Turquia exige que EUA retirem apoio a curdos na Síria


Chanceler turco diz que país evita confronto com russos e americanos, mas fará tudo para preservar sua segurança

Por Redação

O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, exigiu nesta terã-feira, dia 23, que os Estados Unidos retirem o apoio aos curdos que vivem na fronteira turca com a Síria – que têm sido atacados por ar e terra pela Turquia desde sábado. O chanceler disse que Ancara tenta evitar qualquer tipo de confronto direto contra forças americanas e russas em sua ofensiva, mas fará o que considerar necessário para preservar sua segurança.

+ Autoridades curdas pedem que população se mobilize para defender região no norte da Síria

O Exército turco anunciou na terça-feira, dia 23, que matou 260 integrantes da milícia curda Unidade de Proteção Popular (YPG) e do grupo terrorista Estado Islâmico nos ataques que tem realizado na região de Afrin, no noroeste da Síria. De acordo com um relatório da ONU, cerca de 5 mil civis haviam fugido da região até a segunda-feira.

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A Turquia continuava nesta manhã a bombardear uma milícia curda no norte do território sírio Foto: AFP PHOTO / Saleh ABO GHALOUN

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversou na terça-feira, dia 23, por telefone com seu colega russo, Vladimir Putin, que apoia o governo de Bashar Assad. O Kremlin informou que os líderes “enfatizaram a importância da continuidade do trabalho ativo conjunto para encerrar a crise, que deveria ter como base a preservação da soberania da Síria e sua integridade territorial”. 

+ Para entender: Os rebeldes sírios envolvidos na operação turca na Síria

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De acordo com o chanceler turco, Erdogan discutirá o assunto nesta quarta-feira, dia 24, com o presidente americano. “(Donald) Trump quer conversar com nosso presidente”, disse Cavusoglu. A ofensiva militar da Turquia contra os curdos ameaça contrapor Washington e Ancara, tradicionais aliados da Otan. O presidente da França, Emmanuel Macron, que também integra a aliança militar, telefonou para o líder turco e pediu moderação. 

Curdos, um povo sem Estado e em busca de reconhecimento

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Divididos entre quatro países

Foto: Washington Post photo by Loveday Morris
2 | 6

Um sonho partido

Foto: EFE/Mohamed Messara
3 | 6

Conflitos com os poderes centrais

Foto: EFE/GAILAN HAJI
4 | 6

Saddam Hussein

Foto: EFE/Mohamed Messara
5 | 6

Divisões internas

Foto: Ivor Prickett/The New York Times
6 | 6

Luta contra os extremistas islâmicos

Foto: EFE/GAILAN HAJI

A milícia YPG – considerada terrorista por Ancara – afirmou que um ataque das forças turcas deixou três mortos na terça-feira, dia 23, em Ras al-Ayn, cerca de 200 quilômetros a oeste de Afrin.

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Jihadismo. A aliança liderada pelos EUA, que combate o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria, com a ajuda da YPG, anunciou que cerca de 150 terroristas foram mortos em ataques da coalizão a Al-Shafah, no vale do Rio Eufrates. / REUTERS e AP

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Escalada da violência na Síria. Neste fim de semana a Turquia atacou alvos de uma milícia curda na Síria, o que elevou a tensão na região

O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, exigiu nesta terã-feira, dia 23, que os Estados Unidos retirem o apoio aos curdos que vivem na fronteira turca com a Síria – que têm sido atacados por ar e terra pela Turquia desde sábado. O chanceler disse que Ancara tenta evitar qualquer tipo de confronto direto contra forças americanas e russas em sua ofensiva, mas fará o que considerar necessário para preservar sua segurança.

+ Autoridades curdas pedem que população se mobilize para defender região no norte da Síria

O Exército turco anunciou na terça-feira, dia 23, que matou 260 integrantes da milícia curda Unidade de Proteção Popular (YPG) e do grupo terrorista Estado Islâmico nos ataques que tem realizado na região de Afrin, no noroeste da Síria. De acordo com um relatório da ONU, cerca de 5 mil civis haviam fugido da região até a segunda-feira.

A Turquia continuava nesta manhã a bombardear uma milícia curda no norte do território sírio Foto: AFP PHOTO / Saleh ABO GHALOUN

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversou na terça-feira, dia 23, por telefone com seu colega russo, Vladimir Putin, que apoia o governo de Bashar Assad. O Kremlin informou que os líderes “enfatizaram a importância da continuidade do trabalho ativo conjunto para encerrar a crise, que deveria ter como base a preservação da soberania da Síria e sua integridade territorial”. 

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De acordo com o chanceler turco, Erdogan discutirá o assunto nesta quarta-feira, dia 24, com o presidente americano. “(Donald) Trump quer conversar com nosso presidente”, disse Cavusoglu. A ofensiva militar da Turquia contra os curdos ameaça contrapor Washington e Ancara, tradicionais aliados da Otan. O presidente da França, Emmanuel Macron, que também integra a aliança militar, telefonou para o líder turco e pediu moderação. 

Curdos, um povo sem Estado e em busca de reconhecimento

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Saddam Hussein

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Divisões internas

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Luta contra os extremistas islâmicos

Foto: EFE/GAILAN HAJI

A milícia YPG – considerada terrorista por Ancara – afirmou que um ataque das forças turcas deixou três mortos na terça-feira, dia 23, em Ras al-Ayn, cerca de 200 quilômetros a oeste de Afrin.

Jihadismo. A aliança liderada pelos EUA, que combate o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria, com a ajuda da YPG, anunciou que cerca de 150 terroristas foram mortos em ataques da coalizão a Al-Shafah, no vale do Rio Eufrates. / REUTERS e AP

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Escalada da violência na Síria. Neste fim de semana a Turquia atacou alvos de uma milícia curda na Síria, o que elevou a tensão na região

O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, exigiu nesta terã-feira, dia 23, que os Estados Unidos retirem o apoio aos curdos que vivem na fronteira turca com a Síria – que têm sido atacados por ar e terra pela Turquia desde sábado. O chanceler disse que Ancara tenta evitar qualquer tipo de confronto direto contra forças americanas e russas em sua ofensiva, mas fará o que considerar necessário para preservar sua segurança.

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O Exército turco anunciou na terça-feira, dia 23, que matou 260 integrantes da milícia curda Unidade de Proteção Popular (YPG) e do grupo terrorista Estado Islâmico nos ataques que tem realizado na região de Afrin, no noroeste da Síria. De acordo com um relatório da ONU, cerca de 5 mil civis haviam fugido da região até a segunda-feira.

A Turquia continuava nesta manhã a bombardear uma milícia curda no norte do território sírio Foto: AFP PHOTO / Saleh ABO GHALOUN

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversou na terça-feira, dia 23, por telefone com seu colega russo, Vladimir Putin, que apoia o governo de Bashar Assad. O Kremlin informou que os líderes “enfatizaram a importância da continuidade do trabalho ativo conjunto para encerrar a crise, que deveria ter como base a preservação da soberania da Síria e sua integridade territorial”. 

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De acordo com o chanceler turco, Erdogan discutirá o assunto nesta quarta-feira, dia 24, com o presidente americano. “(Donald) Trump quer conversar com nosso presidente”, disse Cavusoglu. A ofensiva militar da Turquia contra os curdos ameaça contrapor Washington e Ancara, tradicionais aliados da Otan. O presidente da França, Emmanuel Macron, que também integra a aliança militar, telefonou para o líder turco e pediu moderação. 

Curdos, um povo sem Estado e em busca de reconhecimento

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Saddam Hussein

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Divisões internas

Foto: Ivor Prickett/The New York Times
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Luta contra os extremistas islâmicos

Foto: EFE/GAILAN HAJI

A milícia YPG – considerada terrorista por Ancara – afirmou que um ataque das forças turcas deixou três mortos na terça-feira, dia 23, em Ras al-Ayn, cerca de 200 quilômetros a oeste de Afrin.

Jihadismo. A aliança liderada pelos EUA, que combate o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria, com a ajuda da YPG, anunciou que cerca de 150 terroristas foram mortos em ataques da coalizão a Al-Shafah, no vale do Rio Eufrates. / REUTERS e AP

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O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, exigiu nesta terã-feira, dia 23, que os Estados Unidos retirem o apoio aos curdos que vivem na fronteira turca com a Síria – que têm sido atacados por ar e terra pela Turquia desde sábado. O chanceler disse que Ancara tenta evitar qualquer tipo de confronto direto contra forças americanas e russas em sua ofensiva, mas fará o que considerar necessário para preservar sua segurança.

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O Exército turco anunciou na terça-feira, dia 23, que matou 260 integrantes da milícia curda Unidade de Proteção Popular (YPG) e do grupo terrorista Estado Islâmico nos ataques que tem realizado na região de Afrin, no noroeste da Síria. De acordo com um relatório da ONU, cerca de 5 mil civis haviam fugido da região até a segunda-feira.

A Turquia continuava nesta manhã a bombardear uma milícia curda no norte do território sírio Foto: AFP PHOTO / Saleh ABO GHALOUN

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversou na terça-feira, dia 23, por telefone com seu colega russo, Vladimir Putin, que apoia o governo de Bashar Assad. O Kremlin informou que os líderes “enfatizaram a importância da continuidade do trabalho ativo conjunto para encerrar a crise, que deveria ter como base a preservação da soberania da Síria e sua integridade territorial”. 

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De acordo com o chanceler turco, Erdogan discutirá o assunto nesta quarta-feira, dia 24, com o presidente americano. “(Donald) Trump quer conversar com nosso presidente”, disse Cavusoglu. A ofensiva militar da Turquia contra os curdos ameaça contrapor Washington e Ancara, tradicionais aliados da Otan. O presidente da França, Emmanuel Macron, que também integra a aliança militar, telefonou para o líder turco e pediu moderação. 

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A milícia YPG – considerada terrorista por Ancara – afirmou que um ataque das forças turcas deixou três mortos na terça-feira, dia 23, em Ras al-Ayn, cerca de 200 quilômetros a oeste de Afrin.

Jihadismo. A aliança liderada pelos EUA, que combate o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria, com a ajuda da YPG, anunciou que cerca de 150 terroristas foram mortos em ataques da coalizão a Al-Shafah, no vale do Rio Eufrates. / REUTERS e AP

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