Trump acusa democratas de impedirem conclusão de acordo migratório


Após polêmica por dizer que só imigrantes de 'países de merda' chegavam aos EUA, presidente americano usa conta no Twitter para acusar opositores de 'só falarem, mas não agirem' e diz que país pode 'perder oportunidade' de resolver situação

Por Redação

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que a falta de ação dos democratas pode impedir a conclusão de um acordo migratório negociado durante meses no Senado por um grupo bipartidário. A acusação ocorre depois de o republicano chamar países como El Salvador e Haiti de "buracos de merda" na última reunião sobre o assunto, nesta semana.

Defensores de Trump invadem evento e pedem prisão do prefeito de Londres

Em sua conta no Twitter, Trump disse que os democratas enterraram um possível pacto depois de suas declarações no encontro terem sido vazadas ao jornal The Washington Post.

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Apoiadores exibem cartazes favoráveis à reeleição de Trump em 2020 e contra possível 'anistia' enquanto a carreata do republicano se dirige para seu clube de campo na Flórida Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

"Os democratas são só palavras e nada de ação. Não estão fazendo nada para consertar o Daca (Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância, em Tradução Livre). Uma grande oportunidade perdida. Muito ruim!", escreveu o presidente ao se referir sobre a situação dos jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país quando crianças.

"Não acredito que os democratas realmente queiram ver um acordo sobre o Daca. Esse é o momento, mas, dia após dia, estão desperdiçando a grande oportunidade que têm", completou.

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Várias fontes do Senado não consideram as negociações como encerradas, porém reconhecem que havia mais possibilidade de sucesso antes da reunião na qual Trump teria feito as polêmicas declarações.

O grupo de negociação, formado por três senadores democratas e três republicanos, tinha chegado a um princípio de acordo que cumpria as exigências da Casa Branca para aprovar um caminho que poderia dar cidadania a mais de 1 milhão de jovens ameaçados pela deportação que foram criados nos EUA.

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Senador democrata diz que Trump falou várias vezes 'países de m...'

Mas outra das disposições da proposta bipartidária contempla a eliminação da loteria de vistos, que atualmente distribui 50 mil vistos por ano, para transformar metade deles em vistos para aqueles que foram afetados pelo fim do Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês).

Quando explicaram a Trump a medida, segundo o "Post", o presidente respondeu: "Por que temos todas essas pessoas de países que são 'buracos de merda' vindo para cá?", disse ele, se referindo a El Salvador, Haiti e países africanos.

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O presidente americano Donald Trump mais uma vez não mediu as palavras e chamou a atenção mundial. O republicano se referiu a países africanos, Haiti e El Salvador como ‘países de merda’

Trump sugeriu então que os EUA deveriam trazer mais imigrantes de países como a Noruega. Na quarta-feira, o presidente tinha se reunido com a primeira-ministra do país.

As declarações de Trump deixaram os senadores presentes na reunião incrédulos. O vazamento dos comentários colocaram as negociações em xeque, justo quando os democratas tinham aceitado direcionar recursos para a construção do muro na fronteira com o México, tão exigido pelo presidente.

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Trump nega uso do termo 'países de m...' ao falar sobre imigrantes

Uma fonte do Senado revelou que os senadores tinham concordado em abrir um caminho para a cidadania de 1 milhão de jovens sem documentos no país e conceder US$ 1 bilhão para projetar e construir uma barreira física na fronteira.

Além disso, as negociações também incluíram recursos para reforçar tecnologicamente a segurança na fronteira e negaria a possibilidade de os pais dos jovens de obter cidadania. Eles, no entanto, teriam um "alívio migratório" para evitar a deportação.

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A imigração ilegal nos EUA

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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Ryan David Brown/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Katie Bailey/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Elizabeth D. Herman/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Todd Heisler/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Todd Heisler/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Matthew Busch/The New York Times

Após mais de quatro meses de diálogo entre democratas e republicanos, o tempo está esgotando para os mais de 800 mil jovens beneficiados pelo Daca, aprovado por Obama - Trump determinou março como prazo para encerrar o programa.

É por isso que o Congresso corre para encontrar uma solução antes do fim do período, já que o encerramento do programa colocaria em risco a permanência de todos esses jovens, já integrados no sistema educacional, trabalhista e social do país. / EFE

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que a falta de ação dos democratas pode impedir a conclusão de um acordo migratório negociado durante meses no Senado por um grupo bipartidário. A acusação ocorre depois de o republicano chamar países como El Salvador e Haiti de "buracos de merda" na última reunião sobre o assunto, nesta semana.

Defensores de Trump invadem evento e pedem prisão do prefeito de Londres

Em sua conta no Twitter, Trump disse que os democratas enterraram um possível pacto depois de suas declarações no encontro terem sido vazadas ao jornal The Washington Post.

Apoiadores exibem cartazes favoráveis à reeleição de Trump em 2020 e contra possível 'anistia' enquanto a carreata do republicano se dirige para seu clube de campo na Flórida Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

"Os democratas são só palavras e nada de ação. Não estão fazendo nada para consertar o Daca (Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância, em Tradução Livre). Uma grande oportunidade perdida. Muito ruim!", escreveu o presidente ao se referir sobre a situação dos jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país quando crianças.

"Não acredito que os democratas realmente queiram ver um acordo sobre o Daca. Esse é o momento, mas, dia após dia, estão desperdiçando a grande oportunidade que têm", completou.

Várias fontes do Senado não consideram as negociações como encerradas, porém reconhecem que havia mais possibilidade de sucesso antes da reunião na qual Trump teria feito as polêmicas declarações.

O grupo de negociação, formado por três senadores democratas e três republicanos, tinha chegado a um princípio de acordo que cumpria as exigências da Casa Branca para aprovar um caminho que poderia dar cidadania a mais de 1 milhão de jovens ameaçados pela deportação que foram criados nos EUA.

Senador democrata diz que Trump falou várias vezes 'países de m...'

Mas outra das disposições da proposta bipartidária contempla a eliminação da loteria de vistos, que atualmente distribui 50 mil vistos por ano, para transformar metade deles em vistos para aqueles que foram afetados pelo fim do Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês).

Quando explicaram a Trump a medida, segundo o "Post", o presidente respondeu: "Por que temos todas essas pessoas de países que são 'buracos de merda' vindo para cá?", disse ele, se referindo a El Salvador, Haiti e países africanos.

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O presidente americano Donald Trump mais uma vez não mediu as palavras e chamou a atenção mundial. O republicano se referiu a países africanos, Haiti e El Salvador como ‘países de merda’

Trump sugeriu então que os EUA deveriam trazer mais imigrantes de países como a Noruega. Na quarta-feira, o presidente tinha se reunido com a primeira-ministra do país.

As declarações de Trump deixaram os senadores presentes na reunião incrédulos. O vazamento dos comentários colocaram as negociações em xeque, justo quando os democratas tinham aceitado direcionar recursos para a construção do muro na fronteira com o México, tão exigido pelo presidente.

Trump nega uso do termo 'países de m...' ao falar sobre imigrantes

Uma fonte do Senado revelou que os senadores tinham concordado em abrir um caminho para a cidadania de 1 milhão de jovens sem documentos no país e conceder US$ 1 bilhão para projetar e construir uma barreira física na fronteira.

Além disso, as negociações também incluíram recursos para reforçar tecnologicamente a segurança na fronteira e negaria a possibilidade de os pais dos jovens de obter cidadania. Eles, no entanto, teriam um "alívio migratório" para evitar a deportação.

A imigração ilegal nos EUA

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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Matthew Busch/The New York Times

Após mais de quatro meses de diálogo entre democratas e republicanos, o tempo está esgotando para os mais de 800 mil jovens beneficiados pelo Daca, aprovado por Obama - Trump determinou março como prazo para encerrar o programa.

É por isso que o Congresso corre para encontrar uma solução antes do fim do período, já que o encerramento do programa colocaria em risco a permanência de todos esses jovens, já integrados no sistema educacional, trabalhista e social do país. / EFE

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que a falta de ação dos democratas pode impedir a conclusão de um acordo migratório negociado durante meses no Senado por um grupo bipartidário. A acusação ocorre depois de o republicano chamar países como El Salvador e Haiti de "buracos de merda" na última reunião sobre o assunto, nesta semana.

Defensores de Trump invadem evento e pedem prisão do prefeito de Londres

Em sua conta no Twitter, Trump disse que os democratas enterraram um possível pacto depois de suas declarações no encontro terem sido vazadas ao jornal The Washington Post.

Apoiadores exibem cartazes favoráveis à reeleição de Trump em 2020 e contra possível 'anistia' enquanto a carreata do republicano se dirige para seu clube de campo na Flórida Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

"Os democratas são só palavras e nada de ação. Não estão fazendo nada para consertar o Daca (Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância, em Tradução Livre). Uma grande oportunidade perdida. Muito ruim!", escreveu o presidente ao se referir sobre a situação dos jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país quando crianças.

"Não acredito que os democratas realmente queiram ver um acordo sobre o Daca. Esse é o momento, mas, dia após dia, estão desperdiçando a grande oportunidade que têm", completou.

Várias fontes do Senado não consideram as negociações como encerradas, porém reconhecem que havia mais possibilidade de sucesso antes da reunião na qual Trump teria feito as polêmicas declarações.

O grupo de negociação, formado por três senadores democratas e três republicanos, tinha chegado a um princípio de acordo que cumpria as exigências da Casa Branca para aprovar um caminho que poderia dar cidadania a mais de 1 milhão de jovens ameaçados pela deportação que foram criados nos EUA.

Senador democrata diz que Trump falou várias vezes 'países de m...'

Mas outra das disposições da proposta bipartidária contempla a eliminação da loteria de vistos, que atualmente distribui 50 mil vistos por ano, para transformar metade deles em vistos para aqueles que foram afetados pelo fim do Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês).

Quando explicaram a Trump a medida, segundo o "Post", o presidente respondeu: "Por que temos todas essas pessoas de países que são 'buracos de merda' vindo para cá?", disse ele, se referindo a El Salvador, Haiti e países africanos.

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O presidente americano Donald Trump mais uma vez não mediu as palavras e chamou a atenção mundial. O republicano se referiu a países africanos, Haiti e El Salvador como ‘países de merda’

Trump sugeriu então que os EUA deveriam trazer mais imigrantes de países como a Noruega. Na quarta-feira, o presidente tinha se reunido com a primeira-ministra do país.

As declarações de Trump deixaram os senadores presentes na reunião incrédulos. O vazamento dos comentários colocaram as negociações em xeque, justo quando os democratas tinham aceitado direcionar recursos para a construção do muro na fronteira com o México, tão exigido pelo presidente.

Trump nega uso do termo 'países de m...' ao falar sobre imigrantes

Uma fonte do Senado revelou que os senadores tinham concordado em abrir um caminho para a cidadania de 1 milhão de jovens sem documentos no país e conceder US$ 1 bilhão para projetar e construir uma barreira física na fronteira.

Além disso, as negociações também incluíram recursos para reforçar tecnologicamente a segurança na fronteira e negaria a possibilidade de os pais dos jovens de obter cidadania. Eles, no entanto, teriam um "alívio migratório" para evitar a deportação.

A imigração ilegal nos EUA

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Após mais de quatro meses de diálogo entre democratas e republicanos, o tempo está esgotando para os mais de 800 mil jovens beneficiados pelo Daca, aprovado por Obama - Trump determinou março como prazo para encerrar o programa.

É por isso que o Congresso corre para encontrar uma solução antes do fim do período, já que o encerramento do programa colocaria em risco a permanência de todos esses jovens, já integrados no sistema educacional, trabalhista e social do país. / EFE

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que a falta de ação dos democratas pode impedir a conclusão de um acordo migratório negociado durante meses no Senado por um grupo bipartidário. A acusação ocorre depois de o republicano chamar países como El Salvador e Haiti de "buracos de merda" na última reunião sobre o assunto, nesta semana.

Defensores de Trump invadem evento e pedem prisão do prefeito de Londres

Em sua conta no Twitter, Trump disse que os democratas enterraram um possível pacto depois de suas declarações no encontro terem sido vazadas ao jornal The Washington Post.

Apoiadores exibem cartazes favoráveis à reeleição de Trump em 2020 e contra possível 'anistia' enquanto a carreata do republicano se dirige para seu clube de campo na Flórida Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

"Os democratas são só palavras e nada de ação. Não estão fazendo nada para consertar o Daca (Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância, em Tradução Livre). Uma grande oportunidade perdida. Muito ruim!", escreveu o presidente ao se referir sobre a situação dos jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país quando crianças.

"Não acredito que os democratas realmente queiram ver um acordo sobre o Daca. Esse é o momento, mas, dia após dia, estão desperdiçando a grande oportunidade que têm", completou.

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O grupo de negociação, formado por três senadores democratas e três republicanos, tinha chegado a um princípio de acordo que cumpria as exigências da Casa Branca para aprovar um caminho que poderia dar cidadania a mais de 1 milhão de jovens ameaçados pela deportação que foram criados nos EUA.

Senador democrata diz que Trump falou várias vezes 'países de m...'

Mas outra das disposições da proposta bipartidária contempla a eliminação da loteria de vistos, que atualmente distribui 50 mil vistos por ano, para transformar metade deles em vistos para aqueles que foram afetados pelo fim do Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês).

Quando explicaram a Trump a medida, segundo o "Post", o presidente respondeu: "Por que temos todas essas pessoas de países que são 'buracos de merda' vindo para cá?", disse ele, se referindo a El Salvador, Haiti e países africanos.

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Trump sugeriu então que os EUA deveriam trazer mais imigrantes de países como a Noruega. Na quarta-feira, o presidente tinha se reunido com a primeira-ministra do país.

As declarações de Trump deixaram os senadores presentes na reunião incrédulos. O vazamento dos comentários colocaram as negociações em xeque, justo quando os democratas tinham aceitado direcionar recursos para a construção do muro na fronteira com o México, tão exigido pelo presidente.

Trump nega uso do termo 'países de m...' ao falar sobre imigrantes

Uma fonte do Senado revelou que os senadores tinham concordado em abrir um caminho para a cidadania de 1 milhão de jovens sem documentos no país e conceder US$ 1 bilhão para projetar e construir uma barreira física na fronteira.

Além disso, as negociações também incluíram recursos para reforçar tecnologicamente a segurança na fronteira e negaria a possibilidade de os pais dos jovens de obter cidadania. Eles, no entanto, teriam um "alívio migratório" para evitar a deportação.

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Após mais de quatro meses de diálogo entre democratas e republicanos, o tempo está esgotando para os mais de 800 mil jovens beneficiados pelo Daca, aprovado por Obama - Trump determinou março como prazo para encerrar o programa.

É por isso que o Congresso corre para encontrar uma solução antes do fim do período, já que o encerramento do programa colocaria em risco a permanência de todos esses jovens, já integrados no sistema educacional, trabalhista e social do país. / EFE

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