Trump critica CNN após fonte duvidar de reportagem sobre encontro com russos em 2016


Notícia afirmava que o presidente sabia da reunião entre membros de sua campanha e russos; Nesta segunda, fonte diz não ter certeza das informações repassadas aos jornalistas; emissora não fará retificação

Por Redação

WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, disse que a emissora CNN foi "pega em uma grande mentira" em razão de uma reportagem divulgada em julho envolvendo o seu antigo advogado e braço direito, Michael Cohen. A notícia afirmava que Trump sabia da reunião envolvendo membros de sua campanha com representantes russos com o objetivo de obter informações prejudiciais sobre a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton.

Donald Trump barrou a indicação de mais um juiz da Organização Mundial do Comércio Foto: EFE/MIchael Reynolds

O encontro é alvo de investigações do procurador-especial Robert Mueller, que apura se houve conluio entre a equipe de Trump com a Rússia.

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A reportagem da CNN, assinada por Jim Sciutto, Marshall Cohen e Carl Bernstein, repórter reconhecido por cobrir o escândalo do Watergate, em 1972, afirmava que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, admitiu que o então candidato republicano sabia da reunião entre sua equipe de campanha com representantes russos. Trump, inclusive, teria dado aval ao encontro, segundo fontes anônimas ouvidas pelos jornalistas. A reportagem também indicava que Cohen estava disposto a confirmar as informações ao procurador-especial Mueller.

Nesta segunda-feira, 27, uma reportagem do Buzzfeed revelou que o advogado de Cohen, Lanny Davis, foi uma das fontes ouvidas pela CNN e que ele afirma agora não ter como confirmar a veracidade das informações que repassou à emissora. Procurado por outros veículos, Davis deu a mesma resposta.

"Eu me arrependo de não ter sido claro o suficiente", disse ao New York Post. "Eu deveria ter sido mais claro. Eu não pude confirmar independentemente as informações divulgadas na reportagem da CNN."

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Os personagens envolvidos na crise EUA-Rússia

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Os personagens envolvidos na crise EUA-Rússia

Foto: AFP PHOTO
2 | 11

Donald Trump

Foto: EFE/Michael Reynolds
3 | 11

James Comey

Foto: AP Photo/Alex Brandon
4 | 11

Michael Flynn

Foto: EFE/MICHAEL REYNOLDS
5 | 11

Jeff Sessions

Foto: EFE/Erik S. Lesser
6 | 11

Jared Kushner

Foto: EFE/MICHAEL REYNOLDS
7 | 11

Paul Manafort

Foto: REUTERS/Carlo Allegri
8 | 11

Donald Trump Jr.

Foto: AP Photo/Richard Drew
9 | 11

Natalia Veselnitskaya

Foto: AFP PHOTO / Kommersant Photo / Yury MARTYANOV
10 | 11

Rob Goldstone

Foto: REUTERS/Kommersant Photo/Irina Buzhor
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Família Agalarov

Foto: AFP PHOTO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Ethan Miller

A dúvida de Davis foi suficiente para Trump atacar a emissora em rede social.

"CNN está se revirando por ter sido pega em uma grande mentira e se recusa a admitir o erro", escreveu o presidente, no Twitter. "O descuidado @carlbernstein, um homem que vive no passado e pensa como um idiota degenerado, criando história atrás de história, está sendo alvo de risadas em todo o país! Fake News"

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Logo depois, a CNN respondeu ao tweet de Trump, afirmando que manterá a história no ar e não fará retificações.

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"Não tenha dúvidas, Sr. Presidente, a CNN não mente. Nós divulgamos notícias. E nós divulgamos quando as pessoas no poder contam mentiras. A CNN se mantém ao lado de seus repórteres e sua reportagem. Pode haver vários idiotas nesta história, mas @carlbernstein não é um deles", respondeu a emissora.

Em declaração divulgada nesta quarta-feira, 29, a CNN afirma que defenderá sua reportagem e ressaltou que as informações publicadas foram confirmadas por "mais de uma fonte". //THE WASHINGTON POST, THE NEW YORK TIMES

WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, disse que a emissora CNN foi "pega em uma grande mentira" em razão de uma reportagem divulgada em julho envolvendo o seu antigo advogado e braço direito, Michael Cohen. A notícia afirmava que Trump sabia da reunião envolvendo membros de sua campanha com representantes russos com o objetivo de obter informações prejudiciais sobre a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton.

Donald Trump barrou a indicação de mais um juiz da Organização Mundial do Comércio Foto: EFE/MIchael Reynolds

O encontro é alvo de investigações do procurador-especial Robert Mueller, que apura se houve conluio entre a equipe de Trump com a Rússia.

A reportagem da CNN, assinada por Jim Sciutto, Marshall Cohen e Carl Bernstein, repórter reconhecido por cobrir o escândalo do Watergate, em 1972, afirmava que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, admitiu que o então candidato republicano sabia da reunião entre sua equipe de campanha com representantes russos. Trump, inclusive, teria dado aval ao encontro, segundo fontes anônimas ouvidas pelos jornalistas. A reportagem também indicava que Cohen estava disposto a confirmar as informações ao procurador-especial Mueller.

Nesta segunda-feira, 27, uma reportagem do Buzzfeed revelou que o advogado de Cohen, Lanny Davis, foi uma das fontes ouvidas pela CNN e que ele afirma agora não ter como confirmar a veracidade das informações que repassou à emissora. Procurado por outros veículos, Davis deu a mesma resposta.

"Eu me arrependo de não ter sido claro o suficiente", disse ao New York Post. "Eu deveria ter sido mais claro. Eu não pude confirmar independentemente as informações divulgadas na reportagem da CNN."

Os personagens envolvidos na crise EUA-Rússia

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Família Agalarov

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A dúvida de Davis foi suficiente para Trump atacar a emissora em rede social.

"CNN está se revirando por ter sido pega em uma grande mentira e se recusa a admitir o erro", escreveu o presidente, no Twitter. "O descuidado @carlbernstein, um homem que vive no passado e pensa como um idiota degenerado, criando história atrás de história, está sendo alvo de risadas em todo o país! Fake News"

 

Logo depois, a CNN respondeu ao tweet de Trump, afirmando que manterá a história no ar e não fará retificações.

"Não tenha dúvidas, Sr. Presidente, a CNN não mente. Nós divulgamos notícias. E nós divulgamos quando as pessoas no poder contam mentiras. A CNN se mantém ao lado de seus repórteres e sua reportagem. Pode haver vários idiotas nesta história, mas @carlbernstein não é um deles", respondeu a emissora.

Em declaração divulgada nesta quarta-feira, 29, a CNN afirma que defenderá sua reportagem e ressaltou que as informações publicadas foram confirmadas por "mais de uma fonte". //THE WASHINGTON POST, THE NEW YORK TIMES

WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, disse que a emissora CNN foi "pega em uma grande mentira" em razão de uma reportagem divulgada em julho envolvendo o seu antigo advogado e braço direito, Michael Cohen. A notícia afirmava que Trump sabia da reunião envolvendo membros de sua campanha com representantes russos com o objetivo de obter informações prejudiciais sobre a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton.

Donald Trump barrou a indicação de mais um juiz da Organização Mundial do Comércio Foto: EFE/MIchael Reynolds

O encontro é alvo de investigações do procurador-especial Robert Mueller, que apura se houve conluio entre a equipe de Trump com a Rússia.

A reportagem da CNN, assinada por Jim Sciutto, Marshall Cohen e Carl Bernstein, repórter reconhecido por cobrir o escândalo do Watergate, em 1972, afirmava que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, admitiu que o então candidato republicano sabia da reunião entre sua equipe de campanha com representantes russos. Trump, inclusive, teria dado aval ao encontro, segundo fontes anônimas ouvidas pelos jornalistas. A reportagem também indicava que Cohen estava disposto a confirmar as informações ao procurador-especial Mueller.

Nesta segunda-feira, 27, uma reportagem do Buzzfeed revelou que o advogado de Cohen, Lanny Davis, foi uma das fontes ouvidas pela CNN e que ele afirma agora não ter como confirmar a veracidade das informações que repassou à emissora. Procurado por outros veículos, Davis deu a mesma resposta.

"Eu me arrependo de não ter sido claro o suficiente", disse ao New York Post. "Eu deveria ter sido mais claro. Eu não pude confirmar independentemente as informações divulgadas na reportagem da CNN."

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A dúvida de Davis foi suficiente para Trump atacar a emissora em rede social.

"CNN está se revirando por ter sido pega em uma grande mentira e se recusa a admitir o erro", escreveu o presidente, no Twitter. "O descuidado @carlbernstein, um homem que vive no passado e pensa como um idiota degenerado, criando história atrás de história, está sendo alvo de risadas em todo o país! Fake News"

 

Logo depois, a CNN respondeu ao tweet de Trump, afirmando que manterá a história no ar e não fará retificações.

"Não tenha dúvidas, Sr. Presidente, a CNN não mente. Nós divulgamos notícias. E nós divulgamos quando as pessoas no poder contam mentiras. A CNN se mantém ao lado de seus repórteres e sua reportagem. Pode haver vários idiotas nesta história, mas @carlbernstein não é um deles", respondeu a emissora.

Em declaração divulgada nesta quarta-feira, 29, a CNN afirma que defenderá sua reportagem e ressaltou que as informações publicadas foram confirmadas por "mais de uma fonte". //THE WASHINGTON POST, THE NEW YORK TIMES

WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, disse que a emissora CNN foi "pega em uma grande mentira" em razão de uma reportagem divulgada em julho envolvendo o seu antigo advogado e braço direito, Michael Cohen. A notícia afirmava que Trump sabia da reunião envolvendo membros de sua campanha com representantes russos com o objetivo de obter informações prejudiciais sobre a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton.

Donald Trump barrou a indicação de mais um juiz da Organização Mundial do Comércio Foto: EFE/MIchael Reynolds

O encontro é alvo de investigações do procurador-especial Robert Mueller, que apura se houve conluio entre a equipe de Trump com a Rússia.

A reportagem da CNN, assinada por Jim Sciutto, Marshall Cohen e Carl Bernstein, repórter reconhecido por cobrir o escândalo do Watergate, em 1972, afirmava que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, admitiu que o então candidato republicano sabia da reunião entre sua equipe de campanha com representantes russos. Trump, inclusive, teria dado aval ao encontro, segundo fontes anônimas ouvidas pelos jornalistas. A reportagem também indicava que Cohen estava disposto a confirmar as informações ao procurador-especial Mueller.

Nesta segunda-feira, 27, uma reportagem do Buzzfeed revelou que o advogado de Cohen, Lanny Davis, foi uma das fontes ouvidas pela CNN e que ele afirma agora não ter como confirmar a veracidade das informações que repassou à emissora. Procurado por outros veículos, Davis deu a mesma resposta.

"Eu me arrependo de não ter sido claro o suficiente", disse ao New York Post. "Eu deveria ter sido mais claro. Eu não pude confirmar independentemente as informações divulgadas na reportagem da CNN."

Os personagens envolvidos na crise EUA-Rússia

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Donald Trump

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A dúvida de Davis foi suficiente para Trump atacar a emissora em rede social.

"CNN está se revirando por ter sido pega em uma grande mentira e se recusa a admitir o erro", escreveu o presidente, no Twitter. "O descuidado @carlbernstein, um homem que vive no passado e pensa como um idiota degenerado, criando história atrás de história, está sendo alvo de risadas em todo o país! Fake News"

 

Logo depois, a CNN respondeu ao tweet de Trump, afirmando que manterá a história no ar e não fará retificações.

"Não tenha dúvidas, Sr. Presidente, a CNN não mente. Nós divulgamos notícias. E nós divulgamos quando as pessoas no poder contam mentiras. A CNN se mantém ao lado de seus repórteres e sua reportagem. Pode haver vários idiotas nesta história, mas @carlbernstein não é um deles", respondeu a emissora.

Em declaração divulgada nesta quarta-feira, 29, a CNN afirma que defenderá sua reportagem e ressaltou que as informações publicadas foram confirmadas por "mais de uma fonte". //THE WASHINGTON POST, THE NEW YORK TIMES

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