BAGDÁ - Tropas iraquianas ocuparam o centro de Fallujah, a cidade do país há mais tempo controlada pelo Estado Islâmico. O primeiro-ministro Haider al-Abadi declarou vitória sobre o grupo terrorista, que chegou a ocupar grandes porções do território iraquiano. O Pentágono, no entanto, ressaltou que ainda há pontos da cidade sob controle dos militantes.
A ofensiva contra Fallujah foi apoiada por bombardeios de caças americanos, que afugentaram militantes do EI da cidade - um dos principais centros sunitas do Iraque. Grande parte da população fugiu do centro de Fallujah. Algumas pessoas tentaram escapar a nado no rio Eufrates. Nas casas do centro da cidade, militantes espalharam minas terrestres, de acordo com o Exército iraquiano.
A polícia federal iraquiana hasteou a bandeira do país no centro de Fallujah para marcar a conquista. Os soldados conseguiram superar o ataque de franco-atiradores do EI, posicionados em alguns dos edifícios mais altos de Fallujah desde as primeiras horas da manhã. No começou da noite, a vitória foi declarada.
"As forças de segurança aumentaram o controle da cidade e algumas partes ainda serão libertadas nas próximas horas", disse Al-Abadi, em um breve pronunciamento na TV estatal.
Em Washington, o secretário de Defesa americano, Ash Carter, confirmou que a batalha ainda não foi completamente vencida. "Ainda há trabalho a fazer", disse o chefe do Pentágono.
Parte das tropas foi apoiada por milícias xiitas - seita do Islã rival aos sunitas do EI. O principal aiatolá do Iraque, Ali al-Sistani pediu que as tropas não se vinguem do EI atacando a população civil. / AP e REUTERS
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Segundo oUnicef, os menores correm o risco de serem recrutados pelos extremistas do Estado Islâmico, grupo que controla a cidade.