Trump pressiona administração Obama a vetar resolução sobre Israel


Projeto sugerido pelo Egito pede a suspensão da construção de assentamentos israelenses em territórios ocupados; Israel havia pedido que os EUA vetassem a proposta

Por Redação

NAÇÕES UNIDAS - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou publicamente o presidente Barack Obama nesta quinta-feira, 22, e pediu que seu país vete na Organização das Nações Unidas um projeto de resolução promovido pelo Egito exigindo a suspensão da construção de assentamentos israelenses em territórios ocupados. 

"A resolução que está sendo examinada pelo Conselho de Segurança da ONU deve ser vetada", afirmou o republicano, por meio de um comunicado, em sua intervenção mais direta sobre política externa. A administração Obama, que vetou uma resolução similar em 2011, rejeitou emitir uma opinião sobre o atual projeto, o que levantou questionamentos sobre uma possível abstenção na votação.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP
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Israel já havia pedido aos EUA nesta quinta-feira o veto ao projeto da resolução. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu fez o apelo pelo Twitter nesta madrugada, sinal de que teme que o presidente Barack Obama possa deixar o cargo rompendo com uma política à qual se opõe há tempos. "Os EUA deveriam vetar a resolução anti-Israel no Conselho de Segurança da ONU", disse Netanyahu.

A votação da resolução estava prevista para esta quinta-feira, mas foi adiada após pedido do Egito, "para dar tempo de todos examinarem a proposta e realizarem consultas". Não foi definida uma nova data.

O Egito circulou o esboço da resolução na noite de quarta-feira. A resolução exigiria que Israel "cesse imediata e completamente todas as atividades de assentamento no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".

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A Casa Branca não quis comentar. Alguns diplomatas esperam que Obama permita que o Conselho de Segurança aja abstendo o país na votação.

A gestão Obama repudia a construção de assentamentos nos territórios ocupados. Neste mês, autoridades americanas disseram, porém, que o presidente não deve adotar grandes medidas relativas ao processo de paz entre Israel e palestinos a menos de um mês de entregar o cargo.

Os líderes direitistas e pró-assentamentos se animaram com a eleição de Donald Trump, que já sinalizou uma possível mudança na política de Washington nomeando um de seus advogados – um arrecadador de fundos para um grande assentamento israelense – como novo embaixador americano em Israel. /AFP, NYT e REUTERS

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A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

NAÇÕES UNIDAS - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou publicamente o presidente Barack Obama nesta quinta-feira, 22, e pediu que seu país vete na Organização das Nações Unidas um projeto de resolução promovido pelo Egito exigindo a suspensão da construção de assentamentos israelenses em territórios ocupados. 

"A resolução que está sendo examinada pelo Conselho de Segurança da ONU deve ser vetada", afirmou o republicano, por meio de um comunicado, em sua intervenção mais direta sobre política externa. A administração Obama, que vetou uma resolução similar em 2011, rejeitou emitir uma opinião sobre o atual projeto, o que levantou questionamentos sobre uma possível abstenção na votação.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP

Israel já havia pedido aos EUA nesta quinta-feira o veto ao projeto da resolução. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu fez o apelo pelo Twitter nesta madrugada, sinal de que teme que o presidente Barack Obama possa deixar o cargo rompendo com uma política à qual se opõe há tempos. "Os EUA deveriam vetar a resolução anti-Israel no Conselho de Segurança da ONU", disse Netanyahu.

A votação da resolução estava prevista para esta quinta-feira, mas foi adiada após pedido do Egito, "para dar tempo de todos examinarem a proposta e realizarem consultas". Não foi definida uma nova data.

O Egito circulou o esboço da resolução na noite de quarta-feira. A resolução exigiria que Israel "cesse imediata e completamente todas as atividades de assentamento no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".

A Casa Branca não quis comentar. Alguns diplomatas esperam que Obama permita que o Conselho de Segurança aja abstendo o país na votação.

A gestão Obama repudia a construção de assentamentos nos territórios ocupados. Neste mês, autoridades americanas disseram, porém, que o presidente não deve adotar grandes medidas relativas ao processo de paz entre Israel e palestinos a menos de um mês de entregar o cargo.

Os líderes direitistas e pró-assentamentos se animaram com a eleição de Donald Trump, que já sinalizou uma possível mudança na política de Washington nomeando um de seus advogados – um arrecadador de fundos para um grande assentamento israelense – como novo embaixador americano em Israel. /AFP, NYT e REUTERS

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Reince Priebus, chefe de gabine

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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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Elaine Chao, secretária dos Transportes

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Tom Price, secretário de Saúde

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Wilbur Ross, secretário de Comércio

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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

NAÇÕES UNIDAS - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou publicamente o presidente Barack Obama nesta quinta-feira, 22, e pediu que seu país vete na Organização das Nações Unidas um projeto de resolução promovido pelo Egito exigindo a suspensão da construção de assentamentos israelenses em territórios ocupados. 

"A resolução que está sendo examinada pelo Conselho de Segurança da ONU deve ser vetada", afirmou o republicano, por meio de um comunicado, em sua intervenção mais direta sobre política externa. A administração Obama, que vetou uma resolução similar em 2011, rejeitou emitir uma opinião sobre o atual projeto, o que levantou questionamentos sobre uma possível abstenção na votação.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP

Israel já havia pedido aos EUA nesta quinta-feira o veto ao projeto da resolução. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu fez o apelo pelo Twitter nesta madrugada, sinal de que teme que o presidente Barack Obama possa deixar o cargo rompendo com uma política à qual se opõe há tempos. "Os EUA deveriam vetar a resolução anti-Israel no Conselho de Segurança da ONU", disse Netanyahu.

A votação da resolução estava prevista para esta quinta-feira, mas foi adiada após pedido do Egito, "para dar tempo de todos examinarem a proposta e realizarem consultas". Não foi definida uma nova data.

O Egito circulou o esboço da resolução na noite de quarta-feira. A resolução exigiria que Israel "cesse imediata e completamente todas as atividades de assentamento no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".

A Casa Branca não quis comentar. Alguns diplomatas esperam que Obama permita que o Conselho de Segurança aja abstendo o país na votação.

A gestão Obama repudia a construção de assentamentos nos territórios ocupados. Neste mês, autoridades americanas disseram, porém, que o presidente não deve adotar grandes medidas relativas ao processo de paz entre Israel e palestinos a menos de um mês de entregar o cargo.

Os líderes direitistas e pró-assentamentos se animaram com a eleição de Donald Trump, que já sinalizou uma possível mudança na política de Washington nomeando um de seus advogados – um arrecadador de fundos para um grande assentamento israelense – como novo embaixador americano em Israel. /AFP, NYT e REUTERS

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

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Reince Priebus, chefe de gabine

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Mike Pompeo, diretor da CIA

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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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NAÇÕES UNIDAS - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou publicamente o presidente Barack Obama nesta quinta-feira, 22, e pediu que seu país vete na Organização das Nações Unidas um projeto de resolução promovido pelo Egito exigindo a suspensão da construção de assentamentos israelenses em territórios ocupados. 

"A resolução que está sendo examinada pelo Conselho de Segurança da ONU deve ser vetada", afirmou o republicano, por meio de um comunicado, em sua intervenção mais direta sobre política externa. A administração Obama, que vetou uma resolução similar em 2011, rejeitou emitir uma opinião sobre o atual projeto, o que levantou questionamentos sobre uma possível abstenção na votação.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP

Israel já havia pedido aos EUA nesta quinta-feira o veto ao projeto da resolução. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu fez o apelo pelo Twitter nesta madrugada, sinal de que teme que o presidente Barack Obama possa deixar o cargo rompendo com uma política à qual se opõe há tempos. "Os EUA deveriam vetar a resolução anti-Israel no Conselho de Segurança da ONU", disse Netanyahu.

A votação da resolução estava prevista para esta quinta-feira, mas foi adiada após pedido do Egito, "para dar tempo de todos examinarem a proposta e realizarem consultas". Não foi definida uma nova data.

O Egito circulou o esboço da resolução na noite de quarta-feira. A resolução exigiria que Israel "cesse imediata e completamente todas as atividades de assentamento no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".

A Casa Branca não quis comentar. Alguns diplomatas esperam que Obama permita que o Conselho de Segurança aja abstendo o país na votação.

A gestão Obama repudia a construção de assentamentos nos territórios ocupados. Neste mês, autoridades americanas disseram, porém, que o presidente não deve adotar grandes medidas relativas ao processo de paz entre Israel e palestinos a menos de um mês de entregar o cargo.

Os líderes direitistas e pró-assentamentos se animaram com a eleição de Donald Trump, que já sinalizou uma possível mudança na política de Washington nomeando um de seus advogados – um arrecadador de fundos para um grande assentamento israelense – como novo embaixador americano em Israel. /AFP, NYT e REUTERS

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

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Reince Priebus, chefe de gabine

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Mike Pompeo, diretor da CIA

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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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Betsy DeVos, secretária de Educação

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Elaine Chao, secretária dos Transportes

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Tom Price, secretário de Saúde

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Wilbur Ross, secretário de Comércio

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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

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