Turquia alerta que não é hora de discutir sanções contra o Irã


Debate pode minar atmosfera de negociação agora que país islâmico mostrou flexibilidade

ISTAMBUL - A Turquia disse nesta terça-feira, 18, que o Irã mostrou disposição política para resolver o impasse com o Ocidente sobre seu programa nuclear e disse que não era hora de discutir sanções, segundo declarações do Ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu.

 

Veja também:Brasil quer participar de discussão sobre sançõesEUA vão se dar mal se adotarem sanções, diz GarciaPotências aprovam rascunho de sançõesIrã se isolará se não cumprir acordo, diz Turquia Roberto Godoy comenta o acordo nuclear

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"Todos devem entender que o Irã mostrou uma grande flexibilidade não esperada anteriormente, e essa flexibilidade é uma oportunidade para uma nova fase da diplomacia", disse o chanceler, referindo-se ao acordo fechado entre a República Islâmica, o Brasil e a Turquia sobre a troca de urânio.

 

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Na segunda-feira, o Irã assinou um acordo com o Brasil e a Turquia para realizar a troca de 1.200 quilos de urânio enriquecido a 4% por 120 quilos de urânio enriquecido a 20%, material nuclear pronto para ser usado em um reator de pesquisas. Além disso, o acordo reafirma o compromisso iraniano com os termos do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). A proposta é semelhante à firmada entre a AIEA e Teerã em outubro do ano passado, embora os iranianos tenham deixado o pacto na ocasião.

 

Em uma conferência um pouco mais cedo, Davutoglu avisou que as discussões sobre sanções poderiam "minar a atmosfera" para o acordo, provocar a opinião pública do Irã e elevar o risco do endurecimento dos discursos de todos os lados envolvidos no impasse nuclear.

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Pouco tempo depois, na terça-feira, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anunciou que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Rússia, China, França e Reino Unido - e a Alemanha entraram em acordo sobre um rascunho do novo pacote de sanções a ser aplicado sobre o Irã. Segundo a americana, o documento será apresentado ainda nesta terça para todo o Conselho de Segurança na sede da ONU, em Nova York.

 

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Saiba mais:Especial: Os últimos eventos da crise nuclearEspecial: O programa nuclear do Irã Entenda a polêmica envolvendo o Irã Leia a íntegra do acordo de Irã, Brasil e Turquia

 

As sanções são pretendidas pelas potências ocidentais, que temem que o Irã enriqueça urânio para produzir armas de destruição em massa. Elas dizem que a República Islâmica não coopera com a AIEA nas investigações sobre seu programa nuclear. Teerã, porém, nega e afirma que mantém as atividades atômicas apenas para produzir energia elétrica.

ISTAMBUL - A Turquia disse nesta terça-feira, 18, que o Irã mostrou disposição política para resolver o impasse com o Ocidente sobre seu programa nuclear e disse que não era hora de discutir sanções, segundo declarações do Ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu.

 

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"Todos devem entender que o Irã mostrou uma grande flexibilidade não esperada anteriormente, e essa flexibilidade é uma oportunidade para uma nova fase da diplomacia", disse o chanceler, referindo-se ao acordo fechado entre a República Islâmica, o Brasil e a Turquia sobre a troca de urânio.

 

Na segunda-feira, o Irã assinou um acordo com o Brasil e a Turquia para realizar a troca de 1.200 quilos de urânio enriquecido a 4% por 120 quilos de urânio enriquecido a 20%, material nuclear pronto para ser usado em um reator de pesquisas. Além disso, o acordo reafirma o compromisso iraniano com os termos do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). A proposta é semelhante à firmada entre a AIEA e Teerã em outubro do ano passado, embora os iranianos tenham deixado o pacto na ocasião.

 

Em uma conferência um pouco mais cedo, Davutoglu avisou que as discussões sobre sanções poderiam "minar a atmosfera" para o acordo, provocar a opinião pública do Irã e elevar o risco do endurecimento dos discursos de todos os lados envolvidos no impasse nuclear.

 

Pouco tempo depois, na terça-feira, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anunciou que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Rússia, China, França e Reino Unido - e a Alemanha entraram em acordo sobre um rascunho do novo pacote de sanções a ser aplicado sobre o Irã. Segundo a americana, o documento será apresentado ainda nesta terça para todo o Conselho de Segurança na sede da ONU, em Nova York.

 

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As sanções são pretendidas pelas potências ocidentais, que temem que o Irã enriqueça urânio para produzir armas de destruição em massa. Elas dizem que a República Islâmica não coopera com a AIEA nas investigações sobre seu programa nuclear. Teerã, porém, nega e afirma que mantém as atividades atômicas apenas para produzir energia elétrica.

ISTAMBUL - A Turquia disse nesta terça-feira, 18, que o Irã mostrou disposição política para resolver o impasse com o Ocidente sobre seu programa nuclear e disse que não era hora de discutir sanções, segundo declarações do Ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu.

 

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"Todos devem entender que o Irã mostrou uma grande flexibilidade não esperada anteriormente, e essa flexibilidade é uma oportunidade para uma nova fase da diplomacia", disse o chanceler, referindo-se ao acordo fechado entre a República Islâmica, o Brasil e a Turquia sobre a troca de urânio.

 

Na segunda-feira, o Irã assinou um acordo com o Brasil e a Turquia para realizar a troca de 1.200 quilos de urânio enriquecido a 4% por 120 quilos de urânio enriquecido a 20%, material nuclear pronto para ser usado em um reator de pesquisas. Além disso, o acordo reafirma o compromisso iraniano com os termos do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). A proposta é semelhante à firmada entre a AIEA e Teerã em outubro do ano passado, embora os iranianos tenham deixado o pacto na ocasião.

 

Em uma conferência um pouco mais cedo, Davutoglu avisou que as discussões sobre sanções poderiam "minar a atmosfera" para o acordo, provocar a opinião pública do Irã e elevar o risco do endurecimento dos discursos de todos os lados envolvidos no impasse nuclear.

 

Pouco tempo depois, na terça-feira, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anunciou que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Rússia, China, França e Reino Unido - e a Alemanha entraram em acordo sobre um rascunho do novo pacote de sanções a ser aplicado sobre o Irã. Segundo a americana, o documento será apresentado ainda nesta terça para todo o Conselho de Segurança na sede da ONU, em Nova York.

 

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As sanções são pretendidas pelas potências ocidentais, que temem que o Irã enriqueça urânio para produzir armas de destruição em massa. Elas dizem que a República Islâmica não coopera com a AIEA nas investigações sobre seu programa nuclear. Teerã, porém, nega e afirma que mantém as atividades atômicas apenas para produzir energia elétrica.

ISTAMBUL - A Turquia disse nesta terça-feira, 18, que o Irã mostrou disposição política para resolver o impasse com o Ocidente sobre seu programa nuclear e disse que não era hora de discutir sanções, segundo declarações do Ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu.

 

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"Todos devem entender que o Irã mostrou uma grande flexibilidade não esperada anteriormente, e essa flexibilidade é uma oportunidade para uma nova fase da diplomacia", disse o chanceler, referindo-se ao acordo fechado entre a República Islâmica, o Brasil e a Turquia sobre a troca de urânio.

 

Na segunda-feira, o Irã assinou um acordo com o Brasil e a Turquia para realizar a troca de 1.200 quilos de urânio enriquecido a 4% por 120 quilos de urânio enriquecido a 20%, material nuclear pronto para ser usado em um reator de pesquisas. Além disso, o acordo reafirma o compromisso iraniano com os termos do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). A proposta é semelhante à firmada entre a AIEA e Teerã em outubro do ano passado, embora os iranianos tenham deixado o pacto na ocasião.

 

Em uma conferência um pouco mais cedo, Davutoglu avisou que as discussões sobre sanções poderiam "minar a atmosfera" para o acordo, provocar a opinião pública do Irã e elevar o risco do endurecimento dos discursos de todos os lados envolvidos no impasse nuclear.

 

Pouco tempo depois, na terça-feira, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anunciou que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Rússia, China, França e Reino Unido - e a Alemanha entraram em acordo sobre um rascunho do novo pacote de sanções a ser aplicado sobre o Irã. Segundo a americana, o documento será apresentado ainda nesta terça para todo o Conselho de Segurança na sede da ONU, em Nova York.

 

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As sanções são pretendidas pelas potências ocidentais, que temem que o Irã enriqueça urânio para produzir armas de destruição em massa. Elas dizem que a República Islâmica não coopera com a AIEA nas investigações sobre seu programa nuclear. Teerã, porém, nega e afirma que mantém as atividades atômicas apenas para produzir energia elétrica.

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