foto: Yasser Tabbaa via The New York Times
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Al Moualem destacou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".

O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, razão pela qual o Exército seguirá lutando contra eles.

A cessação de hostilidades tem como objetivo preparar o caminho para uma nova rodada de negociações, prevista para o fim de janeiro em Astana, capital do Casaquistão. / EFE

CAIRO - A trégua entre o regime da Síria e a oposição armada começou a valer nesta quinta-feira, 29, - sexta-feira, no horário local. O cessar-fogo foi pactuado pela Rússia e pela Turquia e aceito tanto pelo Comando-geral do Exército e pelas Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes sírias.

Forças pró-Assad caminham em meio à neve em Alepo Foto: GEORGE OURFALIAN/AFP

Ambas as partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al-Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).

Para as autoridades sírias, a Conquista do Levante, que em várias partes do país luta junto a outras facções rebeldes, está excluída do pacto. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes fica emoldurado na cessação de hostilidades.

A trégua foi precedida de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco, que deixou pelo menos 23 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Além disso, ao longo do dia, vários bombas caíram em bairros do centro de Damasco, entre eles na região onde se encontra a embaixada russa.

Horas antes do começo da cessação das hostilidades, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou em entrevista à televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de alcançar uma solução política ao conflito" em seu país.

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Al Moualem destacou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".

O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, razão pela qual o Exército seguirá lutando contra eles.

A cessação de hostilidades tem como objetivo preparar o caminho para uma nova rodada de negociações, prevista para o fim de janeiro em Astana, capital do Casaquistão. / EFE

CAIRO - A trégua entre o regime da Síria e a oposição armada começou a valer nesta quinta-feira, 29, - sexta-feira, no horário local. O cessar-fogo foi pactuado pela Rússia e pela Turquia e aceito tanto pelo Comando-geral do Exército e pelas Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes sírias.

Forças pró-Assad caminham em meio à neve em Alepo Foto: GEORGE OURFALIAN/AFP

Ambas as partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al-Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).

Para as autoridades sírias, a Conquista do Levante, que em várias partes do país luta junto a outras facções rebeldes, está excluída do pacto. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes fica emoldurado na cessação de hostilidades.

A trégua foi precedida de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco, que deixou pelo menos 23 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Além disso, ao longo do dia, vários bombas caíram em bairros do centro de Damasco, entre eles na região onde se encontra a embaixada russa.

Horas antes do começo da cessação das hostilidades, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou em entrevista à televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de alcançar uma solução política ao conflito" em seu país.

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Al Moualem destacou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".

O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, razão pela qual o Exército seguirá lutando contra eles.

A cessação de hostilidades tem como objetivo preparar o caminho para uma nova rodada de negociações, prevista para o fim de janeiro em Astana, capital do Casaquistão. / EFE

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